20ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ ocorre em formato de Live com show, performances e discursos

No último domingo, 27, ocorreu a XX Parada do Orgulho LGBTQIA+, em formato de Live, que reuniu vários representantes do movimento, além de apresentarem show e performances durante 5 horas de transmissão. Devido à pandemia, este ano não pôde ocorrer a Parada como nos outros anos, com caminhada pela orla do Santa Inês.

Mas os 20 anos não podiam ficar em branco. Segundo o coordenador da Parada, André Lopes, que, junto com outros organizadores, optou por uma apresentação online para o público maior e reuniu os principais colaboradores no bar Sankofa para celebrar o momento, seguindo os protocolos de prevenção do novo Coronavírus. “Inauguramos um novo espaço, que é a rede social, um local que tanto somos atacados em nossos direitos. Fizemos um grande evento, tivemos diversos compartilhamentos, vários comentários e recebemos muito apoio, muitas pessoas assistindo em suas casas”, disse.

“Para nós, foi muito importante, pois percebemos que as pessoas sentiram muita saudade da parada. Esperamos que, no ano que vem, possamos estar na rua, em contato com as pessoas, com o carinho, sorriso e alegria de todos. Obrigado aos parceiros do movimento, que ajudam, que constroem dia a dia nossos direitos, que lutam e nos fortalecem, aos apoiadores que acreditam em dias melhores”, ressaltou André Lopes.

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, enviou uma mensagem pela Live ao movimento LGBTQIA+ e a todos que assistiam à parada, relembrando a participação da prefeitura no apoio à realização da parada ao longo de sua administração, e falou sobre o respeito as diferenças e a luta por uma sociedade mais igualitária.

“Este ano, infelizmente, não pudemos ocupar as ruas, fazendo aquela grande festa. Mas não deixamos passar em branco, ainda mais essa edição tão especial para mim. São vinte anos de parada, vinte anos de luta, vinte anos de reconhecimento de direitos. Como prefeito, participei de várias paradas. Só não fui quando não pude ir mesmo, mas em todas a prefeitura foi grande apoiadora desse movimento, pois acreditamos em uma sociedade mais justa, igual para todos”, destacou.

Para abrilhantar o evento, tiveram apresentações musicais dos artistas Jhimmy Feiches, PagoDelas, Michele Maycoth, Rafa Esteffans, e Ruan Mikael. Além das performances das drags amapaenses Samira Catuaba, Monique Mactan, Savannnah Destruction, Nikka Furiosa, Olívia Ponderatto, Naomi Kordeii, Nátaly Rodrigues, Lobotomy, Aura e Ísis Goulart.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação
Fotos: Max Renê

Live de recital de canto abordará lendas amazônicas como o Boto e a Cobra Grande

Imagem representando a lenda do Boto — Foto: Dominique Cavaleiro/G1

Por Caio Coutinho

Lendas como o Boto, Matinta Perêra, Uirapuru e Cobra Grande vão ganhar vida num recital de canto promovido em Macapá que será transmitido na manhã de segunda-feira (28) pelas redes sociais. Quem organiza a apresentação é o Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima.

A live começa às 9h no canal da Secretaria de Estado de Educação (Seed) nas redes sociais. A live conta com a participação da soprano lírico Vera Lúcia Vigário da Costa e do pianista correpetidor Bruno George Duarte de Araújo, ambos professores do centro, que interpretarão canções dos compositores Waldemar Henrique e Wilson Fonseca.

O evento faz parte do projeto “A Música Não Pode Parar”, elaborado no primeiro semestre devido à pandemia de Covid-19, quando houve suspensão de aulas e outras atividades. O projeto busca promover ações virtuais para dar visibilidade a alunos e professores.

Lendas apresentadas:

O Boto
Cobra Grande
Tamba-Tajá
Matinta Perêra
Uirapurú
Curupira
Manhã Nungara
Nayá
Japiim
As canções “Lenda do Boto” e “Quando Canta Uirapurú” também fazem parte da playlist do evento. O centro Walkíria Lima está com outras programações virtuais previstas para o restante do semestre, como o Recital das Crianças e Recital de Natal.

Serviço:

Data: 28 de setembro (segunda-feira)
Hora: 9h
Local: Canal do Youtube da Seed

Fonte: G1 Amapá

Pequena heresia sem nome – Crônica de Silvio Neto

Croniqueta de Silvio Neto

Pagou a conta da luz: e eis que foi o primeiro dia. Pagou a conta da água: e eis que foi o segundo dia. Pagou a conta da mercearia, onde comprava ervas e todos os tipos de alimento: e eis que foi o terceiro dia. No quarto dia, pagou a conta do clube, onde se banhava ao sol e o fiado do bar, onde namorava a lua e as estrelas de suas noites solitárias. No quinto dia, pagou o peixe e o frango que estava devendo no açougue. No sexto dia, levou o cão para passear e brigou com a ex-mulher, aquela falsa ardilosa. No sétimo dia resolveu descansar e tomou um porre daqueles. No dia seguinte, de ressaca, Ele criou o domingo…

*Silvio Neto é jornalista e pilota o blog “A Vida é Foda” (aliás, recomendo, saquem lá).

PGJ do MP-AP participa de celebração religiosa em agradecimento aos colaboradores do Círio de Nazaré

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) participou da Missa em Ação de Graças aos patrocinadores do Círio de Nazaré 2019, realizada no último sábado (26), na Catedral de São José. Logo após a Celebração Eucarística, Ivana Cei, recebeu as bênçãos do Padre Rafael Sorrentino, celebrante, e um brinde pela colaboração para a realização da maior manifestação de fé dos católicos do Amapá e Pará.

