Valeu, Nilson. Até a próxima vez!

Homenagem do artista Andrew Punk

Sou razoavelmente bom em escrever textos de parabéns, mas não obituários. Difícil demais falar da passagem de amigos. Na noite de ontem (16), o competente advogado, pai apaixonado de dois moleques lindões, marido dedicado, contrabaixista (membro fundador da banda The Malk), maçon, flamenguista, amante de rock’n’roll, um dos maiores fãs de Cure e Smiths que conheço e brother das antigas da galera, Nilson Montoril Júnior, partiu para as estrelas.

Nilson no canto inferior esquerdo. Foto: arquivo de Elton Tavares

Nilson tinha vencido a Covid-19, após muitos dias de batalha, mas sofreu um infarto e partiu. Eu não era seu amigo de infância, como muitos queridos em comum e nem nunca fui de andar com o Montoril.

Gostava do cara, mas nem sempre foi assim. Na verdade, no final dos anos 90, tínhamos uma antipatia recíproca, natural de gordos boçais e metidos a besta (risos). Adroaldo e Adriano, amigos dele e meus também, sabiam.

Nilson no palco, tocando ao lado do Adriano. Foto: arquivo de Elton Tavares

Certa vez, perguntei ao Adroaldo: “Qual o motivo de vocês andarem com um cara genioso, brigão, safo, porém arrogante?”. O “Astro” disse: “Ele é amigo. Você precisa conhecê-lo melhor”. Realmente, o Nilson, ou “Maisena”, era um cara porreta. E todos os defeitos que eu enxergava nele eram também meus, do mesmo jeitinho. Claro que era rixa abestada, vencida pela convivência e amigos em comum. Sua lista de feitos nobres em prol dos amigos é extensa.

Foto: arquivo de Elton Tavares

Depois, o Montoril virou brother. Mesmo assim, discordávamos quase sempre. Aprendi a gostar dele. E acredito que ele de mim. Em 2004, ele e outros amigos fundaram a The Malk, a melhor banda cover de rock anos 80 e 90 que tivemos no Amapá. A gente ia aonde os caras tocavam. Bons tempos aqueles. Ele era uma espécie de Paul McCartney do grupo: meio rabugento, mas essencial para a organização de shows, ensaios e, consequentemente, sucessos que fizeram na época.

The Malk. Foto: arquivo de Elton Tavares

Lembro dele tocando em aniversários de amigos, no Liverpool, em boates. A gente sempre tava lá. Lembro quando ele se uniu ao Evandro e abriram o escritório de advocacia. Sempre torci pelo sucesso deles. Lembro dele brigando com o Adriano por ter esquecido algum instrumento ou com alguém da banda por um erro, após dias de ensaio. Ele sempre queria fazer o melhor. Tenho lembranças dele me convidando para entrar na Ordem Maçônica ou para um CarnaRock, convites que sempre recusei. O Nilson sabia dos meus motivos, mas não desistia de tentar me incluir.

Nilson com a gente, antes do show do Morrissey. Brasília (DF) – 2015. Foto: arquivo de Elton Tavares

Nos encontramos no show do Morrissey, em Brasília (DF), em 2015. Após um bom tempo, foi legal conversar com o cara de novo. Já no ano passado, a The Malk se reuniu e fez um Tributo ao The Cure. Quando cheguei no Bar do Vila, local da apresentação, Nilson disse:”porra, pensava que tu não vinha”. Como eu poderia deixar de ir? A música sempre nos uniu.

The Malk, em show antológico de 2019. Foto: arquivo de Elton Tavares

Cheguei a conversar com o brother no dia 8 de novembro. Nunca imaginaria que seria o último papo. A verdade é que o Montoril tinha personalidade, não queria e nem tentava ser legalzão e mesmo assim e era “considerado”. Sim, a gente gostava dele. Era um cara muito inteligente, profissional, responsável e absurdamente louco por sua família e amigos.

Minhas sinceras condolências ao professor Nilson, pai dele (amigo de meu avô e de minha família), sua mãe, irmã Débora, sua esposa Aneliza, aos seus filhos Lucas e Gustavo, estendo aos demais familiares e amigos enlutados.

Com o Nilson, em 2016, no TRE/AP.

Posso viver muito, mas nunca vou me acostumar com a partida de alguém querido. Quando chega o momento, sempre concordo com o escritor Mario Quintana: “a morte chega pontualmente na hora incerta”. Imagino como estão os seus amigos que eram mais amigos dele do que eu. Se aqui já doeu, alvará neles. Li o post do Marco Leal no Facebook e doeu mais um pouco. É assim mesmo.

A morte do Nilson dói, pois além da partida de um cara bacana, morre parte do passado, de nossas memórias afetivas. O fato é que sentiremos saudades. Hoje é um dia Triste. Até a próxima vez, Montora. Que tu sigas na paz e pela luz.

Elton Tavares

Telma Miranda gira a roda da vida. Feliz aniversário, Telminha! – @telmamiranda

Com Lorena Queiroz (minha prima) e Telminha – Carnaval de 1999

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. E, também, tenho alguns amigos com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da advogada Telma Miranda.

Na música “Minha Vida” (“In My Life” dos Beatles em uma versão brasileira não ao pé da letra), Rita Lee canta: “Tem lugares que me lembram minha vida, por onde andei, as histórias, os caminhos, o destino que eu mudei…”. Pois é. Nossas vidas são a soma das coisas que vivemos, pessoas que encontramos na jornada e atitudes que tomamos. Uma das personagens do meu livro de memórias gira a roda da vida hoje: a  Telminha.

Mãe amorosa da Laís – que hoje é uma moça adulta, mas que conheci pequenininha -, a advogada também é tuiteira, crossfiteira, agente política, humornegrista e velha amiga broda deste editor. Conheci a Telminha há 20 anos, em uma época que ela não era a doutora Telma, muito menos eu jornalista. Na verdade, a menina já sinalizava que teria um belo futuro. Já eu, bem, eu era muito mais doido que hoje.

Eu e Telminha – 1998

Na época, namoramos por um ano. Quase nos matamos, mas sobrevivemos, graças a Deus. De lá pra cá, nos esbarramos pela vida algumas vezes. Sempre com muito respeito e carinho mútuo. Na verdade, a gente quase nunca se vê, mas se gosta e se respeita.

Já disse e repito: Telma Miranda sempre foi muito inteligente, gente boa, meio malandra, meio patricinha. A verdade é que gosto da Telminha. Ela me ajudou bastante quando nos conhecemos. Nosso romance juvenil faz parte do passado, memória afetiva mesmo.O importante são as pessoas que nos tornamos. Tenho orgulho de seu crescimento profissional, pois apesar de seu 1,50 de altura, ela é uma grande mulher.

Entre aventuras e desventuras, Telminha segue na longa estrada de tijolos amarelos chamada vida com muita altivez, alegria e sucesso.

Encontro com a Telma – Carnaval 2017

Telminha,  que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo e rentável. Que sigas na busca dos teus sonhos. Torço para que consigas alcançar teus objetivos. Que tudo que caiba no seu conceito de felicidade se realize. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Telminha, precisamos de novas fotos juntos (risos). 

Breve resenha da Live Show+Documentário do disco “Todo Música”, de Enrico Di Miceli

Foto: Maksuel Martins

Trabalhei o dia todo ontem e somente agora deu pra rabiscar umas breves linhas sobre a sensacional Live Show+Documentário do disco “Todo Música” (nome também da música que é o carro chefe do álbum, composta em homenagem a Gilberto Gil), de Enrico Di Miceli (músico paraense radicado no Amapá), no último sábado (5).

O palco da apresentação online foi o Bebedouro do Jardim da Flor, local na residência do músico, batizado com o nome da filha do artista com a produtora cultural Clicia Di Miceli. Aliás, a Flor também canta e toca, mas é uma história para se contar em outro texto.

Foto: Maksuel Martins

Com direção musical do renomado Alan Gomes, a live/show contou com a produção da competente Clicia Di Miceli e o documentário exibido durante a transmissão foi assinado pelo talentoso cineasta Thomé Azevedo, com a fotografia de Nildo Preto e assistência de Ana Vidigal. Todos com nomes destacados do cenário cultural deste nosso lugar no meio do mundo e fora do Amapá.

Com tanta gente Phoda envolvida, só poderia ter um resultado: o mini-documentário sobre o Todo Música ficou espetacular, assim como o disco, pois esse álbum, em suas 12 faixas, é cheio de leveza poética e força amazônida, elementos como marabaixo, batuque, arranjos e ritmos do Brasil e mundo, que deixam a gente contagiado pela arte do identidade de “ser daqui”. As músicas possuem o mágico tempero do poema com canção.

Imagens dos depoimentos do doc.

