Daquelas tardes de domingo – Por @alcinea

Cine Macapá – Av Raimundo Álvares da Costa esquina com a Rua Tiradentes

Por Alcinéa Cavalcante

A cidade era pequena e todo mundo ia a pé logo depois do almoço pro cinema. Ninguém reclamava do sol quente, ninguém se queixava do calor.
Os meninos levavam dezenas de gibis embaixo do braço pra trocar na fila. As meninas sonhavam com o dia em que o Zorro tiraria a máscara.
Lembro de “seu Pedro” na portaria recebendo a molecada com um largo sorriso. De vez em quando deixava um entrar sem pagar ingresso, pois tinha uma pena danada das crianças que não tinham dinheiro para o ingresso.

Fonte: Blog da Alcinéa

Família de corujas resgatada será reintroduzida à natureza pelo Bioparque da Amazônia

O Bioparque da Amazônia irá reintroduzir à natureza uma família de quatro corujas da espécie Suindara, conhecida popularmente como “rasga-mortalha”. Os animais foram levados ao Bioparque, depois de terem sido resgatados do forro de uma residência no fim de semana, em Macapá. O resgate foi feito pelo biólogo do Museu Sacaca, Walber Vasconcelos. Segundo ele, as corujas seriam mortas, se não fossem resgatadas a tempo.

Marina Macedo, médica veterinária do Bioparque da Amazônia, disse que os animais são de uma mesma ninhada. “Eles devem ter de dois a três meses de idade”, estimou.

No Bioparque, as corujinhas receberam atenção, carinho e os primeiros cuidados da equipe técnica de biólogo, veterinário e tratadores. “O maior dos filhotes estava muito bem de saúde e foi imediatamente reintroduzido à natureza. Ele voou e ganhou a nossa área de floresta inteira para morar”, contou, feliz, Marina.

Um dos filhotes, o menor, está com uma das asas quebrada. “Como ele está machucado, precisa de uma atenção maior, cuidado e carinho”, observou a veterinária. Os outros dois filhotes de corujas continuam no Bioparque, recebendo atenção, cuidados e alimentação. Eles estão no setor de quarentena, se alimentando bem, à base de coração bovino com suplemento vitamínico.

Depois de recuperados, os três filhotes passarão por um processo de readaptação ao ambiente natural, antes de serem soltos na floresta. “iremos isolar esses animais do contato humano, para eles poderem ser reintegrados à natureza”, finalizou Marina.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Volnei Oliveira
Assessor de comunicação

Macapá Verão Online 2020: Fumcult divulga análise técnica dos projetos

A Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) divulgou na última sexta-feira, 7, a análise técnica dos projetos credenciados para as atividades artísticas e culturais do Macapá Verão Online. O resultado e o acompanhamento das fases do certamente podem ser acessados no site www.fumcult.macapa.ap.gov.br.

A avaliação dos recursos ocorreu dia 6 de agosto, pela Fundação Municipal de Cultura. Foram examinados itens com os seguintes critérios e pontuações: excelência no conteúdo artístico; exequibilidade da proposta; criatividade e inventividade; trajetória profissional comprovada e interação artística da atração com a diversidade cultural do Amapá.

Cada item está discriminado no Edital de Chamada Pública nº 02/2020. A lista dos projetos habilitados e inabilitados está disponível em https://fumcult.macapa.ap.gov.br/editais/edital-de-chamada-publica-no-02-2020-fumcult-pmm/.

Após essa fase, os artistas terão de 8 a 9 de agosto para apresentar os documentos comprobatórios necessários para o fechamento de contrato. O Macapá Verão 2020 ocorrerá no período de 13 a 27 de agosto.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação

Poesia que não se esgota (Por Fernando Canto) – @fernando__canto

A poesia não se esgota no pensamento porque ela é o esforço da linguagem para fazer um mundo mais doce, mais puro em sua essência;

A poesia procura tocar o inacessível e conhecer o incognoscível na medida em que articula e conecta palavras e significados;

Cada imagem representada, projetada pelo sonho, pela imaginação ou pela realidade, é um símbolo que marca o que sabemos da vida e seus desdobramentos, às vezes fugidios.

