Morre Quino, criador de Mafalda, aos 88 anos – #RipQuino

Quino em 2014 (Photo by Carlos Alvarez/Getty Images)

Quino, cartunista responsável por animar nossas lições de português com as tirinhas de Mafalda, morreu esta semana aos 88 anos, informou Daniel Divinsky, editor do quadrinista, no Twitter. Por enquanto, não há causas da morte divulgadas.

Joaquín Salvador Lavado – Quino – é criador de Mafalda, a menininha de cabelos escuros e cheias de questionamentos profundos sobre a vida. Os quadrinhos dele foram os mais traduzidos da língua espanhola.

O cartunista é argentino. Nasceu em 1932 em Mendoza. Perdeu os pais ainda adolescente, e começou a trabalhar com desenhos e animações em Buenos Aires. Mafalda veio anos mais tarde, em 1964 (foi criada dois anos antes para uma propaganda que nunca foi para frente). Ele publicou em periódicos até 1973, quando aposentou a personagem.

As tirinhas da criança-prodígio renderam a Quino o posto de um dos maiores quadrinistas da história. Ganhou diversos prêmios pelo mundo, e sua exposição de 50 anos de trabalho viajou pelas maiores capitais da Europa, tendo foco em Milão, Itália, onde morou boa parte da vida.

Quino era casado com Alicia Colombo desde 1960. Ela morreu em 2017, e ele voltou para a cidade natal, Mendoza, onde permaneceu até falecer também.

Meu comentário: a criação de Quino nos deu uma menina preocupada com as desigualdades do mundo. Mafalda nos fez refletir e até mesmo enxergar. O cartunista dizia que ela foi só um desenho que deu certo. Jamais! “Não é que não haja bondade..o que acontece é que ela está incógnita”- Mafalda, do Quino.

Fonte: Revista Rolling Stones.

Live de recital de canto abordará lendas amazônicas como o Boto e a Cobra Grande

Imagem representando a lenda do Boto — Foto: Dominique Cavaleiro/G1

Por Caio Coutinho

Lendas como o Boto, Matinta Perêra, Uirapuru e Cobra Grande vão ganhar vida num recital de canto promovido em Macapá que será transmitido na manhã de segunda-feira (28) pelas redes sociais. Quem organiza a apresentação é o Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima.

A live começa às 9h no canal da Secretaria de Estado de Educação (Seed) nas redes sociais. A live conta com a participação da soprano lírico Vera Lúcia Vigário da Costa e do pianista correpetidor Bruno George Duarte de Araújo, ambos professores do centro, que interpretarão canções dos compositores Waldemar Henrique e Wilson Fonseca.

O evento faz parte do projeto “A Música Não Pode Parar”, elaborado no primeiro semestre devido à pandemia de Covid-19, quando houve suspensão de aulas e outras atividades. O projeto busca promover ações virtuais para dar visibilidade a alunos e professores.

Lendas apresentadas:

O Boto
Cobra Grande
Tamba-Tajá
Matinta Perêra
Uirapurú
Curupira
Manhã Nungara
Nayá
Japiim
As canções “Lenda do Boto” e “Quando Canta Uirapurú” também fazem parte da playlist do evento. O centro Walkíria Lima está com outras programações virtuais previstas para o restante do semestre, como o Recital das Crianças e Recital de Natal.

Serviço:

Data: 28 de setembro (segunda-feira)
Hora: 9h
Local: Canal do Youtube da Seed

Fonte: G1 Amapá

Pequena heresia sem nome – Crônica de Silvio Neto

Croniqueta de Silvio Neto

Pagou a conta da luz: e eis que foi o primeiro dia. Pagou a conta da água: e eis que foi o segundo dia. Pagou a conta da mercearia, onde comprava ervas e todos os tipos de alimento: e eis que foi o terceiro dia. No quarto dia, pagou a conta do clube, onde se banhava ao sol e o fiado do bar, onde namorava a lua e as estrelas de suas noites solitárias. No quinto dia, pagou o peixe e o frango que estava devendo no açougue. No sexto dia, levou o cão para passear e brigou com a ex-mulher, aquela falsa ardilosa. No sétimo dia resolveu descansar e tomou um porre daqueles. No dia seguinte, de ressaca, Ele criou o domingo…

*Silvio Neto é jornalista e pilota o blog “A Vida é Foda” (aliás, recomendo, saquem lá).

7ª edição do Tapajazz com mostra em Belém (e com participação de artistas amapaenses)

Serão promovidos oito shows, envolvendo mais de 20 músicos. (Foto: Reprodução)

Em sua 7ª edição, o Tapajazz, festival que tem origem em Santarém, município do Baixo Amazonas, no Oeste paraense, realiza sua 1ª Mostra Belém nos dias 24, 25 e 26 de setembro, em formato on-line, com transmissão a partir das 19h30, direto do Teatro Waldemar Henrique, pelo canal de Youtube do festival e retransmissão pela página de Facebook da Equatorial Energia. Realização da Fábrica de Produções, patrocínio da Equatorial Energia, por meio da Lei Semear do Governo do Estado, e patrocínio da Alcoa. Apoio cultural da Casa do Saulo – Onze Janelas e deputado Igor Normando.

A programação traz oito lives de shows, em três dias, envolvendo mais de 20 músicos, de cinco estados brasileiros. Participam do Tapajazz – Mostra Belém, os músicos Joãozinho Gomes, Enrico Miceli e Zé Miguel, do grupo Conexão Amazônia (AP), Alan Gomes (AP), a banda Silibrina (SP), Toninho Horta (MG), Trio Paraense – Tripa, formado por Luiz Pardal, Jacinto Kahwage e Paulinho Assunção (PA), Grupo Jardim Percussivo (PA) e Maurício Maestro (RJ), além de Sebastião Tapajós (PA).

Primeiro festival de jazz do interior amazônico e um dos quatro do gênero na nossa região, o tapajazz acontece mais especificamente, em Alter do Chão, um dos mais visados destinos turísticos do Estado. O balneário é situado a poucos quilômetros de Santarém, cidade que possui uma forte tradição musical. É onde vive o violonista Sebastião Tapajós, nascido em Alenquer; e onde nasceu o saudoso Maestro Izoca. Hoje, com 300 mil habitantes, o município possui uma orquestra sinfônica e investe no ensino superior de música também.

“Já vivi profissionalmente de música, como instrumentista, fora do país. Quando retornei, percebi que, embora em minha cidade haja uma larga tradição de música instrumental, faltava um contato maior dos nossos músicos com esse gênero produzido também no resto do país. Isso me motivou a realizar o Tapajazz, como forma de preencher esta lacuna. Em 2020, estamos ampliando nosso intercâmbio”, diz Taré.

O produtor, com experiência de mais de três décadas na área, resolveu inovar e trazer para para a capital paraense uma mostra do festival, reunindo grandes nomes da música instrumental brasileira que, em maioria, já vem se apresentando nas edições realizadas em Santarém. A realização do projeto é da Fábrica de Produções, com patrocínio da Equatorial Energia e Alcoa, via Lei Semear, do Governo do Estado, e Alcoa, com apoio cultural da Casa do Saulo – Onze Janelas e deputado Igor Normando.

Intercâmbio artístico e formação de plateia

E a ideia de trazer uma mostra do Tapajazz a Belém é exatamente esta de contribuir para esta troca de informação e conteúdos, além de estimular a circulação de artistas locais e nacionais entre as duas cidades, gerando ainda oportunidades de trabalho para profissionais da área, além, claro, de promover a linguagem e formar novas plateias para a música instrumental na região.

Os compositores Zé Miguel (foto), Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, que formam o Conexão Amazônia, trazem para o evento a sonoridade que nasce no mundo amazônico do batuque e do marabaixo do Amapá. São três artistas que dialogam com as influências dos rítmica e imagética dessa fronteira com a Guiana Francesa e os sons da floresta.

“Nossa expectativa assim como a de meus parceiros é de grande alegria em participarmos mais uma vez do Tapajazz, (mesmo que em formato de Live) e de fazermos nessa edição, que pela primeira vez será realizada em Belém, como mostra especial, uma apresentação do jeito que o Tapajazz merece. Daqui do Amapá, nos conectaremos a este belo festival, e através dele, cantar e tocar nossas canções para um público que tem a música como necessidade essencial. A música que fazemos aqui consegue ser vista, ouvida e apreciada por grandes mestres da música planetária, e sem dúvida passa a reverberar em alto e bom som pelo mundo afora”, dizem Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes.

Já Alan Gomes, que também vem de Macapá, se destaca como cantor, compositor e músico, atuante em bandas como “Os Sem Nomes”, “Casa Nova”, “Banda Zeta”, “Banda Placa” e “Banda Yes Banana”, essas duas últimas citadas, ainda faz parte e com trabalhos bastante distintos. Como Sadman atuou com todos os principais nomes da música Amapaense. Atualmente, ele trabalha na gravação do seu primeiro E.P. intitulado “Vila Nova”, no qual evidenciará tanto o instrumental como também sua atuação como cantor e compositor, um trabalho que terá como base os ritmos da cultura da Amazônia, dando ênfase nos tambores de batuque e marabaixo, que são à base da cultura amapaense.

O Trio Paraense – Tripa – traz três grande músicos instrumentistas, Luiz Pardal (multi instrumentista), Paulinho Assunção (percussão) e Jacinto Kahwage (teclado), que além de amigos resolveram também tocar juntos, a partir de diversas afinidades musicais. “O que nos une é uma grande amizade, de uns 30 anos, e de Tripa, mais de 15 anos. Tocamos o que gostamos e isso faz muita diferença”, diz Paulinho Assunção.

No repertório o grupo traz composições autorais, de outros músicos paraense além de clássicos da música instrumental brasileira e internacional. Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Vila Lobos, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, além e Waldemar Henrique estão nos shows que eles realizam em diversos eventos. Tango, Fado, Pop transitam em suas apresentações, que também trazem carimbó, retumbão, choro samba e salsa.

“Vamos mostrar uma parte de tudo isso no show do Tapajazz. Vamos coisas autorais do Pardal e do Jacinto, além de outras que merecem ser mostradas. Esse é um projeto importante que já se estruturou no cenário da música instrumental na Amazônia, e no qual é uma participar”, diz o percussionista.

2ª dia traz mais três grandes atrações

No segundo dia, o público vai conferir o trabalho do músico contrabaixista Maurício Maestro (foto), que nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira profissional integrando o grupo vocal Momentoquatro, juntamente com David Tygel, Zé Rodrix e Ricardo Vilas, grupo que acompanhou Edu Lobo em 1967 na apresentação de “Ponteio”, no Festival da Rede Record. Arranjador do sucesso, entre outras coisas em sua trajetória, de 1975 a 1977, atuou em dupla com a cantora e compositora Joyce. Em 1978 fundou o conjunto Boca Livre juntamente com David Tygel, Zé Renato e Claudio Nucci.

Sebastião Tapajós dispensa maiores apresentações. É um dos nomes consagrados da música instrumental no mundo. Violonista e compositor brasileiro, nascido em Alenquer-PA, ainda pequeno mudou-se para Santarém, onde começou a estudar violão. Em 1964 foi estudar na Europa e formou-se pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa, em Portugal.

Na Espanha, estudou guitarra com Emilio Pujol e cursou o Instituto de Cultura Hispânica. Ao longo de sua carreira, o artista já tocou com nomes conhecidos da MPB como Hermeto Pascoal, Jane Duboc, Zimbo Trio, Waldir Azevedo, Paulo Moura, Sivuca, Maurício Einhorn e Joel do Bandolim, e internacionais, como Gerry Mulligan, Astor Piazzolla, Oscar Peterson e Paquito D’Rivera.

Já a banda Silibrina com dois discos lançados, O Raio (2017) e Estandarte (2019), reúne sete instrumentistas, tendo como líder Gabriel Nóbrega – filho do multiartista pernambucano Antonio Nóbrega. O grupo abusa do piano, baixo, guitarra e metais que se juntam a instrumentos de percussão muito presentes na música popular do Brasil, como o caracaxá, ganzá, timbal, alfaia, gonguê e o pandeiro. O resultado leva o público a uma nova leitura das possibilidades musicais, que chega aos ouvidos de uma forma elegante e ao mesmo tempo eletrizante.

Tonhinho Horta – Foto: Paulo Ti/Altaphoto

Toninho Horta e Jardim Percussivo encerram a mostra

A programação vai encerrar com duas grandes atrações. O guitarrista, compositor, instrumentista, cantor, arranjador e produtor Toninho Horta chega em meio às comemorações de seus 50 anos de carreira. O músico mineiro, autor de músicas que já fazem parte da história da música brasileira, já teve dois álbuns indicados ao Latin Grammy e está entre os 74 guitarristas mais representativos do mundo. É outro nome que dispensa maiores apresentações e que já esteve diversas vezes em Belém, com shows próprios.

A noite conta ainda com o grupo Jardim Percussivo, que tem a frente o músico percussionista Márcio Jardim, e que reúne ainda Edgar Matos (teclados), Wesley Jardim (baixo), Willian Jardim (guitarra) e Marcelino Santos (percussão). No Tapajazz eles apresentam um show autoral, que busca manter a sonoridade de instrumentos percussivos, trazendo, além de ritmos, a melodia, para fazer uma ligação entre a mãe África e o pulmão do mundo, a Amazônia.

PROGRAME-SE = TAPAJAZZ – MOSTRA BELÉM

De 24 a 26 de setembro – 19h30 – Canal de Youtube | Facebook Equatorial Energia.

QUINTA-FEIRA | Dia 24 de setembro

Grupo de Conexão
De Macapá (AP).
Alan Gomes
De Macapá (AP)
Tripa – Trio Paraense
Em Belém

SEXTA-FEIRA | Dia 25 de setembro

Maurício Maestro (RJ) e Sebastião Tapajós (PA)
Em Belém (PA).
Banda Silibrina
De São Paulo (SP).

SÁBADO | Dia 26 de setembro

Jardim Percussivo e Toninho Horta
Em Belém

Serviço:

Mostra Belém Tapajazz.
Nos dias 24, 25 e 26 de setembro, às 19h30, com transmissão direto do Teatro Waldemar Henrique, pelo canal de Youtube do festival e retransmissão pela página de Facebook da Equatorial Energia. Realização da Fábrica de Produções, patrocínio da Equatorial Energia, por meio da Lei Semear do Governo do Estado, e patrocínio da Alcoa.
Apoio cultural da Casa do Saulo – Onze Janelas e deputado Igor Normando.

Teatro/Itaú Cultural – Tem amapaense no Palco Virtual

Ator, diretor e professor Emerson de Paula – Foto: Unifap

O ator, diretor e professor Emerson de Paula, do Amapá, participa no dia 28 de setembro (segunda-feira), da programação do Palco Virtual, que o Itaú Cultural realiza até o dia 29, sempre virtual e ao vivo, e que conta ainda com espetáculos. Com a leitura de Coração-tambor, Emerson de Paula integra o ciclo de leituras que acontece nos dias 21 e 28 (segundas-feiras) às 20h, com textos de jovens dramaturgos, focados na Dramaturgia Negra, vindos de oito estados (AP, ES, MA, MG, RJ, RS, SC e SP).

O Itaú Cultural segue ao vivo e digital com o Palco Virtual em nova programação nas duas últimas semanas de setembro. Os ciclos de leituras dos dias 21 e 28 (segundas-feiras) são dedicados a textos de jovens dramaturgos e contam com debates conduzidos pela dramaturga anfitriã Dione Carlos e as convidadas Cristiane Sobral e Fernanda Júlia Onisajé. As sessões à noite, nos dias 22 e 29 (terças-feiras), trazem a versão online de Villa, cuja estreia foi em 2018, a partir de texto do chileno Guillermo Calderón sobre a ditadura no Chile. No sábado e domingo, dias 26 e 27, tem entretenimento em tempo real para as crianças, com o espetáculo Cavaco e Sua Pulga, que também adapta para as telas a produção antes realizada entre cenários nos teatros e ao ar livre.

Toda a programação do Palco Virtual Itaú Cultural é gratuita. As apresentações acontecem via Zoom e as reservas de ingressos online têm início 15 dias antes das atividades, pela plataforma Sympla

Os ciclos de leituras das duas últimas segundas-feiras de setembro dão voz a uma produção teatral fruto das turmas do curso EAD Dramaturgia Negra: A Palavra Viva, realizadas em 2019 e 2020 pela instituição. A cada semana, são apresentadas cinco cenas curtas, criadas durante o curso, conduzido pela dramaturga Dione Carlos, em formatos que vão desde leituras dramáticas clássicas a vídeos conceituais. Ao final de cada noite, Dione media uma conversa ao lado de uma convidada.

