Osmar Júnior anuncia duas obras literárias

Aos 14 anos decidi escrever e cantar sobre a Amazônia e o meu povo.

Sou da parcela poética do Amapá com muito orgulho.

Minha música é libertária, é uma MPB cabano, ribeirinha, cabocla… atrelada às causas do meu povo e as ciências e educação, sem deixar a música romântica e festiva de lado. Na literatura estou escrevendo sobre a vida e sua realidade sem hipocrisia, sempre a partir da minha região.

Espero lançar este ano minha biografia romanceada REVOADA A POESIA DOS CONFINS e também o livro BOCAGE, a versão proibida dos poetas.

Enfim, minha música é geo música, ajuda nas idéias político social, na preservação e identidade cultural da minha gente.

Respeito cada manifestação popular como cultura.

Se o homem não tiver sensibilidade, e desenvolver a patologia da arte fobia, ele é uma pessoa gravemente doente.

Respeite a arte e quem à faz.

OSMAR JR.

Fonte: O Canto da Amazônia

CAMPANHA SOLIDÁRIA DO LIVRO – Agradecimento de Fernando Canto

Quero aqui agradecer do fundo do coração os amigos que compraram meus livros a R$ 10, 00 cada, tendo, com isso, colaborado grandemente para que pudéssemos adquirir 10 (dez) cestas básicas. As cestas foram distribuídas pelo padre Aldenor Benjamim, que também é professor do curso de Jornalismo e atual diretor da Rádio Universitária da UNIFAP, para pais e mães de famílias da comunidade das Pedrinhas, que vivem do trabalho informal.

Em razão da quarentena estabelecida nestes dias da pandemia do coronavírus, eles ficaram impossibilitados de obter suas rendas diárias nas diversas atividades laborais que ocupam. Daí a campanha.

Acredito que cada um fazendo sua parte poderemos minimizar o sofrimento de alguns irmãozinhos que pouco ou nada tem.

Obrigado, meus amigos. Que Deus os abençoe pela generosidade.

P.S. Informo que não citarei o nome de todos os que ajudaram, porque alguns me pediram isso. Se der tudo certo continuaremos na campanha no próximo mês com outros leitores e interessados. MUITO OBRIGADO MESMO.

Fernando Canto

Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade busca projetos do AP que preservam patrimônio cultural

Marabaixo é a principal manifestação cultural do Amapá — Foto: Aydano Fonseca/Tambores e Bandeiras

Por Caio Coutinho

As iniciativas que cuidam e promovem os patrimônios culturais do Amapá, seja imaterial ou material, como o Marabaixo e a Fortaleza de São José, podem concorrer ao 33º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A premiação, que reúne projetos de todo o país, vai premiar 12 iniciativas com R$ 20 mil, cada.

As inscrições on-line acontecem até dia 18 de maio, no site do Iphan. Quando não houver possibilidade de se inscrever pela internet, há o cadastro presencial, que pode ser feito somente até 10 de maio, encaminhando informações via Correios para o endereço descrito no edital.

Ao se inscrever, cada iniciativa deve apresentar documentos que comprovem a concretização do projeto e resultados relevantes em 2019. Pode se inscrever qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, com ações voltadas para a preservação cultural.

Na etapa estadual são avaliadas iniciativas de excelência no campo do patrimônio cultural, que irão se dividir em duas categorias: material e imaterial. Em cada categoria há seis segmentos, com um total de 12 vagas para se classificar e disputar a premiação nacional.

O resultado desta fase está previsto para 2 de julho, com todos os projetos avaliados por uma comissão estadual, presidida pelo superintendente estadual do instituto. Em um segundo momento, em âmbito nacional, serão utilizados os mesmos segmentos para premiar um total 12 iniciativas.

O resultado da premiação definitiva está previsto para o final de agosto. O Iphan do Amapá informou que ainda não está confirmada a cerimônia, bem como o local onde aconteceria a premiação, devido à pandemia do novo coronavírus, mas o certame prossegue sem alterações.