O documentário narra todo o processo de gravação do disco, bem como as criações do arranjador, cantor, compositor, tocador, entre outras coisas fantásticas, que o Enrico é como artista. Não somente pelo talento, mas pela generosidade, humildade e forma como conduz sua carreira tão cheia de parceiros, amizades e amor. Tudo isso muito bem explicado pelos compositores com quem ele fez as músicas, em depoimentos muito porretas.

A única música do álbum que Enrico não ajudou a criar foi “Dia Quente”, de Zeca Baleiro, que é seu amigo e assina a apresentação do Todo Música.

Já a live do show não foi menos paid’égua. A apresentação contou com a banda que sempre acompanha Enrico, composta por exímios e reconhecidos músicos . Não vou citar todos, mas em nome dos meus amigos (esse texto é para falar de música, mas também de amizade) Alan Gomes (baixo e direção musical), Edson Fabinho (guitarra), e Osmar Júnior, o nosso “poetinha”, que fez uma apresentação especialíssima. Parabenizo a todos esses festejados tocadores.

Foto: Maksuel Martins

Aliás, com Osmar Jr, Enrico cantou e tocou a música Pedra de Mistério, que eles fizeram juntos,que no show, foi dedicada ao Nilson Chaves, ícone da música amazônica e amigos de ambos, recuperado da Covid-19 há poucos dias.

A música é, com toda certeza, a arte mais sublime, pelos menos para mim. Quem consegue escrever, tocar e cantar canções é iluminado. Di Miceli é um desses seres sonoros que fazem a nossa alegria. Já disse e repito: Enrico do Amazônica Elegância é Todo Música. Seus Timbres e Temperos já rederam muitas Maniçobas Musicais. Ele é grande, igual a beleza da arte que emana. Um cancioneiro caralisticamente PHODA!

Em resumo, a live e o documentário foram lindos de assistir, escutar e ver a arte musical que pulsa constantemente em Enrico e os envolvidos nesse projeto. Em especial, parabenizo a dedicada Clícia, que conduziu tudo com maestria. Uma mistura sublime de atitude, irreverência, sensibilidade e muito talento, aliado a uma produção amorosa.

Foto: Maksuel Martins

Como disse Nietzsche, “a arte existe para que a verdade não nos destrua. E falando em citações, termino com Leon Tolstói: “fale de sua aldeia e estará falando do mundo”. Viva a música e a cultura do Amapá. É isso!

Elton Tavares

Assista aqui a Live Show+Documentário do disco “Todo Música” e se inscreva no canal do Enrico: 

Enrico Di Miceli: Todo Música ganha registro em audiovisual e exibição do mini-documentário será neste sábado, 5 de dezembro

Após um ano de lançamento em Macapá, o álbum Todo Música, de Enrico Di Miceli, é mais uma vez celebrado e revisto, desta vez no contexto audiovisual, revelando os bastidores da produção deste trabalho. O mini-documentário será exibido neste sábado, 5 de dezembro, abrindo a cortina de cada canção, como foram feitas, as gravações, shows de lançamento, com depoimentos de parceiros, e toda adrenalina, profissionalismo e carinho que circulou durante todo o processo foi além dos estúdios, a produção, sob o comando de Clícia Di Miceli, se estendeu por apresentações no Pará, Guiana Francesa e São Paulo.

A exibição do míni-documentário será durante a live-show-doc Todo Música, que será transmitida pelos canais online de Enrico Di Miceli. O palco da live é o Bebedouro, quintal do artista, coração pulsante dentro de todo processo do disco, e terá a presença da banda que acompanha os shows, formada por Alan Gomes (baixo e direção musical), Edson Fabinho (guitarra), Juninho Romano (teclado), Hian Moreira (bateria), Nena Silva (percussão) e com a presença do saxofonista Esdras de Souza, que participou da gravação do disco, e Paturi, percussionista paraense. Osmar Júnior fará uma participação especial nesta transmissão.

Assim como os shows, o mini-documentário reuniu elenco de primeira para contar esta história que vai ficar como um registro nunca antes feito no Amapá. Com direção de Thomé Azevedo, o filme contou com Nixon Franck (1ª câmera), João Amorim (som direto), Jhone Nascimento (assistente), Nildo Costa Preto (diretos de fotografia),Naldo Costa (assistente), Ana Vidigal (assistente de produção), Alberto Baiano Dias (montagem e finalização).

A live-show-doc inicia às 20h, no Youtube e Facebook de Enrico Di Miceli.

Assessoria de comunicação da live-show-doc do Enrico Di Miceli

Kelly Souza gira a roda da vida. Feliz aniversário, Que Lee! – @kellysouzzz

Com a querida Que Lee, quando a gente trampava junto.

Tenho alguns amigos com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da   Kelly Souza. Hoje é aniversário dela, que gira a roda da vida e fico feliz pelo seu natalício.

Kelly é a filha caçula da Marilene, irmã da Esthefany e designer gráfica das boas. Ela fez parte da minha antiga equipe de comunicação do TRE-AP (eu adorava trabalhar com essa molecada PHODA), é fã de Rock and Roll, brocada imparável (quem vê o rostinho não imagina a dentada no pirão), competente, desconfiada, braba, inteligente e gente fina.

Gosto muito da ruiva. Ela é séria pra caramba e ao mesmo tempo divertida. Já comentei sobre a capacidade de criação da menina? Ela é fera no que se propõe a fazer.

Tenho esses três “moleques” no coração.

Se não fosse pela Kelly, Daniel e Vandy, eu estaria muito ferrado pra dar conta do trabalho na comunicação nos tempos de TRE Amapá. É como a frase de Paulo Sant’Ana: “tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos”.

Kelly, hoje tu completas 25 voltas em torno do sol e ainda terás muita vida pela frente. Tenho certeza que com um futuro brilhante. Hoje em dia, a ruiva mora em Floripa e tals, mas boto fé que ela garantes em qualquer lugar do Brasil.

Com a Esthefany, Kelly e Hugo, no extinto King’s Pub, em 2015.

Kelly, querida, que seu novo ciclo da vida seja ainda mais iluminado, produtivo e rentável. E que sigas com saúde e sucesso junto aos teus amores. Portanto, vida longa, com doses exageradas de equilíbrio e sabedoria. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Sal Lima gira a roda da vida. Feliz aniversário, irmão!

Manoel de França Lima, um dos meus grandes amigos gira a roda da vida nesta segunda-feira (23).  Sim, o popular “Sal” chega aos 51 anos (número sugestivo, não?) bem vividos, bem bebidos e bem curtidos. Aliás, o cara é muito mais que um amigo, é um irmão.

Conheci o figura em 2010, quando fui trabalhar na Assessoria de Comunicação do Governo do Amapá. Ele, fotógrafo dos bons e experiente e eu, à época, um assessor novato na equipe. Dizem que não fazemos amigos, os reconhecemos. Foi assim com o cara, pois o gosto por Rock, cerveja e a boa malandragem nos aproximou e lá se vai uma década.

Sal é o marido da Ruth, pai de quatro caras, meio maranhense, meio tocantinense, pescador, boleiro, flamenguista, bicolor, amante de rock and roll e maluco das antigas. Ele é um cara honesto, franco, bruto, possui senso crítico, inteligência, lealdade, sinceridade e honestidade em alta escala. Já disse e sempre repito: o brother é malandro, mas não pilantra. É gente fina, mas não otário.

Autêntico como poucos que conheço neste mundo de gente que só faz capa, Sal vive do jeito que quer, que gosta, desprovido de mesmice ou convencionalismo, tudo por uma vida menos ordinária. Fã de Beatles, Bob Dylan, Chico Buarque, Ramones, Led, Pink e outras tantas do Roquenrou, sempre está com seu campo de força anti mau-humor ligado.

Esse bicho é um que sempre me ajudou quando precisei. Não tenho uma única memória infeliz ou lembrança de marcada do cara para comigo. Pelo contrário. Devo incontáveis favores a ele. Mesmo com a grande lista de desafetos, a minha quantidade de amigos continua extensa e o Sal é um dos mais valorosos.

Sal, Ruth e o filho deles, Manoelzinho. Neste mesmo dia, em 2019, o Mengão ganhou a América e o Sal o título como presente.

Apreciador de cervas enevoadas e bons papos molhados com as melhores e piores companhias da cidade, farrista exemplar e consideradão por várias galeras, ele é um dos caras mais porretas que conheço e que tenho a honra ter a amizade.  Safo, esse figura paid’égua saca dos atalhos da vida, imperceptíveis para otários. “Bora tirar o pregos da certeza e colocá-los na dúvida”, Sal Lima, parafraseando seu irmão mais velho, que deve ser outro limpeza (risos).

Enfim, muitas coisas legais tenho a dizer/escrever sobre Sal Lima, mas em resumo, é o que está aí em cima. Um querido irmão pra mim. Um marido apaixonado pela esposa, um paizão para seus filhos e um cara do bem.

Sal, mano velho, “tu saaabes”. A gente não vai tomar umas hoje por eu estar em Belém (PA), mas no retorno a gente marca um papo molhado e um encontro porreta, como costumamos fazer. Amo você, irmão. Que tu sigas com saúde, sucesso no que te propuseres a fazer e pisando firme por pelo menos mais 51 anos. Que teu novo ciclo seja repleto de vitórias do Flamengo, pescarias e amor.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Gabriel Penha! – @GabrielPPenha

943230_489023461150690_729139230_n
Hoje é aniversária do competente jornalista, exímio fotógrafo, repórter dos bons, premiado produtor cultural, idealizador do projeto “Povo de Cultura e Fé”, sócio-diretor do Bar do Louro e ilustre cidadão do município de Mazagão, Gabriel Penha.

Eu já sacava o trabalho de Gabriel há um tempo, já que ele trampa no jornalismo amapaense desde 1998. Mas em 2011, fizemos amizade e descobrimos um parentesco distante.

Sim, ele é meu primo de não sei qual grau. Pois minha família paterna é natural de Mazagão (onde nasceu o meu pai, José Penha). Só sei que o distante laço sanguíneo é por parte da minha avó.

14716270_1352545521465142_1159171222547420478_n

Parentescos à parte, além de profissional reconhecido, Gabriel é gente fina. Um cara parceiro e de bom trato com os colegas. Também é preciso ressaltar o amor de Penha por Mazagão, seu grandioso trabalho pela manutenção do município e valorização da cultura do local.

Por tudo isso e mais uma renca de coisas porretas, parabenizo o cara. Gabriel, meu primo, meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Jorge Júnior gira a roda da vida. Feliz aniversário, Sombra!

Com o Jorge, em 2011. Trampo e brodagem.

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida neste décimo oitavo dia de novembro é o jornalista, fotógrafo e cinegrafista, além de querido amigo deste editor, Jorge Cardoso Júnior, o “Sombra”.

Eu e Jorge fomos colegas de trabalho na assessoria de comunicação do Governo do Amapá (em 2011 e 2012 ). Com ele cobri os mais variados eventos, percorremos as estradas do Amapá, trampamos em muitas cidades, durante dias e noites. Dividimos quartos de hotéis nada recomendáveis, comida e cervejas. Além de parceiro, o cara é muito competente.

Foto de quando eu era menor e J.J. era maior. Bons tempos (risos).

Mas o papel que Jorge melhor desempenha é o de marido da Patrícia, pai do lindo Pedro Jorge, pois o cara é muito família. Isso vale também para sua mãe e irmãos. É bonito de ver o jeito dele com os seus.

Hoje em dia, Jorge Júnior é repórter cinematográfico da Rede Amazônia, a Globo. Ele se garante muito e segue com seu bom humor e competência. Em resumo, o Sombra é um cara prestativo, inteligente, responsa, de áurea boa e comprometido. Gosto muito desse sacana.

Com Jorge e a jornalista Ruanne Lima, em um encontro de trampo em 2018.

Jorge, mano velho, mesmo nestes difíceis dias de pandemia e apagão, fico feliz pelo seu ano novo particular. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Que tua vida seja longa e que tu sigas sempre nesse alto astral. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Ivana Contente gira a roda da vida. Feliz aniversário, broda!

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da Ivana Contente. Hoje é aniversário dela, que gira a roda da vida neste 18 de novembro. Mesmo neste difíceis dias de pandemia e apagão, fico feliz pelo seu ano novo particular.

Contente também é mãe, avó e esposa amorosa, irmã da Lica, outra amiga porreta e uma figura sensacional.  Operadora do Direito competente e assessora jurídica das boas, conheci essa querida quando comecei a trabalhar no Ministério Público do Amapá (MP-AP), em 2017.

Com honestidade a toda prova, firme nos posicionamentos, inteligentona, séria e muito competente. Admiro essa mulher.

Com o perdão do trocadilho, Contente é bem-humorada, muito educada, trabalhadora, responsável, divertida e dona de papo firmeza. Sabe aquelas pessoas que você tem certeza que são reais, sem máscaras? Assim é a aniversariante.

Ivana, queridona, que sigas sempre desse jeito fantástico de ser e agir. Que tenhas sempre sucesso e saúde junto aos teus amores. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Sobre tardes de sábado, luthiers e contrabaixos – Crônica de Manoel do Vale

Foto: Manoel do Vale

Crônica de Manoel do Vale

16h15.

Abro a grade do portão com os olhos procurando uma nuvem no horizonte que anunciasse chuva ou um tempo mais fechado. Nada, além umas patéticas nuvens esparsas ordenadas em finas colunas, se diluindo no azul, como se fossem as costelas de um carneiro bem magro.

Calculei tempo de deslocamento de bike do Centro até à rua Socialismo, indo pelo Pantanal, no Renascer. A missão: chegar à oficina do Helder Melo.

Baixista com lugar na história da trilha sonora da cidade de Macapá (e região amazônica), Helder é um dos mais novos e dedicados profissionais da luthieria aqui na cidade, arte que o ajudou a superar as crises e garantir saúde e uma renda que lhe assegura investir mais e melhor no oficio que é também uma paixão.

Foto: Manoel do Vale

Um amigo me presentou (compulsoriamente) com um meio zoado violão esquecido em meu ap. Gosto de violões e olhar aquele coitado pedindo um dono cortava meu coração. Decidi adotá-lo, pois estava precisando de cuidados profissionais. E isso faz um tempo já.

Tempo limpo, empenhei pedalada ao Renascer, onde iria dar vida nova ao instrumento. Pelos cálculos dava pra ir e voltar antes do apagão que aterroriza a cidade após cada novo crepúsculo.

Helder mora em uma casa de tez sóbria, onde as plantas ocupam bom espaço. Ali ele vive com a mulher e um filho e mais uns 30 instrumentos, entre contrabaixos e violões.

Foto: Manoel do Vale

O contrabaixista que desponta como um profissional de time grande na luthieria local, faz parte da história moderna da música amapaense, que, em meados da primeira década deste século, quando o rock e suas ramificações e influências caiam feito chuva na cabeça da juventude (hoje na faixa dos 40 anos) que botou o Amapá na trilha dos festivais, com Quebramar e Amapá Jazz, duas grandes vitrines da música do amapaense, e seu portal de acesso às experiências exteriores na cena da música contemporânea brasileira e mundial.

Legal quando você vai à oficina do profissional e lá o vê emergir do fundo de todos aqueles elementos que compõem seu universo, onde conserta e cria contrabaixos e também vai dar um up no meu combalido violão.

Helder Melo – Foto: Manoel do Vale

Em seu diminuto universo, Helder Melo falou de atitude, paixão e ídolos na constelação dos luthiers e me mostrou o som diferente de uma peça que ele estava trabalhando, uma aquisição totalmente restaurada. Tocou este e mais um baixolão. Instrumento que nunca tinha visto de perto.

Sai de lá pensando e fazer música.

Feliz aniversário, Ana Paula Blayth! – @Anablayth

Eu e Paulinha, em 2009. Ela não envelheceu nada, já eu fiquei muito mais porrudo e cheio de cabelos e barba branca (risos).

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida neste décimo sétimo dia de novembro, é a professora, filha e irmã amorosa, amiga fiel aos seus, viajante do mundo, amante de animais, livros, samba e cervas geladas, além de querida amiga deste editor, Ana Paula Blayth. Paula, a querida “Paulinha”.

Paulinha é bem humorada, trabalhadora, consegue equilibrar loucura com responsa, como todos deveriam fazer e é uma linda mulher, por dentro e por fora, pois tem boa índole e é gata. Ela é uma das pessoas que me dão uma força de vez em quando e sou grato por isso.

A Paula me deve alguns anos de cervejas, pois não foi tomar umas comigo nas últimas trezentas vezes que convidei (risos).

Enfim, querida Paulinha, sabes que o gordão aqui dá muito valor em você. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Que tua vida seja longa e que tu sigas sempre nesse alto astral. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Paula, precisamos de uma foto nova juntos, égua!

**Republicado, mas de coração!

Frases, contos e histórias do Cleomar (V Edição Especial Coronavírus, Política e Apagão)

Tenho dito aqui – desde fevereiro de 2018 – que meu amigo Cleomar Almeida é cômico no Facebook (e na vida). Ele, que é um competente engenheiro, é também a pavulagem, gentebonisse, presepada e boçalidade em pessoa, como poucos que conheço. Um maluco divertido, inteligente, gaiato, espirituoso e de bem com a vida. Dono de célebres frases como “ajeitando, todo mundo se dá bem” e do “ei!” mais conhecido dos botecos da cidade, além de inventor do “PRI” (Plano de Recuperação da Imagem), quando você tá queimado. Quem conhece, sabe.