No dia 21, tendo como convidada a baiana Fernanda Júlia Onisajé, diretora-fundadora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas – NATA, o ciclo começa às 20h, com PROMETEU BR, do carioca Júnio Nascimento. Nela, um homem negro clama pelo fim da política de genocídio que assola o corpo preto. A paulista radicada no Rio Grande do Sul, Grazielle Bessa, apresenta Porque os Tons de Vestidos Sempre Mudam, inspirado no poema Da Menina, a Pipa, de Conceição Evaristo, no qual a personagem tem os tons de sua vida mudados a partir de suas escolhas. Valongo, do gaúcho Marcio Silveira dos Santos, por sua vez, traz a força de uma protagonista que, ao evocar memórias, elementos e energias do passado e do presente, roga pela permanente resistência afro-diaspórica de luta por justiça e direitos.

o Maranhão vem Tradição, texto de Brenna Maria, que parte de Catirina e Chico, personagens negros estereotipados no auto do bumba-meu-boi. Em cena, eles representam o homem e a mulher do campo, cantando a toada dos explorados. A noite fecha com A Greve das Amas, de Jefferson Fernandes, de Minas Gerais. Incorporando personagens do maracatu à comédia A Greve do Sexo – Lisístrata, de Aristófanes, o texto se passa na Bahia de 1883, onde uma mulher escravizada decide não mais amamentar os filhos da realeza e convoca todas para esta tarefa.

No dia 28, no mesmo horário, o ciclo apresenta mais um bloco de leituras dedicado à dramaturgia negra. A cena ficcional Ticumbi de Conceição da Barra, do capixaba Adriano Domingos Monteiro, tem como base a manifestação cultural quilombola ticumbi, ou baile dos congos, na qual dois reinos batalham simbolicamente pelo direito de cultuar São Benedito. Já o amapaense Emerson de Paula apresenta Coração-tambor. Baseado no mito Medéia e em diálogo com a manifestação cultural do marabaixo, este lamento trata do conflito de sentimentos em relação com o solo brasileiro, uma vez que se foi arrancado de terras africanas.

Fonte: Blog da Alcinéa.

Teatro/Itaú Cultural – Tem amapaense no Palco Virtual

Grupo Pilão completa 45 anos  de criação e celebra a data com lançamento de videoclipe da música Pedra Negra

Grupo Pilão – Foto: Gabriel Flores

Criado em 25 de setembro de 1975, o lendário Grupo Pilão,  precursor no uso e valorização da cultura regional do Amapá, celebra 45 anos de existência com uma linda trajetória e incalculável contribuição para a música amapaense e amazônica. No último dia 4 de setembro, eles fizeram um show antológico, via internet. A live (que pode ser assistida aqui) foi muito paid’égua e histórica.

Para comemorar a data, a banda lançou o videoclipe da canção Pedra Negra, com roteiro e direção do jornalista, produtor cultural e ex-integrante dos “Beatles do Laguinho”, (como acabei de apelidar o mítico conjunto musical que aniversaria hoje), Jorge Herbert.

Abaixo, texto do membro fundador e compositor do Grupo Pilão, Fernando Canto, bem como fotos e vídeo da música lançada hoje:

QUATRO DÉCADAS E MEIA DO GRUPO PILÃO – Por Fernando Canto

No dia que antecedeu nossa apresentação no IV Festival Amapaense da Canção, fiz uma maratona levando no ombro um pilão de madeira de lei que pesava mais de 30 quilos. Carreguei esse artefato do bairro Jacareacanga ao Morro do Sapo, no Laguinho, depois de pedi-lo emprestado à Dona Tertuliana, mãe dos meus amigos João, Jorge e Dora Lima, que até hoje me cobram a devolução. Ele foi usado como instrumento de percussão na música “Geofobia”, de minha autoria e de Jorge Monteiro, classificada para o dito festival.

Fotos: arquivo Grupo Pilão

Apresentamos a música, eu, meu irmão Juvenal e o Bi Trindade, a essa altura meu amigo do conjunto “Fambers” do Grêmio Jesus de Nazaré. Estava formado, então o Grupo Pilão nesse dia 25 de setembro de 1975. E o Bi seria o primeiro pilonista do mundo. A música foi classificada para a final no dia 25 e a turma do Laguinho foi em peso para torcer por nós.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Entretanto, nada ganhamos. Por ironia fui eu que fiz os arranjos das músicas do Sílvio Leopoldo (que estava em Belém estudando na UFPA) e as duas músicas dele ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugar interpretadas pelo Manoel Sobral. Houve protesto manifestado pelo pessoal do Laguinho que gritava em passeata na frente da Rádio Difusora, onde fora realizado o evento.

Diziam que era “masturbação cultural”, roubo, preconceito contra a turma do Laguinho e conservadorismo, por não entenderem que o novo sempre pode ser bom. Carregavam o Pilão e gritavam, sob a liderança do poeta Odilardo Lima. Na edição seguinte, o Jornal do Povo estampou a matéria com a seguinte manchete: “Festival termina com vaias ao júri caduco e alienado”, uma clara simpatia ao grupo.

O tempo passou e cinco anos mais tarde o cantor baiano Raimundo Sodré apresentou no festival da TV Globo a música “A Massa”, usando um pilão como instrumento musical, o que foi considerado inovador pela grande mídia. A música foi um grande sucesso.

O Pilão, que já usava coisas do Marabaixo na época de sua fundação, continuou inovando com projetos que valorizassem a música e a cultura de nossa terra. Fez inúmeros shows, participou de festivais culturais em Caiena e em Kourrou, em Belém, Maceió e Brasília, entre tantos outros lugares, divulgando a música regional e folclórica do Amapá. Gravou três discos (com cerca de 50 músicas) e mapeou a música popular do Estado desde o Marabaixo ao Coatá, das músicas indígenas de trabalho ao Boi-Bumbá, das Folias e Ladainhas ao Batuque e às canções de pássaros.

Fotos: arquivo Grupo Pilão

Realizou projetos nas escolas da capital e do interior onde ninguém ou quase ninguém conhecia nossa cultura, fez ensaios públicos nas praças, tocou nos teatros, na penitenciária, colégios e clubes de serviços, em botecos, ruas e balneários e em todo lugar que era chamado para dar uma “palinha”, sempre ou quase sempre na base do “paga beijo”. Apoiou e participou ativamente de projetos como a Marabaixeta, que resgatou o Marabaixo, agônico àquela época. Enfim, fez o que tinha que ser feito, pois sabíamos que teríamos seguidores confessos como os que estão aí, hoje, realizando o seu trabalho na chamada MPA.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Mesmo lutando com dificuldade, com a falta de apoio em seus projetos, dos quais alguns foram negados para aparecerem depois com outros nomes nas hostes governamentais, tivemos o apoio popular que até hoje dignifica o nome do grupo e o reconhecimento popular de comunidades e da câmara de vereadores.

Agradecemos assim, penhoradamente, a todos que nos honraram com o reconhecimento nesses quarenta anos de disseminação dessa bela cultura e música amazônica, pela nossa terra, nosso mundo identitário.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Da minha parte agradeço a todos os que um dia fizeram parte deste grupo, pelo seu importante trabalho que nos sensibilizou pela parceria, tais como Neck, Paulo da Piçarra, Osmar Marinho, Nando, Edson Maciel, Osvaldo Simões, Jorge Herberth, Marilene Azevedo e Déa. E a todos os músicos que sempre nos acompanharam e arranjaram nossas músicas, bem como aos produtores, maquiadores, contrarregras, diretores, costureiros, técnicos de som, de luz e de palco. Agradeço do fundo do coração ao meu amigo Tito Melo pelo tempo que passou conosco e que nos deixou em janeiro deste ano para sempre.

Agradeço em especial ao meu querido irmão de música Bi Trindade, presente todos os instantes no meio de nós, por sua contribuição para o fortalecimento da música popular amapaense como cantor, compositor e tradutor de músicas para o idioma francês.

Aos atuais (e de sempre) meus irmãos Juvenal Canto, grande pesquisador de músicas folclóricas, Eduardo Canto, compositor e percussionista, ao Leonardo Trindade, violonista virtuoso e Orivaldo Azevedo, percussionista e historiador, os mais novos, que estão há quase trinta anos no Grupo, pelo companheirismo que nos uniu todos estes anos em busca da consistência e da identidade da música amapaense.

Foto: Max Renê

Agradeço a todos os que de alguma forma nos ajudaram na divulgação dessa nobre missão, o que seria impossível listá-los: técnicos, produtores, radialistas, jornalistas e fãs, e a alguns governos municipais e estaduais que em algum momento reconheceram a importância do Grupo a para a divulgação da música amapaense, ainda em amadurecimento.

Que venham pelo menos mais 45 anos com a gente sempre unidos pela mesma causa. Obrigadão do Fernando, Juvenal, Orivaldo, Eduardo e Leonardo.

Assista ao videoclipe da canção Pedra Negra (muito porreta): 

Atualmente, são integrantes do Grupo Pilão: Fernando Canto, Eduardo Canto, Juvenal Canto, Tadeu Canto, Leonardo Trindade e Orivaldo Azevedo.

Destes, me considero amigo de todos, inclusive do Jorge Herbert. Somente com o Orivaldo não tenho muito contato, mas o admiro e respeito como o resto dos componentes da banda. Tive o prazer de conhecer a figura fantástica que foi/é o Bi Trindade. E a sorte de me tornar amigo e ter a companhia quase semanal do Fernando Canto.

Eu e Fernando Canto, com meu “LP” autografado por ele.

A todos os bealtles do Laguinho e envolvidos no videoclipe, meus parabéns e obrigado!

Elton Tavares

Na rede social Instagram: músico Patrick Oliveira se apresenta em Live nesta sexta-feira (25), a partir das 22h

O guitarrista, cantor e compositor Patrick Oliveira, líder da banda stereovitrola, para mim a a melhor entre as amapaenses  rock autoral alternativo, se apresentará nesta sexta-feira (25), a partir das 22h, em sua página na rede social Instagram, no perfil @p4trick_oliveir4 .

Para quem quiser contribuir voluntariamente com a arte, basta transferir qualquer valor para o artista. O número da Agência é 2825-8 e a Conta Corrente 6451-3, Banco do Brasil. Uma maneira de valorizar um dos maiores do Rock amapaense, já que nestes tempos de pandemia os shows presenciais estão suspensos.

stereovitrola (com S minúsculo mesmo)

A stereovitrola  é formada  por Patrick Oliveira (guitarras e vocais), Marinho Pereira (contrabaixo), Rubens Ferro (Baterias) e Wenderson Matrix (samplers e efeitos), começou lá no Lago do Rock, na Floriano Peixoto (piseiro que inventei com outros amigos).

Na época, ainda com o “Liguento”  no vocal e tocando covers. Depois, já com o Patrick na liderança, meteram a cara no autoral e arrebentaram!

Fã incondicional da stereoviltrola, desde 2004, acompanhei por um bom tempo os caras. Vi, em 2006, eles lançarem o EP “Cada molécula é um ser”;  CD cheio “No Espaço Líquido”, em 2009 e são cantadas até hoje pelo nosso público durante os shows”, conta o vocalista.Em 2012, eles lançaram seu terceiro trabalho “Symptomatosys”. Em 2017, os caras lançaram EP “Macacoari, rio triste”.

Mas conheci Patrick antes e ele já era muito foda na guitarra, na segunda metade dos anos 90, quando tocava na lendária Little Big, banda que marcou o underground amapaense.

Foto: Aog Rocha

De acordo com Patrick, vai rolar som velho e som novo, entre várias ligas sonoras firmezas e distorções. Portanto, bora curtir esse som! Rock’n Roll sempre!

Elton Tavares

Sarau da Psique: Relatos de Vivências e o Manejo Terapêutico com familiares sobreviventes de suicídio

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que em 2020, aproximadamente 1,53 milhão de pessoas no mundo morrerão por suicídio. Um número dez a vinte vezes maior de pessoas tentará suicídio. Isso representa um caso de morte por suicídio a cada 20 segundos e uma tentativa de suicídio a cada 1 a 2 segundos.

Pensando nesta temática a Faculdade Estácio de Macapá realizará hoje (25), das 17h às 19h, na Plataforma Zoom, o Sarau da Psique, que tem como tema: Relatos de Vivências e o Manejo Terapêutico com familiares sobreviventes de suicídio. O evento contará com debates sobre o atendimento psicológico com familiares sobreviventes de suicídio e a Posvenção, que é a prevenção de possíveis complicações do processo de luto e também à promoção de saúde mental. Além do debate, ainda terá recital de poesias e música ao vivo.

A Coordenadora do curso de Psicologia da Estácio Macapá, Alessandra Duarte, fala que os acadêmicos precisam conhecer essas situações para saber lidar quando estiverem exercendo a profissão de Psicólogo. “Buscamos oportunizar aos acadêmicos e comunidade em geral o conhecimento sobre a temática do suicídio, mostrando a teoria e prática apresentado por psicólogos para a prevenção e ampliação de políticas públicas no estado do Amapá”.

Diani Correa
Ascom/Estácio Macapá

Cultura: Museu da Imagem e do Som do Amapá passa por reestruturação: com novas instalações, site e adapta projetos de audiovisual para atender a sociedade amapaense

Com a renovação do espaço físico, estrutura e função social, o Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS/AP) passa por reestruturação e traz novidades para os amantes do audiovisual. Com total apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), instituição a qual o MIS/AP é vinculado, as atividades iniciaram no segundo semestre de 2020, com  levantamento e catalogação do seu acervo, o que possibilitou dar nova estética ao ambiente, além da adaptação de projetos para receber o público nesse período de pandemia.

Com nova administração, sob a gerência de Bruno Masim, o MIS vem ajustando os seus projetos para atendendo a população amapaense. Um exemplo é o “Cine MIS”, que fará a exibição e debate coordenado de filmes, respeitando os limites estabelecidos pelos órgãos de saúde. Outras iniciativas são o “Cine Club MIS”, com debates acerca do movimento cineclubista do Amapá, e o “Ensaio MIS”, onde os interessados em conhecer a fotografia local participam de palestras.

Mesmo ainda sem data para a reabertura presencial, a equipe do MIS trabalha no desenvolvimento do seu banco de dados e em um site exclusivo. A plataforma virtual será uma forma dos usuários terem acesso ao vasto acerto do Museu. De acordo com a gerência, o objetivo é que o site já esteja disponível em novembro de 2020, no intuito de fomentar e promover a cultura amapaense, incentivando também a formação de público.

“Atualmente, organizamos as peças e criamos uma pequena sala para exibição de filmes e documentários. O objetivo do secretário Evandro Milhomen é que o Museu volte a ser um importante instrumento de suporte como arquivo e distribuição, fomentando ainda mais a produção audiovisual, fotográfica, quadrinhos e qualquer forma de arte que preserve a imagem do Estado. Sobretudo no resgate e reforço Memória do Amapá”, garantiu Bruno Masim.

E, ainda, com o objetivo de propor e planejar ações estratégicas e contínuas de assessoria, capacitação técnica e compartilhamento de informações e conhecimento, a equipe do órgão  está empenhada na implantação do MIS/AP no Sistema Estadual dos Museus, uma ferramenta que ajudará no estabelecimento de políticas públicas para o campo museológico.

Sobre o MIS

O Museu da Imagem e do Som do Amapá atua no registro da história e da cultura amapaense, também reúne e mantem um acervo histórico e/ou artístico cultural do Estado. Com seus projetos e iniciativas ajuda a difundir a cultura histórica, técnica, científica e educacional de toda a população amapaense, incentivando a apoiando a produção artística do setor audiovisual.

O Museu foi fundado em 2007, a sua criação aconteceu quando a antiga Fundação de Cultura do Amapá (Fundecap) tornou-se Secult. A missão da instituição é preservar, mapear e divulgar registros audiovisuais referentes à história e à cultura do Amapá, através de ações de educação patrimonial, eventos que promovam elementos de nossa cultura e de formação de produtores audiovisuais.

Outra atribuição do MIS/AP é tratamento adequado do acervo: catalogação, digitalização e facilitação do acesso às fotografias, slides, vídeos, filmes e áudios que compõem a reserva técnica do MIS é essencial para a memória da cultura amapaense, como em qualquer sociedade.

O gerente do MIS/AP e o titular da Secult, Evandro Milhomen.

“Sabemos da importância história e da memória para a cultura amapaense. Esse trabalho de reestruturação do MIS/AP é essencial para isso. Confiamos no trabalho de Bruno Masim e sua equipe e vamos dar apoio total para que o Museu volte a cumprir sua missão institucional, extremamente relevante para a sociedade amapaense no âmbito da valorização e fortalecimento cultural “, frisou o titular da Secult, Evandro Milhomen.

O MIS fica localizado no térreo do prédio da Secult/AP, Avenida Pedro Lazarino, nº 22, no bairro Santa Inês.

Texto: Daniel Alves e Elton Tavares, do site Blog De Rocha.

Antologia ‘ Literatura Amapaense: Poemas Escolhidos’ reúne 41 poetas do Coração da poesia Amapaense

No último dia 19, foi publicado e encontra-se à disposição na Amazon, a antologia ‘Literatura Amapaense: Poemas Escolhidos’, projeto LINDO de que faço parte, e que reúne poetas maravilhosos, que certamente constituem pedaço importante do ‘coração da poesia’ amapaense.

Integram essa antologia linda diversos poetas que fazem o coração da poesia amapaense pulsar…Alcinéa Cavalcante, Fernando Canto, Maria Ester, Patrícia Andrade, Mauro Guilherme, Manoel Bispo Corrêa, Poetisa Jô Araújo, José Queiroz Pastana, Raquel Tourinho Braga, Lulih Rojanski, Annie de Carvalho e outros admiráveis poetas.

Ao Mauro Guilherme, que cuidou com a máxima delicadeza e compromisso, de reunir a beleza que mora em todos, através da poesia, externo aquela imensa gratidão! é uma felicidade fazer parte disso tudo.

Aos que amam nosso Estado, e a arte,cultura e poesia que sai ‘de dentro da gente de cá’, esta é uma obra que realmente encanta e apresenta um pouco mais da magia que tem o nosso Amapá.

Jaci Rocha, poeta.

Sobre o lançamento do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” e um momento memorável da minha vida

Foto: Flávio Cavalcante.

Sabem, queridos leitores deste site, a vida é feita de ciclos  e é necessário compreender que eles são diferentes, que podem nos agregar experiências novas e também transformadoras. Afinal, somos instantes.

Fernando Canto, Randolfe Rodrigues e Ronaldo Rony – Foto: Flávio Cavalcante.

E a noite de ontem vai ficar guardada na minha memória afetiva e no meu coração. E, ainda, estou tão grato que nem consigo alinhavar aqui, mas tentarei, para ficar registrado. Sim, falo de ontem, do lançamento do meu livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”. Ainda estou em êxtase, meio atordoado, sem o nervosismo de 24h atrás, extremamente grato e feliz.

Com meu tio Paulo Tavares e meus primos Ana e Elder – Foto: Sal Lima.

Quando perguntavam qual a minha profissão, sempre dizia que sou jornalista, assessor de comunicação e editor de um site. Mas que, um dia, gostaria de ser escritor. Pois é, me tornei, de fato, escritor, em maio deste ano, em plena pandemia, quando à convite dos renomados escritores e poetas Alcinéa Cavalcante e Mauro Guilherme, aceitei o convite e integro o grupo de 10 autores que possuem seus textos na coletânea “Cronistas na Linha do Equador”, lançada no dia 17 daquele mês.

Minha tia Inês e minha mãe Lúcia – Foto: Flávio Cavalcante.

Porém, antes disso, eu já me sentia escritor. Em abril passado, chegaram as caixas, direto do Correiros para a minha casa, do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria. De lá pra cá, minha ansiedade me corroía, ao passo que a pandemia não dava trégua para o sonhado lançamento.

Foto: Flávio Cavalcante.

Idealizado pelo jornalista Tagaha Luz, que já partiu para as estrelas, e prefaciado pelo meu herói literário e querido amigo, Fernando Canto, a obra foi impressa com o apoio fundamental do senador Randolfe Rodrigues.

Fotos: Sal Lima

E neste projeto, além deles, contei com a ajuda essencial de muitos amigos, pois o livro foi ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito, com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva. Serei eternamento grato a todas essas pessoas envolvidas para a realização deste sonho.

Fotos: Sal Lima

Sempre valorizei e apoiei a literatura local e ontem fui prestigiado por tanta gente que costumo divulgar! A vida é um eco mesmo. A gente recebe o que dá. A livraria Public, ali no centro de Macapá, de propriedade do genteboníssima Dóris, ficou lotada de gente muito querida.

Foto: Flávio Cavalcante.

Tenho muitos amigos, disso posso me gabar, graças a Deus. Vários deles estavam lá ontem para dividir aquele momento comigo. Difícil é nomear todos, mas lembro de cada um e agradeço demais.

Fotos: Sal Lima

Ah, é preciso falar das pessoas que ajudaram nos corres no dia de ontem: muito obrigado Maria Lúcia e Emerson Tavares (minha mãe e irmão, que deram uma força), Ana Esteves (que fez toda a ambientação na livraria), Sal Lima (transporte de livros e fotos), Charles Chelala (articulação), Júlio Pereira (transporte e venda de livros), Zé Falcão (logística), Flávio Cavalcante (fotos) e Igor Maneschy e Rita Bacessat (Banca Rios Beer Cervejaria, que deram uma moral na celebração pós lançamento).

Com mestre Fernando Canto – Foto: Flávio Cavalcante

Sou jornalista, cronista, contista…um escritor. Mas não um orador. Nervoso então, é mais difícil falar, por isso agradeço aqui, onde me sinto confortável, com letras e frases cheios de amor e gratidão.

Com o senador Randolfe Rodrigues – Foto: Flávio Cavalcante

Aos citados aqui, também aos que foram até lá ontem, aos que divulgaram, aos que não foram, mas torceram ou ajudaram indiretamente  para que esse livro e seu lançamento se tornassem realidade, minha eterna gratidão.

Foto: Sal Lima

Lá estava minha família, mãe, tios, primos, meus amigos que estão sempre comigo, meus amigos dos tempos de escola, meus amigos da faculdade, meus amigos jornalistas, meus amigos poetas, meus amigos contistas, meus amigos crônistas, atores, artistas plásticos. Gente jovem e gente da velha guarda. Sabem, meu coração é quase sempre repleto de coisas boas. Claro que tem algumas gavetas nele para sentimentos nada nobres, mas hoje, especialmente hoje, ele é só gratidão e amor.

Com meu primo Pedro Jr. – Foto: Flávio Cavalcante.

Vocês são demais. Muito obrigado mesmo!

Elton Tavares

Foto: Flávio Cavalcante.

*Ah, A obra tá linda. O livro está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo, Elton Tavares (96-99147-4038).

Jornalista Elton Tavares lança o Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em Macapá

Arte: Ana Beatriz Santana

Nesta sexta-feira (18), a partir das 19h, será lançado o livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em uma livraria de Macapá. A publicação, de autoria do jornalista Elton Tavares, é uma seleção das principais narrativas feitas no site De Rocha, pilotado pelo autor, fazendo uma contextualização despretensiosa do modo de ser e viver no Amapá. A obra é recheada de crônicas sobre o cotidiano da capital amapaense, memórias da cidade, boemia, histórias e relatos sobre a vida do autor. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apoiou a publicação da obra.

Sobre o livro

A gíria “De Rocha”, que nomeia o site e o livro, é usada por grande parte dos nortistas amapaenses e paraenses quando querem passar credibilidade sobre determinado assunto. Assim, se algo é de verdade, é ‘De Rocha’.

E isso é o que o site De Rocha realiza, virtualmente, há mais de dez anos, divulgando tudo que faz parte da construção histórica da cultura amapaense. As crônicas falam de tudo, trazem muito de nossas tradições, peculiaridades e literatura, absorvida e canalizada para o contexto regional e pessoal do autor, com seu jeito de contar a nossa história ou relatar uma situação pessoal inusitada.

Dessa narrativa virtual diária de uma década, surgiu o projeto para editar uma publicação impressa, intitulada “Crônicas De Rocha – Sobre bênçãos e Canalhices Diárias”, contendo essas narrativas, com base nas vivências e experiências próprias ou de terceiros, em uma linguagem leve, simples e, até divertida, em alguns casos.

Chancelas

O livro, prefaciado pelo escritor e poeta Fernando Canto, é ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito. Ambos profissionais renomados no mercado literário amapaense. Também contou com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva e o apoio cultural do senador Randolfe Rodrigues, que é historiador e entusiasta da cultura amapaense.

Reúno aqui neste livro os contos e crônicas sobre histórias e estórias de minha vida da cidade de Macapá, além de relatos sobre minha amada e preciosíssima família, bem como aventuras com amigos. Tudo narrado sob o ponto de vista da cultura do nosso povo, das nossas crenças, nossas tradições e lembranças“, ressalta o autor Elton Tavares.

Serviço:

Lançamento do Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”, do escritor Elton Tavares
Dia: 18 de setembro (sexta-feira)
Local: “Livraria Public”, no Villa Nova Shopping, localizada no Villa Nova Shopping, Avenida Presidente Vargas, 341 – Centro de Macapá.
Hora: 19h
Entrada franca
Apoio: Mandato do senador Randolfe Rodrigues.

Quarta de arte da Pleta: show Ton Rodrigues “Nos braços de mamãe” no Sankofa

Nosso encontro de amor e arte está marcado dia 16, na quarta de arte da Pleta, no Sankofa. Ton Rodrigues fará o Show, Nos braços de mamãe. Com performances, músicas autorais, Marabaixos, Carimbós entre outros. A noite promete muita energia boa no reencontro de Ton; Peterson Assis e Sabrina Zahara.

Ton Rodrigues é amapaense; ator; Compositor e cantor. Vive no Rio de Janeiro há mais de 14 anos, levando as comidas e som do Norte. Sempre volta aos Braços de Mamãe para renovar as energias.

“Os braços de mamãe , é um útero arejado.

Os braços de mamãe é aquele cantinho para pensar, no quão é divina essa missão e, entender a inteireza do ser em ser único entre os tantos.

Os braços de mamãe tem o calor e a proteção de todos os abrigos e ainda nos sobra um avental para secar as dores que não cabem mais”.

E na poesia teremos a estreia do grupo Lítero musical Kazumba Akelê. composto por Nega Aurea; Graça Senna e Elton Aguiar. O grupo é ramo do Afrologia Tucuju e promete poesia é som arrojado. Vem q a festa é Você.

Serviço:

17h Restaurante Sankofa e aquela Play Music para sua melhor companhia
20h Show Ton Rodrigues “Nos braços de mamãe”
21:30 poesia musicada com o grupo Kazumba Akelê
Créditos:
Poesia Nos Braços de Mamãe: Vânia Moraes.
Foto Divulgação: Rafael França.
Texto Ton Rodrigues e Andreia Lopes
Reservas e produção: 98109-0563 Andreia Lopes

Do lado de dentro: chegou o novo livro virtual da poeta Pat Andrade

Capa: Artur Andrigues

Em tempos de pandemia, a arte se reinventa para sobreviver, para seguir respirando, com ou sem máscara.

A poeta Pat Andrade tem em seus livrinhos virtuais sua principal fonte de renda atualmente.

Já publicou quatro deles, nesse período, sempre buscando parcerias dentro ou fora de casa, desde a primeira publicação: Uma noite me namora conta com arte do também poeta, Pedro Stlks; a segunda – Em tempos de lonjura – tem a participação de seu filho, Artur Andrigues, que ilustrou e diagramou toda a edição. O terceiro livrinho, Delírios e subterfúgios, foi uma publicação solo.

Agora, chegou a vez de Do lado de dentro – de novo com a parceria do Artur, que fez a capa.

A publicação conta com 16 poemas autorais que refletem bastante o título do livro. Como diz a poeta, na apresentação da obra: “o lado de dentro de muita coisa: da casa, do cotidiano, da vida, da morte, do amor, de mim mesma”. Um livro cheio de experiências pessoais traduzidas em poesia, na sua forma mais simples: o verso livre.

Uma particularidade do trabalho da Pat Andrade é a maneira como vende seus livros: a poeta deixa os compradores à vontade para pagar o que quiserem por cada livro. Portanto, o leitor é quem sabe quanto custa adquirir suas publicações.

As vendas são feitas por ela, diretamente. Preferencialmente pelo Whatsapp. O pagamento é feito por transferência bancária. Contatos pelo fone (91)99968-3341 – Pat Andrade.