A Comissão Organizadora do Círio de Nazaré fez a homenagem a todos que contribuíram para a realização do Círio de 2019, entregando brindes aos representantes das instituições públicas, empresas privadas, paróquias e famílias colaboradoras.

Atipicamente este ano, para evitar aglomerações e disseminação do coronavírus, o Círio 2020 será realizado com programações desenvolvidas pelas instituições e paróquias e, no segundo domingo de outubro, com celebração da Santa Missa, apenas para 300 convidados, com transmissão pelo canal oficial do Círio de Nazaré Macapá, no Facebook.

O MP-AP faz da parte da programação de peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, com a visitação e celebração de missa na instituição, às 9h, no dia 30, com participação presencial para membros e servidores, mediante solicitação de convite limitado a 50 convidados, e com transmissão, ao vivo, pelo Canal do MP-AP, na plataforma YouTube.

Ivana Cei participou da missa acompanhada da sua mãe, Ana Franco, e da gerente da Divisão de Cerimonial, Nara Velasco.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

7ª edição do Tapajazz com mostra em Belém (e com participação de artistas amapaenses)

Serão promovidos oito shows, envolvendo mais de 20 músicos. (Foto: Reprodução)

Em sua 7ª edição, o Tapajazz, festival que tem origem em Santarém, município do Baixo Amazonas, no Oeste paraense, realiza sua 1ª Mostra Belém nos dias 24, 25 e 26 de setembro, em formato on-line, com transmissão a partir das 19h30, direto do Teatro Waldemar Henrique, pelo canal de Youtube do festival e retransmissão pela página de Facebook da Equatorial Energia. Realização da Fábrica de Produções, patrocínio da Equatorial Energia, por meio da Lei Semear do Governo do Estado, e patrocínio da Alcoa. Apoio cultural da Casa do Saulo – Onze Janelas e deputado Igor Normando.

A programação traz oito lives de shows, em três dias, envolvendo mais de 20 músicos, de cinco estados brasileiros. Participam do Tapajazz – Mostra Belém, os músicos Joãozinho Gomes, Enrico Miceli e Zé Miguel, do grupo Conexão Amazônia (AP), Alan Gomes (AP), a banda Silibrina (SP), Toninho Horta (MG), Trio Paraense – Tripa, formado por Luiz Pardal, Jacinto Kahwage e Paulinho Assunção (PA), Grupo Jardim Percussivo (PA) e Maurício Maestro (RJ), além de Sebastião Tapajós (PA).

Primeiro festival de jazz do interior amazônico e um dos quatro do gênero na nossa região, o tapajazz acontece mais especificamente, em Alter do Chão, um dos mais visados destinos turísticos do Estado. O balneário é situado a poucos quilômetros de Santarém, cidade que possui uma forte tradição musical. É onde vive o violonista Sebastião Tapajós, nascido em Alenquer; e onde nasceu o saudoso Maestro Izoca. Hoje, com 300 mil habitantes, o município possui uma orquestra sinfônica e investe no ensino superior de música também.

“Já vivi profissionalmente de música, como instrumentista, fora do país. Quando retornei, percebi que, embora em minha cidade haja uma larga tradição de música instrumental, faltava um contato maior dos nossos músicos com esse gênero produzido também no resto do país. Isso me motivou a realizar o Tapajazz, como forma de preencher esta lacuna. Em 2020, estamos ampliando nosso intercâmbio”, diz Taré.

O produtor, com experiência de mais de três décadas na área, resolveu inovar e trazer para para a capital paraense uma mostra do festival, reunindo grandes nomes da música instrumental brasileira que, em maioria, já vem se apresentando nas edições realizadas em Santarém. A realização do projeto é da Fábrica de Produções, com patrocínio da Equatorial Energia e Alcoa, via Lei Semear, do Governo do Estado, e Alcoa, com apoio cultural da Casa do Saulo – Onze Janelas e deputado Igor Normando.

Intercâmbio artístico e formação de plateia

E a ideia de trazer uma mostra do Tapajazz a Belém é exatamente esta de contribuir para esta troca de informação e conteúdos, além de estimular a circulação de artistas locais e nacionais entre as duas cidades, gerando ainda oportunidades de trabalho para profissionais da área, além, claro, de promover a linguagem e formar novas plateias para a música instrumental na região.

Os compositores Zé Miguel (foto), Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, que formam o Conexão Amazônia, trazem para o evento a sonoridade que nasce no mundo amazônico do batuque e do marabaixo do Amapá. São três artistas que dialogam com as influências dos rítmica e imagética dessa fronteira com a Guiana Francesa e os sons da floresta.

“Nossa expectativa assim como a de meus parceiros é de grande alegria em participarmos mais uma vez do Tapajazz, (mesmo que em formato de Live) e de fazermos nessa edição, que pela primeira vez será realizada em Belém, como mostra especial, uma apresentação do jeito que o Tapajazz merece. Daqui do Amapá, nos conectaremos a este belo festival, e através dele, cantar e tocar nossas canções para um público que tem a música como necessidade essencial. A música que fazemos aqui consegue ser vista, ouvida e apreciada por grandes mestres da música planetária, e sem dúvida passa a reverberar em alto e bom som pelo mundo afora”, dizem Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes.

Já Alan Gomes, que também vem de Macapá, se destaca como cantor, compositor e músico, atuante em bandas como “Os Sem Nomes”, “Casa Nova”, “Banda Zeta”, “Banda Placa” e “Banda Yes Banana”, essas duas últimas citadas, ainda faz parte e com trabalhos bastante distintos. Como Sadman atuou com todos os principais nomes da música Amapaense. Atualmente, ele trabalha na gravação do seu primeiro E.P. intitulado “Vila Nova”, no qual evidenciará tanto o instrumental como também sua atuação como cantor e compositor, um trabalho que terá como base os ritmos da cultura da Amazônia, dando ênfase nos tambores de batuque e marabaixo, que são à base da cultura amapaense.

O Trio Paraense – Tripa – traz três grande músicos instrumentistas, Luiz Pardal (multi instrumentista), Paulinho Assunção (percussão) e Jacinto Kahwage (teclado), que além de amigos resolveram também tocar juntos, a partir de diversas afinidades musicais. “O que nos une é uma grande amizade, de uns 30 anos, e de Tripa, mais de 15 anos. Tocamos o que gostamos e isso faz muita diferença”, diz Paulinho Assunção.

No repertório o grupo traz composições autorais, de outros músicos paraense além de clássicos da música instrumental brasileira e internacional. Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Vila Lobos, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, além e Waldemar Henrique estão nos shows que eles realizam em diversos eventos. Tango, Fado, Pop transitam em suas apresentações, que também trazem carimbó, retumbão, choro samba e salsa.

“Vamos mostrar uma parte de tudo isso no show do Tapajazz. Vamos coisas autorais do Pardal e do Jacinto, além de outras que merecem ser mostradas. Esse é um projeto importante que já se estruturou no cenário da música instrumental na Amazônia, e no qual é uma participar”, diz o percussionista.

2ª dia traz mais três grandes atrações

No segundo dia, o público vai conferir o trabalho do músico contrabaixista Maurício Maestro (foto), que nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira profissional integrando o grupo vocal Momentoquatro, juntamente com David Tygel, Zé Rodrix e Ricardo Vilas, grupo que acompanhou Edu Lobo em 1967 na apresentação de “Ponteio”, no Festival da Rede Record. Arranjador do sucesso, entre outras coisas em sua trajetória, de 1975 a 1977, atuou em dupla com a cantora e compositora Joyce. Em 1978 fundou o conjunto Boca Livre juntamente com David Tygel, Zé Renato e Claudio Nucci.

Sebastião Tapajós dispensa maiores apresentações. É um dos nomes consagrados da música instrumental no mundo. Violonista e compositor brasileiro, nascido em Alenquer-PA, ainda pequeno mudou-se para Santarém, onde começou a estudar violão. Em 1964 foi estudar na Europa e formou-se pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa, em Portugal.

Na Espanha, estudou guitarra com Emilio Pujol e cursou o Instituto de Cultura Hispânica. Ao longo de sua carreira, o artista já tocou com nomes conhecidos da MPB como Hermeto Pascoal, Jane Duboc, Zimbo Trio, Waldir Azevedo, Paulo Moura, Sivuca, Maurício Einhorn e Joel do Bandolim, e internacionais, como Gerry Mulligan, Astor Piazzolla, Oscar Peterson e Paquito D’Rivera.

Já a banda Silibrina com dois discos lançados, O Raio (2017) e Estandarte (2019), reúne sete instrumentistas, tendo como líder Gabriel Nóbrega – filho do multiartista pernambucano Antonio Nóbrega. O grupo abusa do piano, baixo, guitarra e metais que se juntam a instrumentos de percussão muito presentes na música popular do Brasil, como o caracaxá, ganzá, timbal, alfaia, gonguê e o pandeiro. O resultado leva o público a uma nova leitura das possibilidades musicais, que chega aos ouvidos de uma forma elegante e ao mesmo tempo eletrizante.

Tonhinho Horta – Foto: Paulo Ti/Altaphoto

Toninho Horta e Jardim Percussivo encerram a mostra

A programação vai encerrar com duas grandes atrações. O guitarrista, compositor, instrumentista, cantor, arranjador e produtor Toninho Horta chega em meio às comemorações de seus 50 anos de carreira. O músico mineiro, autor de músicas que já fazem parte da história da música brasileira, já teve dois álbuns indicados ao Latin Grammy e está entre os 74 guitarristas mais representativos do mundo. É outro nome que dispensa maiores apresentações e que já esteve diversas vezes em Belém, com shows próprios.

A noite conta ainda com o grupo Jardim Percussivo, que tem a frente o músico percussionista Márcio Jardim, e que reúne ainda Edgar Matos (teclados), Wesley Jardim (baixo), Willian Jardim (guitarra) e Marcelino Santos (percussão). No Tapajazz eles apresentam um show autoral, que busca manter a sonoridade de instrumentos percussivos, trazendo, além de ritmos, a melodia, para fazer uma ligação entre a mãe África e o pulmão do mundo, a Amazônia.

PROGRAME-SE = TAPAJAZZ – MOSTRA BELÉM

De 24 a 26 de setembro – 19h30 – Canal de Youtube | Facebook Equatorial Energia.

QUINTA-FEIRA | Dia 24 de setembro

Grupo de Conexão
De Macapá (AP).
Alan Gomes
De Macapá (AP)
Tripa – Trio Paraense
Em Belém

SEXTA-FEIRA | Dia 25 de setembro

Maurício Maestro (RJ) e Sebastião Tapajós (PA)
Em Belém (PA).
Banda Silibrina
De São Paulo (SP).

SÁBADO | Dia 26 de setembro

Jardim Percussivo e Toninho Horta
Em Belém

Serviço:

Mostra Belém Tapajazz.
Nos dias 24, 25 e 26 de setembro, às 19h30, com transmissão direto do Teatro Waldemar Henrique, pelo canal de Youtube do festival e retransmissão pela página de Facebook da Equatorial Energia. Realização da Fábrica de Produções, patrocínio da Equatorial Energia, por meio da Lei Semear do Governo do Estado, e patrocínio da Alcoa.
Apoio cultural da Casa do Saulo – Onze Janelas e deputado Igor Normando.

Cinco clubes participam do Campeonato de Futebol Feminino 2020

As inscrições para os clubes profissionais que participarão do Campeonato Amapaense de Futebol deste ano encerraram e cinco participantes estão confirmados: E.C Macapá, Ypiranga, Trem, Santana e o atual campeão, Oratório. O Departamento Técnico da Federação Amapaense de Futebol (FAF) planeja o início dos jogos para a primeira quinzena do mês de outubro.

Assim como o Oratório, que se prepara para a retomada da disputa nacional após a quarentena da Covid-19, as vencedoras deste ano, conquistam vaga no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino do ano que vem.

Ainda não há liberação anunciada para o público destes jogos, mas a FAF TV fará a transmissão de todas as partidas ao vivo, através do aplicativo MyCujoo.

Troféu

Esse ano, o troféu da competição levará o nome da atleta amapaense Aline Calandrini, ex-jogadora da seleção brasileira e comentarista esportiva. A desportista já confirmou presença nos jogos do campeonato e enviou um vídeo incentivando as participantes dos clubes já confirmados.

“Estou muito contente que vamos ter campeonato e vamos ter representantes do Amapá no Campeonato Brasileiro no ano que vem, isso é uma coisa muito boa. Imagino que seja um campeonato bem competitivo, a minha ideia é estar presente em algumas partidas. Quero desejar a todas às atletas: boa sorte, arrasem, mostrem o talento amapaense que eu sei que temos e muito”, disse Calandrini.

Marcelle Nunes
Comunicação FAF
98106-4232

Teatro/Itaú Cultural – Tem amapaense no Palco Virtual

Ator, diretor e professor Emerson de Paula – Foto: Unifap

O ator, diretor e professor Emerson de Paula, do Amapá, participa no dia 28 de setembro (segunda-feira), da programação do Palco Virtual, que o Itaú Cultural realiza até o dia 29, sempre virtual e ao vivo, e que conta ainda com espetáculos. Com a leitura de Coração-tambor, Emerson de Paula integra o ciclo de leituras que acontece nos dias 21 e 28 (segundas-feiras) às 20h, com textos de jovens dramaturgos, focados na Dramaturgia Negra, vindos de oito estados (AP, ES, MA, MG, RJ, RS, SC e SP).

O Itaú Cultural segue ao vivo e digital com o Palco Virtual em nova programação nas duas últimas semanas de setembro. Os ciclos de leituras dos dias 21 e 28 (segundas-feiras) são dedicados a textos de jovens dramaturgos e contam com debates conduzidos pela dramaturga anfitriã Dione Carlos e as convidadas Cristiane Sobral e Fernanda Júlia Onisajé. As sessões à noite, nos dias 22 e 29 (terças-feiras), trazem a versão online de Villa, cuja estreia foi em 2018, a partir de texto do chileno Guillermo Calderón sobre a ditadura no Chile. No sábado e domingo, dias 26 e 27, tem entretenimento em tempo real para as crianças, com o espetáculo Cavaco e Sua Pulga, que também adapta para as telas a produção antes realizada entre cenários nos teatros e ao ar livre.

Toda a programação do Palco Virtual Itaú Cultural é gratuita. As apresentações acontecem via Zoom e as reservas de ingressos online têm início 15 dias antes das atividades, pela plataforma Sympla

Os ciclos de leituras das duas últimas segundas-feiras de setembro dão voz a uma produção teatral fruto das turmas do curso EAD Dramaturgia Negra: A Palavra Viva, realizadas em 2019 e 2020 pela instituição. A cada semana, são apresentadas cinco cenas curtas, criadas durante o curso, conduzido pela dramaturga Dione Carlos, em formatos que vão desde leituras dramáticas clássicas a vídeos conceituais. Ao final de cada noite, Dione media uma conversa ao lado de uma convidada.

No dia 21, tendo como convidada a baiana Fernanda Júlia Onisajé, diretora-fundadora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas – NATA, o ciclo começa às 20h, com PROMETEU BR, do carioca Júnio Nascimento. Nela, um homem negro clama pelo fim da política de genocídio que assola o corpo preto. A paulista radicada no Rio Grande do Sul, Grazielle Bessa, apresenta Porque os Tons de Vestidos Sempre Mudam, inspirado no poema Da Menina, a Pipa, de Conceição Evaristo, no qual a personagem tem os tons de sua vida mudados a partir de suas escolhas. Valongo, do gaúcho Marcio Silveira dos Santos, por sua vez, traz a força de uma protagonista que, ao evocar memórias, elementos e energias do passado e do presente, roga pela permanente resistência afro-diaspórica de luta por justiça e direitos.

o Maranhão vem Tradição, texto de Brenna Maria, que parte de Catirina e Chico, personagens negros estereotipados no auto do bumba-meu-boi. Em cena, eles representam o homem e a mulher do campo, cantando a toada dos explorados. A noite fecha com A Greve das Amas, de Jefferson Fernandes, de Minas Gerais. Incorporando personagens do maracatu à comédia A Greve do Sexo – Lisístrata, de Aristófanes, o texto se passa na Bahia de 1883, onde uma mulher escravizada decide não mais amamentar os filhos da realeza e convoca todas para esta tarefa.

No dia 28, no mesmo horário, o ciclo apresenta mais um bloco de leituras dedicado à dramaturgia negra. A cena ficcional Ticumbi de Conceição da Barra, do capixaba Adriano Domingos Monteiro, tem como base a manifestação cultural quilombola ticumbi, ou baile dos congos, na qual dois reinos batalham simbolicamente pelo direito de cultuar São Benedito. Já o amapaense Emerson de Paula apresenta Coração-tambor. Baseado no mito Medéia e em diálogo com a manifestação cultural do marabaixo, este lamento trata do conflito de sentimentos em relação com o solo brasileiro, uma vez que se foi arrancado de terras africanas.

Fonte: Blog da Alcinéa.

Teatro/Itaú Cultural – Tem amapaense no Palco Virtual

XX Parada do Orgulho LGBTQ+ de Macapá em formato de Live será no domingo

Neste domingo, 27, será realizada a XX Parada do Orgulho LGBTQ+ na cidade de Macapá em formato de Live. A temática desse ano será: “20 anos de resistência: Colorindo o meio do mundo e conscientizando para a cidadania”, de 18h às 23h. As Plataformas utilizadas serão o canal do Youtube e página do Facebook oficial do evento.

O evento visa promover a cidadania das pessoas que se identificam enquanto lésbicas, gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, desenvolvendo ações objetivas de integração, e inclusão destes na sociedade, além de comemorar 20 anos de luta pelos direitos humanos da população LGBTQ+ em Macapá.

Programação:

Shows: Jhimmy Feiches, PagoDelas, MicheleMaycoth, RafaSteffans, MCDeeh, Ruan Mikael e Tani Leal.

Performances: Grupo Drags Tucujus, Samira Catuaba, Savannnah Destruction e Naomi Kordeii.

Serviço:

Data: 27/09 (domingo)
Horário: 18h às 23h
Local: Plataformas digitais
Youtube: (canal Parada do Orgulho LGBT de Macapá)
Facebook: (Parada do Orgulho LGBT de Macapá)

Links:

https://facebook.com/paradadoorgulholgbtdemacapa

https://www.youtube.com/c/ParadadoOrgulhoLGBTdeMacap%C3%A1/

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação

Troféus do Campeonato Amapaense 2020 homenageiam Wilson Sena e Osmar Ribeiro

Na próxima quinta-feira, 01/10, Ypiranga e Santana se enfrentam na última partida das finais do Campeonato Amapaense de 2020, no Estádio Olímpico do Zerão. As duas equipes terão a honra de receber os troféus de campeão e vice que esse ano irão homenagear duas figuras ilustres do futebol do Estado, Wilson Pontes de Sena e Osmar Ribeiro de Oliveira.

O clube que conquistar o vice-campeonato, receberá o Troféu Osmar Ribeiro de Oliveira, em homenagem ao histórico presidente e conselheiro nato do Amapá Clube. Osmar também foi Diretor de Futebol Profissional do mesmo clube e era apelidado pela crônica esportiva como “presidente dos presidentes”.

Já o time que se sagrar campeão amapaense de 2020, levantará o Troféu Wilson Pontes de Sena. Um lindo tributo ao presidente de honra da Federação Amapaense de Futebol (FAF) e do Esporte Clube Macapá, que também foi ex-jogador do Leão da Avenida FAB, campeão amapaense do anos 1950 e 1951. Wilson Sena faleceu no dia 30 de julho deste ano, em decorrência da Covid-19, aos 88 anos de idade.

A FAF aguarda ainda a liberação dos órgãos públicos para a confirmação da abertura dos portões do estádio à torcida, mas aos que ficarem em casa, a decisão e a festa do clube campeão serão transmitidas ao vivo através da FAF TV no aplicativo My Cujoo.

Luan Rodrigues
Comunicação FAF
Coordenação Marcelle Nunes – 98106-4232

Grupo Pilão completa 45 anos  de criação e celebra a data com lançamento de videoclipe da música Pedra Negra

Grupo Pilão – Foto: Gabriel Flores

Criado em 25 de setembro de 1975, o lendário Grupo Pilão,  precursor no uso e valorização da cultura regional do Amapá, celebra 45 anos de existência com uma linda trajetória e incalculável contribuição para a música amapaense e amazônica. No último dia 4 de setembro, eles fizeram um show antológico, via internet. A live (que pode ser assistida aqui) foi muito paid’égua e histórica.

Para comemorar a data, a banda lançou o videoclipe da canção Pedra Negra, com roteiro e direção do jornalista, produtor cultural e ex-integrante dos “Beatles do Laguinho”, (como acabei de apelidar o mítico conjunto musical que aniversaria hoje), Jorge Herbert.

Abaixo, texto do membro fundador e compositor do Grupo Pilão, Fernando Canto, bem como fotos e vídeo da música lançada hoje:

QUATRO DÉCADAS E MEIA DO GRUPO PILÃO – Por Fernando Canto

No dia que antecedeu nossa apresentação no IV Festival Amapaense da Canção, fiz uma maratona levando no ombro um pilão de madeira de lei que pesava mais de 30 quilos. Carreguei esse artefato do bairro Jacareacanga ao Morro do Sapo, no Laguinho, depois de pedi-lo emprestado à Dona Tertuliana, mãe dos meus amigos João, Jorge e Dora Lima, que até hoje me cobram a devolução. Ele foi usado como instrumento de percussão na música “Geofobia”, de minha autoria e de Jorge Monteiro, classificada para o dito festival.

Fotos: arquivo Grupo Pilão

Apresentamos a música, eu, meu irmão Juvenal e o Bi Trindade, a essa altura meu amigo do conjunto “Fambers” do Grêmio Jesus de Nazaré. Estava formado, então o Grupo Pilão nesse dia 25 de setembro de 1975. E o Bi seria o primeiro pilonista do mundo. A música foi classificada para a final no dia 25 e a turma do Laguinho foi em peso para torcer por nós.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Entretanto, nada ganhamos. Por ironia fui eu que fiz os arranjos das músicas do Sílvio Leopoldo (que estava em Belém estudando na UFPA) e as duas músicas dele ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugar interpretadas pelo Manoel Sobral. Houve protesto manifestado pelo pessoal do Laguinho que gritava em passeata na frente da Rádio Difusora, onde fora realizado o evento.

Diziam que era “masturbação cultural”, roubo, preconceito contra a turma do Laguinho e conservadorismo, por não entenderem que o novo sempre pode ser bom. Carregavam o Pilão e gritavam, sob a liderança do poeta Odilardo Lima. Na edição seguinte, o Jornal do Povo estampou a matéria com a seguinte manchete: “Festival termina com vaias ao júri caduco e alienado”, uma clara simpatia ao grupo.

O tempo passou e cinco anos mais tarde o cantor baiano Raimundo Sodré apresentou no festival da TV Globo a música “A Massa”, usando um pilão como instrumento musical, o que foi considerado inovador pela grande mídia. A música foi um grande sucesso.

O Pilão, que já usava coisas do Marabaixo na época de sua fundação, continuou inovando com projetos que valorizassem a música e a cultura de nossa terra. Fez inúmeros shows, participou de festivais culturais em Caiena e em Kourrou, em Belém, Maceió e Brasília, entre tantos outros lugares, divulgando a música regional e folclórica do Amapá. Gravou três discos (com cerca de 50 músicas) e mapeou a música popular do Estado desde o Marabaixo ao Coatá, das músicas indígenas de trabalho ao Boi-Bumbá, das Folias e Ladainhas ao Batuque e às canções de pássaros.

Fotos: arquivo Grupo Pilão

Realizou projetos nas escolas da capital e do interior onde ninguém ou quase ninguém conhecia nossa cultura, fez ensaios públicos nas praças, tocou nos teatros, na penitenciária, colégios e clubes de serviços, em botecos, ruas e balneários e em todo lugar que era chamado para dar uma “palinha”, sempre ou quase sempre na base do “paga beijo”. Apoiou e participou ativamente de projetos como a Marabaixeta, que resgatou o Marabaixo, agônico àquela época. Enfim, fez o que tinha que ser feito, pois sabíamos que teríamos seguidores confessos como os que estão aí, hoje, realizando o seu trabalho na chamada MPA.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Mesmo lutando com dificuldade, com a falta de apoio em seus projetos, dos quais alguns foram negados para aparecerem depois com outros nomes nas hostes governamentais, tivemos o apoio popular que até hoje dignifica o nome do grupo e o reconhecimento popular de comunidades e da câmara de vereadores.

Agradecemos assim, penhoradamente, a todos que nos honraram com o reconhecimento nesses quarenta anos de disseminação dessa bela cultura e música amazônica, pela nossa terra, nosso mundo identitário.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Da minha parte agradeço a todos os que um dia fizeram parte deste grupo, pelo seu importante trabalho que nos sensibilizou pela parceria, tais como Neck, Paulo da Piçarra, Osmar Marinho, Nando, Edson Maciel, Osvaldo Simões, Jorge Herberth, Marilene Azevedo e Déa. E a todos os músicos que sempre nos acompanharam e arranjaram nossas músicas, bem como aos produtores, maquiadores, contrarregras, diretores, costureiros, técnicos de som, de luz e de palco. Agradeço do fundo do coração ao meu amigo Tito Melo pelo tempo que passou conosco e que nos deixou em janeiro deste ano para sempre.

Agradeço em especial ao meu querido irmão de música Bi Trindade, presente todos os instantes no meio de nós, por sua contribuição para o fortalecimento da música popular amapaense como cantor, compositor e tradutor de músicas para o idioma francês.

Aos atuais (e de sempre) meus irmãos Juvenal Canto, grande pesquisador de músicas folclóricas, Eduardo Canto, compositor e percussionista, ao Leonardo Trindade, violonista virtuoso e Orivaldo Azevedo, percussionista e historiador, os mais novos, que estão há quase trinta anos no Grupo, pelo companheirismo que nos uniu todos estes anos em busca da consistência e da identidade da música amapaense.

Foto: Max Renê

Agradeço a todos os que de alguma forma nos ajudaram na divulgação dessa nobre missão, o que seria impossível listá-los: técnicos, produtores, radialistas, jornalistas e fãs, e a alguns governos municipais e estaduais que em algum momento reconheceram a importância do Grupo a para a divulgação da música amapaense, ainda em amadurecimento.

Que venham pelo menos mais 45 anos com a gente sempre unidos pela mesma causa. Obrigadão do Fernando, Juvenal, Orivaldo, Eduardo e Leonardo.

Assista ao videoclipe da canção Pedra Negra (muito porreta): 

Atualmente, são integrantes do Grupo Pilão: Fernando Canto, Eduardo Canto, Juvenal Canto, Tadeu Canto, Leonardo Trindade e Orivaldo Azevedo.

Destes, me considero amigo de todos, inclusive do Jorge Herbert. Somente com o Orivaldo não tenho muito contato, mas o admiro e respeito como o resto dos componentes da banda. Tive o prazer de conhecer a figura fantástica que foi/é o Bi Trindade. E a sorte de me tornar amigo e ter a companhia quase semanal do Fernando Canto.

Eu e Fernando Canto, com meu “LP” autografado por ele.

A todos os bealtles do Laguinho e envolvidos no videoclipe, meus parabéns e obrigado!

Elton Tavares

Na rede social Instagram: músico Patrick Oliveira se apresenta em Live nesta sexta-feira (25), a partir das 22h

O guitarrista, cantor e compositor Patrick Oliveira, líder da banda stereovitrola, para mim a a melhor entre as amapaenses  rock autoral alternativo, se apresentará nesta sexta-feira (25), a partir das 22h, em sua página na rede social Instagram, no perfil @p4trick_oliveir4 .

Para quem quiser contribuir voluntariamente com a arte, basta transferir qualquer valor para o artista. O número da Agência é 2825-8 e a Conta Corrente 6451-3, Banco do Brasil. Uma maneira de valorizar um dos maiores do Rock amapaense, já que nestes tempos de pandemia os shows presenciais estão suspensos.

stereovitrola (com S minúsculo mesmo)

A stereovitrola  é formada  por Patrick Oliveira (guitarras e vocais), Marinho Pereira (contrabaixo), Rubens Ferro (Baterias) e Wenderson Matrix (samplers e efeitos), começou lá no Lago do Rock, na Floriano Peixoto (piseiro que inventei com outros amigos).

Na época, ainda com o “Liguento”  no vocal e tocando covers. Depois, já com o Patrick na liderança, meteram a cara no autoral e arrebentaram!

Fã incondicional da stereoviltrola, desde 2004, acompanhei por um bom tempo os caras. Vi, em 2006, eles lançarem o EP “Cada molécula é um ser”;  CD cheio “No Espaço Líquido”, em 2009 e são cantadas até hoje pelo nosso público durante os shows”, conta o vocalista.Em 2012, eles lançaram seu terceiro trabalho “Symptomatosys”. Em 2017, os caras lançaram EP “Macacoari, rio triste”.

Mas conheci Patrick antes e ele já era muito foda na guitarra, na segunda metade dos anos 90, quando tocava na lendária Little Big, banda que marcou o underground amapaense.

Foto: Aog Rocha

De acordo com Patrick, vai rolar som velho e som novo, entre várias ligas sonoras firmezas e distorções. Portanto, bora curtir esse som! Rock’n Roll sempre!

Elton Tavares

Sarau da Psique: Relatos de Vivências e o Manejo Terapêutico com familiares sobreviventes de suicídio

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que em 2020, aproximadamente 1,53 milhão de pessoas no mundo morrerão por suicídio. Um número dez a vinte vezes maior de pessoas tentará suicídio. Isso representa um caso de morte por suicídio a cada 20 segundos e uma tentativa de suicídio a cada 1 a 2 segundos.

Pensando nesta temática a Faculdade Estácio de Macapá realizará hoje (25), das 17h às 19h, na Plataforma Zoom, o Sarau da Psique, que tem como tema: Relatos de Vivências e o Manejo Terapêutico com familiares sobreviventes de suicídio. O evento contará com debates sobre o atendimento psicológico com familiares sobreviventes de suicídio e a Posvenção, que é a prevenção de possíveis complicações do processo de luto e também à promoção de saúde mental. Além do debate, ainda terá recital de poesias e música ao vivo.

A Coordenadora do curso de Psicologia da Estácio Macapá, Alessandra Duarte, fala que os acadêmicos precisam conhecer essas situações para saber lidar quando estiverem exercendo a profissão de Psicólogo. “Buscamos oportunizar aos acadêmicos e comunidade em geral o conhecimento sobre a temática do suicídio, mostrando a teoria e prática apresentado por psicólogos para a prevenção e ampliação de políticas públicas no estado do Amapá”.

Diani Correa
Ascom/Estácio Macapá

29 anos do lançamento de Nevermind, o antológico álbum da banda Nirvana

Na manhã do dia 24 de setembro de 1991, uma terça-feira, começaram a chegar caixas nas lojas de discos dos Estados Unidos e da Inglaterra trazendo CDs e vinis com uma capa azul, com um bebê nu nadando atrás de uma nota de um dólar em um anzol.

 

A quantidade de cópias, pouco menos de 50 mil, dava a exata dimensão da expectativa moderada que a gravadora Geffen esperava vender de Nevermind, o álbum de uma banda nova vinda do interior do país, chamada Nirvana. Ontem, completou 29 anos desse dia histórico para o Rock and Roll mundial.

Ainda fruto do final da década de 1980, Nevermind seria mais um disco de rock independente numa época assolada por Michael Jackson, boy’s bands e cabeludos do heavy metal. Porém, o disco quebrou o mainstream, tirou Michael Jackson do topo das paradas e transformou o grunge melancólico e a cidade de Seattle no centro do mundo. O disco está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame (Uma espécie de ranking da fama do rock).

Obra, de certa forma, sombria e ainda sim capaz de embalar festas em qualquer parte, com uma sonoridade que, mesmo depois de 29 anos, permanece atual. Nevermind, mesmo vindo depois do primeiro álbum do Pearl Jam, (o material do Nirvana engoliu o disco de estreia da outra banda de Seattle) conseguiu – por causa de uma junção de letras, formato e até mesmo “descompromisso” estético – chegar a mais pessoas e conversar com elas de uma maneira mais direta e idealmente imperfeita.

Krist Novoselic, Dave Grohl e Kurt Cobain fotografados por Kirk Weddle, autor da imagem do bebê na capa do “Nevermind”

Em conjunto com tudo isso o segundo disco do Nirvana também é comparado por alguns grandes nomes da indústria musical a um lançamento dos Beatles. As realidades são diferentes, mas o impacto de Nevermind no mercado musical e na audiência é, realmente, inquestionável, a ponto de gerar shows caóticos e superlotados por quase todos os lugares que banda passou em seu auge.

Embebido em todas essas circunstâncias, com letras diretas e marcantes, completando o combo de trabalho, o disco tem uma das capas mais icônicas de todos os tempos – que já recebeu homenagens das mais diversas -, e conta com o clipe de “Smells Like Teen Spirit“, gravado com pouca produção e grana, que se tornou um sucesso instantâneo na MTV e elevou o hype do álbum às alturas, colaborando para que o status do Nirvana fosse muito além dos contemporâneos, Pearl Jam e Soundgarden.

Desde o seu lançamento, Nevermind já vendeu mais de 35 milhões de cópias. Número comparável com o Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. As 12 músicas logo se tornaram um clássico e o impacto que o disco causou na música e na cultura pop é sentido até hoje. Recentemente, o jornal inglês The Guardian citou o disco como um dos eventos mais importantes da história do rock. O Nirvana chegou a se apresentar no Brasil em 1993.

Formado por Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, o Nirvana acabou com a morte prematura de Cobain. Aos 27 anos, em 5 de abril de 1994, o letrista e líder da banda se suicidou.

Que dia!

Aliás, o dia 24 de Setembro de 1991 foi absolutamente histórico para a música, pois na mesma mesma data, outras duas bandas incríveis lançaram discos que viriam a mudar o curso da indústria. O Red Hot Chili Peppers, com “Blood Sugar Sex Magik”, que mostrava a banda explorando suas fronteiras para além do Funk e produzindo um de seus maiores hits, a balada emocionante “Under the Bridge”. E o “Grunge raiz” do Soundgarden, que voltava mais forte do que nunca com o aclamado “Badmotorfinger”, considerado por muitos o melhor álbum de Chris Cornell e companhia. Nenhum deles mais PHoda que o Nevermind, claro!

Meu comentário: naquela época, nós caçávamos sons novos como as bruxas eram perseguidas durante a Inquisição, ou seja, incansavelmente. Tempos de festinhas de garagem e fitas cassete 90 minutos (TDK, Basf, entre outras), com os nomes das músicas anotadas no papel interior da capa e tals.

O Nevermind surgiu para os jovens amapaenses no mesmo período que outra boa nova, a MTV. Lembro como se fosse ontem, em 1992, a recém chegada emissora exibia o vídeo de “Smells Like Teen Spirit” incessantemente e nós não enjoávamos. Foram grandes momentos para a minha formação cultural. Eu tinha 16 anos e toda aquela adorável barulheira ainda ecoa no meu coração.

 Escutarei Nirvana para sempre, assim como Beatles, Led Zepellin, Ramones e Pink Floyd. Musica é a trilha sonora das nossas vidas e a da minha é o bom e velho Rock And Roll.

Elton Tavares

Fontes: Fontes: Veja; Omelete, Tenho Mais Discos que Amigos e minhas quase três décadas e meia escutando Rock and Roll.

Na Amazônia, Pré-Conferência de Cultura mobiliza setor em busca de políticas públicas

Artistas, produtores, músicos e trabalhadores da Cultura da Amazônia participam neste sábado (26), às 14h (horário de Brasília), da Pré-Conferência de Cultura, mobilizada por diversos setores para efetivação de políticas públicas para o setor cultural, que foi diretamente afetado pela crise da pandemia de covid-19.

O encontro que reúne personalidades e debatedores de soluções para o setor é online e aberto mediante inscrição gratuita no site casaninjaamazonia.org.br/inscreva-se. A opção de espectador também será disponibilizada no facebook da Casa NINJA Amazônia, no sábado (26).

“Esse processo começou a partir da mobilização da sociedade civil para defender os direitos e as necessidades do setor cultural e que resultou na aprovação da Lei Aldir Blanc de emergência cultural. A pré-Conferência é apenas o começo de uma rede potente, que pouco a pouco, vai sendo tecida, de encontros, conversas e movidas que a cultura provoca. Estamos certas que é o começo para um firme e determinado momento de agregação para trajetórias conjuntas e fortalecimentos.”, conta a produtora cultural e articuladora da Casa NINJA Amazônia Karla Martins.

O evento será transmitido ao vivo como etapa de mobilização do setor para aplicação efetiva das políticas culturais nas cidades da Amazônia, do urbano ao ribeirinho, dos povos originários aos coletivos artísticos. A programação será divulgada no decorrer da semana e promete fazedores e artistas de toda região.

As pré-conferências em todo o Brasil tem mobilizado diversos agentes, de forma popular e aberta, para colocar em pauta questões essenciais e manter a cultura no centro do desenvolvimento do país. Na Amazônia, mais do que nunca, a cultura precisa ser vista como ponto estratégico para condução de políticas de preservação dos povos e do patrimônio.

SERVIÇO:

Data: 26 de setembro de 2020
Horário: 14 horas (horário de Brasília)
Local: online
Link inscrição: http://casaninjaamazonia.org/inscreva-se/