Em 2020, assim como a primeira, de março passado, a segunda de maio, a terceira em junho, a quarta em agosto, segue a V Edição Especial Coronavírus (agora com campanha política e apagão), cheia de disparos virtuais do nosso pávulo e hilário amigo sobre situações vividas e legendadas por ele mesmo. Boa leitura (e risos):

Arroz caro

A única certeza em aniversário na casa de pobre é o risoto, nessa caristía, a gente fica como?

Não vem de garfo

Tu pedes aquele combo de sushi, na esperança de que a falta de habilidade da moçada com os “pauzinhos” amenize o desespero na hora de comer, quando tu te espantas, tá todo mundo de garfo. Oh raiva!!

Máquina de lavar

Aqui em casa é assim, se vc esqueceu algum documento no bolso da calça, procure na máquina de lavar, se esqueceu cartão do banco, pen drive, chaves, procure na máquina de lavar. Agora se vc esqueceu algum trocado no bolso, te despede dele meu amigo, já era! Vou trocar essa máquina, ela tá de malandragem pra cima de mim!

Planos frustrados

Fiz tantos planos pra essa semana. Não ganhar no Amapacap jogou todos eles na merda.

Carne e risco de infarto

Aí tu vais cedo no mercado, escolhe aquela paulista bonita, capa de gordura certinha e pede pra patroa fazer um assado de panela ao estilo Ana Maria Braga. Trabalha a manhã toda pensando na gostosura que aquilo vai ficar. Na hora do almoço a decepção, na panela, a carne que vc comprou não existe mais, está limpa, sem um grama de gordura, sem brilho. A explicação: A carne tava muito gorda, tirei a gordura, vc vai acabar infartando. Vou sim, se tiver umas três raivas dessa na semana, com certeza eu infarto.

Calor

Hoje em Macapá a temperatura a tarde era de 39 graus, a sensação térmica era de que o capeta tinha tomado posse de tudo.

Pira

Tem dois dias que tô com uma coceira na palma da mão, minha mulher diz que é dinheiro, eu digo que vou no Dr. Palheta amanhã, acho que é pira mesmo.

Racismo

Só pra vocês ficarem espertos, tem uns preto aí, que tem raiva de preto, tipo aquele preto do DiCaprio no filme Django.

Linguajar

Nortista, quando fica nervoso e não sabe o que falar, manda logo um “eiiiita”.

Vacina

Eu tô parece a vacina de Oxford esse mês, achei que ia arrebentar e já me apareceu um monte de problema.

Sobre tomar ou não a vacina, se vcs não quiserem é até melhor. Menos gente pra vacinar, chega mais rápido pra mim.

Dinheiro e felicidade

Não posso perder o Globo Repórter de hoje, o tema: Menos dinheiro, mais felicidade ! Menos dinheiro eu já tenho…

Tratamento

Homem se apaixona sim pela forma que é tratado. Experimenta tratar que nem um fdp pra ver se a gente não gama.

Balanço do ano

Tivesse eu vinte cus, poucos seriam pra tomar neles em 2020.

Aporrinhação

Aqui em casa não existe esse negócio de “sem aporrinhação”. Aqui a gente resolve as coisas com aporrinhação, e muita.

Apagão

Precisou de um apagão pra tu perceberes que o cara da vendinha do bairro, o dono do posto de combustível, o do grande supermercado e até a dona do salão de beleza, estão cagando pra tua agonia.

Alguém sabe me dizer se a história de “Os humilhados serão exaltados” vale pra amapaense, ou também estamos fora da promoção?

Maior prejudicado fui eu, que perdi 5 kg de tamuatá nessa frescura de ficar sem energia.

Beleza

Se tivessem me falado que essa eleição ia ser na base da belezura, teria me candidatado. Garanto que não ia ser o fona.

Política

Se o Guaracy prometer que vai cuidar da cidade, com o mesmo carinho que cuida dessas sobrancelhas, meu voto tá garantido.

Só a nível de esclarecimento, o debate entre os candidatos à PMM ficou pra depois das eleições? É isso mesmo?

Ninguém lembra do Pastor Everaldo do PSC, aí tu falas: Aquele que peidou! Na hora todo mundo se lembra.

Tem uns candidatos que são até bem mais ou menos, aí tu vais ver os apoiadores, foooolêgo! Dá vontade até de rasgar o título de eleitor.

Auto-conhecimento

Quando vejo as merdas que eu postava a cinco anos, penso que eu era retardado. Quando vejo as que posto hoje, tenho certeza.

Adryany Magalhães gira a roda da vida. Feliz aniversário, Dryca! @drykamagalhaes

Também gira a roda da vida neste domingo a jornalista, assessora de comunicação, boêmia do Laguinho, apreciadora de samba, mãe da linda Dandara e querida amiga deste editor, Adryany Magalhães. A ‘Dryca” é uma lindeza de pessoa e uma mulher e tanto.

Adryany é meio espevitada, gente fina, inteligente, responsável, trabalhadora, batalhadora, bem resolvida. Eu e Dryca fizemos o curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo juntos. Eu, sempre brigão, me bati com muitos colegas durante os anos de faculdade, mas também fiz amigos. Ela está entre eles.

Com a Dryca, em 2011.

Já nos ajudamos muito nessa vida. Além de termos estudado juntos,  fomos colegas de trampo nas  assessorias de comunicação do Governo do Amapá (em 2011 e 2012 )e na Comunicação da Prefeitura de Macapá (em 2013). Depois disso, a moça quebrou vários galhos para mim relacionados a trabalho (nessa nossa atividade, a brodagem é fundamental). Ela é parceira!

A querida amiga se tornou uma excelente profissional e mãe, com responsa e competência comprovadas nas duas atividades. Tenho orgulho dela.

Vira e mexe, falo com Dryca. Seja por conta do trampo ou em algum evento. Adryany é uma daquelas pessoas que não vive comigo o tempo todo, mas tenho muito ‘consideramento’ por ela e sei que é recíproco.

Com a Dryca, em 2019.

Dryca, querida, que seu novo ciclo da vida seja ainda mais iluminado, produtivo e rentável. E que sigas com saúde e sucesso junto aos teus amores. Portanto, vida longa, com doses exageradas de equilíbrio e sabedoria. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Sônia Canto gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @soniacanto

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim.  Gira a roda da vida, no décimo quinto dia de novembro a advogada, blogueira, boêmia do Laguinho, apreciadora de música boa (maior fã do Chico Buarque que conheço), leitora compulsiva, cinéfila, amante de plantas e cinema, além de muito querida amiga deste editor, Sônia Canto. Rendo-lhe homenagens.

Gabo-me de ser amigo de muita gente Phoda. Sônia é uma dessas pessoas. Ela foi servidora pública, empresária, produtora cultural – uma das melhores que vi atuar no Amapá-, editora de caderno de cultura de jornal , além de primeira repórter da TV Amapá.

Trata-se de uma mulher muito inteligente, culta e articulada. Daquelas pessoas que fazem a viração com empenho. Ela faz bem feito tudo que se propõe.  Além das qualidades ditas/escritas acima, Sônia é a esposa dedicada e zelosa do Fernando, amorosa mãe de quatro filhos e avó corujaça de quatro lindas crianças.

Conheço essa linda pessoa há 20 anos, quando fiz amizade com seus filhos. Com o perdão do trocadilho clichê, Sônia materializa os sonhos do Fernando, pois a esposa sempre apoiou o marido em tudo e é bonito ver o amigo reconhecer isso. Ele me disse dia desses: “Elton, com minha mulher ao meu lado, não tenho medo, venço tudo”. Porreta!

Inteligente e politizada (do jeito certo), com excelente papo, é sempre um prazer imenso sentar à mesa com Sônia Canto. Enquanto ela toma sua coca-cola, eu e Fernando bebemos cerveja. E a gente proseia sobre tudo, desde política, literatura, poesia, a bobagens legais. São momentos que viram recortes felizes na minha memória.

Aliás, a amiga que roda o calendário hoje sempre foi gentil comigo e me apoiou em vários momentos, como na organização do meu livro. Sou muito grato a ela.

Em resumo, esse texto é um registro da minha admiração, repeito e amizade por Sônia. Ela é uma mulher e tanto. E nós, seus amigos, a amamos.

Sônia, queridona, é uma honra para mim ter a sua amizade e respeito. Sabes que é recíproco, pois és do coração do gordão aqui. Que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares