Sebrae e Seed promovem Encontro Estadual de Educação Empreendedora, gratuito, na próxima terça (27)

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) e Secretaria de Estado da Educação (Seed/Gov), realizam o Encontro Estadual de Educação Empreendedora, gratuito e 100% OnLine, com transmissão pela Loja OnLine do Sebrae – https://www.vendas.ap.sebrae.com.br/loja/, na próxima terça (27), das 9h às 11h. O evento reúne professores, gestores, coordenação pedagógica e profissionais da educação em geral.

Segundo a gerente da Unidade de Educação Empreendedora do Sebrae no Amapá (UEE/Sebrae), Denise Nunes, o encontro tem o objetivo de sensibilizar os profissionais da educação para inserção do Tema Empreendedorismo no cotidiano escolar, integrado a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A partir do Termo de Cooperação Técnica firmado entre Sebrae e Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação do Amapá (SEED), referente ao Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE), o objetivo é capacitar alunos e professores da Rede Estadual de Ensino, nas modalidades do ensino fundamental II, ensino médio e ensino profissionalizante com conteúdo sobre empreendedorismo”, explica a gerente da UEE/Sebrae, Denise Nunes.

Inscrição

Os profissionais podem realizar as inscrições gratuitamente, na Loja Online do Sebrae, pelo link – https://www.vendas.ap.sebrae.com.br/loja/evento/122123518-encontro-estadual-de-educacao-empreendedora-como-desenvolver-competencias-empreendedoras-no-contexto-da-bncc.

Mais informações podem contatar a gestora do Projeto no Sebrae Empreendedor do Futuro, Marilia Correia – (96) 9 9126-4253; e pela coordenadora do encontro no Sebrae, Cristiane Brito – (96) 9 9141-8222.

Parceiros

O Encontro de Educação Empreendedora do Sebrae no Amapá conta com a parceria da Secretaria de Estado da Educação do Amapá (SEED), e participação da secretária de Estado da Educação, Maria Goreth Sousa e pelo mandato parlamentar da deputada estadual do Amapá, Marília Góes.

Serviço:

Denyse Quintas
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Amapá
Contato: (96) 3312-2832

Poema de agora: Decifro-me e Devoro-me – Jaci Rocha

Decifro-me e Devoro-me

Assisto à ventania
Pois eu sou temporal
Gotas de inverno em escaldante equador
Sou o sabor da pimenta

E o cheiro da flor

Feita de sonho, sangue, suor e saliva
Eu sou a vida entregue, apaixonada
Pétala tão delicada
Espinhosa, se ferida…

Eu sou a ventania
Sou meu anjo e demônio
O pior pesadelo
E o mais bonito sonho

Meu maior enigma,
Quebra cabeças incompleto
Queria tanto o colo de meu PAI
Ele – bem sei – me entenderia…

Sou ação e verbo
Mesmo quando deveria ser silêncio
Posso ser teu ninho: Mas, aprecie a viagem
Pois, leve movimento

Eu estou só de passagem…

Transparente
– É uma fragilidade quando se dança entre vampiros –
Limpa, sigo, sendo exatamente o que acredito
E eu sei, o mundo permanece mesmo tão bonito…

Densa,
Como a pluma, que presa pela gravidade,
Precisa aprender a lidar com o ar
Lua crescente

Em uma órbita particular…

Tenho medo de mim,
Mas…tenha-me: pois eu sou amor
Por favor, me deixe entrar
Meu labirinto é faminto

Mas eu não vou te devorar.

…Devoro-me!
Vivo em eterna autofagia:
Eu me sangro e mastigo
Mas sempre renasço poesia.