Mas nem sempre é o poeta o autor dessa representação, pois tudo o que surge tem base social e comunitária, depende da vivência de realidade de quem propõe a linguagem e a criação poética.

Quando isso ocorre estamos diante da autenticidade do texto poético. E todos somos poetas, embora nem sempre saibamos disso. E ainda que nem tentemos sê-lo.

Capoeira, teatro, dança e música: ‘Ao Vivo Lá Em Casa’ da Secult está imperdível neste sábado (8) e domingo (9)

Neste sábado (8), diversas apresentações culturais e shows serão exibidos pelas redes sociais da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult). O projeto ‘Ao Vivo Lá Em Casa’ terá apresentações de teatro, dança e música para todas as idades, das 18h às 22h.

Entre as atrações de hoje está Naldo Maranhão, um dos grandes nomes da nossa música. Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”),  é um compositor, cantor e tocador fantástico.

Confira a programação completa:

8 de agosto (sábado)

18h – Camila (Capoeira); 18h20 – Beatriz Nonato (Teatro); 18h40 – Lívia Carla (Música); 19h10 – Mery Baraká (Música e Dança); 19h40 – Rayssa Lobato (Dança); 20h – Naldo Maranhão (Música); 20h30 – Dani Batidão (Música).

9 de agosto (domingo)

18h – Tina Araújo (Teatro); 18h30 – Ingrid Ranieri (Teatro); 19h – Fumaça (Capoeira); 19h30 – Ruan da Flauta (Música); 20h – Tamires Souza (Música); 20h30 – Smith Gomes (Música).

Programa Conhecendo o Artista de hoje recebe Davi Pontes

Por Kassia Modesto

Todas as quintas e sábados nós temos um lindo encontro de muita troca artística, recebendo astros e estrelas de todo o Brasil e de todos os segmentos culturais. E você é o nosso convidado mais especial da noite, então marca mais esse encontro.

Davi Pontes é atleta desde 2014, tem se dedicado ao esporte paraense, onde tem sido premiado em inúmeras modalidades.

Em 2011, Davi sofreu um acidente de moto, onde perdeu os movimentos e a sensibilidade dos membros inferiores e logo após tratamentos e fisioterapia, Davi se reinventou e ganhou forças para essa nova etapa de sua vida, através do esporte. E dentro desse universo, destacam-se de suas atividades e premiações; Atleta do All Star Rodas desde 2014 pela modalidade do Atletismo: 30 medalhas; Basquetebol em Cadeira de Rodas: 2 medalhas; em 2019 conseguiu junto a sua equipe o acesso a 1ª divisão do campeonato Brasileiro para 2020; equipe Paralímpica de Natação do Paysandu desde 2019 como Atleta; projeto mugo extraordinários, levantamento de Peso Olímpico desde 2019 Crossfit; medalha de Bronze no CampMugo de LPO em 2019; no Circuito Brasil Loterias Caixa de Atletismo de 2020: 6 medalhas sendo 4 de ouro e 2 de Prata.

Em 2019 Davi teve seu primeiro contato com a dança, através da Cia de ballet Santa Madre por meio do convite da Professora Anny Erika Franco e como bailarino Davi menciona que se encontrou com a arte de uma forma extraordinária, e diz ter certeza de querer a dança para sua vida. Ainda como bailarino da Companhia Santa Madre, Davi recebeu o convite a participar da modalidade Dança em cadeira de rodas e Dança esportiva em cadeira de rodas pela companhia Do Nosso Jeito. E em 2020, Davi foi convidado a ser um dos dançarinos da comissão de frente da escola de samba paraense da Matinha.

Davi visa junto a sua companheira Ana Milena as amostras de dança que participarão pós pandemia, e individualmente se prepara, também, para o campeonato Brasileiro de dança em cadeira de rodas com a Cia Do Nosso Jeito na categoria Single (solo), que esse ano terá sua edição online.

Antes do acidente, Davi já era atleta de futsal pelo Ananindeua, e nas categorias de base pelo Paysandu. Davi foi acadêmico de agronomia na UFRA, onde conheceu o núcleo Acessar e a partir dele entendeu a real importância da acessibilidade para todos, a mencionar a importância da professora Andrea Miranda, que muito somou nesse processo de aprendizado. Hoje, Davi é acadêmico bolsista de educação física na ESAMAZ, a incentivo do professor Reinaldo Filho. E sua principal meta para o fim da vida acadêmica é abrir um centro especializado de treinamento esportivo voltado para área escolar, com incentivo no atleta com deficiência.

Atualmente, Davi trabalha como auxiliar administrativo no CIIR-Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação, espaço voltado para atendimento a pessoas com deficiência, desde atendimento clínico, fisioterapia, terapia ocupacional, dança, teatro, pintura, biblioteca inclusiva.

Além de tudo isso, Davi é meu conterrâneo, nascidos na cidade de São Miguel do Guama no interior do Pará. Será, portanto, muito especial fazer o programa de hoje. Vamos falar disso tudo e muito mais hoje a noite, e nós aguardamos você às 21h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Davi Pontes

Hoje é o Dia Estadual da Poesia (minha homenagem aos poetas do Amapá!)

Hoje é o Dia Estadual da Poesia. Admiro os poetas, sejam cultos, que usam refinados recursos de linguagem ou ignorantes, que versam sem precisar de muita escolaridade. Eles movimentam o pensamento e tocam corações. Não é à toa que as pessoas têm sido tocadas pela poesia há séculos. E nem interessa se o escrito fala de sensatez ou loucura. Tanto faz. O que importa é a criatividade, a arte de imprimir emoções em textos ou declamações.

Alexandre Vaz Tavares,

De acordo com a jornalista e poeta Alcinéa Cavalcante, o dia 8 de agosto é o Dia Estadual da Poesia, instituído pela Lei nº 580, de 21/06/2000. A escolha do oitavo dia do mês oito se deu em homenagem ao poeta, médico, professor e ex-prefeito de Macapá Alexandre Vaz Tavares, nascido na capital amapaense nessa data, em 1858. Consta que ele foi o primeiro poeta a escrever poemas sobre Macapá. Sua poesia “Macapá” (praticamente desconhecida das novas gerações) foi publicada pela primeira vez em agosto de 1889, na Revista de Educação e Ensino do Pará. Vaz Tavares morreu em abril de 1926, aos 67 anos.

A palavra “poesia” tem origem grega e significa “criação”. É definida como a arte de escrever em versos, com o poder de modificar a realidade, segundo a percepção do artista.

O poeta autor/trovador escreve textos do gênero que compõe uma das sete artes tradicionais, a Poesia. A inspiração, sensibilidade e criatividade deste tipo de artista retrata qualquer situação e a interpretação depende da imaginação dele próprio, assim como do leitor.

O Amapá precisa preservar, reconhecer e homenagear seus grandes nomes em todas as áreas de atuação. Como sou fã de escritores, compositores, músicos, poetas e artistas em geral, faço isso, por aqui. Pois a gente precisa aplaudir e elogiar sempre. Não tenho o nobre dom de poetizar, sou plateia. Mas apesar de não existir poesia em mim, uso a tal “licença poética”, para discorrer sobre meus devaneios e pontos de vista.

Hoje minhas homenagens são para os poetas amapaenses (ou que versam sobre nossa terra) que são meus amigos (somente os amigos mesmo). São eles: Fernando Canto e Alcinéa Cavalcante (para mim, os dois maiores daqui), Obdias Araújo, Aline Monteiro, Jaci Rocha, Maria Ester, Arílson Souza, Arílson Freires, Bruno Muniz, Júlio Miragaia, Paulo Tarso Barros, Thiago Soeiro, Pedro Stkls, Lara Utzig, Manoel Fabrício, Luiz Jorge Ferreira, Marven Junius Franklin, Flávio Cavalcante, Carla Nobre, Mary Paes, Andreza Gil, Manoel Fabrício, Leacide Moura, Mauro Guilherme, Annie de Carvalho, Ivan Daniel, Patrícia Pereira, Mayara La-Rocque, Bernadeth Farias, Patrícia Andrade (a poeta que mais colabora com este site), Ronaldo Rodrigues, Andreia Lopes, Kassia Modesto, Jô Araújo, Sabrina Zahara, Weverton Reis, Tãgaha Luz (In Memoriam),  Kiara Guedes, Mary Rocha e Carlos Nilson Costa.  Além de todos os poetas compositores brothers, que transformam poesia em música, Joãozinho Gomes, Val Milhomem, Osmar Júnior, Zé Miguel e Naldo Maranhão. Muito obrigado!

Escritores e poetas Fernando Canto e Alcinéa Cavalcante. Os meus muito queridos amigos e maiores poetas do Amapá. Foto: Flávio Cavalcante.

Também saúdo todos os movimentos que fazem Poesia no Amapá, que realizam encontros em praças, bares, residências, etc. Enfim, saraus para todos os gostos. Portanto, meus parabéns aos poetas, artistas inventivos que fascinam o público que aprecia a nobre arte poética.

Parabéns aos poetas do Amapá. Principalmente aos meus poetas preferidos!

Elton Tavares

‘Ao Vivo Lá Em Casa’ reúne apresentações neste fim de semana

Por Paula Monteiro

A partir desta sexta-feira (7), diversas apresentações culturais e shows serão exibidos pelas redes sociais da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult). O projeto ‘Ao Vivo Lá Em Casa’ terá apresentações de teatro, dança e música para todas as idades, das 18h às 22h.

Entre as atrações de hoje está Zé Miguel, um artista reconhecido dentro e fora do Estado. Ele possui oito discos gravados e mais de 400 letras que falam da Amazônia. Já lançou vários CDs, DVDs e tem em seu currículo shows no Canecão (RJ) e na Alemanha. É um dos maiores da música amapaense. Abaixo o videoclipe da música “Meu Endereço”, composta por Zé Miguel e Fernando Canto.

Confira a programação completa:

7 de agosto (sexta-feira)

18h – Márcio Ayres (Teatro); 18h20 – Silvano Santos (Dança); 18h40 – Sementes da Capoeira (Capoeira); 19h – Relson Cardoso (Teatro); 19h20 – DJ Toma-te (Música); 19h50 – Berço do Marabaixo da Favela (Marabaixo); 20h20 – Zé Miguel (Música).

8 de agosto (sábado)

18h – Camila (Capoeira); 18h20 – Beatriz Nonato (Teatro); 18h40 – Lívia Carla (Música); 19h10 – Mery Baraká (Música e Dança); 19h40 – Rayssa Lobato (Dança); 20h – Naldo Maranhão (Música); 20h30 – Dani Batidão (Música).

9 de agosto (domingo)

18h – Tina Araújo (Teatro); 18h30 – Ingrid Ranieri (Teatro); 19h – Fumaça (Capoeira); 19h30 – Ruan da Flauta (Música); 20h – Tamires Souza (Música); 20h30 – Smith Gomes (Música).

Fonte: Portal Égua, mano!.

Associação Raimundo Ladislau festeja 32 anos de tradição.

Tia Biló – Filha de Julião Ramos

Nesta sexta-feira, 07, a Associação Cultural Raimundo Ladislau festeja seus 32 anos de fundação, com muita roda de marabaixo através de uma Live pelo facebook, à partir das 17h.

É uma instituição cultural do Bairro do Laguinho, presidida atualmente por Joaquim Ramos (Mestre Munjoca), neto de Julião Ramos e filho da Tia Biló, e Laura do Marabaixo (vice-presidente), bisneta de Julião Ramos e neta de Tia Biló.

Historicamente a Associação foi criada pela tradicional família Ramos juntamente com personalidades e admiradores da cultura local como, Francisco Lino, Darcimam Borges de Alencar, Amojaci, entre outros simpatizantes e amantes da cultura do marabaixo.

O nome da Associação é uma honrosa homenagem a uma das fortes personalidades negras do Amapá, Raimundo Ladislau, amigo e parceiro de Julião Ramos, considerado um dos mestres da cultura popular e autor do tradicional ladrão de Marabaixo “Aonde tu vais rapaz”.

Para a Live em homenagem aos 32 anos da Associação, a diretoria organizou uma programação com ladainhas, entrevistas com personalidades do Marabaixo, cantadores e cantadeiras, relatos de vivências com Joaquim Ramos (Munjoca), e a tradicional roda de cantoria com muito marabaixo

A Live será pelo facebook da Laura do Marabaixo
https://www.facebook.com/LauraDoMarabaixo.

Texto: Cláudio Rogério
Foto: Acervo Associação Raimundo Ladislau

Sesc AP retoma inscrições para mais de 200 vagas em cursos gratuitos de ballet, EJA e teatro para alunos de baixa renda

Iniciou na última sexta-feira (31), a retomada das inscrições para o Programa de Comprometimento e Gratuidade – PCG, do Sesc Amapá. As vagas são destinadas prioritariamente aos Trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e seus Dependentes. Os interessados devem possuir renda familiar bruta de até 3 salários mínimos e estar matriculado ou ser egresso da educação básica da rede pública ou da Escola Sesc.

As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet através do preenchimento do formulário de inscrição no site https://www.sescamapa.com.br/processo-seletivo/programa-de-comprometimento-e-gratuidade-pcg-001-2020

A seleção dos candidatos será feita entre 17 e 18 de agosto.

Sobre os cursos

Programa educação

Atividade de Educação de Jovens e Adultos – EJA
Atividade de Educação Complementar / Acompanhamento Pedagógico – PHE
Programa assistência

Construindo Cidadania

Programa cultura

Cursos Culturais – Artes Visuais
Curso de Música – Violão e Teclado
Curso de Dança – Ballet Clássico
Atividade de Ballet Clássico
Curso de Teatro

Serviço

Assessoria de Comunicação Sesc DR/AP
Marcel Ferreira – Assessor de Comunicação
Contato: (96) 98407 – 9956

Curta-metragem do Amapá é o representante da região Norte na Mostra Competitiva da 15ª edição do Festival Taguatinga de Cinema

Por Marcus Vinícius de Oliveira

É com grande alegria que anunciamos a participação do filme “De Domingo a Domingo” no tradicional Festival de Taguatinga. O documentário está entre os 24 curta-metragens selecionados de um total de 601 produções inscritas de quase todos os estados do Brasil.

A produção realizada de forma independente e sem qualquer fonte de financiamento, aborda a poesia e reflexões de Domingos Gomes, um horticultor agroecológico que conduz com sabedoria e dedicação o Mundo das Plantas, uma horta orgânica no interior da Amazônia, mais precisamente no distrito de Fazendinha, em Macapá.

Quem conhece o Seu Domingos, se alimentou de suas hortaliças e já teve a oportunidade de trocar meia dúzia de palavras com ele, sabe o que pode esperar desse filme. As palavras desse incansável trabalhador brasileiro agora será compartilhada com todo o país. Participar de um festival de relevância nacional e com esse perfil curatorial já é uma vitória para nós.

Realizado desde 1998, o Festival Taguatinga de Cinema é um espaço de existência para filmes que investem na construção de novos imaginários de sociedade, engajados no combate às injustiças sociais, violências estruturais, ao racismo e ao machismo fundantes da sociedade brasileira, buscando nutrir o amor, a confiança, coragem, conscientização e o desejo de militância e ativismo político e social, a partir de narrativas contra hegemônicas.

O “FesTaguá” 2020 será totalmente online por causa da pandemia de Covid-19. De casa, você poderá assistir às Mostras Competitiva, Popular e Infantil, por meio do site do Festival. Ainda estão sendo realizadas oficinas e debates, oferecidas gratuitamente e disponibilizadas no canal do festival no YouTube, o TARAPE TV.

A programação já começou. A Mostra Competitiva é composta de 8 sessões que acontecem aos finais de semana. “De Domingo a Domingo” compõe a 6º Sessão, que estreia no dia 08 de agosto, ao lado de dois filmes baianos. Para assistir, basta fazer o cadastro no festival. O público pode votar nos filmes de sua preferência. Se você for amapaense, do Norte ou de qualquer rincão do mundo e gostar do nosso trabalho e da mensagem que ele carrega, dá essa moral e vota no nosso filme.

“De Domingo a Domingo” já estreou no Amapá e recebeu o Prêmio Gengibirra de Produção Destaque na 15ª edição do Festival Imagem-Movimento (FIM), realizado em dezembro de 2018.

Ficha Técnica de “De Domingo a Domingo”:

Argumento: Domingos Gomes e Marcus Vinícius de Oliveira
Direção, Fotografia e Montagem: Marcus Vinícius de Oliveira
Produção: Samara Alencar e Marcus Vinícius de Oliveira
Som Direto: Samara Alencar
Agradecimentos especiais a jornalista Andreza Gil, pela força.

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista os atores Ingrid Ranna e Allan Gomes

Hoje, é dia de Conhecendo os Artistas. Para esse encontro lindo, teatral e poético, receberemos Ingrid Ranna e Allan Gomes. Os nossos encontros, sempre marcados para as quintas as 20h e aos sábados as 21h tem trazido paz, amor, diversão e muita arte para esse momento pandêmico. E nós aguardamos você, para desfrutar dessa troca conosco.

Allan Jhonathan da Silva Gomes

Natural de Almerim, Pará, Allan Gomes é artista de teatro e literatura desde de 2009 quando participou de uma oficina de teatro ministrada pela Cia Santa Art’s, e logo em seguida integrou o grupo. Participou de diversas oficinas, entre as quais destacam-se: Dramaturgia: Leituras em Cena – Sesc (2013); Dramaturgias em jogo – Magiluth – Sesc (2014); Dramaturgia: Leituras em Cena – Sesc (2014). Dramaturgia por Joyce Araújo – Sesc (2017); Interpretação Autoral – Teatro de Açúcar – Sesc; 2017: “Dramaturgia: O Ator Inconformado” por Vinícius Piedade – Sesc (2017). Allan já participou de diversas peças teatrais, dente as quais, destacam-se: “Ploc, a borboleta mais linda que já vi” do grupo Santa Art’s, “Patativa, verbo poético do Sertão” da Cia de Artes Tucuju e “Curupira, um ser inesquecível” do grupo Desclassificáveis, espetáculo que circulou no Amazônia das Artes em 2014. Enquanto literatura escreve textos em verso e em prosa, e participou de uma oficina de escrita do grupo Pena e Pergaminho (2013).

Ingrid Rayana da Silva Lima

Natural de Belém, capital do estado do Pará, Ingrid Ranna é fazedora cultural nos segmentos de literatura e teatro desde de 2013. Participou de oficinas formativas diversas, como: Iniciação Teatral do Sesc ministrado por Almando Storck, Dramaturgia por Joyce Araújo, Dramaturgia “O Ator Inconformado” por Vinícius Piedade. Foi fundadora da Companhia Arte em Movimento que existiu por 2 anos, sendo o trabalho mais significativo a Performance poética “Um Grito Negra” em 2015. Entrou no Movimento Cultural Desclassificáveis em 2015, participou enquanto atriz das peças “Cristo por Elas” nos anos de 2015 e 2017, e Curupira, um ser inesquecível, o trabalho mais expressivo com este grupo, participando do elenco entre 2015 e 2017. Atualmente participa da Cia de Artes Tucuju, onde atuou em diferentes espetáculos como atriz, diretora, produtora e/ou declamadora, entre os trabalhos principais estão Liberdade ao Negro em 2014, Sagradas Escrituras de 2014 a 2017, Patativa, Verbo Poético do Sertão em 2015, O Auto da Estrela Guia desde 2014, Como Carniça Urubus em 2017, Origem das Bolhas e Sobre(Viver) em 2018, Nós entre nós em 2016 e 2018, sendo no vencedor do festival Curta Teatro (AP) 2018, e o trabalho literário Patativas Tucujus, atualmente. Organiza os saraus “Só para Raros” e o “Sarau na Roça”, que já conta com várias edições. Ainda pela companhia assinou a produção do 1°Festival de Teatro e Circo Solo do Estado do Amapá, In Solos Tucujus 2019.

Juntos, Allan e Ingrid fundaram a AGIR Produções Artísticas, que ao longo dos 4 anos de existência desenvolveu o espetáculo O Varal de 2015 a 2018, “Íntimo” em 2017, e o “Sarau Literário De janeiro a dezembro” que teve seu início em 2018, neste mesmo ano participou do projeto Caravana Sesc das Artes. Ainda com este trabalho literário em 2019 foi colocado em prática o projeto interno de circulação percorrendo diversos bairros da cidade.

AGIR Produções Artísticas é uma companhia criada com o objetivo de produzir experimentos cênicos e literários com temáticas diversas para, assim, levá-los a todos os locais possíveis de serem apresentados. Surgiu em maio de 2015 quando iniciaram o processo criativo da primeira peça teatral: “O Varal”, que foi apresentado pela primeira vez na programação do evento “Sarau Só Para Raros”, realizado pela Cia de Artes Tucuju, o sarau fez parte programação da IV Assembleia Estadual ANEL(Aliança Nacional dos Estudantes Livre)-AP, que aconteceu na UEAP. A atração foi selecionada no Edital da 51ª Expofeira do Amapá. Em 2016 o grupo se apresentou no sarau organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá –SINSEPEAP. Em março “O Varal” foi apresentado na escola Jardim I. Em fevereiro de 2017 foi iniciado o processo de criação do o experimento cênico “Íntimo” que aborda crise existencial como temática e foi apresentado dia 26/04 no Teatro das Bacabeiras na mostra competitiva da segunda edição do Festival Curta Teatro do Amapá. No mesmo ano com o espetáculo “O Varal” o AGIR foi aprovado no edital de seleção de apresentações artísticas e culturais para a programação do Macapá Verão 2017. A apresentação ocorreu no dia 23 de julho na Estação Criança, na praça Floriano Peixoto. Em outubro o grupo participa do Projeto Vamos Comer Teatro – SESC/AP, com o “O Varal”, que foi apresentado duas vezes no salão de eventos do SESC/AP e no Amapá Garden Shopping em programações voltadas ao dia das crianças, e com o “Íntimo” em algumas escolas da rede pública de ensino. Em 2018 iniciam um novo trabalho, chamado “De janeiro a dezembro” que teve sua estreia em 04 de maio no Jardim I. No edital de credenciamento de propostas de apresentação artística nas linguagens: artes cênicas e literatura do SESC/AP, a companhia foi selecionada com os espetáculos “De janeiro a dezembro” e “O Varal”, desta vez fazendo parte do projeto Caravana SESC Das Artes, viajando para os municípios de Oiapoque e Laranjal do Jari, onde ministraram oficinas para alunos de escolas de ensino fundamental e realizaram apresentações artísticas. Participaram de uma mostra competitiva na escola particular de ensino infantil Ciranda do ABC que fica no Jardim I, apresentando um trecho do espetáculo “De Janeiro a Dezembro” e avaliando as apresentações dos alunos. Em dezembro participaram programação de Natal da Toca do Saci realizado pelas artistas Ruth Xavier e Eugenia Mesquita. Em 2019 o espetáculo “De janeiro a dezembro” começa a fazer uma circulação pelos bairros de Macapá, apresentando no Jardim I e Congós no mês de janeiro, na Casa Circo (Laguinho) e Baixada Pará (Pacoval) em fevereiro, em março participou da inauguração do Ponto de Cultura Imagem e Cia (Renascer), no Quintal Encantado (São Lázaro) e no Núcleo Âmago (Laguinho) em abril, no IBES (Infraero II), “Lua” (Renascer) e no Ateliê Supernova (Infraero I) em maio, Santa Rita em junho, CÉU das Artes (Infraero II) e Laurindo Banha em Julho, Sede da Cia Cangapé (Araxá) em agosto, Curiaú e Encanto dos Alagados (Muca) em setembro, Renascer II e Jardim Marco Zero em outubro. Em 28 de julho de 2020 o espetáculo fez parte da programação da Estação Criança do Macapá Verão 2019.

Então, nós aguardamos você hoje às 20h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artistas Convidados: Ingrid Ranna e Allan Gomes

Agosto on-line: Novas atrações estarão presentes no projeto Ao Vivo Lá Em Casa realizado nas redes sociais da Secult/AP

No último sábado (1º), a Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) iniciou uma nova etapa de apresentações do projeto Ao Vivo Lá Em Casa. Até o domingo (2), treze atrações se apresentaram via Facebook e Instagram da pasta de cultura. Devido ao grande sucesso, a programação se estendeu e continuará acontecendo a partir desta quarta-feira (5) até o próximo domingo (9).

Com uma programação totalmente diversificada, a iniciativa do Governo do Estado (GEA) – por meio da pasta de cultura – vem fomentando a cadeia produtiva da cultura e das artes nesses tempos de pandemia. Por meio de chamada pública, mais de 90 propostas de artistas locais foram contempladas, atendendo ao público adulto, infantil e infanto-juvenil com apresentações de música, teatro, dança, audiovisual, cultura popular, circo e muito mais.

Entre as performances desta semana, o público terá a oportunidade de assistir uma transmissão ao vivo de culinária com a chef Suely Ramos; também haverá apresentação de capoeira com Fumaça, Sementes da Capoeira, e Camila, além de muito marabaixo com o grupo Berço do Marabaixo da Favela. Também haverá espetáculo teatral, DJs, dança e shows musicais, todos iniciando às 18h.

Programação Completa

5 de agosto (quarta-feira)

18h – João Pedro Lopes (Música); 18h30 – Carolin (Música); 19h – Josiel Serrão (Música); 19h30 – Banda Romanos (Música); 20h – Banda Shalom (Música).

6 de agosto (quinta-feira)

18h – Vanderlei Pereira (Teatro); 18h20 – Ademir Barbosa (Teatro); 18h40 – Luana Mira (Dança); 19h – Staly Break (Hip-Hop); 19h40 – Banda Tia Biló (Música); 20h10 – Janete Silva (Música); 20h40 – DJ Netinho Popular (Música).

7 de agosto (sexta-feira)

18h – Márcio Ayres (Teatro); 18h20 – Silvano Santos (Dança); 18h40 – Sementes da Capoeira (Capoeira); 19h – Relson Cardoso (Teatro); 19h20 – DJ Toma-te (Música); 19h50 – Berço do Marabaixo da Favela (Marabaixo); 20h20 – Zé Miguel (Música).

8 de agosto (sábado)

18h – Camila (Capoeira); 18h20 – Beatriz Nonato (Teatro); 18h40 – Lívia Carla (Música); 19h10 – Mery Baraká (Música e Dança); 19h40 – Rayssa Lobato (Dança); 20h – Naldo Maranhão (Música); 20h30 – Dani Batidão (Música).

9 de agosto (domingo)

18h – Tina Araújo (Teatro); 18h30 – Ingrid Ranieri (Teatro); 19h – Fumaça (Capoeira); 19h30 – Ruan da Flauta (Música); 20h – Tamires Souza (Música); 20h30 – Smith Gomes (Música).

Nota de Pesar da Secult

Mestre Jorge – Foto: Gabriel Penha

É com profundo pesar que todos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) receberam a notícia, nesta quarta (5), do falecimento de Jorge Silva, de 89 anos de idade, ícone da cultura do município de Mazagão Velho e da tradicional Festa de São Tiago. Infelizmente, mais uma vítima do novo coronavírus (Covid-19).

Jorge Silva, conhecido como “Mestre Jorge” deixa a esposa, “tia Flor”, os filhos – entre eles Verônica do Marabaixo e o vereador e presidente da Câmara do Mazagão, José Hosana Silva – e muitos netos.

Folião da festa de Nossa Senhora da Piedade e cantor de marabaixo, Mestre Jorge trabalhou pelas tradições da cidade. Participou da Festa de São Tiago – uma das maiores manifestações culturais do Amapá – por pelo menos 60 anos, como cavaleiro na Batalha entre Mouros e Cristãos. Na encenação, integrava a tropa cristã.

Jorge Silva foi um dos cidadãos mais ilustres de Mazagão Velho e um dos mais antigos fazedores e incentivadores da cultura e tradição da cidade.

O Amapá perde Mestre Jorge, mas fica o seu incalculável legado na contribuição para a existência da festividade de São Tiago através dos anos e da cultura em geral de Mazagão velho.

Todos nós, da Secult, nos solidarizamos com a dor de seus entes queridos. Pedimos a Deus que conforte o coração de familiares e amigos enlutados. Externamos nossas sinceras condolências por sua partida inesperada e nossos agradecimentos ao grande homem que ele foi.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura