Música de agora: Bridge Over Troubled Water (Ponte sobre águas revoltas) – Simon & Garfunkel (versão de Elvis Presley)

Bridge Over Troubled Water (Ponte sobre águas revoltas) – Simon & Garfunkel (versão de Elvis Presley)

Quando você estiver exausta
Sentindo-se insignificante
Quando as lágrimas estiverem em seus olhos
Eu enxugarei todas elas

Eu estou ao seu lado
Oh, quando os tempos ficarem difíceis
E os amigos não mais puderem ser encontrados
Como uma ponte sobre águas revoltas
Eu me estenderei
Como uma ponte sobre águas revoltas
Eu me estenderei

Quando você estiver chateada
Quando você estiver na rua
Quando a noite descer pesadamente
Eu a confortarei

Eu a ajudarei
Oh, quando a escuridão vier
E a dor estiver por perto
Como uma ponte sobre águas revoltas
Eu acalmarei sua mente
Como uma ponte sobre águas revoltas
Eu acalmarei sua mente

Continue a viver em brilho
Continue vivendo
Sua hora chegou para brilhar
Todos os seus sonhos estão a caminho

Veja como eles brilham
E se você precisar de um amigo
Eu estarei logo atrás
Como uma ponte sobre águas revoltas
Eu acalmarei sua mente
Como uma ponte sobre águas revoltas
Eu acalmarei sua mente
Ah, ah, ah

Hoje é o “Dia da Gratidão” (agradeço sempre) #diadagratidão

Hoje, 6 de Janeiro, é o Dia da Gratidão. A data é comemorada no Brasil coincidindo com o Dia de Reis, para a veneração aos Reis Magos.

A gratidão é um conjunto de vários sentimentos: amor, ternura, amizade. Portanto, vou deixar registrados os meus agradecimentos.

Primeiramente, agradeço a Deus, ou seja lá qual for o nome dele, por tudo de bom que acontece em minha vida. Agradeço a minha mãe, Maria Lúcia, por todo o apoio e amor que ela me deu ao longo destes 45 anos (seus milhões de beijos, orações e abraços amorosos, além dos conselhos, apoio e cuidados).

Agradeço ao meu falecido pai, Zé Penha, por me ensinar a viver feliz independente de quem vai achar certo ou errado. Ele foi o meu herói.

Ao meu irmão, Emerson Tavares, por ele ser o cara que é comigo e com os outros, além de ter nos dado a Maitê (nisso também agradeço à minha cunhada, Andresa Ferreira). À minha avó Peró pelo amor fraternal (em memória), tias, tios, alguns primos e primas por serem uma família presente (sempre agradeço por estar neste grupamento de pessoas, um clã que tenho a honra de pertencer).

Aos meus amigos que fazem da minha vida muito melhor do que eu seria capaz sem eles. Agradeço também a todos que acreditam no meu trabalho, confiam em mim e contribuem para que minhas tarefas no trampo sejam executadas. Agradeço até a você, que já fez parte de tudo isso e por algum motivo não está mais perto, mas um dia me fez feliz.

Agradeço ainda aos queridos leitores desta página eletrônica por nos acompanharem, até mesmo os críticos e desafetos, que mesmo não gostando deste editor, nos leem (risos).

A gratidão é a percepção de que não somos os únicos responsáveis pela nossa condição. É o reconhecimento do outro como parte de nossa alegria. Resumindo, a vocês que fazem parte da minha vida e a tornam muito mais feliz (e feliz pra cacete!), muito obrigado!

Gratidão, ainda, por termos atravessado os tenebrosos 2020 e 2021 vivos. E por eu não ter perdido nenhum dos meus amores para a pandemia.

Ah, lembrem-se sempre: se vocês possuem saúde, família, emprego, alguém que te ama, agradeça. Não somente hoje, mas sempre. Portanto, gratidão a todos vocês. Valeu!

Elton Tavares

Prefeitura de Macapá oferta vacinas contra Covid-19, Influenza e Tríplice Viral

Nesta quinta-feira (6), a Secretaria Municipal de Saúde está aplicando as vacinas em 22 pontos da capital.

Cuidar da imunidade é essencial diante deste cenário de pandemia. As vacinas são fundamentais para nos proteger de diversas doenças. Por isso, procure um ponto mais próximo e garanta sua dose de imunização. Nesta quinta-feira (6), a Prefeitura de Macapá estará ofertando vacinas contra Covid-19, Influenza e Tríplice Viral.

Para receber a vacina contra covid-19, é necessário apresentar documento oficial com foto, comprovante de residência, CPF e carteira de vacinação. No caso de pessoas com comorbidade é preciso de laudo médico que comprove a enfermidade.

Para ser imunizado contra a Influenza ou tomar a vacina Tríplice Viral é preciso da carteira de vacinação.

Confira os locais, públicos e horários de vacinação:

Unidades Básicas de Saúde
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que atendem para vacinação funcionarão das 8h às 12h e das 14h às 18h e os imunizantes estarão disponíveis nas UBSs Brasil Novo, BR-210, Novo Horizonte, Marcelo Cândia, Pedro Barros, Pedrinhas, Raimundo Hozanan, Padre Raul Matte, Leozildo Fontoura, São Pedro, Rosa Moita, Lélio Silva, Marabaixo, Cidade Nova, Pacoval e Perpétuo Socorro.

Pontos extras e Drive-Thru
Os pontos de vacinação do Macapá Shopping, Amapá Garden Shopping, Villa Nova Shopping, além dos pontos de drive-thru da Praça Floriano Peixoto, Curiaú e Zerão, funcionarão das 9h às 15h.

Públicos atendidos contra Covid-19
1ª dose: adolescentes de 12 a 17 anos, público em geral de 18 anos ou mais;
2ª dose de Pfizer para quem iniciou o ciclo há 8 semanas
2ª dose de Astrazeneca para quem iniciou o ciclo vacinal há 8 semanas
2ª dose de CoronaVac para quem está no período de recebimento
3ª dose: público em geral de 18 anos ou mais, com ou sem comorbidades.

Intervalo entre doses dos imunizantes contra Covid-19
1ª e 2ª dose
O intervalo entre a 1ª e a 2ª dose de Pfizer é oito semanas para público em geral. Para pessoas imunossuprimidas o intervalo é de 21 dias entre a D1 e a D2. A D2 de Astrazeneca volta a ser aplicada oito semanas após a D1, seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde. No caso da CoronaVac, o intervalo é de 30 dias, ou de acordo com a marcação no cartão do usuário.

2ª e 3ª dose
O intervalo entre a 2ª e a 3ª dose é de 4 meses para pessoas de 18 anos ou mais, com ou sem comorbidades, idosos e profissionais de saúde. Para pessoas imunossuprimidas o intervalo é de 21 dias entre a D2 e a D3.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Ruan Patrick gira a roda da vida. Feliz aniversário ao talentoso amigo guitar hero!

É  2 de janeiro e de dezembro e Ruan Patrick gira a roda da vida. Trata-se do marido da professora e escritora Amanda Moura e pai da pequena poeta Maria Cecília, irmão da querida Jamile, violonista, cantor, compositor, skatista, discotequeiro, profissional da saúde,  fundador e líder da banda stereovitrola. Um cara da nossa arte e brother deste jornalista. Um figura porreta e por isso lhe rendo homenagens.

Quem faz boa música é foda! É o caso desse brother. Um maluco gente boníssima, talentoso, dono de uma “paideguice” peculiar, honestidade, simplicidade, entre outras qualidades. O “Patrickinho” é um  importante personagem do Rock amapaense.

Patrick, Maria Cecília e Amanda – Foto: Insta da Amanda. Gente querida.

Num passado não muito distante, juntar rock and roll e diversão era uma tarefa muito complicada em Macapá. Se tratava de uma atividade realmente incomum na nossa cidade, mas existia. Patrick foi fundamental para disseminar o “roquenrou” por aqui. Foram centenas de festas, promovidas em quadras de escola, MV13, Sede dos Escoteiros, praças, pistas de skate, residências e o antigo Mosaico Rock Bar.

stereovitrola – Foto: Arquivo da banda.

Sua banda, stereovitrola,  existe desde 2004,  com quatro discos 100% autorais, os discos “Cada Molécula de um Ser” (2006); “No Espaço Líquido” (2009), “Simptomatosys” (2013) e “Macacoari, Rio Triste” (2019). Parafraseando o aniversariante, “o grupo segue seu caminho há 17 anos nesta rota arenosa e nebulosa que é o rock autoral no extremo norte do Brasil, rock este muitas vezes solitário, underground, alto, estranho e com um monte de guitarras por vezes desagradáveis”.

Lembro bem da primeira vez que vi uma apresentação do grupo, ainda com o “liguento” nos vocais e o Anderson na guitarra base. Foi no Lago do Rock, em 2004 (movimento criado por mim, Gabriela Dias e Arley Costa) e realizado na Praça Floriano Peixoto.

Litlle: Big ontem e hoje– Foto: Arquivo deste site

Antes disso, lá nos anos 90, Patrick foi integrante da lendária Little Big, banda que marcou o underground amapaense, que embalou festas marcantes do nosso rock, teve seus anos de sucesso pelas quadras de escolas, praças, pista de skate, bares (principalmente o Mosaico) e residências de Macapá. Quando os caras executavam “Killing In The Name“, do Rage Against The Machine, a casa vinha abaixo.

A Little Big ainda gravou canções autorais como “Baseados em si”, “São Jose”, “Beira mar” e “Lamento do Rio”. Quem viveu aqueles dias loucaços lembra bem do refrão: “Eu sou do Norte, por isso camarada, não vem forte”. A banda Era PHODA!

Além de sua importância para todo esse movimento musical, o cara é gente e querido por mim. Guitar Hero, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso, sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia, Patricknho. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Viagem para mudar – Crônica porreta de Fernando Canto para o ano novo

Crônica de Fernando Canto

Na cachaça do ano novo é muito comum fazermos resoluções e promessas de mudança no comportamento, no trabalho e nas relações sociais. Planejamos novas ações e juramos mudar, custe o que custar. E temos poder para isso. Se quisermos mudar para melhor porque não tentar? O problema é sair da nossa zona de conforto e experimentar algo que pode ser ruim ou bom. No entanto resistimos às mudanças.

Um famoso psiquiatra austríaco, Viktor Franki, disse que a coisa mais importante que a psicologia pode e deve fazer é nos impressionar com nossos próprios poderes, principalmente nosso poder de mudar e crescer. Porém não é sempre que nos esforçamos se estamos no nosso conforto e nem sempre desejamos mergulhar em águas desconhecidas, correr esses riscos…

Assistindo ao mundo em movimento é que podemos perceber que estamos indo junto com ele, em uma viagem sem volta, num trem galáctico, rumo às estrelas do infinito. Daí é possível entender que consciente ou inconscientemente somos empurrados a estados e condições diversos, pois os processos de mudança são inexoráveis e inerentes à dinâmica da vida. E assim também as organizações sociais.

Desta forma, ao pensarmos as mudanças que querermos por necessidade, certamente tomamos consciência dos eventos a nossa volta e seus efeitos em relação às nossas escolhas. E é então que alimentamos nossas expectativas sobre a nossa atuação no passado recente. Nessa expectativa é melhor fazer um sobrevoo sobre nós mesmos e olhar os sinais e sintomas de mudança que precisamos, para que possamos mudar.

Lá fora nossas esperanças ainda não morreram. Há sinais de troca e de mudanças estruturais. Novos sonhos são acalentados diariamente pelas pessoas e muitas delas que exercem ou que exercerão cargos de decisão indubitavelmente terão de fazer surgir, pelo trabalho, mudanças em todos os níveis, que serão acompanhadas pelas pessoas que os escolheram numa dialética constante, praticada cotidianamente, principalmente pela imprensa

Transformar, modificar, revolucionar não é apenas mais uma necessidade dos seres humanos. As organizações aprendem muito rapidamente que suas fronteiras mudam a cada minuto, e por isso se voltam para o enfrentamento de novos desafios e buscam nos seus servidores graus maiores de eficiência que podem evoluir e acompanhar suas novas necessidades com pragmatismo e equilíbrio. No entanto nem sempre os debates, cursos, palestras e ensinamentos sensibilizam os atores sociais, notadamente no serviço público, onde se percebe claramente que a empolgação das pessoas é efêmera, e que elas oferecem mais suas próprias críticas e medos que suas habilidades, conhecimentos e capacidades analíticas. Quase em nada contribuem para a totalidade e missão das instituições pelo conformismo e conforto que estão aninhadas com suas limitações em se adaptarem às novas tecnologias, na tensão infindável da luta diária.

Nem tudo, porém, está perdido. Apesar de sempre haver resistência ao novo, a História está aí para dar seu testemunho de sucesso àqueles que ousaram acreditar em si mesmos e conseguiram mudar o mundo. Para transformar, e para transformar-se é necessário ter suporte emocional e equilíbrio, algo que estabeleça a harmonia e desperte o potencial interior que todos os seres humanos possuem para mudar.

Nesse sentido podemos aprender que falar em mudança não requer se basear em livros de autoajuda, nem sequer na espiritualidade. Na viagem do trem rumo às estrelas começamos a nos conscientizar dos impactos que causamos quando decidimos fazer mudanças e o que elas provocam nas dimensões físicas de um órgão ou nos conteúdos culturais das pessoas e nas suas emoções.

(*) Publicado no Jornal do Dia em dezembro de 2008.

Quarta de Arte da Pleta “especial Ano Novo” (edição Online e presencial) aconteceu na última terça-feira (28)

 

Última apresentação da 2021 reuniu diversos artistas e teve a boa energia de fim de ano

Com uma diversidade de sons e vozes poėticas, a Quarta de Arte da Pleta em parceria com o Coletivo Juremas realizaram no dia 28, com o apoio do Movimento Cultural Desclassificáveis, Cine Perifa, Estúdio Tatto Naldo Amaral, e Barracão da Tia Gertrudes, o especial de Ano Novo. O evento teve o patrocínio do Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria de Cultura (SECULT).

A energia pegou fogo quando artistas e plateia se encontraram. A dedicação com que o show foi preparado, além de ter sido reconhecida foi retribuída com muito carinho. O resultado é que quem tinha ido só prestigiar, também pôde participar. Cada um teve espaço para falar um poema, cantar um trecho de música, enfim, se manifestar e fazer parte do Especial de Ano Novo.

O evento que aconteceu no Bunker Desclassificáveis reuniu diversos talentos, ritmos, músicas, poesia, e dança.

Ana Anspach com Fernando Moura, Fernanda Canora e Mario Neilton apresentou “A Trilha do Mar”; Carla Nobre com participação de Fernando Moura, Edu Gomes, Renato Gemaque e Fernanda Canora apresentou “Águias e Serpentes”; Andreia Lopes com Negra Áurea, Laura do Marabaixo, Hayam Chandra e Ton Rodrigues; apresentou “Vozes da Pleta”, Barbara Primavera com participação de Fernanda Canora e Mario Neilton apresentou “Quem me Benze”, e Claudia Flordmaria com Fernando Moura e Mario Neilton apresentou “Cheiro de Amor”.

A rapper Yanna MC brilhou no seu show “Empoderamento da Mulher Nortista”contando com a participação de Fernanda Canora e MC e DJ Dropanda; Edu Gomes com participação de Renato Gemaque e Mario Neilton apresentou “Noites em Claro”, e Fernanda Canora, “Mulher é Força e luz”.

O jogo de cenário ficou a cargo de Tonny Silo, fotografia de Ray Amorim e Rudja Santos, mídia e imagens de Nathanael Zahlouth e Lukas Sitta e as comidinhas de Marileia Lopes.

Com a poesia “Oração” de Mario Quintana e “Das Utopias”, o elenco se despediu de 2021.
“Deixamos pra tras as coisas difíceis e as mazelas e emanamos paz, luz, amor e cura para 2022”, disse Andréa Lopes e citando Quintana complementou: “Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
a presença distante das estrelas!” Até 2022 com amor e Arte.

@quartadeartedapleta
@coletivojuremas

Assessoria Coletivo Juremas

20 anos sem Cássia Eller – #RockNacional #CássiaEller

Há exatos 20 anos, morreu a cantora, compositora e instrumentista Cássia Rejane Eller. Ela tinha 39 anos e partiu no auge de sua carreira, em razão de um infarto do miocárdio repentino. Foi levantada a hipótese de overdose de drogas, já que ela era usuária de cocaína. A suspeita foi considerada inicialmente como causa da morte, porém foi descartada pelos laudos periciais do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, após autópsia.

Cássia Eller era extremamente talentosa, tinha uma voz poderosa, sempre teve uma presença de palco intensa, e muita atitude. Assumia a preferência por álbuns gravados ao vivo e era convidada constantemente para participações especiais e interpretações sob encomenda, singulares, personalizadas e lindas.

Caracterizada pela voz grave e pelo ecletismo musical, interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro. Ela teve uma trajetória musical bastante importante, embora curta, com algo em torno de dez álbuns próprios gravados no decorrer de doze anos de carreira. De fato, somente em 1989 sua carreira decolou.

Outra característica importante é o fato de ela ter assumido uma postura de intérprete declarada, tendo composto apenas três das canções que gravou: “Lullaby” (parceria com Márcio Faraco) em seu primeiro disco, Cássia Eller, de 1990 (LP com 60.000 cópias vendidas, sobretudo em razão do sucesso da faixa “Por enquanto” de Renato Russo); “Eles” (dela com Luiz Pinheiro e Tavinho Fialho) e “O Marginal” (dela com Hermelino Neder, Luiz Pinheiro e Zé Marcos), no segundo disco, O Marginal (1992).

A parceria com o cantor e compositor Nando Reis rendeu várias composições do artista para Cássia. Entre elas, Relicário e All Star.

Era homossexual assumida e morava com a parceira Maria Eugênia Vieira Martins, com a qual criava o filho Francisco (chamado carinhosamente de Chicão). Ela teve seu filho com o baixista Tavinho Fialho. Ele morreu em um acidente automobilístico meses antes do nascimento de Francisco. Maria ficou responsável pela criação do filho de Cássia após a morte de sua companheira.

Cássia Eller estava grávida em 1994 e ganhou um presente do amigo Renato Russo, a música “1º de Julho”. Na canção, o compositor descreve bem a artista. Saquem:

Em vários pontos do Rio de Janeiro, fez-se um minuto de silêncio durante a comemoração da passagem do ano em memória de Cássia Eller. Vários artistas também prestaram homenagem à cantora em seus shows, na virada do ano.

Cássia Eller foi uma força da natureza. Um furacão ou um raio. Ela era PHoda demais. Foi talentosa, visceral e tinha personalidade. Suas canções (interpretações) embalaram muitas noites de bate papo com amigos, regadas com muita, muita cerveja. Seu acústico, que vendeu mais de 900 mil cópias, é um discaço até hoje. Que a fera, bicho e mulher seja sempre lembrada com carinho e homenagens.

Elton Tavares, com informações do Wikipédia, UOL, BIS e Rolling Stones.

O Reconhecimento e a Universidade Equatorial – Por Fernando Canto

Foto: arquivo deste site

Por Fernando Canto

Um dia desses aceitei o gentil convite do professor Robert Zamora, diretor do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas da UNIFAP para que, enquanto artista e membro efetivo da Academia, falasse sobre o reconhecimento, em evento promovido para homenagear servidores docentes, servidores técnicos e discentes da área.

Fiquei feliz com este gesto, pois reconhecer pessoas pelo seu mérito é tê-las comprometidas e engajadas em uma rede dialética e nem sempre suave, mas que concorre para o sucesso e a qualidade da instituição e dos seus produtos, pois trabalha motivações e estímulos para elevar a autoestima e o respeito, objetivando a vontade de trabalhar e de crescer mais, com inovação, responsabilidade e espírito crítico. O reconhecimento é, então, a gratidão emanada sensivelmente para que o crescimento de todos seja uma realidade.

Unifap, Universidade Federal do Amapá, campus Marco Zero, Macapá — Foto: Jorge Abreu/G1

Acrescento, porém, que nestes momentos sombrios e estranhos pelos quais passa o nosso país, é necessário lembrar as palavras de Mahatma Gandhi quando diz: “Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.”

Mas não se enganem: o reconhecimento e o trabalho são paradoxais. E andam juntos. Gandhi ainda diz que “O alvo está sempre se afastando de nós. Quanto maior o progresso, maior o reconhecimento do nosso imerecimento. A satisfação está no esforço, não na realização. O esforço total é a vitória total.”

Universidade Federal do Amapá teve aulas suspensas em março — Foto: John Pacheco/G1

Reconhecer pessoas é dar a elas e trocar com elas todo o arcabouço humano das informações necessárias ao seguimento da vida intelectual, acadêmica e cotidiana, onde se integram processos e valores, desde os antigos filósofos egípcios, babilônicos, chineses, gregos e árabes nas grandes descobertas das ciências para a humanidade, bem como o papel dos cientistas modernos até a grande revolução tecnológica da contemporaneidade. É bom, então, que o reconhecimento público seja celebrado, que seja ritualizado na academia como merece, ao som da “Música das Esferas” de Pitágoras que também dizia “que os números governam o mundo”.

Ao fechar minha participação li alguns textos poéticos do meu livro intitulado Universidade Equatorial – Uma Aventura Acadêmica, ainda inédito, feito em 2018 para as comemorações dos 30 anos da fundação da Unifap em março de 2020. Trata-se, também, de um reconhecimento meu a essa grande instituição acadêmica que me deu oportunidades de crescimento profissional e intelectual, e que testemunhei sua expansão, participando com meu trabalho desde bem antes de sua implantação, pois fui professor no Núcleo de Educação da UFPA, em Macapá, em 1982 e 1985. Eis os textos:

Sobre o fio que guia o coração e a busca do conhecimento

Toda memória tem um fio amarrado no tempo, mergulhado no escuro do labirinto. Todo fio tem um propósito e um elo: o odor das mãos que o teceram e o fizeram novelo. Todo novelo é um apelo finito, uma voz sem ter grito, uma pista e a certeza que voltaremos à luz.

Um novelo é um presente àqueles que se aventuram, e destemidos vão fundo tatear o oculto, procurar o inculto na escuridão de suas almas.

Mas ali no cosmo de brilhantes matérias o conhecimento estala em explosões de átomos, invisíveis nas esfinges do infinito astral.

E aqui também, na tênue luz do entardecer, mistérios nascem com a lua, quando ela surge no rio, num horizonte de marés, vindas do ventre da terra em simbiótico enlevo entre o planeta e o satélite.

Sobre um destino fundado na dúvida

E como explicar o inexplicável aos duendes que estudam as ciências? E como traduzir o óbvio aos semideuses que isolam a deidade e manipulam fórmulas genéticas?

E como, me diga, Casa do Saber, como não tocar no fio da história para acender os inefáveis paradoxos embutidos nas ciências dos homens?

Como não se submeter a paradigmas cruéis que oprimem e rasgam os instrumentos do conhecimento entre ideologias e armas nascidas do medo e da ousadia, a cada instante.

Sobre o que és

Ah, Casa do Conhecimento/ Rugosa cor de batom velho/ Escondido bicho folharal/ Sílex quebrada nos quadrantes do equador/ Áspera palavra aristotélica/ Rosácea osmose do saber.

– Teus discentes choram por tua sina.

Aldeia do cerrado/ límpido aquífero/ reserva para a sede do planeta/ precioso líquido que escorre em nossos pés.

Ainda que ferva na temperatura do equinócio da primavera e refrigere no das lágrimas de março.

Do equador és Casa de Veredas à escolha dos vendados/ Túmulo do ignóbil/ Avalanche de salsugem/ Espanto do gênero/ Fímbria opaca da espécie/ Quarto de mistério e sonhos/ República de pesadelos e prazos/ Aquário de peixes com cirrose que alimentam pássaros e mergulham na cautela do já entristecido fado, previsto há séculos por mártires sobre o estupro cometido na floresta.

 

Sobre estudos e pesquisas

E como andam teus estudos, Casa do Saber? Como saber, me diga, dos sistemas integrados de informação e dos desafios para o desenvolvimento da ciência? Dos financiamentos, da produtividade? E sobre a escusa ordem política estabelecida para conter os avanços prioritários das nossas universidades? A inteligência artificial analisará as decisões humanas?

Foto: Rodrigo Índio.

Quantas doenças se alastrarão em desproporção ao avanço dos inseticidas mais venenosos? O que dizer do condensado de Bose-Einstein, dos supersólidos, da simulação quântica e do Magnetismo Quântico?

E das doenças parasitárias tropicais? Da leishimaniose e da malária, que por séculos matam os irmãozinhos ribeirinhos que esperam tanto de ti e perdem aos poucos a esperança?

Sobre como sair da escuridão

Dentro de teus muros raras vezes o som dos tambores fecunda a identidade do teu povo, pois a fecundidade ecoa no ar e arrebata danças e sorrisos.

Dentro dos teus muros sempre a fertilidade absorve as sementes no húmus que faz nascer a luz dos teus alunos em breu.

– Alunos, a-lunos [seres sem luz], saiam da escuridão pelo poder da palavra e da indicação solene do conhecimento transmitido [como tradição iniludível da cultura e da filosofia].

– Saiam, saiam, saiam já! É a legítima ordem emanada do tempo e da necessidade, sob a quadratura geográfica do Amapá, embaixo do sol do equador.

L’acronimo ARIADNE, che sta per Advanced Research Infrastructure for Archaeological Dataset Networking in Europe

Sobre a busca da redenção

Preservar o senso de justiça, combater a ordem ultrapassada dos que querem reviver a peste, lembrar sempre do temor das guerras, desenhar a utópica felicidade… são apenas linhas que o esquadro traça, seja pelo lápis, seja pelo fio de Ariadne jogado ao labirinto.

Assim sobreviveremos. Assim caminharemos para além dos paradigmas pensando em novas formas de agir, posto que nenhuma fome espera, qualquer doença surge e toda procura fenece se não quisermos a luz que nos a-sombra e nos convida a sair pela floresta em busca de alimento e cura. Por isso vos convoco:

Foto: site da Aline Kaiser

– Saiam! Saiam!

– Festejemos nossos santos e conquistas, estendamos nossas vestes sem temores, sem esquecer, jamais, nossas tragédias, para que elas nunca mais voltem a ocorrer.

Sobre a estrada que já foi um caminho

Eu te diria ainda, Casa do Saber, que assim como o sol brilha nas manhãs ou tal como oculta a vida em suas entranhas, que permaneça claro o ímpeto de ser, de construir e preservar nossas moradas, feitas com as mãos que o trabalho exige.

E que o brilho abarcante de sua luz ilumine as consciências e a fé profunda de nossas utopias, e o desejo de construção de um mundo melhor para todos.

Antes do milênio nasceu a estrada, aquela que já fora a simples trilha e hoje serve aos passantes como garantia de que seguimos juntos em busca dos significantes sóis das descobertas.

O tempo agora é o juiz mais sábio, pois há o contratempo de secreta angústia que nos impele a cuidar da terra e do alimento antes de qualquer ação distópica que o futuro pode produzir, se formos fracos.

– Salve, então, a terra que alimenta os homens e as mulheres! Salve o novo nascer da vida! Salve o livro que ensina o verbo – a voz de quem produz e reproduz o conhecimento às novas gerações.

OBRIGADO!

*Além de sociólogo, escritor, poeta, compositor, Mestre em Desenvolvimento Regional e Doutor em Sociologia, Fernando Canto é integrante do quadro de servidores da Unifap.

Lei Aldir Blanc: Secult/AP anuncia resultado preliminar do “Prêmio Mauro Guilherme” #SecultAmapa #LeiAldirBlancAP

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) divulgou, na noite da última terça-feira (21), a relação preliminar do “Prêmio Mauro Guilherme”, que tem o objetivo de fomentar a cadeia produtiva formada por artistas, produtores e demais trabalhadores da cultura local. Os fazedores de cultura concorrem a mais de R$ 2 milhões em premiação, ofertados pela Lei Aldir Blanc.

A Secult/AP informa, ainda, que o resultado final dos classificados no “Prêmio Mauro Guilherme” (Edital 002/2021 da Lei Aldir Blanc) neste sábado, 25 de dezembro. Em virtude do grande número de inscrições e a necessidade desta Secult/AP, finalizar a contratação dos profissionais que fizeram as análises dos portfólios das propostas inscritas, resultou na demora da finalização deste trabalho. Após a análise de recursos, a lista final de propostas contempladas será anunciada.

Mais de mil profissionais se inscreveram. O documento selecionou, ao todo, 385 projetos e é conduzido pela Secult/AP, que já realizou outros processos de premiação com recursos oriundos da lei para fomentar a cultura no estado durante 2020.

Foto: Maksuel Martins

Foram  apresentadas propostas nas categorias:

– Multilinguagens;
– Cultura Popular/Folguedos juninos;
– Cultura Gospel;
– Música Autoral;
– Multilinguagens/Novos talentos (voltados para artistas em início de trajetória artística com idade entre 18 e 29 anos).

Acesse aqui a lista de propostas pré-classificadas: https://drive.google.com/file/d/1TXI2O1ApeUDCrCy-keo0eYjSfajCgPON/view

Foto: Maksuel Martins

O secretário da pasta, Evandro Milhomen, garantiu que a Secult/AP trabalha para ofertar sempre o melhor atendimento aos trabalhadores  da cultura.

“Houve uma exigência básica que é quatro anos de atividade cultural, menos os novos talentos, e nós temos uma curadoria formada por professores da Universidade Federal do Amapá.  Trabalhamos um edital que contempla os segmentos artísticos com o intuito de atender a necessidade dos fazedores de cultura e continuar movimentando economicamente o setor cultural, tendo em vista que a crise sanitária ainda afeta o público artista”, frisou Evandro Milhomen.

Promotor Mauro Guilherme

Mauro Guilherme foi promotor de justiça, escritor, poeta e nasceu no interior do Pará. Juntamente à carreira de membro do MP-AP, Mauro Guilherme também contribuiu para o desenvolvimento da arte. Por meio de sua atuação como músico e escritor publicou diversas obras que mereceram destaque no meio literário do Amapá, dentre elas: “Reflexões Poéticas” (1998); “Humanidade Incendiada” (poemas 2003); “Destino” (romance 2007); além da recente coautoria no livro de crônicas intitulado “Cronistas na Linha do Equador”. Era cidadão amapaense, com título concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, em 1997.

Vítima da covid-19, Mauro Guilherme partiu, em 4 de maio de 2021, deixando amigos, família e a instituição que tanto se dedicou, nos quase 30 anos de trabalho.

Mais 300 premiações posteriormente

A Secretaria de Estado da Cultura informa ainda que premiará mais de 300 propostas com o saldo dos recursos remanescentes do ano de 2020 e assim finalizar a fase de editais da Lei Emergencial para o setor cultural no âmbito do Estado do Amapá.

Mais informações no site www.secult.ap.gov.br ou pelo whatsapp (96) 98808-0736 .

Secretaria de Estado da Cultura do Amapá

Amigo Sandro Santos gira a roda da vida. Feliz aniversário, Sandrinho!!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste vigésimo dia de dezembro, Sandro Santos gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois trata-se de um querido amigo deste editor!

Sandrinho é economista, triatleta, assessor parlamentar, praticante de artes marciais, ex-produtor de eventos de MMA, nadador (campeão master), fervoroso flamenguista, amigo, pai, filho e marido dedicado.  Um velho amigo, que tenho a honra de ter o “consideramento” há mais de duas décadas.

Sandro é um bom homem. Um cara gente boa que possui uma bela família. Vivi bons momentos na companhia dele, Topo, Fabrício, Andrei, Amaral, Walbene e Negão. Foram muitos jogos e títulos do Mengão, campeonatos de dominó, bebedeiras divertidas e histórias memoráveis. É como a frase de Paulo Sant’Ana: “tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos”.

Eu e meus velhos amigos da “turma da piscina” éramos um bando de sacanas inseparáveis, adorávamos cervejas enevoadas, bares enfumaçados, jogar dominó e boas brigas. Totalmente descompromissados com o politicamente correto e seus chatos comportamentos respeitáveis. Uma galera de bebuns respeitada nos melhores e piores botecos da cidade. Hoje em dia, pouco encontro esses sacanas, mas a maioria, como o Sandrinho, mora no meu coração.

Tio Sandro, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso, sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia, Sandrinho. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Adelina Belém gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!!

Gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste décimo oitavo dia de dezembro, Adelina Belém gira a roda da vida e deixo aqui registrado o amor que nutro por essa muito querida amiga.

Sempre digo que a maioria dos meus loucos amigos são pessoas legais, apesar da doidice. No meu dessa turma, existe um ponto de equilíbrio, de sobriedade, de razão sempre, a Adelina Belém. A Adê Belém é uma das melhores pessoas que conheço na vida. Parafraseando o sociólogo (acreditem, o “Urso” é sim sociólogo, rs) Patrick Bitencourt: “Adê é a menina mais elegante que conheço”. Sim, elegância, discrição, honestidade, entre tantas outras incontáveis qualidades que essa mulher fantástica possui.

Servidora da Embrapa-AP, bibliotecária, paraense torcedora do Paysandu, esposa do Anderson Miranda (nosso irmão “The Clash”), cristã de fé inabalável que alia a fé à prática do bem, companheira de viagens inesquecíveis, Adê é mais que uma amiga. É uma conselheira, confidente, e irmã na vida.

Adê é estudiosa, trabalhadora e persistente. Ela tem o respeito e admiração dos colegas de trabalho, de sua família e de todos nós, seus amigos. Sempre digo e repito: não nos tornamos amigos da Adê. A gente simplesmente se apaixona por ela. E TODOS estamos SEMPRE torcendo por sua felicidade.

Adê é sensacional. É uma dama, um clássico do cinema, da literatura e da música. É uma pessoa que respeito, admiro e é exemplo de ser humano. Todas as vezes que perambulo pelo passado, ela tá lá, nas minhas melhores memórias, pois tenho a honra e sorte de ser seu amigo. Ah, ela também me ajudou e me ajuda muito, pois amizade são atitudes. Sou muito feliz por minha existência orbitar a de Adelina.

Adê, tu sabes, estás sempre aqui dentro do meu coração. A gente te ama, pois posso falar em nome de todos os doidos varridos que são os nossos amigos. Todo o amor dessa vida pra ti. Saúde e sucesso sempre. Meus parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Livraria Samaúma organiza noite de autógrafos do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

Foto: Flávio Cavalcante

Para quem não pôde participar do lançamento do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, lançado em 22 de novembro de 2021 pelo escritor Elton Tavares, terá uma nova oportunidade de estar com o autor, nesta quinta-feira (16), na noite de autógrafos organizada pela Livraria Samaúma.

A ideia é possibilitar a aquisição do livro, pegar o autógrafo e trocar ideias com autor, tudo de acordo com os protocolos de segurança para prevenção da Covid-19. A Livraria Samaúma possui um espaço com lanches, cervejas e demais bebidas para os leitores, enquanto aguardam a vez de ter em mãos a obra recém-lançada.

“Elton Tavares é um grande incentivador da fala, da escrita, da arte Amapaense em seus mais amplos contextos. Através do blog de Rocha, muita coisa linda é registrada. Além disso, é um escritor irreverente, que fala com intimidade e torna o leitor um amigo, um alguém com quem senta-se à mesa e toma um gole ou mais da poesia, do encanto, da mística e da Memória da boêmia e do viver Amapaense”, Jaci Rocha, poeta amapaense.

Foto: Flávio Cavalcante

Sobre o livro

O livro possui linguagem coloquial que aproxima e convida o leitor a mergulhar na narrativa dessa construção repleta de tanta verdade, que é possível se sentir dentro das “estórias”. Assuntos inusitados, porém vivenciados, relatos e mistérios surpreendentes que somente a boa literatura poderia revelar.

As 43 crônicas que compõem a obra “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” foram publicadas originalmente no site De Rocha. A publicação foi realizada com recursos da Lei Aldir Blanc, executados pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Foto: Flávio Cavalcante

Para Elton, a obra tem o intuito de materializar o imaginário e dar vida diária à memória e à identidade que todos os amapaenses carregam. “É isso que o De Rocha realiza há 12 anos: o olhar de muitos observadores, suas vivências, realidades e o modo de dizer meu, do Amapá, e tudo que faz parte da construção histórica da nossa cultura, espero que gostem, é isso”, conclui.

Foto: Wictor Alencar

Sobre a Livraria Samaúma

A noite de autógrafos acontecerá na Livraria Samaúma, o novo espaço literário de Macapá. Bonita, aconchegante, com lounge que possui boa culinária e bebidas a preço justo, som ambiente e bom atendimento. Fica localizada na Loja número 03, dentro da Galeria do Supermercado Fortaleza na Rodovia Juscelino Kubitschek, Nº 100, no Jardim Marco Zero, Zona Sul de Macapá. Um lugar apropriado para uma noite agradável de confraternização entre amantes das palavras bem escritas.

A Livraria Samaúma nasceu em julho de 2021, fruto da amizade de infância de seus fundadores e sócios Raimundo Neto e Amanda Cunha.

Foto: Flávio Cavalcante

Serviço:

Lançamento do Livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” de Elton Tavares
Dia: 16/12/2021 (quinta-feira)
Local: Livraria Samaúma
Endereço: Rodovia Juscelino Kubischek, Nº 100, no Jardim Marco Zero, Zona Sul de Macapá.
Horário: das 19h às 21h
Entrada franca
Apoio: Secult – Secretário Evandro Milhomen

Texto: Gilvana Santos – Jornalista 
Assessoria de comunicação da noite de autógrafos do Livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

Poema de agora: “Mítica” – Ricardo Iraguany

Foto: Elton Tavares

“Mítica”

Rasguei o soneto
Não quero quartetos
Não quero tercetos
Eu quero os guetos
Eu quero os becos
Eu quero olhar tórpido das ruas
A lua nua e crua
Mítica musa
Para eu deleitar.

Ricardo Iraguany

Breve resenha do livro O Centauro e as Amazonas, de Fernando Canto – Por Elton Tavares (para @fernando__canto)

Por Elton Tavares

Em “O Centauro e as Amazonas”, Fernando Canto, dono de um realismo fantástico peculiar, cria narrativas que prendem a atenção do leitor ávido para o desfecho do causo. Os contos deste livro  misturam um pouco do folclore e lendas nortistas, cotidiano amazônida e saberes da floresta, temperados com hilários personagens em sua maioria. Noutros, o autor beira à confissão sobre sua vivência e sua jornada.

O escritor, que é estudioso observador do seu mundo, nos apresenta personagens criados em seu multiverso para saltar do surreal para a nossa realidade. Bons exemplos são o Ditirambo, Pira e Versiculorum, entre outros surreais chegam a ser irônicos dentro de suas estórias.

Além disso, a obra possui uma variedade literária que promove um charmoso contraste do humor com a delicadeza e sabedoria de, por exemplo, “Caminhada”, “Tu a minha Espera” e “Poesia que não se Esgota”. Assim é Fernando Canto, um contador de estórias surreais dentro de contextos cotidianos, tudo isso com sua literária que é a surpresa, o final do conto, no que vai dar o en-Canto.

Acostumado a surpreender positivamente, vide seus outros quatro livros de contos anteriores, Fernando Canto segue eclético em “O Centauro e as Amazonas”, sempre como ficcionista de alto nível que usa a região amazônica como matéria prima. É isso.