Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista o escritor e poeta, Tiago Quingosta.

Por Marcelo Luz

Hoje é dia de… Poesia… no Conhecendo o Artista. Para tanto, nós recebemos, Tiago Quingosta, também conhecido como Le Gothique Morbidus, nascido em 11 de setembro de 1987, na cidade de Macapá – Amapá. Quingosta é servidor público, especialista em Direito Processual Civil, escritor, declamador e poeta inspirado pelos autores românticos, naturalistas, simbolistas e também de traços dadaístas e surrealistas. É, também, um dos membros fundadores da Associação Cultural Pena & Pergaminho – P&P e membro da Associação Literária do Estado do Amapá – Alieap.

O escritor e poeta foi eleito pela sociedade civil organizada (segmento da Literatura) como Conselheiro de Cultura do Estado do Amapá, para o biênio 2015/2017 e reeleito para o biênio 2017-2019. Participou ativamente da 1ª e 2ª FLAP´s – Feiras do Livro do Estado do Amapá, ministrando palestras, compartilhando saberes em mesas redondas, realizando noites de autógrafos, participando de intervenções literárias, bem como falando da poesia amapaense em escolas públicas do Estado, pelo projeto conhecido como Rufar. Já participou, igualmente, da IV FLIMAR – Festa Literária de Marechal Deodoro, Alagoas. Foi agraciado pelo Governo do Estado do Amapá 2 (duas) vezes com o Troféu Equinócio da Palavra, entregue, respectivamente na 49ª e 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá.

Ademais, foi um dos organizadores do Fórum do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Estado do Amapá, evento realizado pelo Ministério Público do Estado do Amapá que reuniu centenas de profissionais dos respectivos segmentos, para aprovação do PELLLB, mais importante marco para as políticas do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Estado do Amapá.

Um pouco mais sobre o artista

Tiago Quingosta escreve há mais de 13 (onze) anos e possui, hodiernamente, uma vasta obra literária, mais de 1.500 (mil e quinhentos) poemas, sendo alguns escritos em inglês, espanhol e francês. Outrossim, possui contos, fotopoemas e no primeiro semestre de 2017 lançou um curta-metragem poético chamado Imersio que produziu e dirigiu, juntamente com o Núcleo de Produção Audiovisual do Amapá.

Lançou, com outros escritores amapaenses, os livros Foz Florescente (OffFlip, Brasil, 2013); Trilogia Poética: Os Opostos Existenciais (Chiado, Portugal, 2016); Poemas, Poesias e Outras Rimas (Scortecci, Brasil, 2018) e Antologia Pena & Pergaminho (Ar, Brasil, 2018). Ainda, participa de várias antologias nacionais e é autor de 6 (cinco) fanzines: Le Gothique Morbidus, Haicai, Darkness then light, Alétheia, Heteronímia e Emoções de Dois Gumes. Já flertou com o teatro, tendo participado dos Espetáculos O Sequestro do Monteiro (como curupira) e o Auto do Menestrel (como menestrel), dirigidos por Tina Araújo e Daniel de Rocha em parceria com o Centro Cultural Franco Amapaense.

O escritor é também declamador, tendo se apresentado em escolas, feiras e eventos literários diversos. Juntamente com a poeta Annie de Carvalho vem apresentando o Recital Poético Liras e Mocambos, no qual recitam poesias de poetas amapaenses da 1ª à 5ª geração. Já apresentaram o Recital em vários eventos culturais da cidade, incluindo o Macapá Verão e datas comemorativas da Literatura. É, também, parceiro de palcos e declamações da nossa apresentadora e, também poeta, Kassia Modesto.

Então, nós aguardamos você hoje às 20h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Tiago Quingosta

Secult/AP encerra mês de julho com 18 atrações virtuais do projeto Ao Vivo Lá Em Casa

Com mais de 40 horas de programação virtual, o projeto Ao Vivo Lá Em Casa, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP), encerra sua primeira etapa de exibições artísticas online. Fechando o mês de julho, serão 18 atrações: artesanato, teatro, música, audiovisual, capoeira, artes visuais, dança e cultura popular. Os artistas apresentam-se de quarta (29) à sexta-feira (31), pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, sempre iniciando às 18h.

Desde o dia 10 de julho, mais de 70 produções de artistas locais já foram transmitidas virtualmente para os amapaenses, de forma totalmente acessível, garantindo a interação do trabalhador da cultura com o seu público. Com a iniciativa, o Governo do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, enaltece a classe artística do Estado, possibilitando também que pessoas de outras regiões ou países conhecessem um pouco da nossa cultura tucuju.

Foi oferecida uma programação diversificada, com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Nessa última semana do mês de férias, por exemplo, vai ter a banda Tia Biló e o cantor e compositor Amado Amâncio, além de quadra junina, experimento cênico e oficina de artesanato com grafismo maracá, cunani e palikur, e muito mais.

“Os artistas locais precisaram se adaptar para poder continuar trabalhando nesse período de pandemia; coube então a nós da Secretaria criar os mecanismos para que a produção cultural não fosse totalmente afetada. Acredito que o projeto Ao Vivo Lá Em Casa foi uma excelente experiência para produtores culturais e o público amapaense que, mesmo dentro de suas casas, puderam apreciar a riqueza dos segmentos culturais presentes em nosso Estado”, enfatizou o titular da Secult/AP, Evandro Milhomen.

Programação:

29 de julho (quarta-feira)

18h – Jansen Rafael (Artesanato); 18h20 – Rafael Lacerda (Teatro); 18h40 – Heber Lemos (Música); 19h – Brenner Pinheiro (Música); 19h20 – Ezequias Monteiro (Música); 19h40 – Cleverton Nélio (Música).

30 de julho (quinta-feira)

18h – José Inácio (Audiovisual); 18h30 – Luiz Alberto (Capoeira); 19h – Mariele Maciel (Música); 19h30 – Artur Loran (Música); 20h – Amado Amâncio (Música).

31 de julho (sexta-feira)

18h – Ademir Barbosa (Artes Visuais); 18h20 – Luana Mira (Dança); 18h40 – Letícia Rosa (Cultura Popular); 19h – Kleber Luiz (Música); 19h20 – Júlia Medeiros (Música); 19h50 – Banda Tia Biló (Música); 20h20 – Dj Netinho Popular (Música).

Rodrigo Rodrigues foi aquele amigo que se tornou amigo sem nunca nos ter conhecido – Via @EspacoAberto

Há pessoas que nem sabem que a gente existe; e nem nós, que elas existem.

Mas somos íntimas delas; como elas nos são íntimas.

Assim somos em relação aos artistas que admiramos, aos escritores que gostamos mais, enfim, funciona dessa forma com qualquer personalidade pública com quem travamos sempre contato e a quem admiramos.

Assim era este repórter com Rodrigo Rodrigues.

Tomei um choque enorme, hoje à tarde, quando soube da morte dele.

E o choque foi dez vezes maior por saber que a Covid-19 ceifou-lhe a vida aos 45 anos de idade.

Vivo grudado em programas de esporte. Só não assisto a todos porque o dia tem 24 horas – mas ainda haverei de espichá-lo, pra não perder nenhum.

Dos que mais gosto – e como tantos torcedores, aliás – está o Troca de Passes, no SporTV.

E a melhor fase desse programa, sem dúvida alguma, foi sob a batuta do Rodrigo.

Ele não era bem-humorado porque queria sê-lo, mas porque era naturalmente bem-humorado.

O Troca, com o Rodrigo à frente, ficou muito mais leve, relaxado, solto, maneiro. Como o próprio apresentador.

O programa ficou, parece, muito mais íntimo do telespectador.

Como apresentador, Rodrigo Rodrigues parece que nem estava no ar, mas numa mesa de bar, discutindo futebol com amigos. Numa boa, como se diz.

É uma pena que um jornalista como esse tenha sido arrancado da vida tão cedo e de forma tão brutal.

É horroroso que o tenha sido em decorrência dessa doença, da qual tenho cada vez mais medo, mais horror.

Rodrigo Rodrigues é como um grande amigo que vai embora antes da hora.

Sem que tenhamos nos conhecido.

Sem que tenhamos tido a chance de ouvi-lo sequer dizer adeus e nos dizer por que motivo, afinal, estava subindo.

Mas, se subiu, que esteja nos Céus!

Fonte: Espaço Aberto.

Com procissão cancelada por conta da pandemia, prefeito Clécio recebe nova proposta da comissão do Círio de Nazaré 2020

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, recebeu na última terça-feira, 28, a comissão do Círio de Nazaré 2020, que apresentou uma nova proposta da maior celebração religiosa do Norte do país. Devido à pandemia, a tradicional procissão com a peregrinação de inúmeros fiéis pelas ruas da capital foi cancelada este ano. Porém, um novo formato está sendo pensado e trabalhado pela comissão.

Por exemplo, carreatas com um número de pessoas reduzidas, encontros de celebração da vida, o que significa que a própria instituição religiosa poderá organizar um ou vários momentos de oração, nos dias e horários que atendam a realidade de cada paróquia. Outro ponto é a novena em famílias, missa de apresentação do manto e transladação.

Clécio garantiu apoio ao novo formato do Círio, mas reforça que tudo também depende do respaldo do Comitê Técnico de Saúde Municipal, responsável pelos dados epidemiológicos sobre o novo Coronavírus. “No nosso Decreto Municipal, nº 2.602/2020, ampliamos para 100 pessoas nas congregações, templos religiosos e similares. Sabemos da importância do Círio para todos nós, apoiaremos sim esse novo formato, mas com todo cuidado e segurança com a nossa saúde. Os números têm tido uma queda, os atendimentos nas UBS’s reduziram muito, mas temos que ter cuidado, para que não haja uma segunda onda. Todas nossas decisões são baseadas no Comitê Técnico de Saúde Municipal. Estamos à disposição para contribuir com este novo formato”, ressaltou.

O presidente da comissão, o bispo da Diocese de Macapá, Dom Pedro José Conti, disse que está claro que este ano não será possível a procissão tradicional. No entanto, novos formatos são importantes para celebrar este momento de fé e louvor. “Viemos conversar com o prefeito e seus secretários para discutir formas possíveis que poderemos fazer, sejam carreatas menores, missas em cada paróquia ou uma celebração no dia do Círio. O chamado da festividade para este ano é dar justo valor e dignidade à toda vida, à toda criatura. Apresentamos as nossas propostas e alinharemos cada uma delas para atender tanto o nosso público quanto as precauções de saúde recomendadas pela prefeitura, por de meio de decreto”, explicou.

Participaram também da reunião o padre Rafael Donneschi, secretário municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Postura Urbana, Márcio Pimentel, subsecretário de Fiscalização e Postura Urbana, Eudo Costa, assessor especial de Governo, Cirilo Simões Filho e a colaboradora da Comissão do Círio junto ao GEA, Tânia Maria do Socorro Barroso Miranda Sousa.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Lilian Monteiro
Coordenadora de Imprensa e Jornalismo
Fotos: Rafael Oliveira

Secult/AP divulga resultado preliminar do edital “Circula Amapá”

A Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) divulgou, na última segunda-feira (27), a lista de habilitados e inabilitados da chamada pública “Circula Amapá”. No total foram analisadas 253 propostas de diversos segmentos culturais, sendo 119 consideradas aptas pela comissão avaliadora formada por técnicos da pasta e profissionais da cultura convocados. Com a publicação, os proponentes indeferidos na seleção terão até o dia 29 de julho para interpor recurso, encaminhando formulário disponível no site da Secult (www.secult.ap.gov.br), para o e-mail [email protected].

Após a fase de recursos, a Secretaria realocará as vagas restantes para os demais segmentos pontuados na análise preliminar, totalizando 137 propostas habilitadas pelo edital. O resultado final dos projetos selecionados está previsto para sair no dia 30 de julho.

Os avaliadores analisaram as propostas considerando critérios técnicos e artísticos, além da coerência no uso dos recursos disponíveis; qualificação do proponente e ficha técnica; interação artística com a diversidade cultural do Amapá; e a contrapartida oferecida para a população e/ou artistas locais. Deste modo, o edital alcançou projetos artístico-culturais dos segmentos de cultura popular (marabaixo, grupos juninos e capoeira), teatro, circo, dança, artes visuais, artesanato, audiovisual, literatura e música.

A iniciativa tem como principal objetivo premiar projetos da cadeia produtiva da cultura e das artes em todo Estado. Os recursos para execução são provenientes de emenda federal articulada pelo senador do Amapá, Davi Alcolumbre, com o intuito de valorizar e fortalecer a cultura amapaense, incentivando a produção local com políticas ampliadas para os projetos que favorecem a circulação de bens, produtos e serviços artísticos e culturais em âmbito local, estadual, nacional e internacional.

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, a iniciativa promoverá a cultura amapaense de forma integral, com os diversos segmentos contemplados com recursos que lhes garantirão movimentar a produção local, oferecendo ao público do Estado acessibilidade aos meios culturais.

“Temos trabalhado muito. Nosso objetivo é, dentro de nossas possibilidades, fomentar a cultura mesmo em tempos de Covid-19. Entendemos que isso é fundamental para ampliarmos as possibilidades de valorização e fortalecimento cultural do Amapá em todas as suas vertentes, bem como gerar renda para a classe artística”, pontuou o secretário Evandro Milhomen.

Confira a lista completa AQUI:

https://editor.amapa.gov.br/arquivos_portais/publicacoes/SECULT_d54689e4188c86fff93e4130b0693e97.pdf

Discos que formaram meu caráter (Parte 29) – “Back In Black” – AC/DC (1980) – Republicado por conta dos 40 anos deste álbum, completados ontem, 25 de julho. Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Muito bem moçada!

Estamos de volta com nossa programação normal, ou não. Perdidamente em um espaço sinistro de um mundo particularmente miraculoso, eis que retornamos com nossa muito louca nave para mais uma edição dos “Discos que formaram meu caráter”.

Sei que devo ter deixado várias pessoas chateadas e putas da vida, principalmente o dono desse blog, que é um cara muito legal (faz logo uma farofa), mas não voltaríamos à toa. Sem mais delongas e “eltontavarices” à parte, é com orgulho que volto do inferno para apresentar para vocês o sétimo disco dessa turma de Sidney (AUS). Senhoras e senhores, com toda a pompa e circunstância que a ocasião permite, orgulhosamente, apresento a vocês: “Back In Black” do AC/DC. Todos de pé de PÉ.

Muito bem; corriam os anos 80 – a ressaca dos famigerados anos 70 ainda estava no ar e os caras do AC/DC já tinham provado à Europa que na Austrália não existia só Canguru, coalas e o Men At Work (grande banda, por sinal). Mas faltava ainda a conquista da América, a invasão australiana aos EUA já era um objetivo. Os planos da banda quase foram abortados por uma tragédia. Em fevereiro de 1980 o carismático e competente Bon Scott morre afogado no próprio vômito (yeah), mais rock impossível.

Sem muito tempo para frescuras e digerindo a perda – coisa que Scott não fez direito (rá) – os caras recrutaram o não menos foda ex-vocal do Geordie, Brian Johnson. Com nova formação, o AC/DC partiu para um estúdio e resolveu fazer uma homenagem ao finado frontman. Sem as 15 músicas escritas por Bon Scott para um novo álbum (um sinal de respeito dos caras), as cartas estavam na mesa.

Lançado em 25 de julho de 1980, o disco foi uma homenagem póstuma, um tributo a Bon Scott. Caras, que tributo!!

Sem mais salamaleques e leros vamos dissecar este belo artefato:

A bolacha começa com a hoje clássica “Hells Bells”, nada mais justo do que tocar os “sinos do inferno” para homenagear o saudoso e “vomitão” vocalista; aí o clima sombrio dá espaço a um alucinado riff de Angus; aí, meus velhos, a pauleira corre solta com Brian falando em alto e bom som que “se você é mal, então é dos meus”.

Entra a não menos alucinante “Shoot To Thrill”, que particularmente considero atemporal; mesmo com quase 30 anos, ainda pode ser aproveitada pela grande indústria – não é à toa que é o tema da vida de Tony Stark (só os bem fodas).

Vamos para “What Do You Do For Money Honey”, a mais digamos “pop” do disco; fala o que as pessoas podem fazer por dinheiro, segundo os caras “principalmente as mulheres”. “Giving The Dog A Bone”, o clássico “balance a cabeça e acompanhe o refrão”, recheada de conotações sexuais, é uma das melhores da bolacha. Chegando a “Let Me Put My Love Into You”, começa vagarosa, mas logo é dominada por riffs e uma bateria insana.

Sem deixar a peteca cair “Back In Back” – a faixa título do discão – mostra exatamente o que os caras estavam passando, a volta do “luto” ou você não sente isso quando ouve “de volta do luto/eu caí na cama/Estive longe por muito tempo….Sim eu fui libertado da forca”. O clássico dos clássicos, a melhor música já composta, os acordes, riffs e letras mais perfeitos; sim, amigos: “You Shook Me All Night Long” é, sem dúvida alguma, um dos hinos do rock no mundo, uma homenagem de Brian a sua namorada da época (risos).

“Have A Drink On Me”: em time que está ganhando não se mexe, ou seja, mesma fórmula, começa calma e termina em um espetáculo de porradaria. “Shake A Leg”, cantada por Brian com um vozeirão dos infernos, mostra o que seria a banda a partir daquele momento. E no fim de tudo, “Rock And Roll Ain`t Noise Pollution” – uma introdução improvisada na hora, e riffs animalescos – fecha o álbum com chave de ouro. São quarenta e um minutos e trinta segundos de pura porrada nos ouvidos. Sem dúvida nenhuma, um disco que já nasceu para ser foda. Medalha de clássico em primeira linha.

Esta bolacha foi um sucesso de vendas, vendeu até hoje 51 milhões de cópias é o disco de rock mais vendido de todos os tempos, e o segundo álbum mais vendido de toda história (perde apenas para “Thriller” do Michael Jackson, que realmente não conheço ninguém que tenha).

Se Bon Scott precisou morrer para a concepção desde verdadeiro míssil sonoro em ode ao rock, cara, sua morte não foi em vão.

Este álbum foi um verdadeiro “chute nos colhões” da dita New Wave da época. Tive a imensa felicidade de receber meu mais novo exemplar das mãos da Bia (minha garota), que viu o quanto fiquei feliz com o presente.

Muito bem macacada, é isso! Velhos, quem não conhece o disco, não merece nem em 100 anos a patente de foda, pegue seu dito passado roqueiro e jogue no lixo. No mais, é só.

* Marcelo Guido é Punk, Pai da Lanna e Bento, barba (malfeita) e marido da Bia… “nem a morte, muito menos o Diabo podem parar o Rock In Roll”.
**Publicado neste site originalmente em novembro de 2014. Republicado por conta dos 40 anos deste álbum, completados ontem, 25 de julho.

Ao Vivo Lá Em Casa: Secult/AP encerra semana de atrações virtuais com programação neste domingo (26)

A noite deste domingo (26) promete agradar ao público online, com seis atrações de literatura, dança, capoeira e música. A programação faz parte do projeto Ao Vivo Lá Em Casa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP). Desde a a última quarta-feira (22), mais 24 exibições de artistas locais foram transmitidas pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, um repertório gratuito e variado, sempre iniciando às 18h.

São shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras performances, tudo para animar os dias de quem está em quarentena. A iniciativa do Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, iniciou no dia 10 de julho, com mais de 90 apresentações selecionadas.

Inteiramente virtual e acessível à toda a população amapaense, o projeto também dá visibilidade às produções dos artistas locais pela internet, possibilitando que pessoas de outras regiões ou países conheçam um pouco da nossa cultura tucuju.

Nessa semana, apresentaram-se artistas de diversos segmentos culturais: Vanderlei Pereira, Adalton Guedes, Juliane Bastos e Daniel de Rocha (teatro); Matheus Pereira, Mateus Lemos, Peterson Andrade (dança); Wendel da Conceição, Kleber Luiz, Lívia Carla, Janete Silva, DJ 008, Crisomar Nascimento, Almir Tavares, Augusto Máximo, Adail Júnior, Rosa Amaral, Neudo Produções e Bebeto Nandes (música); Márcia Samea e Jorge Altura (artes visuais); Tiago Machado (Hip-Hop); Aroldo Pedrosa (literatura musical); e Luciana Avelar (capoeira)

Programação

26 de julho (domingo)

18h – Ian de Souza (Literatura) / 18h20 – Marcos Boss (Dança) / 18h40 – Aricélio Chagas (Capoeira) / 19h10 – Alex de Jesus (Música) / 19h40 – Tonny Miranda (Música) / 20h00 – Paulo Carvalho (Música).

Hoje é o Dia da Avó!

Hoje (26) é o Dia da Avó. No Brasil, a data é comemorada em 26 de julho, por conta da celebração do dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. Não tenho mais avôs vivos, eles já foram passear com as estrelas e viraram saudade. Mas, graças a Deus, minhas avós estão entre nós com suas ternas presenças.

Sim, graças a ELE, convivo com minha avó paterna, Perolina Penha Tavares (com 93 anos), e materna, Cacilda Neves Vale (de 90 anos), ambas muito lúcidas. Elas são pessoas formidáveis, de uma honestidade e boa fé a toda prova.

Eu e vó Cacilda, em 2014.

Entre as duas, tenho mais afinidade com a Peró, mãe do meu pai. Sobre a vó Cacilda, ela sempre foi uma senhora amável, batalhadora e bondosa.

Já sobre Perolina, minha vó favorita, sou seu neto mais velho e temos uma sintonia mágica. Ah, a Peró! Senhora sábia e caprichosa. Mulher amorosa e forte. A Peró é admiravelmente incrível; uma ilustre senhora de quem tenho a honra de descender e a sorte de ter o amor, que é recíproco e profundo.

Eu e vó Peró, a nonagenária mais linda do mundo, em dezembro de 2016.

As avós merecem reconhecimento, consideração e respeito. Elas foram fundamentais com todos os conselhos, ralhos, presentes, puxões de orelha, comidas, preocupações, remédios caseiros, enfim, amor!

Minha mãe, Lúcia e Maitê, sua neta e nossa princesa linda.

Minhas homenagens também a minha mãe, Maria Lúcia, vó amorosa da Maitê, nossa pequena princesa de quatro aninhos. Ela é a única neta da mamãe e muito amada pela Lucinha.

Também felicito a minha tia-Avó, Sanzinha Sena e a amiga Alcinéa Cavalcante. Em nome delas, todas as minhas queridas que receberam essa benção.

Por tudo isso, se você tem uma ou duas avós, valorize-as. Feliz Dia da Avó!

Elton Tavares

Porque escrevo (Fernando Canto) – Por Fernando Canto

O grande Fernando Canto – Foto: João Canto

Escrevo porque o ato de escrever é aprendizado “imparável”, constante, é forma de enclausuramento voluntário, evocação de mistérios que instigam a (re)criação da (i)realidade. É como navegar, no dizer de Pessoa. Mas necessariamente, contatar o estranho, rir do absurdo e ultrapassar barreiras que o real não permite. O escritor tem passaporte para qualquer lugar porque escrever é processo conduzido pelo voo imaginativo. É flecha, é corredeira, é bólido que tem destinação. É paradoxo porque cada frase sua pode ser recriada ou refeita pelo leitor.

Escrevo porque posso fotografar na minha mente formas, ambientes e personagens; diluir e transformar sonhos e expressar várias visões de mundo através deles.

Escrever é ato libertário. Deve-se escrever para ser lido, óbvio, mas, sobretudo para ser debatido, criticado, odiado, amado; para provocar reações e sentimentos diversificados. Escrever é como produzir fluidos no corpo e fazê-los sair pelos poros da alma.

Fernando Canto – Escritor (o maior escritor vivo do Amapá), jornalista, compositor, sociólogo, meu amigo e um cara paid’égua. Republicado por hoje ser o Dia Nacional do Escritor. 

Eu literarizo, tu literarizas… – Por Lulih Rojanski

Sem meias palavras: eu não quero nem saber do dia do escritor, dia da poesia, dia do poeta, dia do raio que o parta. Dia disso ou daquilo nada me dizem. Eu vivo a literatura com tudo o que ela arrasta consigo: poesia e prosa carregadas de amor, de sangue, de magia, de tesão, de realidade, de ilusão, de invenção… E vivo de um modo que já não posso dizer que da literatura minha vida possa vir a ser dissociável. São e sempre serão uma coisa só. “Escrevo para poder criar um mundo no qual eu possa viver”* e leio para ter a possibilidade de viver em outros mundos já criados. Portanto, não me perguntem onde estou ou porque sumi. Estou por aí, com a cara em algum livro. Ou escrevendo qualquer coisa que nem sempre se aproveita. Ainda agora, estava a assistir ao último voo de um flamingo, debruçada no derradeiro barranco de um país engolido pela ambição de outrem, segundo Mia Couto. Daqui a pouco poderei me perder nos labirintos de Clarice, de Calvino, de Garcia Márquez, ainda que varra a casa, que lave a louça, que dobre a roupa, que prepare café. Não é possível me encontrar em outro lugar. Sinto muito se você precisa de mim para algo, se requer minha presença, se acredita que realmente estou presente quando estou lá. Não me convide, pois não irei. Se eu for, estarei lhe enganando. Meus gatos são testemunhas, pois, no fim das contas, estão sempre comigo, onde quer que eu esteja de alma. De corpo, não garanto a presença dos gatos.

Sou dominada pela criação, a ponto de dar a algumas línguas adestradas a oportunidade de dizer que literarizo minha vida. Pouco me importa também. Não reclamo pelo domínio da literatura. Au contraire. Sou apaixonada pelo coronel Aureliano Buendia, e não se passa um dia em minha vida em que eu não lhe dedique um fundo suspiro. Ando por sua casa em Macondo, assim como percorro carreiros poeirentos e terras sonâmbulas em Moçambique, onde Mia Couto esconde seres estranhos e onde minha noite habita. Vivo apequenada pela tristeza das vidas de Saramago e engrandecida por transformar meu namorado em príncipe todas as vezes em que o beijo. Não posso explicar isto de um modo engenhoso: minha vida e a literatura são a mesma coisa.

Escritores Lulih Rojanski e Fernando Canto durante o lançamento do livro Pérolas ao Sol – crônicas – em2017

Ano após ano, estão aí os poetas se agrupando em panelas que grudam no fundo, explodindo o peito a céu aberto, berrando que existem, experimentando chapéus anacrônicos de escritores do passado, chamando Pessoa para uma mesa de bar, às vezes enfiando um punhal de gelo no peito de Maiakovski, quando lhe atribuem um poema que não escreveu. Não condeno ninguém. Mas prefiro berrar sozinha em todos os outros dias do ano. No fundo, ou nem tão ao fundo, estão todos tão enredados nas teias invencíveis da literatura quanto eu. Sofrem da mesma desordem. Quem vai saber?

Lulih Rojanski – Escritora. 

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista o cartunista, chargista, quadrinhista, ilustrador e artista plástico, Ronaldo Rony e o redator publicitário, cronista, contista, poeta e letrista, Ronaldo Rodrigues

Por Kassia Modesto

Hoje é dia de… Cartum… no Conhecendo o Artista. Aliás, não apenas Cartum, hoje recebemos Ronaldo Augusto Moreira Rodrigues, Ronaldo Rony, cartunista, chargista, quadrinhista, ilustrador, artista plástico, redator publicitário, cronista, contista, poeta e letrista. Nascido no Pará em Curuçá, criado em Belém, mas se considera amaparaense. Como bem se denomina, Ronaldo é cartunista para viver e redator publicitário para sobreviver, porque não vive de arte, no sentido de se sustentar financeiramente, dela. É o trabalho como redator que paga as contas. Mas, sem arte, não dá pra viver.

Ronaldo Rony & Ronaldo Rodrigues – Foto: arquivo pessoal do artista.

Ronaldo desenha desde muito cedo, sempre atraído pelas histórias em quadrinhos, era de se esperar, Inclusive, que ele viesse a aprender a ler através de um gibi. De tantas viagens pelas heroicas aventuras Ronaldo criou personagens que variavam de caubói a herói espacial, passando por craque de futebol e troglodita, repetindo o caminho da maioria dos desenhistas iniciais: de copiar as histórias e personagens, como Batman e Homem-Aranha, tentando desenhar dentro do mais profundo realismo, com perspectiva, os caras musculosos e tal.

Foto: Gabriel Flores

Aos poucos, novas fazes foram somando a trajetória de composições do artista e Ronaldo se identificou com o gênero do humor, criando cartum, charge e fazendo quadrinhos de humor. O criador do icônico Capitão Açaí, um super herói nortista de gostos peculiares, que reforça seus poderes com uma cuia de açaí com farinha, com isso, vem uma superforça, acompanhada de um supersono, que faz ele dormir e deixar de atender quem precisa de sua ajuda. No fim das histórias, tudo dá certo e ele, mesmo atrapalhado e preguiçoso, acaba resolvendo as situações.

Bem do jeito de ser, do povo daqui. O Capitão Açaí tem sido lançado regularmente, em formato de fanzine tradicional, uma revista feita sem auxílio de computador, desenhada direto no papel e reproduzida com impressão xerográfica.

Ilustração de Ronaldo Rony na crônica “O Capitão Caverna, o meu super- herói favorito”, do livro “Crônicas De Rocha, do escritor Elton Tavares.

O fenômeno que tomou gosto pela criançada precisou de mais atenção ainda do artista, com relação as histórias e a preocupação de deixar alguma mensagem positiva, de respeito, de cidadania, de solidariedade, uma vez que, originalmente, não era um conteúdo voltado para o público infantil. O fato, é que todos amaram esse herói do norte.

Criatura e seu criador, o cartunista Ronaldo Rony com a nova revista do Capitão Açaí .

Dentre as referências que marcaram a sua história, Ronaldo cita; Henfil, cartunista mineiro já falecido, que tinha um traço bem particular e original que atuou durante o período da ditadura militar e fez uma resistência bem lúcida à censura e à falta de liberdade que existia na época, Glauco, Laerte, Angeli, Nani, Jaguar e Ziraldo. Os argentinos, Quino e Mordillo e o estaduninense Gary Larson. Era leitor assíduo da revista Mad, que trazia muitos desenhos satíricos e influenciou várias gerações de cartunistas. Nessa revista, teve contato com a arte de Don Martin e Sérgio Aragonés, por exemplo.

Ronaldo Rony participou do coletivo AP Quadrinhos, que chegou a lançar revista. Hoje, faz parte do coletivo Cartunistas Amapá, que tenta levantar a bandeira do desenho de humor, a duras penas, pois a muita dispersão para com o gênero. Com o coletivo, tem feito exposições e eventos como oficinas, encontros, bate-papo etc.

Cartum selecionado no Salão de Humor de Volta Redonda de uns sete anos atrás

SALÕES DE HUMOR

Salões de humor são concursos em que o cartunista se inscreve e, caso selecionado, tem seu desenho exposto no evento, além de concorrer a prêmios. Já participou de salões de humor de Piracicaba (o mais tradicional do Brasil), Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Belém e vários outros. Fora do Brasil, Ronaldo participou de salões na Sérvia e no Uruguai. Ganhando o prêmio de primeiro lugar no Salão Ri… Guamá, em Belém (1992), e o Salão de Humor de Bragança/PA (2004), ambos prêmios em dinheiro.

Seus livros, lançados, somam; Ícaro, Liberdade Ainda Que Nunca! (história em quadrinhos); A Chave da Porta da Poesia (literatura infantil em parceria com a poeta paraense Roseli Sousa) e Papo Casal (cartuns sobre relações amorosas). E os fanzines; Em Belém: Pai d’Égua!, Humor Sapiens e PUM! Em Macapá: Identidade Marginal, Feliz Natal é o Caralho!, Mixtureba Comix (publicação do coletivo AP Quadrinhos) e as revistas do Capitão Açaí.

Foto: Gabriel Flores

Como Ronaldo descreve sua relação com a arte.

Creio que não deve ser diferente de mim para a maioria dos que produzem arte, seja em qual modalidade for. Somos compulsivos, somos meio (ou totalmente) malucos, pois nos propomos a nos expressar como parte vital da nossa sobrevivência, mesmo que corramos o risco de ser incompreendidos. Eu sou envolvido com arte desde sempre: em Belém, participando de movimentos culturais no bairro da Marambaia; em Macapá, participando de coletivos, de intervenções artísticas, de eventos multiculturais, em grupos ou individualmente. Creio que eu não seria completo sem arte e vou insistir nela até o fim, mesmo porque eu não sei ser de outra forma. Vou findar com uma frase de minha autoria da qual gosto muito quando perguntado se dá pra viver de arte. Eu digo que, no meu caso, não dá pra viver de arte. Mas também não dá pra viver sem arte. É isso. Obrigado.”

E esse grande artista estará conosco hoje, às 21h no insta @srta.modesto na Live Programa “Conhecendo o Artista” que recebe às quintas e sábados diversos artistas para juntos falarmos sobre seus processos criativos, trabalhos e suas vidas em quarentena.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Ronaldo Rony

Com programação diversificada na noite deste sábado (25), projeto Ao Vivo Lá em Casa segue transmissões virtuais de artistas locais

Neste sábado (25), a programação virtual do projeto Ao Vivo Lá Em Casa traz teatro, artes visuais, hip-hop e música. A iniciativa, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP), segue até o domingo (26), com atrações de artistas locais selecionados pela chamada pública. Com um repertório gratuito e variado, as transmissões ocorrerão pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, iniciando às 18h.

Desde o dia 10 de julho, o Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, vem abrilhantando as semanas com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Inteiramente virtual e acessível à toda a população amapaense, o projeto também dá visibilidade às produções dos artistas locais pela internet, possibilitando que pessoas de outras regiões ou países conheçam um pouco da nossa cultura tucuju.

Desde quarta-feira (22), a programação já reuniu atrações de diversos segmentos culturais: Vanderlei Pereira, Adalton Guedes e Juliane Bastos (teatro); Matheus Pereira, Mateus Lemos, Peterson Andrade (dança); Wendel da Conceição, Kleber Luiz, Lívia Carla, Janete Silva, DJ 008, Crisomar Nascimento, Almir Tavares, Augusto Máximo e Adail Júnior (música); Márcia Samea (artes visuais); Aroldo Pedrosa (literatura musical); e Luciana Avelar (capoeira)

Programação sábado e domingo

25 de julho (sábado)

18h – Daniel de Rocha (Teatro) / 18h20 – Jorge Altura (Artes Visuais) / 18h40 – Tiago Machado (Hip-Hop) / 19h – Rosa Amaral (Música) / 19h20 – Neudo Produções (Música) / 19h40 – Bebeto Nandes (Música).

26 de julho (domingo)

18h – Iran de Souza (Literatura) / 18h20 – Marcos Boss (Dança) / 18h40 – Aricélio Chagas (Capoeira) / 19h10 – Alex de Jesus (Música) / 19h40 – Tonny Miranda (Música) / 20h00 – Paulo Carvalho (Música).

Em casa com São Tiago: Governo exibe documentário em homenagem aos 243 anos da festividade

Em homenagem aos 243 anos de história da festa de São Tiago, festejado neste sábado, 25, o governo do Amapá exibe o documentário Mazagão, berço da nossa cultura, produzido com entrevistas de historiadores e moradores da comunidade de Mazagão Velho. Em 2020, por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus e seguindo as recomendações das autoridades sanitárias do executivo estadual e municipal, o evento não será comemorado na sua forma tradicional.

A produção, que tem 23 minutos de duração, será exibida nas redes sociais do Governo do Estado, TV Assembleia e TV Tucuju. O documentário explica o ciclo da festa, dando uma visão geral de todos os passos da encenação histórica da batalha entre mouros e cristãos e do simbolismo cultural encontrado na fé do povo mazaganense ao santo guerreiro.

Produzido pela secretaria de Estado da Comunicação (Secom) e secretaria de Estado da Cultura (Secult), o registro da festa tem a finalidade de manter a tradição de 243 anos viva na memória e no coração dos amapaenses, levando para suas casas o espetáculo que este ano não poderá ser nas ruas da histórica vila.

SERVIÇO:

Mazagão, berço da nossa cultura – documentário com 23 minutos de duração.

Exibição: redes sociais do Governo do Estado, TV Assembleia (57.2) e TV Tucuju (24.1).

Data: sábado (25/07/2020), às 15h.

Fonte: Diário do Amapá

Ao Vivo Lá Em Casa: mais seis atrações locais se apresentam nesta sexta-feira (24) nas redes sociais da Secult/AP

Nesta sexta-feira (24), com teatro, capoeira e shows musicais, a Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) segue para mais um dia de apresentações virtuais do projeto Ao Vivo Lá Em Casa. A programação de estende até o domingo (26), com atrações de artistas locais selecionados pela chamada pública. Com um repertório gratuito e variado, as transmissões ocorrerão pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, iniciando às 18h.

Desde o dia 10 de julho, o Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, vem abrilhantando as semanas com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Inteiramente virtual e acessível à toda a população amapaense, o projeto também dá visibilidade às produções dos artistas locais pela internet, possibilitando que pessoas de outras regiões ou países conheçam um pouco da nossa cultura tucuju.

Nessa semana, a programação iniciou na quarta-feira (22) com apresentações de teatro com Vanderlei Pereira e Adalton Guedes; dança com Matheus Pereira; e música de Wendel da Conceição, Kleber Luiz e Lívia Carla. Na noite de ontem (23), seis atrações estiveram on-line: Mateus Lemos e Peterson Andrade (dança); Márcia Samea (artes visuais); Aroldo Pedrosa (literatura musical); Janete Silva e DJ 008 (música).

Programação Final de Semana

24 de julho (sexta-feira)

18h – Juliane Bastos (Teatro) / 18h20 – Luciana Avelar (Capoeira) / 18h40 – Crisomar Nascimento (Música) / 19h – Almir Tavares (Música) / 19h20 – Augusto Máximo (Música) / 19h40 – Adail Jr. (Música).

25 de julho (sábado)

18h – Daniel de Rocha (Teatro) / 18h20 – Jorge Altura (Artes Visuais) / 18h40 – Tiago Machado (Hip-Hop) / 19h – Rosa Amaral (Música) / 19h20 – Neudo Produções (Música) / 19h40 – Bebeto Nandes (Música).

26 de julho (domingo)

18h – Iran de Souza (Literatura) / 18h20 – Marcos Boss (Dança) / 18h40 – Aricélio Chagas (Capoeira) / 19h10 – Alex de Jesus (Música) / 19h40 – Tonny Miranda (Música) / 20h00 – Paulo Carvalho (Música).