Cerimônia do Prêmio Rodrigo Melo de Franco de 2015, em Brasília — Foto: Divulgação/Governo Federal

As duas categorias, material e imaterial, possui 6 segmentos cada:

administração direta e indireta (exceto municípios);
administração direta e indireta municipal;
universidades (Públicas e Privadas);
fundações ou empresas privadas, exceto Micro Empreendedor Individual (MEI);
cooperativas, associações formalizadas ou redes e coletivos não formalizados;
pessoas físicas ou MEI.

De acordo com o responsável pela organização da classificação estadual do prêmio, o antropólogo Daniel da Silva, o prêmio busca valorizar e incentivar projetos que enaltecem a importância dos patrimônios culturais do Amapá.

“A última edição contou com oito prêmios, visto que cada categoria tinha apenas quatro segmentos. Hoje o Iphan ampliou a premiação, para que mais iniciativas possam concorrer e serem recompensadas pelo trabalho de preservação”, finalizou Silva.

Fonte: G1 Amapá

Estamos em casa e sem se desconectar da nossa rede de amor e arte ♥️

Amigos! Em meio a essa pandemia, todos nós de algum modo mudamos hábitos. E o mais importante deles é ficar em casa pois esta é a melhor alternativa para minimizar a taxa de contágio pelo Coronavírus. Podemos estar em casa, mas não vamos ficar desconectados, e por isso o meio virtual será nosso espaço de encontro. Porque o mais importante também é não deixarmos de nos amar e cuidar da nossa rede de afeto.

Por causa das medidas de contenção, muitas pessoas tiveram suas atividades laborais interrompidas, paralisando, assim, sua fonte de renda. Nós, artistas, somos uma classe inteiramente atingida por esta ação e já têm famílias sem ter o que comer por  não poder manter nossas atividades laborais de cada dia, como dar aulas ou tocar nas casas noturnas.

Por esse motivo estamos em campanha É de pouco que se faz um monte♡.

“Me chamo Erick Pureza e venho através dessa  pedir sua colaboração com alimentos não perecíveis; produtos de higiene pessoal;  fraldas descartáveis ou transferências. Faremos nossas prestações de conta de cada cesta ou valor arrecadado através do Facebook e nossas lives no Instagran quarta_de_arte_da_pleta (exibida toda quarta feira a partir das 20h)”

Tem Quarta de Arte da Pleta hoje, dia 08 de abril, às 20h.
Nega Aurea – Hayam Chandra – Leka Denz – Tico Sousa – Cley Lunna – Edu Gomes –
Erick Pureza – Sousa – Wendell Cordeiro – Fernanda Canora

Instagran quarta_de_arte_da_pleta

Toda ajuda é bem vinda!
♡Sua doação pode significar o almoço de uma criança♡

Contato para doação:
Fone 991246160
Endereço: Barracão da Tia Gertrudes/ Banquer Desclassificaveis
Avenida Duque de Caxias, 1203 – Centro

Banco do Brasil
Conta Poupança
Agência: 261 – 5
Conta: 107188 – 2

Texto: Lilia Chaves

Secult/AP oferece canais virtuais de acesso nesse momento de isolamento social provocado pelo COVID-19

Buscando amenizar as restrições de isolamento social em virtude da pandemia do Covid-19, a Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP) oferece ao público que acessa os seus serviços, canais virtuais de comunicação. O objetivo é permitir que as demandas de artistas e produtores culturais não fiquem paralisadas nesse tempo de cuidados com a saúde pública.

Deste modo, a Secretaria disponibilizou diversos meios de contato com a sua equipe de profissionais. Ligações e WhatsApp podem ser feitos pelo número – (96) 98808-0736. O acesso também pode ser via o e-mail da Secult/AP: [email protected]. Nos casos de acesso ao protocolo de documentos está disponível o e-mail: [email protected].

Nas suas redes sociais a Secretaria de Cultura também mantém as informações sempre atualizadas para seus usuários, além de servir como instrumento para sanar dúvidas dos internautas. Para acessar as páginas do Facebook e Instagram é só buscar por @secultamapa.

A Secult tomou medidas preventivas logo após a expedição do Decreto Governamental nº 1414, de 19 de março de 2020, passando o seu funcionamento na sede administrativa para o regime de expediente interno. O afastamento de servidores que detêm problemas crônicos de saúde e os de idade mais avançada para que executem suas tarefas funcionais em teletrabalho, também foi outra providência praticada.

Eventos como a Semana Santa, Ciclo do Marabaixo e Dia Estadual dos Cultos Afro, que tradicionalmente recebem investimentos da Secult, neste ano, excepcionalmente não serão realizados, uma vez que todos os protocolos de saúde orientam que grandes agrupamentos de pessoas devem ser cancelados.

Medida de contenção

Seguindo as recomendações do Decreto Governamental nº 1414, de 19 de março de 2020, a Secult tomou a decisão de temporariamente fechar as unidades vinculadas a pasta como forma de evitar aglomerações de pessoas. A Secretaria esclarece que as reaberturas serão feitas logo que as autoridades de saúde afastarem qualquer possibilidade de risco à saúde pública.

Unidades sem atendimento ao público: Teatro das Bacabeiras, Museu Fortaleza de São José de Macapá, Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço, Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, Museu de Arqueologia e Etnologia, Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque – KUAHÍ e Museu à Céu Aberto Base Aérea do Amapá.

Jornalistas lendários do Amapá: Alcy Araújo sobre Hélio Penafort

De Alcy Araújo sobre Hélio Penafort, publicado em junho de 1988:

“Quando conheci o Hélio Penafort os vícios da civilização ainda não haviam poluído a sua singela maneira de transitar nas ruas do meu mundo, deteriorado por uma sociedade sem anjos, onde os poetas lutam para que a poesia não se perca entre ruídos de máquinas, sons de buzina, assaltos e políticos.

Hélio Penafort fumava cigarros “gaivota” e o Álvaro da Cunha finos “king-sise”. Tomava conhaque “São João da Barra”, quando o Manoel Couto ingeria “white house”. Cortava o cabelo no Mercado Central, enquanto o Ezequias Assis já freqüentava o salão de um cabeleireiro gay. Tudo nele era de uma pureza de pescador.

Hélio Penafort – Foto encontrada no blog da Alcinéa

Eu estava defronte de um contador de estórias que fazia rir o Padre Jorge Basile, numa tarde, na redação-oficina da “Voz Católica”, jornalzinho da Prelazia de Macapá, onde tantos talentos vieram à tona, como o companheiro João Silva e outros mais.

Hélio Penafort, há trinta anos bem vividos, bem comidos e bem bebidos, conta estórias. Na imprensa, no rádio, na televisão, nos livros que publica. Suas reportagens são contos, com personagens dançando o cacicó ou o turé, cavalgando ondas na costa oceânica ou singrando rios em igarités. Nas suas estórias, a mata, a terra molhada, o rio, a cachoeira do Firmino ou de Grand Roche. Na paisagem, sempre o homem. O caboclo, o índio, o negro. E mulheres de pernas bonitas e corpo cheirando a marés, a mato no amanhecer, a ervas que Deus plantou no chão amapaense.

Hélio Penafort – Foto encontrada no blog Porta Retrato

Hélio Penafort é uma antologia folclórica. Um estudo de antropologia. Um livro para sociólogos e frequentadores reincidentes do Bar do Abreu.

Entre uma estória e uma lenda, entre um mito e uma carraspana, ele já foi radialista, telegrafista, fotógrafo, prefeito municipal, juiz de paz, chefe de gabinete do governador, diretor de rádio-jornalismo, produtor de textos e programas de rádio e TV e sabe Deus mais o que.

Alto, desengonçado, careca, vive sorrindo, como quem tem a certeza de que a vida pode ser maravilhosa, não importam as acontecências. Certa vez ele disse: “Estou pê da vida com o Paulo Oliveira”. E em lugar de franzir o cenho, caiu na gargalhada.

Não há civilização que enodoe a alma deste contador de estória, carregada de poesia e de humor transparente. Com trinta anos de jornalismo, ele continua um homem da fronteira, que traz nos olhos o brilho das águas que se fixaram em sua visão.

Alcy Araújo – Foto encontrada no blog Porta Retrato

Só sei do Hélio zangado, quando estão botando no esfriador de arroz do seu amado e onírico Oiapoque. Aí ele protesta, no mais castiço patuá.

Eu disse castiço?”

Fonte: Blog da Alcinéa.

andAÇO – Fernando Canto

Fernando Canto – Arquivo pessoal

andAÇO

Eu sou o andaço, a febre ávidaescura a procurar madeira forte para a estrutura da ponte rebentada

Meu rastro é apenas um produto deste passeio obstinado, onde a chuva é dádiva e o sol sermão de luz. Ah, eu me aceito condenado e nu diante do portal desta aventura até o embranquecer total da barba que absorve um tempo sem segredos.

E entre as dores colhidas no caminho: dunas/pedras/folhas e gramíneas: prefiro o tênis nos meus pés cansados.

*Do livro “Equino CIO – Textuário do meio do Mundo”, de Fernando Canto. Ed. Paka-Tatu, Belém, 2004.

THE CURE – São Paulo (06/04/2013): minha visão sobre algo realmente histórico por Marcelo Guido

É realmente impressionante como seguimos nossas vidas dando importância a fatos, histórias, mensagens, e como a música está relacionada a isso. No mundo perfeito – acredito – a vida teria trilha sonora.

Passei por mais um acontecimento marcante em minha trilha imaginária. O THE CURE resolveu botar as caras por aqui, depois de exatamente 17 anos; um hiato relativamente grande para uma banda desse quilate. Os puristas vão dizer que “ah, são uns mercenários”, “estão no limbo (tá, a igreja já disse que isso é baboseira), e vem tirar dinheiro dos trouxas”, “tá velho, esquecido e vem fazer bestas felizes”. Foda-se! Para mim, apenas palavras ao vento.

Beleza, 17 anos é muito tempo, muita onda, muita coisa. Tornei-me pai, me apaixonei várias vezes e casei, ou seja, vivi. Mas curiosamente, o sentimento pela banda não sofreu nenhum abalo.

Lembro-me dos saudosos anos 90, não serei falso em dizer que “há gostava desde os anos 80”, não, conheci a banda através de “Staring At The Sea”, aquele mesmo, o popular disco do “velho na capa”. O ano era 1993, e eu, na época, um amante do som pesado, me encantei com toda poesia tortuosa daquela banda do cara que “usava batom e tinha cabelos desgrenhados”. É, realmente soava meio estranho alguém como eu escutar aquilo.

Quando soube que os caras viriam por aqui de novo, me lembrei de todo o desespero que senti quando não consegui vê-los no “Hollywood Rock”. Naquela época, eu com 16, não tive como ir. Jamais deixaria outra oportunidade passar.

Mas vamos lá, o show prometia muito. Fãs sedentos querendo ver o que foi realmente marcante para todos (ou a maioria), pais, filhos e encontrei até um avô com netos (se tem algo que junta gerações, é o rock). Todos lá, querendo ver o senhor Robert Smith com sua trupe, elevando ao máximo suas notas musicais, colocando em dia sua guitarra e – como não esperar – a sua peculiar “dancinha”. Eu era um desses caras por lá.

O show começa sempre por cima, “Open” (nessa hora, nem eu acreditei que estava lá), e foi caminhando por uma sequência incrível de hits “oitentistas”, “noventistas” (atenção Cults de plantão) pra não deixar nenhum tiozinho (já me incluo nessa categoria) botar defeito.

Chorei copiosamente em “Just Like Heaven”, uma das canções de amor mais perfeitas de todos os tempos, “Pictures Of You”, passou por lá também, “The Walk” pra lembrar de toda a minha caminhada até aquele momento, em “Friday I`m Love”, eu te liguei “pessoa muito especial”, você deveria estar naquele momento comigo, não atendeu (chorei também), “The Love Cats”, “In Between Days”, “Boys Don`t Cry”, “Killing an Arab”, enfim todas passaram por lá e o senhor Smith estava realmente à vontade. Foram 40 (pode escrever isso aqui?) músicas, 3 horas de show. Realmente algo épico, histórico, fantástico.

Minhas melhores impressões sobre a banda realmente se multiplicaram; em minha opinião, o “melhor show dos caras de todos os tempos”. Se me perguntarem o porquê? Respondo: “Eu estava lá”.

Durante as horas que o concerto se deu, voltei a ter meus 16 anos, e realmente curti muito. E pensei comigo mesmo se passei por tudo que passei pra esses caras tocarem perto do meu aniversário, realmente valeu muito a pena (sei, é idiota, mas foi isso que veio na mente).

Já posso dizer, prestes a completar 33 anos, que eu no dia 06/04/2013 “estava no melhor lugar do mundo”.

Senhor “Bob” Smith, não demore muito a aparecer por aqui. E sim, minha vida volta a ter sentido.

Marcelo Guido – Jornalista.

*Republicado pelos 7 anos desse show.

AnúnCIO – Texto atemporal de Fernando Canto

anúnCIO

Vende-se uma alma, uma árida alma de pedra, uma alma dura, de pedra. Vende-se uma alma, autêntica alma dura, própria para construção, pois em pedaços distintos servirá de matéria para a ereção de um império.Vende-se ou troca-se a alma por carro/motor-de-popa ou barco à vela completo. Vende-se a dura alma que quer se perder no mar, que vai se gastar no infinito, que quer se tornar feliz. Vende-se/vende-se/vende-se.

*Do livro “Equino CIO – Textuário do meio do Mundo”, de Fernando Canto. Ed. Paka-Tatu, Belém, 2004.
**Passados 13 anos, Fernando Canto ainda descreve a realidade. Tomara que um dia as coisas mudem, de fato.

O segredo do flash na 2ª cortina – Por Alexandre Brito (Photocursos)

Salve, salve, tudo bem contigo?

Hoje eu tô passando por aqui pra falar sobre sincronização do flash em segunda cortina. Tem vídeo novo no nosso canal sobre esse tema, pra assistir é só da o play aqui embaixo:

A técnica de sincronização do flash em 2ª cortina pode trazer um diferencial para sua fotografia seja ela noturna, de shows ou mesmo de estúdio.

Usando ela, você consegue um nível de domínio sobre a luz do flash que vai bem além do que normalmente vemos.

Crie rastros luminosos, trajetória de movimentos e sensação de alta velocidade em suas fotos depois de entender a dinâmica de sincronização em 2ª cortina.

Recado tá dado. Aproveita para ver nossos vídeos sobre outros temas e não esqueça: fique em casa. Forte abraço.

Alexandre Brito

EquiNO/cio – A voz dos leitores (Fernando Canto)

eu VENHO CINTILANTE e áspero calor eqüINO sobre o mundo ARAUTO que sou de um novo tempo desde a hora em que as ONDAS do Amazonas rebentaram o alúvio das encostas na primeira MANHÃ

eu VENHO CAVALGANTE no cerrado e nos estirões inebriado com o bramIDO das cachoeiras e com o ronco dos MACAréus CavALGO sim em banzeiros caudatários de uma pororoca enorme – estro sem fim – sacralizando vôos vindOUROs além desta procela que se instaura incompreensível no meu tempo

passará A VEZ do ÁZIMO pão posto bruto que agora é tempo de pousio da espera da nova fertilização da terra quando deveremos ARAR novas angústias e colher o juSTO fruto e descascá-lo e cortá-lo à lâMINA afiada na curva dos varadOUROs

*Do livro “Equino CIO – Textuário do meio do Mundo”, de Fernando Canto. Ed. Paka-Tatu, Belém, 2004.

Pense fora do inbox – Dicas da agência Cereja Marketing – @cerejamarketing

Por Bruna Cereja

Não podemos negar que ultimamente o mercado virou e derrubou tudo que estava na caixinha e que agora nós como agência e nossos clientes, temos que correr e juntar tudo novamente. Algumas coisas quebraram, outras foram descobertas, e isso faz com que novos caminhos sejam traçados. Não podemos ficar só chorando pelo leite derramado, mas pegar o pote vazio e encher de outra coisa, quem sabe…de açaí.

Estávamos muito acomodados, vivendo apenas ali entre o Facebook e instagram, vez outra no twitter e esquecemos que o mundo da internet tem muito mais a ser explorado e de maneiras sempre diferentes. A seguir, a gente pode explanar um pouco do mais do mesmo, quando se fala em explorar a internet, mas vale a pena lembrar que fora da caixinha ainda tem muita coisa com um custo-benefício ainda vantajoso:

1 – Google My Business

Deveria ser o primeiro lugar que você deveria cadastrar seu negócio, pois praticamente é o primeiro lugar que as pessoas fazem suas pesquisas. No google my Business você pode colocar todas as informações: Nome, endereço físico ou virtual, horário de atendimento e ainda pode fazer um site rápido dentro da plataforma ou fazer postagens como uma rede social. A vantagem é que tudo postado e informado lá, consegue ter um alcance melhor quando pesquisado. Então não ignore o ponto alto da internet.

2 – Site

Um pouco óbvio colocar aqui que você precisa ter um site? Não! Ainda há empresas que não possuem site e não são “achadas” como poderiam e acham que não é necessário, pois é. Um site pode ser simples, mas se bem configurado com SEO e Pixel de Facebook, por exemplo, é uma ferramenta poderosa de lucratividade. Um site não precisa ser só institucional. Nele você pode colocar notícias relativas ao seu negócio, vender por ele, informar sua audiência e o melhor: captar leads e fidelizá-los.

3 – Loja Virtual

Avançou mais uma casinha se conseguiu colocar seus produtos ou serviços a venda na internet, concentrados em um local organizado e logística adequada. Aliado a outros sites parceiros, ao marketplace, instashop, remarketing do google, você têm um diferencial imenso e já consegue ter uma visão mais ampla do que pode alcançar.

4 – Landing Pages e Email Marketing

O papel aqui é cheio de opções: desde enviar informativos aos seus clientes, trabalhar o pós-venda, enviar promoções exclusivas para banco de dados, conversar com leads captados, enviar conteúdo e fazer automação de vendas, através de plataformas como RD Station e LeadLovers, por exemplo.

5 – TikTok

Separei esse aplicativo pois ultimamente ele é o queridinho do maior nicho do mercado. Lembram quando o Instagram começou? Era um aplicativo de ostentação e proliferação exacerbada do consumo desenfreado. Hoje ele continua com esse objetivo, mas de uma maneira mais diluída e reinventada E CHEIA DE PROPAGANDA! Então a dica para usar o Tiktok é que ainda é um pequeno paraíso, um lugar “limpo” de propaganda explícita, mas que você pode usar e mostrar o seu negócio de maneira divertida e menos agressiva e claro: não gastando (até o momento) em impulsionamentos na plataforma, mas sim através de conteúdo, conversando e sendo visto diretamente pelo seu público ou até mesmo, usando perfis de pessoas que já se dedicam a plataforma e podem ajudar o seu negócio de uma maneira diferente.

6 – Aplicativos de vendas

Se o seu negócio não se encaixou em nenhuma das opções acima oferecidas, você tem o iFood, Uber Eats e o Rappi, por exemplo, para cadastrar o seu negócio, se puder entregar delivery e se for do ramo de alimentação.

7 – Criar seu próprio aplicativo

Vai colocar nele o que você quiser: atendimento personalizado, venda de produtos, serviço de entrega, etc.

8 – Espalhe seus conteúdos

Você pode publicar os mesmos materiais em diversas plataformas e sites diferentes. Um vídeo, por exemplo, que você posta no instagram, também pode ir pro YouTube e vice-versa. Isso aumenta a sua chance de ser achado! Abra uma conta no LinkedIn. Estude se o seu negócio também pode ser vendido para outros negócios e não só para o consumidor final. Abra um Pinterest, vincule seus conteúdos.

9 – Whatsapp

Se agarre nele, mas não faça besteira. Uma faca de dois gumes, deve ser bem utilizada. Se possível automatizada para atendimento externo e personalizada para pós-venda.

10 – Investir mais em impulsionamento dentro do Facebook e Instagram

A gente passou o texto todo fugindo um pouco das nossas origens, mas não podemos negar o que aprendemos com o Facebook e o Instagram e tudo o que há por trás dessas redes a favor dos negócios. Lá você realmente consegue fazer o ROI e saber a direção a investir.

A internet ainda tem muito mais do que descrevemos acima, para ajudar o seu negócio, principalmente nesse momento. Todas essas dicas podem ser mais aproveitadas e trabalhadas com o auxílio de uma agência de publicidade, de preferência especializada em Inbound Marketing, que fará a sua análise swot e planejamento estratégico.

*Bruna Cereja é publicitária, especialista em Marketing Digital e diretora criativa da agência Cereja Marketing.

“Uma Noite Me Namora”, livro da poeta Pat Andrade está disponível para aquisição em versão virtual. Compre e incentive a cultura local!

A poetisa, escritora e colaboradora deste site, que assina a sessão “Caleidoscópio da Pat”, Patrícia Andrade, lançou uma versão virtual de seu 24º livro de poemas. A obra, denominada “Uma Noite Me Namora”, nesse formato, ganhou a ilustre participação do também poeta Pedro Stlks, que assina a arte do livro. A publicação contém 16 poemas da brilhante mestra da arte poética.

A iniciativa de Patrícia Andrade visa arrecadar recursos financeiros nessa época de isolamento social, por conta da epidemia de coronavírus.

Há 21 anos em Macapá, a poetisa paraense escreve belos poemas, declama e edita seus livros. Ela sempre comercializa suas obras em eventos culturais bares e da capital amapaense, o que não é possível nestes tempos de Covid-19.

Sempre compro e recomendo o trabalho de Pat Andrade, de quem sou fã e tenho a honra de ser também amigo. Aliás, já tenho o meu “Uma Noite Me Namora”. Corre, fala com a Pat, e adquire o teu exemplar virtual. A cultura agradece.

Serviço:

“Uma Noite Me Namora”, de Pat Andrade, em formato virtual
São 16 poemas . A publicação tem arte de Pedro Stlks
Pague o quanto puder e compre o seu.
(96)99188-6565 (W’app – Patrícia Andrade)

Elton Tavares

Em tempos de coronavírus, escritor realiza Campanha Solidária do Livro para comprar cestas básicas para pessoas carentes

 

Eu, editor deste site, com o amigo e maior escritor vivo do Amapá, Fernando Canto.

Nestes dias enigmáticos do novo coronavírus, o sociólogo, poeta, compositor e escritor Fernando Canto inicia a “Campanha Solidária do Livro”. A quantia arrecadada com a venda das obras “Mama Guga – Contos da Amazônia” e Tese de Doutorado “Literatura das Pedras – A Fortaleza de São José de Macapá como locus das Identidades Amapaenses”, ambas de autoria do idealizador da iniciativa, será investida na compra de cestas básicas para famílias carentes, que sofrem nestes tempos de isolamento social por não poderem trabalhar.

Ajude-nos a comprar estes alimentos para pessoas de comunidades carentes de Macapá. Adquira uma (ou as duas) publicação por excepcionalmente R$ 10,00 (dez reais).

Mama Guga – Contos da Amazônia

O livro “Mama Guga – Contos da Amazônia” (Editora Paka-Tatu, Belém – 2017, 104 pág.), O livro traz 26 contos do tipo fantástico, alguns dos quais já publicados em sites ancorados na capital amapaense. Além de impresso, com uma tiragem de dois mil exemplares, terá sua versão digital e será vendido pela maior livraria virtual do planeta, a Amazon.com , a exemplo de outros trabalhos do autor publicados pela mesma editora.

Literatura das Pedras – A Fortaleza de São José de Macapá como locus das Identidades Amapaenses

A Tese de Doutorado “Literatura das Pedras – A Fortaleza de São José de Macapá como locus das Identidades Amapaenses”, em e-book. Coleção Gapuia – Sociologia em Pesquisas e Teses – CAPES, UFC, UNIFAP, Editora da UNIFAP e Autografia, Macapá, 2017. 310 Pág.) é um estudo sociológico sobre a maior fortificação da América Latina e também a continuação de sua tese de Mestrado em Desenvolvimento Regional. A obra detalha quatro fases: a construção da Fortaleza; a instalação do governo no então Território Federal do Amapá; a Ditadura Militar por aqui e a redemocratização neste lado do Rio Amazonas.

Para adquirir qualquer um dois dois livros ou as duas obras, você pode ligar para o autor no número – 96-99183-4488 (ou mandar mensagem de WhatsApp no mesmo contato). O e-mail do autor é ([email protected]).

Nós faremos que as obras cheguem em suas mãos, limpos e desinfectados com álcool em gel. Acertaremos a forma de pagamento quando falarmos.

Por favor, usufrua de belos textos literários em casa e contribua com quem não pode comprar comida. Seja solidário.

 Fernando Canto e Elton Tavares