Jaci Rocha

Poema de agora: A fome o lixo – @juliomiragaia

A fome o lixo

a fome
e o lixo
resume
o que consome
os passos
do homem-vivo
na anti-cidade

os olhos-medo
dos jovens-nunca
ecoam gagos
com longos ecos
por ruas secas
e descalças
em todo o planeta
ao meio-dia

no Aurá,
numa anti-Belém do PA,
um pedacinho de mundo
respira pro fundo,
todos os dias
ao canto do galo,
sob a luz dolorosa
do podre do sol

é o trabalho-caralho
que arranca do fundo
o sustento, o salário
que colhe no lixo,
a luz e a vida,
na folha de alface
no pós-iogurte
no resto de pão

é o trabalho do lixo
um pedaço de mundo
que rasga profundo,
é o lixo-cidade
que mata a fome 
da margem no sol

os homens-governo
saqueiam com leis
com preços e ordens
a renda e as almas
em toda cidade

a fome
e o lixo
consome 
o resumo
e os ecos do fundo
da anti-cidade

a fome
e o lixo
descalça

a fome
e o lixo
cansada

a fome
e o lixo
“endemoninhada”

podre
seca
muda

ao meio-dia
em todo planeta

Júlio Miragaia

Senac oferece cursos gratuitos em Macapá e Santana

O Sistema Fecomércio AP, por meio do Senac Amapá, divulgou na última terça (20), os editais para oferta de cursos do Programa Senac de Gratuidade (PSG), nas cidades de Macapá e Santana. Os editais estão disponíveis no site www.ap.senac.com

Para o município de Macapá são ofertadas 30 vagas para assistente de marketing e vendas (remoto), 30 vagas para o curso de comprador (remoto), 30 vagas para o curso de repositor de mercadoria (remoto), 30 vagas para o curso representante comercial (remoto), 20 vagas para recepcionista em meios de hospedagem (remoto e presencial), 12 vagas para salgadeiro (remoto e presencial) e 20 vagas para cuidador de idosos (remoto e presencial).

Em Santana são ofertadas 30 vagas para assistente de marketing e vendas (remoto), 30 vagas para assistente de secretaria escolar (remoto), 25 vagas para frentista (remoto e presencial) e 20 vagas para atendente de farmácia (remoto e presencial).

Inscrições

As inscrições para os interessados em concorrer às vagas de Macapá começam dia 28 de abril, a partir das 10hrs, pelo endereço eletrônico http://send3.ap.senac.br/send3/site/psg. Os candidatos às vagas para os cursos de Santana, devem se inscrever no dia 29 de abril, a partir das 10h, no mesmo endereço eletrônico.

A classificação do candidato se dá pela ordem de inscrição online, levando em consideração a hora, minutos e os segundos em que foi realizada. Após preenchimento de todas as vagas ofertadas, as inscrições ficam para o cadastro reserva.

Resultado

O resultado do processo seletivo estará disponível dia 30 de abril, a partir das 14h, no site www.ap.senac.br. Para confirmar a matrícula, o candidato deve comparecer presencialmente em uma das sedes do Senac nos dias 3 a 6 de maio.

Andrea Maciel – Coordenadora de comunicação do Senac Amapá
Contato: (96) 99207-7636 / (96) 99162-9993

Vacinação contra a Covid-19 será voltada para comunidades do Bailique neste domingo (25)

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realiza as ações de vacinação contra a Covid-19 em comunidades no Bailique neste domingo (25). As equipes do município saíram na madrugada de sábado (24) para o distrito e a vacina disponível é a AstraZeneca.

Na cidade, não haverá atendimento ao público nos pontos de drive-thru da Prefeitura de Macapá neste domingo. As atividades nesses pontos serão retomadas na segunda-feira (26).

Segunda

Na segunda-feira (26), a Semsa prossegue com a vacinação de segunda dose destinada aos profissionais de saúde da capital com a AstraZeneca.

O imunizante estará disponível de 9h às 17h, nos quatro pontos de drive localizados na Praça Floriano Peixoto, Praça do Estádio Zerão, Policlínica da zona norte e Rodovia do Curiaú, além do ponto fixo na quadra da Igreja Jesus de Nazaré.

Coronavac

A Prefeitura aguarda a chegada de novos lotes da vacina CoronaVac para prosseguir com o cronograma de aplicação de segunda dose em pessoas acima de 65 anos.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Um pequeno ensaio sobre os dias – Lorena Queiroz – @LorenaadvLorena

Por Lorena Queiroz

Ultimamente ando especulando se não estamos vivendo em um grande purgatório, como na série Lost, em que, apesar de toda aquela patacoada, estavam mortos. Desculpem, meus conhecimentos sobre a série só vão até aqui. Mas a seguir, surgiu um outro pensamento que também me incomodou: que realidade distópica é esta que estamos vivendo?

A pandemia nos colocou em uma posição de prisioneiros de circunstâncias, reféns da política, esta que, claro, sempre acabando mais com a gente. Mas, no englobamento de tudo isso, nos colocou como reféns de nós mesmos. Como aprender a viver consigo mesmo dentro de um cenário cadavérico?

Em tempos tão difíceis em que as redes sociais mostram a dor em sua forma mais pessoal. O choro de um irmão, ou o sofrimento de um filho e a perda de uma mãe. Como lidar com questionamentos e sensações sobre nossa própria existência mediante a notória fragilidade da vida? Eu não sou psicóloga, portanto, não espere ler aqui uma resposta para suas perguntas. Eu sou apenas uma pessoa curiosa, cheia de dúvidas e sem a menor pretensão de um dia ser portadora de alguma certeza.

Foi no dia em que recebi a notícia de que duas pessoas queridas haviam morrido. Neste dia eu percebi o roedor, no dia do brigadeiro. Àquilo que me remoía por dentro e eu ainda não tinha tido tempo de processar. Eu estava há algum tempo evitando o açúcar, por questões estéticas mesmo, se saúde fosse minha justificativa, acabaria como diabética e hipócrita.

Quando olhei para o chocolate brilhante na tigela de vidro marrom, o doce ao qual eu vinha evitando, eu comi. Dei uma colherada generosa e desavergonhada. No princípio achei que estivesse com vontade, mas, conforme eu avançava na minha gula, eu percebia que não comia por vontade e sim por protesto. Eu estava protestando o absurdo de se conservar um corpo saudável e bonito se o destino de todos é, irremediavelmente, a morte. Mas, calma, minha cabeça funciona de um jeito muito divertido no fim das contas.

Este questionamento me levou até o Absurdo de Albert Camus. Lembrei de O estrangeiro e a indiferença de Mersault. Só que, uma coisa leva a outra. Será que a condição em que nos encontramos agora, enquanto sobreviventes, nos coloca mais de encontro à perguntas como: será que essa vida está valendo a pena? Será que vale a pena exercer o mesmo trabalho e com o mesmo resultado? Minha opinião é que o medo ou a iminência da morte nos coloca de cara com a vida. Nos faz perceber melhor a passagem do tempo e até tentamos criar uma maneira melhor de aproveita-lo, as vezes. Então, será a morte ou o tempo o nosso problema?

Na canção A lua e eu, Cassiano traz o trecho ’’...Quando olho no espelho, estou ficando velho e acabado’’. Vamos avançar um pouco no tempo e ouvir a banda Kid Abelha cantando: ‘’As entradas do meu rosto e os meus cabelos brancos, aparecem a cada ano no final do mês de agosto”. O que tudo isso tem em comum? Creio eu que, o tempo. Aquele que é percebido com os pelos brancos, uma ruga a mais na testa ou com o sua filha te perguntando o que é outsiders. Mas, acima de tudo, é o tempo.

O filosofo Henri Bergson diz que somos criaturas feitas para desaparecer e que, na vida, tudo que muda, muda em direção ao seu desaparecimento através de um processo, e o tempo é este processo. Albert Eistein disse que o tempo é relativo e varia com a velocidade e a gravidade de quem o observa. Desvende agora você, o que um físico quis dizer. O fato é que o tempo é quem nos leva rumo ao fim da história, e quanto mais caminhamos nele, nos deparamos mais de perto com o a face do fim, do desconhecido.

Sendo assim, somos forçados a voltar a Camus, mais precisamente no mito Sísifo, que tem o castigo de rolar a pedra até o topo da montanha e, após todo trabalho da subida, a ver cair novamente, repetindo assim o mesmo trabalho, todos os dias e pela eternidade. E neste instante a gente se pergunta: tá valendo a pena?

É importante esclarecer que Camus escreveu este ensaio em 1942, em plena segunda guerra mundial. O absurdo das coisas, o absurdo da guerra e, ouso atualizar para sensações vigentes e atuais, o absurdo da pandemia. Seria eu, como em A Náusea de Sartre, apenas contingente? E, portanto, através do tempo, me encontro com o outro desconhecido; a morte.

Como em a Tabacaria de Fernando Pessoa, a dinâmica acelerada de Álvaro de Campos, busca por uma verdade, um porto seguro. Uma verdade permanente e eterna que preencha sua vida sem sentido. E acredito que, talvez seja assim que nos vemos mediante o correr do relógio. Seria e lá se vai mais um dia, ou e lá se vai menos um dia? Minha opinião é que tudo isso seja acelerado pelo que disse Suassuna, por aquilo que reúne tudo que é vivo em um só rebanho de condenados.

Exatamente porque a morte é inerente á vida. Algo que é parte fundamental da existência humana, e da qual, nada sabemos. E não é nada confortável concluir que sabemos tão pouco de algo que é a única real certeza da vida. E, voltando em Camus, acho que ele tinha muita razão quando disse que ‘’… Cultivamos o hábito de viver antes de adquirir o de pensar. Nesta corrida que todo dia precipita um pouco mais em direção a morte’’’. Será que estes questionamentos estão percorrendo um número maior de mentes porque hoje somos todos semelhantes em desgraça? Memento mori?

Eu revisei toda minha vida por conta de um brigadeiro. Escutei Beto Guedes e lembrei da sala da minha infância em Belém (PA). Percorri uma época e vi muitas vidas, não só a minha, mas de muitos. Vi seus amores e suas despedidas. Momentos e amores que só vivem ainda através das lembranças que um cheiro ou uma música trazem. Acredito que isso seja um singelo exemplo de eternidade.

O que eu concluo de tudo isso é bem pessoal. E devo lhe adiantar que eu, na verdade, nunca fui uma boa influência, mas creio que é válido dizer que, seria sensato agora parafrasear Nietzsche e dizer que, o que importa não é a vida eterna, mas a eterna vivacidade.

* Lorena Queiroz é advogada, amante de literatura, devoradora compulsiva de livros e crítica literária oficial deste site.

Poema de agora: Perambulando n° 1 – Luiz Jorge Ferreira

Perambulando n° 1

Que tal sentarmos em uma Praça cheia de pombos…e você lhes atirar milho, enquanto eu troco as tiras velhas de minhas sandálias havaianas.
Acontecendo de anoitecer…você se abraça em mim…
Eu sopro morno para aquecer o frio…que aprisionou a lua em seu olhar castanho.
Canto baixinho alguma coisa que tenha rima para a palavra amor.
Ponho-me então a colocar nome nas estrelas azuis.
Apelidos fáceis nos vagalumes amarelos.
E piscar para as nuvens de chuva que espreitam os ventos mais fortes que lhes empurrem para que caiam sobre nossos pés.

Sobre nossas pegadas sonolentas.
Sobre nossas mãos entrelaçadas.
Sobre nossos sonhos estendidos, onde a grama se deixa beijar pelo orvalho.

Que tal sairmos de nós para o nunca.
Há de ser amanhã…
Ou seria agora!

Luiz Jorge Ferreira

 

*Osasco (SP) – Abril de 2021.

Poeta amapaense, com o apoio da Lei Aldir Blanc, realiza live poética com jovens escritores no Instagram

No próximo sábado, 24, o poeta Tiago Quingosta realiza a live Sarau Jovens Poetas no Instagram @poetaquingosta. A transmissão acontece a partir de 19h e serão 4 horas com música, poesia, bate papo e conversa com jovens escritores amapaenses.

O poeta Tiago escreve há mais de 18 anos e tem 4 livros publicados. O autor do Livro Foz Florescente e membro do grupo de artes integradas Pena & Pergaminho receberá 6 artistas de diferentes gerações. A live é fruto do edital de chamada pública 004/2020-FUMCULT/PMM da Prefeitura de Macapá com recursos destinados da Lei Aldir Blanc.

Para o escritor, receber os jovens na live é uma forma de democratizar a cultura amapaense. “Os recursos destinados pela Lei Aldir Blanc são fundamentais para o fomento da cultura em nossa cidade, especialmente neste contexto de pandemia que estamos vivendo. A transmissão é uma forma de democratizar e levar ao público o talento de nossos artistas locais”, pontuou.

A live conta com a participação dos artistas: Andrew Oliveira, Bruno Muniz, Isabelle Brandão, Loris Ribeiro Pinto, Liliane Oliveira e Yagho Marshel Bentes. Além das declamações, entrevistas e momentos musicas a transmissão contará com o sorteio de livros de autores locais e brindes.

Serviço:

Live Jovens Poetas
Data: 24/04/2021
Horário: 19h
Local: https://www.instagram.com/poetaquingosta/
Texto: Lucas Costa

Boletim oficial sobre a covid-19 no Amapá 24.04, às 18h – com 128 novos casos confirmados, sendo 83 em Macapá e três novos óbitos

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre a covid-19 no Amapá com 128 novos casos confirmados, sendo 83 em Macapá, 31 em Santana, 5 em Mazagão, 1 em Oiapoque, 3 em Serra do Navio, 2 em Amapá, 2 em Ferreira Gomes e 1 em Calçoene.

Também há o registro de três novos óbitos, todos no município de Macapá.

Duas mulheres, uma de 43 anos e 48 anos, falecidas no dia 22 de abril. A outra vítima é um homem de 62 anos, falecido em 21 de março. Todos sem comorbidades declaradas.

Painel geral de casos pela covid-19:

Casos confirmados: 104.237 (Macapá: 48.411/ Santana: 22.455/ Laranjal do Jari: 8.159/ Mazagão: 2.724/ Oiapoque: 4.963/ Pedra Branca: 3.201/ Porto Grande: 1.699/ Serra do Navio: 1.082/ Vitória do Jari: 3.777/ Itaubal: 480/ Tartarugalzinho: 1.864/ Amapá: 1.224/ Ferreira Gomes: 1.371/ Cutias do Araguari: 861/ Calçoene: 1.587/ Pracuúba: 379).

Recuperados: 76.384
Óbitos: 1.505

Dados da vacinação:
Doses entregues aos municípios: 145.000
Doses aplicadas: 115.254
População vacinada: 9,60% (1ª dose); e 3,76% (2ª dose)

Isolamento hospitalar: 312
Casos confirmados hospitalizados: 231
Sistema público: 176 (80 em leito de UTI /96 em leito clínico)
Sistema privado: 55 (23 em leito de UTI /32 em leito clínico)
Casos suspeitos hospitalizados: 39
Sistema público: 13 (0 em leito de UTI /13 em leito clínico)
Sistema privado: 26 (0 em leito de UTI /26 em leito clínico)

O percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 55,21%.

Isolamento domiciliar: 26.117
Em análise laboratorial: 2.196
Descartados: 82.770

Casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 1.887
Santana: 316
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 116
Oiapoque: 0
Pedra Branca do Amapari: 42
Porto Grande: 6
Serra do Navio: 5
Vitória do Jari: 0
Itaubal: 4
Tartarugalzinho: 156
Amapá: 18
Ferreira Gomes: 0
Cutias do Araguari: 18
Calçoene: 66
Pracuúba: 0
Total: 2.634

Assessoria de comunicação do GEA

Poema de agora: Caminhada – Jaci Rocha

Caminhada

Caminho pelo mundo
E, entre verbos e rimas,
Vivo de parir emoções:
Respiro o caos de um coração enternurado!

Perdi-me dos roteiros
Desenhei à mãos sorrisos
Em dias de chuva
Vida em versos livres e laços guardados…

Acho que não sei quem sou,
Mas desaprendi de ser quem era,
Estou mais em paz com o caos
De ser essa coisa bruta:
Caos de poesia,pedra,poeira…

E, em meio a cortina fina da normalidade…
Dizem que sou doida:
-Termo de Confissão:
é verdade! –

Sinto saudade
Sinto paz, frio e calor!
Mas gosto mesmo é de ser rima solta
Estar e ir aonde o amor for…

Jaci Rocha

Lei Aldir Blanc: com apoio da Secult/AP Virada Cultural virtual terá mais de 12 horas de atrações do Amapá

Com um misto de vários segmentos da cultura amapaense, como dança e música, a Virada Cultural está marcada, de forma virtual, para o sábado (24), a partir das 12h. Contando com mais de 12 horas de atrações, a programação será transmitida ao vivo pelas redes sociais Youtube e Facebook (veja os links no final da matéria).

A programação é uma realização da Oca Produções e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP), que auxilia por meio do edital Rato Batera. O edital foi proporcionado pela Lei Aldir Blanc, criada para dar suporte à arte e cultura durante a pandemia.

O evento inclui segmentos diversos, tais como gastronomia, artesanato, poesia, fotografia, teatro, capoeira, dança, marabaixo, música e circo.

Artistas como Osmar Júnior, Verônica dos Tambores, Yanna Me, Nathal Villar, Jander Farias e bandas como S.O.S à Banca, Banda Paralelo liderarão a parte musical enquanto os grupos Essência da Amazônia, Cia. de Dança Comigo tomarão a parte da dança.

Estão escalados para as apresentações de capoeira o grupo do Professor Super Preto, Associação Internacional de Capoeira Mestiçagem, Capoeira Arte que Encantou o Mundo e Centro de Cultura Capoeira Raízes do Brasil.

Com a fotografia estão Aog Rocha e Tom Quaresma. Já na gastronomia teremos as delícias de Antônia Mareia com a barraca da Nega Biluca. O teatro segue com as apresentações de Moana e De Janeiro a Dezembro.

Os grupos de marabaixo serão representados pela associação Grupo Manoel Felipe, enquanto o artesanato conta com as artesãs Lucidalva Pena e Carla Christine. A literatura está representada por Patrícia Andrande.

Os interessados podem participar do evento por meio dos links abaixo:
Instagram: https://www.instagram.com/ocaproducoesap/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC2tzAkof21qP6pQMvIkJExQ

Duas Telas On-line: Com apoio da Lei Aldir Blanc, artistas farão apresentações musicais neste sábado, 24

Os amantes da música terão um fim de semana repleto de apresentações culturais on-line. Com uma grande diversidade de gêneros a produtora Duas Telas, promove neste sábado (24), uma série de shows de artistas amapaenses.

A iniciativa, apoiada pela Lei Aldir Blanc, através de edital da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) começa às 18h, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da produtora (@duastelasproducoesap).

De acordo com o secretário da pasta, Evandro Milhomen, promover a cultura através da internet ajuda a manter o setor ativo diante da suspensão das atividades com presença de público. “As apresentações são uma alternativa segura de entretenimento, durante esse período de pandemia que nos exige isolamento social. Conectando assim, público e artistas, mesmo que fisicamente distantes” comentou.

A programação inicia com pop da cantora e instrumentista Ágda, segue com performance do compositor e violonista Alan Yared. Com canções autorais do seu último álbum, a amapaense Aline Castro fará sua apresentação às 19h. Depois é a vez do pop rock da banda Tia Biló que promete agitar os espectadores. O cantor AJ, encerra a noite.

Programação

18h – Ágda
18h30 – Alan Tarde
19h – Aline Castro
19h30 – Tia Biló
20h – AJ

Em ação do MP-AP, decisão judicial obriga o Estado a providenciar melhorias no prédio da CAF

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) obteve decisão liminar favorável do juízo da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá em desfavor do Governo do Estado do Amapá (GEA), para que seja obrigado a promover melhorias no espaço físico da Coordenação de Assistência Farmacêutica (CAF). A sentença se deu em face da Ação Civil Pública (ACP) Nº 0015644-58.2019.8.03.0001, ajuizada em 2019 pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, com pedido de tutela antecipada, com base nos resultados do Relatório de Inspeção Nº 010/2018-PJDS-MCP, do Relatório de Fiscalização do Conselho Regional de Farmácia (CRF-AP) e do Parecer Técnico do Corpo de Bombeiros nº 062/180CBM-CAT, onde foram detectados vários problemas no ambiente da CAF, de modo a impedir que seja prestado o serviço de saúde adequado aos usuários do SUS, assim como as precárias condições de trabalho a que os profissionais de saúde estão sendo submetidos.

O ajuizamento é resultado de uma inspeção da PJDS, que aconteceu em 10 de outubro de 2018, onde foram constatadas, precárias condições de armazenamento dos medicamentos, insumos e correlatos, falta de climatização adequada, instalações elétricas e de combate a incêndio deficientes, presença de insetos e roedores, além de mofo em vários ambientes, colocando em risco os materiais ali armazenados, bem como a saúde e a vida dos trabalhadores que desempenham suas funções no referido prédio. Diante dos fatos, e com base nos citados relatórios técnicos, instaurou procedimento administrativo Nº 0005820-98.2018.9.04.000. (https://www.mpap.mp.br/noticias/gerais/promotoria-da-saude-inspeciona-coordenacao-de-assistencia-farmaceutica-e-constata-condicoes-precarias-de-armazenamento-de-medicamentos).

“Veja-se que a Administração Púbica continua sendo omissiva em relação à saúde pública deste Estado. Vários anos já se passaram e o que se observa é a continuidade dos mesmos problemas existentes justamente no local onde são armazenados inúmeros medicamentos e insumos que são utilizados para prestar serviço público de saúde”, manifesta a juíza Alaíde de Paula.

Para sanar as necessidades básicas de trabalho, segurança e salubridade para o fornecimento das funções de qualidade para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e trabalhadores da CAF, o Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) e CAF, foi condenado a providenciar a reforma, adaptação e ampliação do prédio da Coordenação de Assistência Farmacêutica, bem como, provê-lo dos equipamentos, mobiliários, medicamentos e correlatos, além de pessoal suficiente para prestação dos serviços do órgão do setor de saúde pública. Estabelece a magistrada o prazo de 30 dias para reparar as irregularidades, e 60 dias, conforme sentença condenatória, para atender as recomendações dos pareceres técnicos e relatório de fiscalização.

No prazo de 30 dias, é obrigação do Estado providenciar a apresentação e comprovação da limpeza geral de todos os aparelhos de ar-condicionado e centrais de ar (limpeza, reposição ou troca de peças), para regular a climatização dos ambientes em face à insalubridade a que estão submetidos os trabalhadores e ao risco de comprometimento dos insumos ali armazenados, devido à alta temperatura; Plano de ação preventiva à proliferação de insetos de forma periódica, realizando adequações ao controle de umidade e limpeza do prédio, que se encontra com mofo, mato ao redor e presença de pragas urbanas, apresentando contrato com empresa que efetue desratização e desinsetização; Renovação e manutenção da rede elétrica; Regularização das cargas de todos os extintores de incêndio (vencidos) e dos hidrantes inoperantes, bem como realizar as adequações necessárias às normas de segurança do trabalho dos Sistemas de Iluminação, Sinalização e Saídas de emergência do prédio da CAF.

Em 60 dias, deve o Estado providenciar e apresentar Projeto Técnico de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP), a ser confeccionado por profissional habilitado, a ser submetido a análise do CAT/CBM-AP, e após executado; providenciar a lotação de profissional farmacêutico registrado no CRF durante todo o horário de funcionamento da unidade e em número adequado à execução dos serviços, conforme consta no Relatório de Fiscalização do CRF-AP, bem como a seguintes providências apontadas pelo relatório: providenciar e apresentar o Certificado de Regularidade Técnica do Conselho Regional de farmácia do Amapá; providenciar e apresentar a Licença Sanitária emitida pela Vigilância Sanitária; providenciar e apresentar o Certificado de Vistoria do CBM-AP; providenciar e apresentar o Projeto arquitetônico (planta baixa, layout, memoriais descritivos (engenheiro) e justificativo (farmacêutico); providenciar e apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço em Saúde (PGRSS; providenciar e apresentar os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) atualizados para todos os setores e serviços executados.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Halanna Sanches e Gilvana Santos
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Uma pitada de poesia nas redes com Pat Andrade

Pat Andrade é figura recorrente pelas ruas da cidade, sempre acompanhada dos livros que produz artesanalmente e de boas declamações.

Iniciou sua caminhada na literatura ainda na adolescência e desde então é atuante na cadeia produtiva da literatura da Amazônia; está presente em todos os eventos de arte e literatura do estado, participando ativamente das principais programações da cidade (Aniversário da cidade, Macapá verão, Feira de livros, entre outros).

Na Virada Cultural traz a essência de sua poesia e dois convidados: o poeta maranhense Marcelo Abreu e o músico Dylan Rocha.

É poesia na veia!

Dia 24, às 18h, pelo YouTube e pelo Facebook da Oca Produções.