No dia 17 de dezembro, às 17h30, será lançado o livro “O Pedófilo e outros contos”, do escritor Fábio Nescal. O lançamento, que ocorrerá virtualmente pela rede social Facebook do autor, fará parte da comemoração ao aniversário de 34 anos do município de Santana.
Sinopse:
As primeiras narrativas da obra demonstram a valorização do regionalismo nortista e a presença da linguagem coloquial nos textos. Um dos cenários é o município de Santana. Uma das prosas recorda o passado na saudosa Rádio Cipó com os trabalhadores da empresa ICOMI; Posteriormente surge a origem do nome do distrito de Anauerapucu; A presença de uma bôta no rio Vila Nova; O menino inteligente do Elesbão; O humorado cascateiro da ilha de Santana e o vingativo Jacaré.
Os mistérios noturnos estão presentes nos contos que despertam nos personagens vários distúrbios que causam nervosismo, medo e preocupação. Assim como o espírito de bravura. Enquanto que nas narrativas finais, os protagonistas são envolvidos com as fortes emoções, a esperteza, a decepção, as reflexões e as lições de vida.
Serviço:
Lançamento do livro O PEDÓFILO E OUTROS CONTOS (autor: Fábio Nescal)
Data: 17 de dezembro de 2021
Horário: 17h30min
Transmissão AO VIVO pelo Facebook Fábio Nescal
Valor do livro: R$ 30
Talvez eu não saiba dizer “Muito Prazer” Enquanto olho as pedras rolarem Enquanto o tempo molha as roupas no varal Sei lá – é que não gosto de ‘retrabalho’
Mas, todo dia, o ponteiro renasce Um agora novo dia me vem De uma mesma metafísica equatorial E eu novamente preciso de luz, calor, água, sabor e sal.
Viver é (re)trabalhar continuamente
Empurrar as pedras para o alto e gostar do progresso
Vê-las rolarem – nunca iguais
E reiniciar o processo…
Sísifos de nossas próprias abstrações, Queremos o próximo ‘topo’ A próxima – máxima- ilusão Ah! Quanta solidão…e beleza
Prefiro as flores E o odor dos amores Para enfeitar as cores Dos nossos sabores Que tem o tom do carmim E eu tremo em frenesi Um sorvete a derreter Em cada lambida de prazer Dos teus beijos em mim Vem mina e leva a solidão Venha e vamos ver o pôr do sol Que a lua é um jazz no céu azul Desmanchando a poesia no papel.
De alma lavada jaz no sofá de casa minha alma. Doutro lado da rua, um homem que quase reconheço entre alguns que dos que conheço, prega uma tabuleta na porta do Comércio. Uma nesga de luz da lâmpada quase cega dependurada no poste em frente…tenta iluminar. Sei que é Fernando… Não sei se o Pessoa ou o Canto. Imagino as Andorinhas de Lisboa plainando sobre a palavra pranto ao lerem …Tabacaria. Doutro lado depois da esquina em que o Sol se senta a tardinha para desembaraçar seus raios… Fica a ponte sobre o Tejo…e dois abraços mais tarde …fica a ponte do Curiaú… E nela duas lembranças enferrujadas como grandes pregos, onde certa vez Deus correndo tropeçou e caiu.
Prosseguem as instalações defronte a janela bordada de túneis de cupins, onde eu apoio meus cotovelos, meus anseios e minha solidão.
Nos pés calço os chinelos, testemunhas das passadas que espalhei indo aonde nunca fui e voltando de lugar nenhum.
Depois da passagem do bando de Pardais que fogem dos Gaviões famintos … Molho com vinho tinto minha alma…vestida com uma túnica Cartaginese…reproduz pensamentos de Heráclito, estruturas Matemáticas de Ptolomeu … Não a expulso pela janela com dois solavancos e um forte impulso de alavanca… Temo assustar os Urubus, os mais míopes das aves que se aproximaram da Tabuleta, e desejam se alimentar com o vermelho do Urucum apodrecido de suas letras.
Os dois Fernandos conversam em Patuá, coisa que me isola do diálogo…como Platão … eu desacho. Como qualquer um dos Poetas sentados nas paragens morenas do Amapá…eu cuido de responder em Libras… Para a lua pálida que se banha tímida no lago friorento em que minha alma desordenadamente mergulha…respingando água para todos os lados… A Tabuleta se molha …e olha-me com séculos de desdém… Eu imagino criar um verso…destes que dizem da nossa finitude…ou da nossa desimportância frente a tudo. Ela sorri e me diz…já têm!
Em 2012, fui convidado por uma amiga para falar sobre o lance de ser editor de site. Era uma palestra ou algo parecido. Expliquei-lhe que minhas atribuições e horários não permitiriam que eu aceitasse seu convite, mas adorei. Afinal, é um reconhecimento. Ano passado, outro convite sobre o tema e para outra instituição de Ensino Superior.
Logo, lembrei que, há tempos, disse à uma jornalista: “nem sempre conseguimos ser brilhantes”. Acredito mesmo nisso (pior é quem nunca é). Como falar em público de uma atividade que não sei se domino bem? Como ensinar sem saber? Aliás, sou péssimo nesse papo de falar em público.
Conheço muita gente que escreve bem pra caramba. Inclusive pessoas que não são jornalistas, blogueiros, professores, advogados ou seja lá qual a área de atuação que exija (no mínimo) uma redação “marrômeno”. Aliás, sou fã dos textos de várias figuras amapaenses. Eles usam o hemisfério esquerdo do cérebro e conseguem redigir as coisas de forma diferente, irreverente ou não, mas sempre inteligente.
Voltando ao convite, como falar das minhas opiniões, meus “achismos”, minhas conclusões (às vezes errôneas e precipitadas) e minhas imposições, sobretudo musicais? Esse negócio é sério. Muito sério. Pois são as minhas verdades e pontos de vista.
No “De Rocha” falo de coisas sérias, divulgo cultura, publico poesias, músicas, fotografias, ajudo na cena artística, entre outras “paideguices”. Mas, se der na telha, escrevo ou publico doidices e até coloco palavrões nos escritos.
“Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos”, dizia o saudoso Millôr Fernandes.
Sou fã dos blogs e sites que possuem conteúdos jornalísticos e culturais. Existem páginas com muita qualidade. Mas detesto aqueles que são meramente repetidores de textos de terceiros. Se você se propõe a ter uma página na internet, escreva!
Ser editor de um site é ter sacada, emitir opinião, dar a cara a tapas, ter responsabilidade para não difamar e jamais se achar o dono da verdade. Adoro o fato de minha página eletrônica ter caído nas graças de muitos leitores.
Escrevo, quase sempre, de improviso.
Mas há períodos de entressafra das ideias, em que fico sem inspiração diante do computador. São os e-mails com releases culturais ou informativos, além dos meus colaboradores, que me salvam. Quem dera fosse só querer e baixasse o espírito de Rui Barbosa e eu começasse a redigir como um gênio.
Seria firmeza!
Trocando em miúdos, aqui discutimos o sexo dos anjos, falamos de coisas sérias, de jornalismo, diversão e arte. Mas também perdemos tempo com bobagens. Por que não? Sempre brinco e digo que sou um jornalista de bastidores, pois apurar e escrever é tranquilo. Já falar em público, rádio ou TV, é difícil. Aceito a limitação e gosto de como trabalho.
Sei que tem muita gente preparada para falar sobre blogs, jornalismo e o mundo midiático. Eu não. Acredito que é preciso humildade para assumir quando não nos garantimos sobre alguns temas. Afinal, nem sempre nos garantimos ou somos brilhantes. Pelos menos não como algumas pessoas acham que somos.
É isso. Boa semana para todos nós!
*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado no dia 22 de novembro.
Não é só vestir verde e amarelo pra ser brasileiro Sem sentir o som e o swing Dos nossos pandeiros Sem saber da nossa história do índio e do negro Do cafuso,do mulato, cabano , caboclo
Não é só vestir verde e amarelo pra ser brasileiro E ficar montado no dim dim sonhando com os states Sem levantar uma fagulha só no preconceito De quem trabalha e vem da roça de quem vem do gueto
Pra ser brasileiro tem ouvir o canto do uirapuru Tem que saber que a frigideira frita ovo Mas também dá som Tem que saber do nosso enredo E comer do nosso Angu.
O poema mal-agradecido (porque quem escolhe o título ainda é o poeta)
Sê arrependido, verso ingrato! Te fiz com o colo da alma, te pus um coração de viver-jovem e você vem dizer que à arte eu só me perco? Diminua teus motores quando vieres a mim, nem de teu verso eu gosto! Fi-lo por força de uma metonímia suburbana que conheci no Bar da Vinte. Por que não some? Na lua de Mercúrio há mais do sol! Vá! sem ti serei sempre o mesmo; sem mim serás um arrabalde sem geografia, faca de ponta escangalhada a ponta. Mira! És um poema acontecendo sobre o povo; graças a mim todos estão a ler-te! Como vens me pedir que eu encontre um costume diverso? Me arremessem aos sertões que serei chuva; não haverá coisa alguma que eu não possa! Onde já se viu! à arte eu só me perco? EU TE INVENTO SATÉLITES! energúmeno! Mas tudo bem, aceito. Afasto-me da arte pra entrar pra história, serei contista. Perceba, leitor, que não desmereço um conto, este poema não vale o que escrevo.
Não é solidão O que vês Quero apenas ficar Sozinho E isso é diferente Sentir-me-Sentindo Não imitação De gente Paro um tantinho Sozinho Menos homem Mais passarinho
Certa noite , ao conversar com amigos e dizer que não guardo um vintém do que ganho com o meu suado trabalho, eles ficaram assombrados. Disseram que é loucura, que ‘issos’ e ‘aquilos’, especialmente sobre reservas econômicas para possíveis emergências. Eu disse que prefiro mais vida e menos grana.
Não, não é que eu não goste de dinheiro. Claro que gosto, mas tudo que ganho, no batalho e sempre honestamente, é repassado para custos operacionais e caseiros. O restante é gasto e muito bem gasto em vida. E não sobra nadica de nada para acumular.
Além da minha incorrigível falta de perspicácia financeira, nunca ganhei somas consideráveis com meus trampos, seja este site, na assessoria de comunicação ou escritos (sim, vivo literalmente de palavras). Mas o que entrou no meu bolso, apesar de eu não conhecer essa tal de economia, jamais foi desperdiçado.
Eu bebo e não é pouco. Como da mesma forma. Gosto de viagens e dos momentos em que fiz um monte de merdas legais com os meus brothers. Isso tudo custa caro. Em nem todo o dinheiro do mundo poderia comprar aqueles dias de volta. Ou seja, mais vida, menos grana.
Quando não usei minha grana pra curtir a vida com amigos, ajudei pessoas. E essa é a melhor forma de torrar os trocados. Como disparou outro gordo louco no passado: “não quero dinheiro, eu só quero amar”. Grande Tim!
Falando em citações (amo usar frases de ídolos), uma vez o Belchior disse: “e no escritório em que eu trabalho e fico rico, quanto mais eu multiplico, diminui o meu amor“, na canção “Paralelas”. Boto fé nisso.
Algumas pessoas que conheci no passado, amigos e até familiares, após se estribarem, ficaram um tanto pavulagem demais e com suas vidas muito menos divertidas.
E isso me recorda o bom e velho Johnny Cash, que certa vez pontuou: “às vezes eu sou duas pessoas. Johnny é o legal. O dinheiro causa todos os problemas. Eles lutam”.
Ou os Paralamas do Sucesso, na canção “Busca a vida”: “…Ele ganhou dinheiro, ele assinou contratos, e comprou um terno e trocou o carro. E desaprendeu a caminhar no céu …e foi o princípio do fim!“.
Aos que desaprenderam o caminho, deixo a canção-poema : “Desejo que você ganhe dinheiro, pois é preciso viver também. E que você diga a ele pelo menos uma vez quem é mesmo o dono de quem“.
No meu caso, sigo dando mais valor em viver do que em poupar para um futuro incerto. Menos grana, mais vida, meus amigos.
É isso!
Elton Tavares
*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado ontem.
O jornalista Elton Tavares me elegeu para escrever o prefácio do seu segundo livro de crônicas. Faço na boa, pois sei que estou remetendo o leitor a uma série de informações e sentimentos de um escritor que prima pela boa qualidade de seus textos.
É isso!
Seu bordão exprime tudo. Apesar de incontestavelmente realizar registros citadinos, se emociona fácil com as coisas belas. E mesmo que diga “já deixei de ficar preso à memória há tempos”, insisto que sua crônica registra sua contemporaneidade e fatos narrados no tempo. Ou não seria crônica e esta não viria etimologicamente de cronos. E não é porque o escritor esteja preso a seu espaçotempo, linha dimensional que se circunda irrestritamente de filetes memoriais. Sem dúvida, suas lembranças poderiam explodir nas sessões que faria “com um analista amigo meu”.
Ao falar de si, Elton Tavares se torna um paradoxo ambulantes se é que não é um oxímoro. Tem mais: ele fala de si mesmo como se colocasse palavras nas nossas bocas leitoras, latentes bocas do inferno, bocas devoradoras de letras e de pensamentos Tavarianos, pois diz claramente da soberba dos outros que todos nós gostaríamos de dizer.
Baseado (Hehehe!) na eterna frase de Vinícius, que se referiu ao uísque “como o melhor amigo do homem, pois é o cachorro engarrafado”, digo sempre que o celular é o melhor amigo do escritor, porque além de nos dar condições de armazenar ideias por meio de uma série de aplicativos, ainda permite que a escritura longa flua fácil, pronta para ser postada se o autor assim o quiser.
Mas esse aparelhinho nas mãos do Elton Tavares é um arquivo quente de tudo urgente. Sugere fotos, matérias e outras memórias ácidas ou suaves como um bálsamo das quais o autor se vale para exprimir seus pensamentos e ilustrá-las com maestria.
Eu admiro isso e me espanto com a velocidade da informação que surge do manuseio eletrônico e da sua intimidade com a comunicação na internet. Bom, ele é jornalista, né? Estabeleceu sua práxis, modo, estilo e atualização profissional com que se vale para exercer seu ofício e como cronista no limbo da virtualidade, por meio de suas “blogagens” e “saitagens”, dos quais diz (caradamente) e afirma ser um viciado.
Sua generosidade na blogagem é conhecida por todos os segmentos artísticos e culturais do Amapá: desde a linha eterna do Rock in Roll à música local, das artes plásticas às diversidades religiosas, questões de gênero e debates científicos. Mas é, sobretudo na literatura, que o ET desta terra publica sem frescura nenhuma incentivando, assim, nossa produção literária. Eu que o diga. Porém, escutem, amigos jacarés vacinados, ele incentiva primando pela qualidade e pelo compromisso dos contemplados não serem os “sem noção!” ou portadores de “galassequice”, como já falou na minha lata.
Elton é uma espécie de chiclete Adams da sua família. Podem conferir em algumas peças deste livro. E ele é “caralhadamente” sincero em suas posições, o que lhe dá um ar gordoaltivo de uma personalidade terrivelmente autêntica.
Tudo isso transparece em seus textos, pois afinal, ele mesmo diz: “uma boa crônica parece mais uma daquelas cervas véu de noiva de garrafas enevoadas, na taça, claro”. Ele revolve o tempo com um humor memorial-perturbador, como no caso da Santa Inquisição do Fofão, onde lembrei da psicose coletiva da episódica Operação Engasga-Engasga na Macapá provinciana de 1973. O autor vai a fundo e se projeta no futuro com as histórias das Lives musicais da pandemia. É prosaico na escolha de temas como a crônica sobre as vizinhas fofoqueiras e o “proibido peidar”, dístico escatológico do Empório do Índio, uma figuraça da cidade.
Enfim, o cara escreve sobre felicidade com o mesmo descolamento que fala sobre plágio jornalístico, cinema e futebol. Esses cenários enriquecem o livro, se considerarmos a variação e o significado do conjunto dos textos nele contido. Mas ele também é um espelho de confissões não-planejadas, vindas diretamente do pélago oceânico da alma e dos sentimentos do cronista, assim como um peso irônico, mas verdadeiro.
Para mim, esta obra também se apresenta, às vezes barulhenta, como o vento gerado pelas asas de uma ave gigante, mas que se torna amenizadora do calor equatorial e deixa no ambiente o perfume da autenticidade.
Viradas do cotidiano intenso e surpreendente povoam as páginas do segundo livro do jornalista Elton Tavares, fundador e editor do site De Rocha, portal mais do que enraizado nas buscas de internet dos amapaenses e fonte de cultura desde 2009. O lançamento de “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” acontece nesta segunda (22), em um dos ambientes mais visitado e revisitado pelo autor, Bar e Restaurante Station 57.
Assim como na primeira coletânea, lançada em 2020, o jornalista volta a envolver o leitor em histórias que acontecem no dia a dia de Macapá e em sua vida pessoal. Com linguagem coloquial que aproxima e convida o leitor a mergulhar na narrativa dessa construção repleta de tanta verdade, que é possível se sentir dentro das “estórias”. Assuntos inusitados, porém vivenciados, como a reclamar por ter que usar uniforme, como também, sonhando com uma máquina do tempo cinematográfica ou sentindo o cheiro da educada, elegante e sábia, vó Peró. Relatos e mistérios surpreendentes que somente a boa literatura poderia revelar.
Como grande é o universo descrito nas páginas do “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, ainda maiores são os integrantes desse projeto liderado por Elton. As ilustrações são do artista plástico Ronaldo Roni, projeto gráfico e diagramação são assinados pelo publicitário Andrew Punk, projeto do produtor cultural e jornalista Daniel Alves e revisões da poeta Jaci Rocha e jornalista Marcelle Nunes.
Autor de diversas obras e lenda da cultura tucuju, o escritor Fernando Canto assina o prefácio do livro, deixando claro que se trata de uma experiência de imersão: “Ele fala de si mesmo como se colocasse palavras nas nossas bocas leitoras, latentes bocas do inferno, bocas devoradoras de letras e de pensamentos Tavarianos”.
As 43 crônicas que compõem o novo livro de Elton Tavares foram publicadas originalmente em seu site, o De Rocha. A obra foi realizada com recursos da Lei Aldir Blanc, executados pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult). “Há 12 anos o portal faz parte da vida cultural e política do amapaense, fico muito satisfeito em ver que o virtual é palpável e virou um segundo livro. Agradeço à Secult e ao secretário Evandro Milhomen pelo suporte e confiança, à equipe que me ajudou nesse trabalho e ao amigo Fernando Canto pelo apoio e incentivo”, ressaltou o autor.
Para Elton, a obra tem o intuito de materializar o imaginário e dar vida diária à memória e à identidade que todos os amapaenses carregam. “É isso que o De Rocha realiza há 12 anos: o olhar de muitos observadores, suas vivências, realidades e o modo de dizer meu, do Amapá e tudo que faz parte da construção histórica da nossa cultura, espero que gostem, é isso”, conclui.
Lançamento
O lançamento acontecerá no dia 22 de novembro, no restaurante Station 57. Bem frequentado, o aconchegante espaço reúne boa culinária, cervejas incontestavelmente geladas, vívida playlist e atendimento impecável. Localizado no coração de Macapá, a escolha do lugar para o momento é parte da garantia de uma noite agradável de confraternização entre amantes das palavras bem escritas.
Serviço:
Lançamento do Livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” de Elton Tavares
Dia: 22/11/2021 (segunda-feira)
Local: Station 57
Endereço: Rio Plaza Shopping – Central, Macapá.
Horário: das 19h às 21h
Entrada franca
Apoio: Secult – Secretário Evandro Milhomen