Adelina Belém gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!!

Gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste décimo oitavo dia de dezembro, Adelina Belém gira a roda da vida e deixo aqui registrado o amor que nutro por essa muito querida amiga.

Sempre digo que a maioria dos meus loucos amigos são pessoas legais, apesar da doidice. No meu dessa turma, existe um ponto de equilíbrio, de sobriedade, de razão sempre, a Adelina Belém. A Adê Belém é uma das melhores pessoas que conheço na vida. Parafraseando o sociólogo (acreditem, o “Urso” é sim sociólogo, rs) Patrick Bitencourt: “Adê é a menina mais elegante que conheço”. Sim, elegância, discrição, honestidade, entre tantas outras incontáveis qualidades que essa mulher fantástica possui.

Servidora da Embrapa-AP, bibliotecária, paraense torcedora do Paysandu, esposa do Anderson Miranda (nosso irmão “The Clash”), cristã de fé inabalável que alia a fé à prática do bem, companheira de viagens inesquecíveis, Adê é mais que uma amiga. É uma conselheira, confidente, e irmã na vida.

Adê é estudiosa, trabalhadora e persistente. Ela tem o respeito e admiração dos colegas de trabalho, de sua família e de todos nós, seus amigos. Sempre digo e repito: não nos tornamos amigos da Adê. A gente simplesmente se apaixona por ela. E TODOS estamos SEMPRE torcendo por sua felicidade.

Adê é sensacional. É uma dama, um clássico do cinema, da literatura e da música. É uma pessoa que respeito, admiro e é exemplo de ser humano. Todas as vezes que perambulo pelo passado, ela tá lá, nas minhas melhores memórias, pois tenho a honra e sorte de ser seu amigo. Ah, ela também me ajudou e me ajuda muito, pois amizade são atitudes. Sou muito feliz por minha existência orbitar a de Adelina.

Adê, tu sabes, estás sempre aqui dentro do meu coração. A gente te ama, pois posso falar em nome de todos os doidos varridos que são os nossos amigos. Todo o amor dessa vida pra ti. Saúde e sucesso sempre. Meus parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Livraria Samaúma organiza noite de autógrafos do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

Foto: Flávio Cavalcante

Para quem não pôde participar do lançamento do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, lançado em 22 de novembro de 2021 pelo escritor Elton Tavares, terá uma nova oportunidade de estar com o autor, nesta quinta-feira (16), na noite de autógrafos organizada pela Livraria Samaúma.

A ideia é possibilitar a aquisição do livro, pegar o autógrafo e trocar ideias com autor, tudo de acordo com os protocolos de segurança para prevenção da Covid-19. A Livraria Samaúma possui um espaço com lanches, cervejas e demais bebidas para os leitores, enquanto aguardam a vez de ter em mãos a obra recém-lançada.

“Elton Tavares é um grande incentivador da fala, da escrita, da arte Amapaense em seus mais amplos contextos. Através do blog de Rocha, muita coisa linda é registrada. Além disso, é um escritor irreverente, que fala com intimidade e torna o leitor um amigo, um alguém com quem senta-se à mesa e toma um gole ou mais da poesia, do encanto, da mística e da Memória da boêmia e do viver Amapaense”, Jaci Rocha, poeta amapaense.

Foto: Flávio Cavalcante

Sobre o livro

O livro possui linguagem coloquial que aproxima e convida o leitor a mergulhar na narrativa dessa construção repleta de tanta verdade, que é possível se sentir dentro das “estórias”. Assuntos inusitados, porém vivenciados, relatos e mistérios surpreendentes que somente a boa literatura poderia revelar.

As 43 crônicas que compõem a obra “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” foram publicadas originalmente no site De Rocha. A publicação foi realizada com recursos da Lei Aldir Blanc, executados pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Foto: Flávio Cavalcante

Para Elton, a obra tem o intuito de materializar o imaginário e dar vida diária à memória e à identidade que todos os amapaenses carregam. “É isso que o De Rocha realiza há 12 anos: o olhar de muitos observadores, suas vivências, realidades e o modo de dizer meu, do Amapá, e tudo que faz parte da construção histórica da nossa cultura, espero que gostem, é isso”, conclui.

Foto: Wictor Alencar

Sobre a Livraria Samaúma

A noite de autógrafos acontecerá na Livraria Samaúma, o novo espaço literário de Macapá. Bonita, aconchegante, com lounge que possui boa culinária e bebidas a preço justo, som ambiente e bom atendimento. Fica localizada na Loja número 03, dentro da Galeria do Supermercado Fortaleza na Rodovia Juscelino Kubitschek, Nº 100, no Jardim Marco Zero, Zona Sul de Macapá. Um lugar apropriado para uma noite agradável de confraternização entre amantes das palavras bem escritas.

A Livraria Samaúma nasceu em julho de 2021, fruto da amizade de infância de seus fundadores e sócios Raimundo Neto e Amanda Cunha.

Foto: Flávio Cavalcante

Serviço:

Lançamento do Livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” de Elton Tavares
Dia: 16/12/2021 (quinta-feira)
Local: Livraria Samaúma
Endereço: Rodovia Juscelino Kubischek, Nº 100, no Jardim Marco Zero, Zona Sul de Macapá.
Horário: das 19h às 21h
Entrada franca
Apoio: Secult – Secretário Evandro Milhomen

Texto: Gilvana Santos – Jornalista 
Assessoria de comunicação da noite de autógrafos do Livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

Poema de agora: “Mítica” – Ricardo Iraguany

Foto: Elton Tavares

“Mítica”

Rasguei o soneto
Não quero quartetos
Não quero tercetos
Eu quero os guetos
Eu quero os becos
Eu quero olhar tórpido das ruas
A lua nua e crua
Mítica musa
Para eu deleitar.

Ricardo Iraguany

Breve resenha do livro O Centauro e as Amazonas, de Fernando Canto – Por Elton Tavares (para @fernando__canto)

Por Elton Tavares

Em “O Centauro e as Amazonas”, Fernando Canto, dono de um realismo fantástico peculiar, cria narrativas que prendem a atenção do leitor ávido para o desfecho do causo. Os contos deste livro  misturam um pouco do folclore e lendas nortistas, cotidiano amazônida e saberes da floresta, temperados com hilários personagens em sua maioria. Noutros, o autor beira à confissão sobre sua vivência e sua jornada.

O escritor, que é estudioso observador do seu mundo, nos apresenta personagens criados em seu multiverso para saltar do surreal para a nossa realidade. Bons exemplos são o Ditirambo, Pira e Versiculorum, entre outros surreais chegam a ser irônicos dentro de suas estórias.

Além disso, a obra possui uma variedade literária que promove um charmoso contraste do humor com a delicadeza e sabedoria de, por exemplo, “Caminhada”, “Tu a minha Espera” e “Poesia que não se Esgota”. Assim é Fernando Canto, um contador de estórias surreais dentro de contextos cotidianos, tudo isso com sua literária que é a surpresa, o final do conto, no que vai dar o en-Canto.

Acostumado a surpreender positivamente, vide seus outros quatro livros de contos anteriores, Fernando Canto segue eclético em “O Centauro e as Amazonas”, sempre como ficcionista de alto nível que usa a região amazônica como matéria prima. É isso.

Imprensa paulista e maranhense redescobrindo o Amapá #amapaecocamping #turismonaamazonia #amapá #turismonoamapá

Na última semana, Macapá recebeu uma press trip (missão de jornalistas com profissionais paulistas e maranhenses) para redescobrir algumas paisagens da capital e do Amapá e apresentá-las ao mundo através de seus canais e plataformas. Inclusive, é a primeira press trip a ser realizada após muitos anos sem uma coordenação uniforme das instituições do turismo amapaense.

Os veículos e blogs convidados foram @queroviajarmais (Guilherme Tetamanti), @vivaomundo e @JovemPan (Virginia Alzueta Falanghe); @revistaqualviagem (Eliria Buzo), site @viajaresimples (Sylvia Barreto), @sr.sirotheau (Ihssan Sirotheau). Todos ficaram no Amapá entre 07 e 12 de dezembro.

O projeto é uma iniciativa da operadora local Amapa Ecocamping e da agência Redescobrindo Ideias & Eventos, de São Paulo. As duas empresas uniram forças em 2016 durante um congresso de turismo de aventura da ABETA. O Sindetur-AP foi o co-realizador fundamental para operacionalizar o receptivo e programação.

Na lista de atrativos e experiências ofertadas estão: visita ao Museu Sacaca, Casa do Artesão, Complexo Turístico da Fazendinha, Fortaleza São José de Macapá, Monumento Marco Zero do Equador, passeio pela Ilha de Santana no Sitio dos Pereiras, tour pelo Rio Amazonas, pelo Bioparque da Amazônia e passagem pela comunidade quilombola da APA do Curiaú. Os guiamentos turísticos ficaram sob a expertise das guias Gilka Soares e Cátia Rola.

Outro parceiro estratégico para a realização da press trip foi a Azul Linhas Aéreas, que inaugurou um voo direto entre Campinas e Macapá e entrou com a parte aérea do projeto. Inclusive a rota segue até 31 de janeiro de 2022. “A opinião de todos os jornalistas foi unânime: o Amapá precisa de divulgação, pois existem poucos resultados na internet sobre a oferta turística para incentivar viagens dos brasileiros. Mesmo com uma malha aérea precária”, afirma Marcos Oliveira, Diretor da Redescobrindo Ideias e que organiza missões ao redor do mundo.

Localmente apoiaram a iniciativa: Fecomércio, Senac, Atalanta Hotel, Di Maria Grill, Flora Bistrô, Amazônia ao Extremo, Bar do Vila, Restaurante e hotel Macapába, Agência Marco Zero Turismo e APRI Consultoria.

Fotos Giordano Santana
Texto: Marcos Oliveira – Jornalista

Jornalista Denise Muniz gira a roda da vida. Feliz aniversário, broda!! – (@ddenisemuniz)

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. E, também, tenho alguns amigos com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da jornalista Denise Muniz, que gira a roda da vida neste décimo quarto dia de dezembro e lhe rendo homenagens.

Jornalista que sabe apurar um fato e uma das melhores redatoras com quem já trabalhei, Denise é uma profissional admirável. Além disso, é uma mulher linda, inteligente, bem humorada e muito gente fina e parceira. Conheci a Denise ainda nos anos 90, mas a gente virou brother mesmo em 2010, quando trabalhamos juntos na comunicação do Governo do Amapá. Posso dizer que ela foi uma das pessoas que me ensinaram muito neste ofício.

Porém, o melhor papel que Denise desempenha é, certamente, a de mãe amorosa da bela Isabela. É bonito ver a dedicação da amiga com sua filha.

Além de uma das melhores profissionais com quem dividi uma redação, Denise Muniz é puro Rock and Roll. Desprovida de frescura, ela é uma pessoa descolada, safa, centrada e inteligente, responsável e com seus momentos de doida varrida – claro, pois todos temos que pirar um pouquinho.

Chegada num bom papo, regado a cerveja gelada, a moça foi uma de minhas excelentes companhias para as noites quentes de Macapá. Sua alegria e bom humor contagiam qualquer grupo ou ambiente. Admiro a Denise. Ela também é honesta, trabalhadora e amiga pra todas as horas. Uma maranhense de nascimento, que se criou no Amapá e hoje vive no sul do Brasil.

Antes de sair do Amapá, Denise e eu já estávamos um tanto afastados, mas ela nunca saiu do coração do gordo aqui, pois tenho muito respeito e “consideramento” por essa amiga querida; vivi muita coisa porreta na companhia dela e de outros brothers.

Denise, querida amiga, que sigas com essa sabedoria que lhe é peculiar e com a doidice que a gente também adora. Que tua vida seja longa. Que teu novo ciclo seja ainda mais pai d’égua. Continue com essa garra e alegria que são marcas suas. Que sempre tenhas sucesso, saúde e tudo que caiba no seu conceito de felicidade chegue a você. Gosto muito de ti, preta. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Advogada Telma Miranda gira a roda da vida. Feliz aniversário, Telminha! – @telmamiranda

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo quarto dia de dezembro, Telma Miranda gira a roda da vida e lhe parabenizo aqui, pois trata-se de uma baita mulher gente boa!

Telma é servidora pública, trabalhadora, espirituosa, inteligente e engraçada. Amante de literatura, cinema, música e risos com amigos. Conheci essa menina em 1998, Na época, namoramos quase dois anos e depois cada um seguiu seu caminho. Foi um aprendizado, pois ela me ensinou muita coisa legal.

Advogada competente, cronista, tuiteira, crossfiteira, agente política, cômica-ácida, dramática, apaixonada pelo avô (assim como eu pela minha Peró), filha da Dalva e amorosa mãe da linda e inteligente Laís (que hoje é uma moça adulta, mas que conheci pequenininha), Telma é um figuraça. Muito inteligente, sagaz, perspicaz, malandra, sábia e descolada, ela é uma daquelas pessoas que marcam presença e sempre dizem para que vieram.

Gosto de ser amigo da Telminha. Ela é sempre um bom papo e certeza de risadas.   Telma Miranda é sempre foi gente boa, meio malaquinha e meio patricinha. Ela faz parte da minha memória afetiva mesmo, dos loucos anos 90. E, de uns tempos pra cá, se tornou uma feliz presença nas nossas rodas de amigos.

Eu e Telma – 1998 (esquerda) e com Lorena Queiroz (minha prima) e Telminha – Carnaval de 1999

Meu amigo Fernando Canto escreveu uma vez: “Lembrar também é celebrar. E quando se celebra se rememora, ou seja, se re-memora num tudojunto inebriante, pois o coração aguenta. E ao coração, como sabes , era atribuído o lugar da memória – re-cordis“. Pois é. Lembro de tudo de bom que vivi ao lado de figuras incríveis. Uma delas, com certeza, é Telma Miranda.

A gente segue a vida rindo das nossas merdas, das dos outros, perdendo pouco e vencendo muito. Tenho orgulho da trajetória da Telma como profissional e como pessoa. Sempre com a altivez, alegria e sucesso que lhe é peculiar.

Telminha, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no seu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, querida. Feliz aniversário!

Elton Tavares

A tradição dos Ilhéus no Amapá – Crônica de Fernando Canto

Foto: Gabriel Penha

Crônica de Fernando Canto

Apenas para complementar o meu artigo anterior, denominado “A Presença Açoriana em Macapá”, é que deixo a julgamento dos leitores a necessidade de incluir na programação dos 250 anos de fundação de Macapá a participação das autoridades madeirenses e açorianas nas comemorações de 04 de fevereiro de 2008. É uma opinião que acalento há alguns anos e vejo como positivo e saudável, a exemplo do que o Governo amapaense fez ao inaugurar o monumento em Mazagão Velho depois das descobertas de ossadas humanas, quando das prospecções arqueológicas nas ruínas da velha igreja local.

Pelo lado diplomático acho procedente a inclusão dos descendentes dos povoadores ultramarinhos nesse processo, pois assim pela primeira vez teremos oportunidade de manter uma relação diplomática e mais estreita com esses lusitanos insulares. A sua participação, poderia, inclusive, ser ponto de partida para futuros projetos de cunho sócio-cultural, quem sabe através da Fundação Galouste-Gulbekian, do Centro de Estudos de História do Atlântico e de tantos outros órgãos afins existentes em Lisboa, Coimbra, Funchal, Machico, Faial, Graciosa, etc., e ainda no Brasil como em Santa Catarina, que também foi colonizada na mesma época por esses mesmos povos.

Antiga Vila de São José de Macapá. Imagem encontrada no site “Meu Mapa na História”.

Desde que os bravos emigrantes aqui aportaram em 1752 ficou o Amapá para sempre marcado pelos seus fazeres, notadamente no aspecto religioso, administrativo e cultural. Para o historiador José Manuel de Azevedo Silva, da Universidade de Coimbra, muitos desses ilhéus ficaram marcados como pessoas bem sucedidas ao explorarem as sesmarias que lhes foram concedidas e que em pouco tempo puderam provar que pelo trabalho da terra foi-lhes permitido ganhar fortuna e status. “Alguns deles passaram a integrar o rol dos homens-bons e a saírem nos pelouros de eleições dos oficiais das câmaras municipais. É o caso da família dos Picansos, naturais da ilha da Graciosa dos Açores. Concretamente, na eleição dos oficiais da câmara da vila de São José do Macapá para o triênio de 1762, 1763 e 1764, saíram eleitos nos pelouros Antonio José Picanso como juiz e André Correia Picanso como procurador. E um tal Sebastião Correia Picanso era então procurador das dependências dos moradores de Macapá e, com o intuito de impedir que fosse transferir para outra localidade, como pretendia o governador do Pará, alegou junto do rei os prejuízos que daí lhe adviriam, nomeadamente pelo facto de aí ter dois filhos a estudar: um deles, Manuel Correia Picanso, estudava gramática, latim e retórica; o outro, Tomás Nogueira Picanso, aprendia latim e gramática”.

A festa do Divino Espírito Santo, conforme aponto em A Água Benta e o Diabo, instituída pela rainha Santa Isabel de Aragão e El-Rei Dom Diniz, no século XI, “irradiou-se por todo o território português e instalou-se com raízes profanas no arquipélago de Açores”. Mas ela também é realizada nas freguesias de Porto Santo, Caniçal e Machico, localidades da ilha da Madeira. É muito semelhante aos rituais intrínsecos a festa do Divino realizada em Mazagão em agosto e no Marabaixo de Macapá. São recolhidas as ofertas e escolhidos os festeiros. Em alguns locais era costume se organizar romarias nas igrejas levando novas ofertas para a festa. Após a missa era organizada a “Mesa dos Pobres”, quando se reuniam os doze habitantes mais pobres da região e lhes era oferecida uma refeição. Essa prática foi extinta, pois era pouco recomendável a exposição da pobreza. Então foi substituída pela oferta de alimentos ou dinheiro a esses mesmos doze pobres. Há bandeiras, coroas e insígnias do Espírito Santo e a figura do imperador, uma tradição mantida por lá e perdida em Macapá. Em setembro é realizada a festa de Nossa Senhora da Piedade na freguesia do Caniçal, na Madeira. A imagem no alto de um morro é reverenciada pelos pescadores em procissões no mar, em barcos enfeitados com bandeiras que também lembram de alguma forma a bela procissão da meia lua ocorrente no Igarapé do Lago, Carvão e Mazagão Velho, em julho.

(*) Do livro “Adoradores do Sol – Textuário do Meio do Mundo, Scortecci, São Paulo, 2010.

Ministério Público do Amapá abre exposição fotográfica que resgata suas três décadas de atuação e lança novo Portal do MP Memória

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) abriu, nesta sexta-feira (10), na Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, a exposição fotográfica “MP-AP 30 anos”. A mostra é uma iniciativa da procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, sob a coordenação do Memorial da instituição, na pessoa de sua coordenadora, procuradora de Justiça Clara Banha. O objetivo é contar, de forma visual, a história, trajetória, gestão e posses dos membros do órgão ministerial, desde a sua criação, em 1991, até os dias atuais. O evento faz parte da comemoração das três décadas de implantação do órgão e foi transmitido pela plataforma Youtube.

A exposição, física e virtual, contará com 52 quadros com registros fotográficos dos arquivos da Assessoria de Comunicação e dos membros, desde o primeiro procurador-geral de Justiça, posses dos primeiros membros, procuradores-gerais de Justiça, corregedores gerais e ouvidores.

Na exposição virtual, serão apresentadas todas as imagens da exposição física e posses dos Promotores de Justiça, ao longo dos seis concursos promovidos pela instituição, além de outros eventos e ações relevantes.

A exposição “MP 30 Anos” ficará aberta para visitação pública até dia 22 de dezembro, no horário das 9h às 13h, no primeiro andar do prédio da Procuradoria-Geral de Justiça do MP-AP.

Após essa data, os quadros serão entregues ao Memorial do MP-AP para integrar o acervo imagético da instituição. A exposição virtual ficará disponível para acesso público no hotsite do Memorial do MP-AP, na opção “Linha do tempo” no link abaixo:  http://mpap.mp.br/memorial

Novo Portal do MP Memória

Na ocasião, foi lançado o novo Portal do MP Memória desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI). A página, moderna e de fácil manuseio, possibilita que o internauta navegue com facilidade e tenha acesso a imagens, documentos e fotos históricas. Esse novo espaço, totalmente reformulado, traz informações sobre a História do MP-AP, Acervos, Galerias de Membros, Concurso de Membro e Servidores, além de outros.

MP-Memória

Instituído em 2005, o MP-Memória funciona na Avenida FAB, no centro de Macapá, e tem a missão de resgatar a história da instituição no Amapá. Criado em 1991, o Ministério Público contribuiu muito para a construção do estado e da sociedade amapaense.

Equipe envolvida

Os projetos foram coordenados pela PGJ do MP-AP, Ivana Cei, pela coordenadora do Memorial, procuradora de Justiça Clara Banha, pelo secretário-geral e chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, Alexandre Monteiro, e pelo promotor de Justiça João Furlan. A Curadoria da mostra e do site foi do servidor Gilberto Almeida. A equipe de tecnologia da Informação, comandada pelo diretor do DTI, Rodinei Paixão, é composta pelos servidores que trabalharam nessas ações: Marcelo Pantoja, Marcell Ribeiro, Arthur da Silva, Fábio Ferreira, Luã Pelaes e Arlline de Oliveira.

A exposição e site também contaram com a colaboração da Assessoria de Comunicação do MP-AP, com envolvimento direto da gerente, Tanha Silva, e do assessor Elton Tavares. Assim como a chefe do Cerimonial, Nara Velasco e as servidoras Juliana Coutinho e Nalira de Souza. Colaboração da servidora Nancy Nunes, da Corregedoria-Geral, e Fábio Albarado, do Memorial do órgão ministerial.

Pronunciamentos

A decana da instituição e coordenadora do MP Memória, ressaltou a importância do lançamento do site e exposição.

“Hoje abrimos essa mostra fotográfica e lançamos o novo Portal do MP-Memória. Fizemos um esforço para resgatar e selecionar fotos, digitalizá-las, organizar cronologicamente e legendar de acordo com o momento retratado na imagem. Esse trabalho tem o propósito de, além de modernizar a página do Memorial na internet, fazer um justo reconhecimento aos membros que ajudaram a fazer de nossa instituição o que ela é hoje e facilitar o acesso aos dados e informações históricas. A memória é o fio que conduz à identidade de um povo e sua prática reiterada produz a concepção de ‘cultura’, primordial para a formação da sociedade. Sabemos da importância desta exposição e da nova página virtual, não somente para o MP-AP, mas para a sociedade amapaense, a qual sempre foi defendida pelo nosso órgão ministerial. Agradeço o empenho de todos os envolvidos nessa tarefa e o apoio da Administração Superior do MP-AP”, destacou Clara Banha.

Na ocasião, a coordenadora do MP Memória, presenteou a PGJ do Ministério Público com a cópia original da Constituição do Estado do Amapá, promulgada em 20 de dezembro de 1991, assinada pelos deputados estaduais constituintes da Assembleia Legislativa do Amapá. O exemplar é um dos últimos existentes e fará parte do acervo do Memorial do MP-AP.

A PGJ do MP-AP agradeceu o presente para o acervo do MP Memória e ressaltou a importância do resgate histórico para a instituição com a exposição e lançamento do Portal.

“Minha gratidão a Dra. Clara Banha pelo presente, que é um documento histórico e enriquecerá o nosso acervo do MP Memória. Estou feliz pela abertura desta exposição e lançamento do novo Portal do nosso memorial, pois é preciso que toda essa bonita história do Ministério Público do Amapá seja conhecida, contada e fique para as próximas gerações. Agradeço o trabalho de todos os envolvidos nestes fundamentais projetos executados”, pontuou Ivana Cei.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Texto: Elton Tavares, com informações de Gilberto Almeida.
Foto: Fabiano Menezes
Núcleo de Imprensa
Contato: (96)3198-1616
E-mail: [email protected]

Poema de agora: “Divã” – Ricardo Iraguany

“Divã”

Mundo mau
Mundo que me apavora
Que corrói, que devora
Foi a cicuta de Sócrates
Ou será que Artaud endoidou
Ou estava tão bem
Só enxergava mais além
Cada dia mata-se uma nova fera
Nem Davi suportaria o tranco
Da labuta,da força mais bruta
Sobre os ombros seus
Belo foi conceito para Duchamp
Como a mulher, a filha ou a maçã
Mas calma traz meu chá de hortelã
Ou pensando bem melhor
Me traga Freud e divã
Mundo mau.

Ricardo Iraguany

Nunca fui…(uma crônica megalomaníaca de Elton Tavares)

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica megalomaníaca de Elton Tavares

Nunca fui sonhador de só esperar algo acontecer. Sou de fazer acontecer. Não sou e nunca serei um anjo. Não procuro confusão, mas não corro dela, nunca!

Nunca fui de pedir autorização pra nada, nem pra família, nem para amigos. No máximo para chefes, mas só na vida profissional.

Nunca fui estudioso, mas me dei melhor que muitos “super safos” que conheci no colégio. Nunca fui prego, talvez um pouco besta na adolescência.

Nunca fui safado, cagueta ou traíra, mesmo que alguns se esforcem em me pintar com essas cores.

Nunca fui metido a merda, boçal ou elitista, só não gosto de música ruim, pessoas idiotas (sejam elas pobres ou ricas) e reuniões com falsa brodagem.

Nunca fui “pegador”, nem quis. É verdade que tive vários relacionamentos, mas cada um a seu tempo. Nunca fui puxa-saco ou efusivo, somente defendi os trampos por onde passei, com o devido respeito para com colegas e superiores.

Nunca fui exemplo. Também nunca quis ser. Nunca fui sonso, falso ou hipócrita, quem me conhece sabe.

Nunca fui calmo, tranquilo ou sereno. Só que também nunca fui covarde, injusto ou traiçoeiro.

Nunca fui só mais um. Sempre marquei presença e, muitas vezes, fiz a diferença. A verdade é que nunca fui convencional, daqueles que fazem sentido. E quer saber, gosto e me orgulho disso. E quem convive comigo sabe disso.

Elton Tavares

Revista Terceira Margem convoca trabalhos que procurem pensar no papel das comunidades e cenas culturais em torno da matéria-prima musical

Revista Terceira Margem – Chamada para 2022-3 – Dossiê Cenas Musicais: movimentos, coletivos, comunidades

Ao pensar na atividade musical de maneira diacrônica, será bem frequente a constatação de um fato recorrente: a existência de coletivos (organizados ou não) dedicados à atividade de composição, colecionamento ou execução de obras musicais. Na contemporaneidade, a consolidação de uma cultura massiva fez prosperar ainda mais contextos favoráveis para a formação destas comunidades musicais. Algumas mais baseadas no folclore (como a Revolução Cantada da Estônia ou a Nueva cancíon chilena), e outras mais sintonizadas com a indústria cultural – e aqui os exemplos podem ser inúmeros, sendo que algumas dessas cenas ou movimentos deram início a vários gêneros modernos, como as ramificações do jazz, do rock, etc. No Brasil, a lista de coletivos (que fundaram gêneros ou não) é igualmente notável, incluindo a Bossa Nova, a Tropicália, o Clube da Esquina, o Manguebeat, dentre outros.

Nesse Dossiê “Cenas Musicais: movimentos, coletivos, comunidades”, convidamos pesquisadores a submeter artigos e ensaios dedicados a analisar e comentar alguns desses contextos de produção musical feita a várias mãos. Esperamos que tais contribuições permitam uma reflexão sobre aspectos variados dos fenômenos aí englobados, sejam eles espontâneos ou conscientemente agrupados. Além do viés da sociologia da cultura, vários tipos de abordagens de pesquisa – sejam formalistas, documentais, interpretativas ou outras – serão bem vindas.

Esta chamada da revista Terceira Margem convoca trabalhos que procurem pensar no papel das comunidades e cenas culturais erguidas em torno da matéria-prima musical, seja em seus aspectos performáticos, teóricos, composicionais ou até mesmo em relação a outras formas de arte em paralelo.

Edição de 2022-2: v. 26, n. 50, set-dez 2022.
Data limite para submissão de artigos: 1 de julho de 2022.
Publicação prevista para dezembro de 2022.
Organizadores: Rafael Senra Coelho (UNIFAP) e Luiz Henrique Assis Garcia (UFMG)
ISSN: 2358-727x

Fonte: UFRJ.

Contribuição do amigo Helder Brandão.

Kleuson Costa gira a roda da vida. Feliz aniversário, Fritz!

Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes, por isso lá vou outro textinho de felicitações. Hoje também aniversaria o amigo Kleuson Costa, o popular Fritz. Trata-se de um maluco demais gente boa, um figura que dou muito valor e por isso lhe rendo homenagens.

Há uns 4 anos, cheguei na Banca Rios Beer, o local que eu mais gostava de beber em Macapá e tinha um cara lá no lugar do antigo gerente. Era o Kleuson Costa, o “Fritz”,  o alemão mais amazônico que conheço.

Como gente legal sempre vira brother de gente legal, logo fiz amizade com o sujeito ruivo, sorridente, doido varrido e malandro. O figura que tornou-se um amigo querido deste jornalista. Uma amizade  construída do outro lado do balcão da cervejaria.

Kleuso é um cara trabalhador, honesto, gente boa, prestativo, parceiro e, sobretudo, um homem do bem. Porém, ele também desempenha bem os papéis de pai amoroso para a pequena Bella e marido da Eliane.

Há dois anos, o brother mudou-se para Belém (PA) em busca de novos desafios. Após alguns batalhos e vários trampos, Kleuson, que manja da arte de vender birita e tem bom trato com as pessoas, tornou-se o competente gerente do Bar Hoppy Pig, na capital paraense, onde faz sucesso com sua clientela. Sigo sempre na torcida por ele.

Este texto é somente para reforçar que Kleuson é um baita sujeito paid’égua e um brother considerado por mim. E boto fé que esse “consideramento” é recíproco.

Fritz, mano velho, que tu tenhas acima de tudo saúde (já que apesar da pouca idade, tá meio puído) e sucesso junto aos seus amores. Que sigas na jornada com essa coragem, bom humor e vontade de vencer que lhe é peculiar. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Cíntia Souza gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @hccintia

Sempre digo que gosto de parabenizar, neste site, as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Neste oitavo dia de dezembro, Cíntia Souza gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois se trata de uma baita mulher sensacional que tenho a honra de ser amigo.

 A cintilante é Cíntia é jornalista, diretora-proprietária da Agência Crível Comunicação e Cultura, especialista em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais, cineasta, produtora, radialista, fotógrafa, redatora, editora, cronista, documentarista e roteirista (Ufa! Ela é Phoda mesmo). Além disso, é amante do rock and roll, boas cervejas, bruxaria wicca, papos-cabeça-em-rolês-de-carango, viagens, entre outras tantas coisas firmes que compõem o seu universo ultra-interessante.

Porém, os papéis que Cíntia desempenha ainda melhor são os de mãe amorosa do Hector e Zaion. É bonito ver o amor e dedicação dessa lindeza pelas crias. Ela também é louca por sua família, pois é amiga de suas irmãs e pais.

Cíntia é uma mulher inteligente, entusiasta da arte e dos movimentos sociais. Profissional competente, dedicada e brilhante em tudo que se propõe. Ela tem um gênio forte e é safa. A menina manja das malandragens, mas ainda assim consegue ser doce.

Já disse e repito: minha história com a Cíntia é cheia de encontros, desencontros e furos, não jornalísticos, mas dela comigo e da minha parte para com essa lindona. Nosso lance é amizade e amor, mesmo quando passamos uma temporada longe um do outro. A gente se gosta assim mesmo, de maneira desorganizada e nos entendemos, pois vivemos na vera, com tudo.

A gente já trampou e pirou juntos muitas vezes. Também brigamos algumas poucas, pois faz parte de qualquer relação. O que importa é que a Cíntia é um dos meus afetos, pois habita o coração deste gordo há muitos anos. Sim, eu a amo e boto muita fé que é recíproco.

Quando a gente se encontra, a conversa é sempre boa, até mesmo quando falamos bobagens.  Cíntia é especial pra mim e ela sabe disso.

Cíntia, meu amor, agradeço por tua existência orbitar a minha e vice-e-versa. Que tu sigas desse jeito cintilante de ser. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos teus amores. E que tu novo ciclo seja ainda mais produtivo e aprazível. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares