Homenagem do artista plástico Dekko Matos a Fernando Canto

O talentoso e renomado artista plástico Manoel Francisco Pessoa de Matos, popularmente conhecido como Dekko Matos, é conhecido por suas pinceladas e desenhos fantásticos, mas também por performances que sempre são acompanhadas de boa trilha sonora, além de suas participações em diversos eventos culturais.

Desta vez, Dekko Matos, homenageou o músico, compositor, poeta, escritor e sociólogo Fernando Canto, com um fantástico retrato. A obra foi pintada ao som da música “Quando o pau quebrar“, composição do homenageado e icônica canção do Grupo Pilão, pioneiro da música amapaense.

Assista aqui a homenagem porreta:

Sobre Fernando Canto

Fernando Pimentel Canto é compositor, cantor, músico, jornalista, sociólogo, professor Doutor, poeta, contador de histórias, causos e estórias, contista e cronista brilhante, apreciador e incentivador de arte, sociólogo, imortal da Academia Amapaense de Letras, ícone da cultura amapaense, escritor “imparável”, boemista, amante do carnaval, embaixador do Laguinho, mocambo, membro fundador do Grupo Pilão e servidor da Universidade Federal do Amapá.

Ilustração de Ronaldo Rony para meu livro“Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, prefaciado por Fernando Canto.

Com 17 livros publicados (de crônicas, poesia e contos) ; composições suas e outras com grandes nomes da música amapaense; ensaios teatrais, entre outras incontáveis contribuições para a cultura e resgate histórico do Amapá, além de cargos importantes ao longo de sua carreira, Canto é um ardoroso partidário da causa cultural tucuju. Nascido na cidade de Óbidos (PA), ele é o “Cidadão Amapaense” mais amapaense que a maioria dos que aqui nasceram. E por tudo isso e muito mais, toda homenagem a ele ainda é pouco. Valeu, Dekko!

Dekko Matos – Foto: arquivo pessoal do artista.

Sobre Dekko Matos

O artista Dekko Matos é amapaense e nasceu no ano de 1966. com apenas 11 (onze) anos de idade iniciou como desenhista serigráfico em uma empresa local. No período entre os anos de 1996 a 2011, lecionou pintura, desenho e escultura na Escola de Artes Cândido Portinari.

No ano de 1999 criou e coordenou a I Bienal de Arte Natural do Amapá. Entre seus trabalhos de maior destaque estão o Painel Cooperação Transfonteiriça Amapá-Guiana Francesa, localizado na parede externa do teatro das Bacabeiras, o I monumento brasileiro na Guiana Francesa, o mosaico no Meio do Mundo Macapá no Centro de Cultura Franco-Amapaense e o Totem das Etnias no Museu Sacaca.

Como ativista cultural, desempenhou suas funções como diretor no Centro Amilar Brenha, foi Conselheiro de Cultura do Estado do Amapá, diretor do Teatro das Bacabeiras e diretor do Museu de Etnologia do Estado do Amapá.

Hoje em dia, Dekko Matos integra o Grupo Urucum, com outros geniais artistas.

Elton Tavares, com informações da Fumcult

Jornalista Cleide Freires gira a roda da vida. Feliz aniversário, Cleidinha! – @cleidefreires

Com a Cleidinha em 2016

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da Cleide Freires. Hoje é aniversário dessa mulher competente e gente fina, que gira a roda da vida neste nono dia de janeiro e fico feliz pelo seu ano novo particular, pois a Cleidinha é porreta!

Cledinha é jornalista, produtora e apresentadora dos jornais da TV Amapá, emissora afiliada da Rede Globo no nosso estado, além de querida amiga deste editor, Cleide Freires. Ela uma das pessoas queridonas com quem tive a honra de estudar e trabalhar nesta nossa louca profissão.

Conheci a Cleidinha no curso de jornalismo da então Faculdade Seama, onde nos graduamos na mesma turma. Já sacava a moça da TV, pois ela tem vasta experiência e uma bonita trajetória neste nobre ofício. Depois, quando eu era foca (iniciante), tive contato com ela na Redação da TV Amapá.

Cleide é uma menina demais paid’égua, tranquila, prestativa, educada, trabalhadora, inteligente e gente fina. Ela é, sobretudo, uma mulher do bem e excelente profissional. Gosto muito dela!

Cleidinha, querida amiga, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem que lhe é peculiar. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Fellipe de Oliveira gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @Fellipe8

 


Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Fellipe de Oliveira. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida neste oitavo dia de janeiro e fico feliz pelo seu ano novo particular, pois o cara é porreta.

O único Fellipe com dois L’s que conheço é um cara inteligente, competente (empresário e publicitário de sucesso), um filho, irmão, tio e noivo dedicado e amoroso, frequentador de bons bares e amante de Rock (o maior fã do Paul McCartney que conheço), Samba, Carnaval, Futebol (palmeirense convicto) Cinema (um verdadeiro mestre Jedi entre os fãs de Star Wars), cervas artesanais, cachorrinhos e boa culinária diversificada.

Esse bicho é culto, viajado, manja de uma porrada de coisas firmes e dou muito valor em bater papo com ele. Dono de ironia fina e sagacidade marota, Fellipe também tem suas frescuras, assim como eu. Aliás, antigamente tínhamos uma antipatia recíproca, vencida pela convivência e amigos em comum. A gente sempre bebia no mesmo lugar e isso nos aproximou. Hoje em dia, tenho grande respeito, admiração e nutro amizade por esse sacana. E acredito que esse “consideramento” é recíproco.

Em resumo, Fellipe é bem humorado, observador, trabalhador, talentoso, considerado, perspicaz, antenado e com gosto musical apurado. Um figura com personalidade forte e muito querido pelos seus, além de gente finíssima. Também é engraçado e cheio de sacadas divertidas durante as reuniões etílicas com os amigos. Um figura sensata e equilibrada, mesmo com nossas maluquezas, entre outras paideguices, sobretudo, um homem de bem. A gente pouco se encontra agora. Ele tá felizão com a noiva, Gláucia – linda e gente boa. Um excelente motivo, aliás.

Fellipe, mano, tu já fazes parte da minha memória afetiva recente. Gosto muito do senhor. Que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com sabedoria, coragem e que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso, amigo. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Mariana Distéfano gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida!

Tenho alguns companheiros (Brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da Mariana Distéfano Ribeiro, uma mineira que elegeu o Amapá como casa. Hoje é aniversário dela, que gira a roda da vida neste quarto dia de 2021.

Mariana Distéfano Ribeiro é bacharel em Direito, servidora do Ministério Público do Amapá, feminista, cinéfila, ativista, politizada (do jeito certo), minha colega de trampo e amiga, além de esporádica colaboradora deste site.

Distéfano é um mulherão em todos os aspectos; ela tem uma aura boa, bom humor, é inteligente, linda, prestativa, sensata e equilibrada e gente fina. Ah! Ela também é engraçada e dona de um alto astral, vasta cultura geral e excelente papo, entre outras paideguices – sobretudo, uma pessoa porreta!

Mariana, queridona, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com sabedoria, coragem e que tudo o que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amiga. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Obrigado, Macapá! (vídeo lindão da PMM).

No final de 2012, fui convidado para sair do Governo do Amapá (UFA!) e compor a equipe de comunicação da Prefeitura de Macapá na então nova gestão. Fui assessor de comunicação do prefeito Clécio, no início do primeiro mandato.

Trampo com o Clécio, no início de 2013. Foto da Márcia do Carmo, que era a fotógrafa que cobria as pautas do prefeito comigo.

Na época, o slogan era “Governo da Reconstrução”. E era mesmo. Lembro que redigi a matéria dos 100 dias da administração. Foi muito trampo. Saí da Prefeitura por ter recebido uma proposta melhor do TRE/AP, mas nunca deixei de informar as ações dessa gestão, que aliás, melhorou muito a nossa cidade.

Torço para o sucesso da administração que se inicia, pilotada o Dr. Furlan e parabenizo o amigo Clécio e todos os envolvidos para que Macapá seja a cidade que é hoje, longe do ideal, mas muito melhor que antes da gestão que se encerra. Valeu, mesmo!

A oportunidade é como ferro: devemos batê-lo enquanto estiver quente.” – José Saramago.

Elton Tavares

Era uma vez um bando de jornalistas – Distopia tragicômica de Fernando Canto

Temos um grupo de WhatsApp, popular aplicativo de conversas pela internet, chamado “Fuleiragem com Cerveja”. Lá a gente brinca, fala coisas sérias e bobagens. A maioria dos componentes são jornalistas. Ontem (30), após uma enxurrada de “figurinhas”, o escritor Fernando Canto postou:

“Ninguém escreve neste grupo de jornalista”. Aí passamos uns cinco minutos tirando sarro do amigo. Eu mesmo coloquei: “já escrevo o dia todo, rapá”. E uma amiga: “não escrevo, estou aqui pela cerveja”. Logo em seguida, o genial e hilário escritor publicou esse continho, cheio de ironia fina e tragicomédia distópica:

Era uma vez um bando de jornalistas – Distopia tragicômica de Fernando Canto

Era uma vez um bando de jornalistas cansados e coronovirados que perderam os dedos e o paladar.

Toda noite quando chegavam do trabalho iam beber umas brejas sem saber se era mesmo cerveja o que bebiam. O dono do pub ria e ria . Kkkkk. Os “otaros” tomavam mijo gelado e nem percebiam.

Um dia, um gordo assessor de comunicação, experiente que só, percebeu a filhadaputisse do master da beer house e quebrou o estabelecimento como um ninja panda todo de preto.

A polícia foi chamada. Eles explicaram que suas línguas só serviam pra falar e não tinham mais dedos para fazer sexo.

Os policiais se compadeceram deles e os executaram chorando, naquela noite fatídica que comoveu todo mundo na avenida Francisco Xavier de Mendonça Furtado.

Uma assessora jurídica do Tribunal de Justiça olhou os gorpos gordões em decúbito dorsal na paisagem da avenida, naquela noite em que a temperatura baixava e disse:

– É melhor tacar fogo nesses energúmenos anti-heróis antes que caia uma tempestade de neve tropical.

Todo mundo foi embora e o dia amanheceu branco como a espuma da cerveja de urina.

O legista viu os cadáveres e vomitou nauseabundo, pois jamais tinha visto tamanha crueldade com jornalistas que nunca mais haviam escrito nem porra.

*É por essas e outras que amo ser amigo dessas figuras (risos). 

Frases, contos e histórias do Cleomar (última Edição de 2020)

Tenho dito aqui – desde fevereiro de 2018 – que meu amigo Cleomar Almeida é cômico no Facebook (e na vida). Ele, que é um competente engenheiro, é também a pavulagem, gentebonisse, presepada e boçalidade em pessoa, como poucos que conheço. Um maluco divertido, inteligente, gaiato, espirituoso e de bem com a vida. Dono de célebres frases como “ajeitando, todo mundo se dá bem” e do “ei!” mais conhecido dos botecos da cidade, além de inventor do “PRI” (Plano de Recuperação da Imagem), quando você tá queimado. Quem conhece, sabe.

Em 2020, assim como a primeira, de março passado, a segunda de maio, a terceira em junho, a quarta em agosto, a V Edição Especial Coronavírus (agora com campanha política e apagão) em novembro, agora a última Edição deste ano, cheia de disparos virtuais do nosso pávulo e hilário amigo sobre situações vividas e legendadas por ele mesmo. Boa leitura (e risos):

Amapá para os fortes

Na encarnação passada os amapaenses moravam no Principado de Mônaco, só assim pra justificar tanta desgraça, fdc!

Patetice no supermercado

Deve ter algum aparelho que desliga o miolo das pessoas quando elas entram no supermercado. Nego não acerta andar direito, deixa carrinho atravessado no corredor, pega carrinho errado, fica parado feito poste, outros falam sozinhos. É muita patetice!

Dica

Gente, não se metam com aquela tal de Brahma Duplo Malte. Papo de amigo.

Filho

Depois que o cabra tem filho, não tem ida de menos de cem reais no supermercado.


Vacina

Se o pessoal do Sifudistão aparecer com uma vacina pra Covid eu tomo, comigo não tem dessa.

O cara que já tomou aquelas batidas de maracujá que vende na Banda, não pode jamais ter medo de vacina Chinesa.

Eleições 2020

8:00 da manhã. Já pode correr pra fazer merda e passar quatro anos reclamando. Democracia é tudo!

Política amapaense tá parecendo suruba de gente feia, creeedo!

Presta atenção, o problema de vc não ir votar é que eles vão.

Quando vejo a lista de vereadores eleitos e reeleitos, cheia de filhinhos de papai deputado e outro bando de faz nada, percebo que o macapaense gosta mesmo é de tomar no cu.

Anatomia

2020, o ano em que fiquei sem pescoço.

Prefácio do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” – Por Fernando Canto

Foto: Flávio Cavalcante.

Por Fernando Canto

Após a súbita subida dimensional do nosso inesquecível amigo Tãgaha Soares, o Elton Tavares me elegeu para escrever o prefácio do seu primeiro livro de crônicas e contos. Haja responsa.

Já se passaram dois anos, e eu aqui tentando alinhavar umas palavras que coubessem no seu texto carregado de frases insólitas, no conjunto do seu fazer insistente em dar forma e existência a uma produção intelectual que traz a lume no seu famoso site “De Rocha”.

Tagaha Luz, o primeiro incentivador para o livro, que morreu em 2016.

Ao leitor inabitual fica a advertência: você vai encontrar palavras inexistentes, mas deverá compreender o intuito, pois o autor é chegado a um neologismo onde realmente nenhuma palavra cabe, e a gírias atuais, modernas, que pessoas da geração dele se comunicam com libações ao redor de uma cerveja do polo sul. Fica também a informação de que palavras como: ”infetéticos”, “migué”, “tals”, “óquei”, “brodagem”, “caralístico” “paideguice”, “sequelado” e “rabugem” trazem sempre uma boa dosagem de ironia e lirismo, porque, como ele mesmo diz: “Nunca fui convencional”. E sempre que pode reafirma recorrentemente: “É isso!”

Clique na imagem para visualizar melhor

Nestas crônicas Elton Tavares se exime de toda a responsabilidade textual que venha possibilitar relação com a sua trampagem (O cara é jornalista, brother!). Disso ele se esquiva e mergulha fundo com independência e caráter. E navega por trilhas que abre diuturnamente como o seu peso e coragem, até encontrar outros rumos temáticos. São saborosas observações do cotidiano expressas de forma, diria novamente, inusitadas, dinâmicas e expostas ao sol do equador com seus cabelos-letras-acentos ao vento do Amazonas. Se elas têm sabor, têm cheiro & pele, têm espuma & malte. Têm, sobretudo, a ausência do conservantismo prosaico e das platitudes tão comuns dos que escrevem suas observações cotidianas sem o compromisso com a escritura, ao invés de tê-la como um deleite da vida humana. Por isso elas são irretocáveis no conteúdo e irreverentes, também no endereçamento aos hipócritas.

Elton Tavares e Fernando Canto, no traço de Ronaldo Rony, que ilustrou o livro.

Creio que as crônicas aqui escritas – muitas delas circunscritas ao Amapá – carregam gestos excruciantes que nos levam a refletir sobre a noção de espaço, pois às vezes temos a intenção de ser espaço. E, por carregarmos muitos vazios dentro de nós, antes e depois do almoço, a intenção é o próprio espaço que esperamos preencher com algo de bom que ficou da nossa vida por um tempo. As crônicas tavarianas me dão esta louca impressão de saciedade, mas depois a fome de ler volta com os cascos, que só pode ser saciada na companhia de uma cerveja bem gelada.

*O livro foi lançado no último dia 18 de setembro. Ah, A obra tá linda e está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo, Elton Tavares (96-99147-4038).

Feliz Natal, familiares, amigos e leitores do site De Rocha!

Como já disse aqui, por várias vezes, não sou lá muito religioso. O Natal é uma festa cristã. Particularmente, prefiro as profanas, como o carnaval. Porém, numa época dessas, em que todos estão extremamente legais, desejam tudo de melhor para todos e o velho blá, blá, blá, vale a pena festejar o aniversário de Jesus Cristo, pois o cara fez uma presença e tanto para a humanidade.

Brincadeiras a parte, desejo que o espírito de Natal ilumine a minha família e amigos, além dos familiares de todos que gosto (o natal não me torna hipócrita, pois não desejo o mal dos desafetos, mas também dar votos de fim de ano é uma mentira cínica). E também para os cidadãos que praticam o bem aos desamparados.

Agradeço a Deus pela minha saúde e a saúde dos que me são caros. Pela minha família, por trabalhar na área que escolhi e ser recompensado por isso, pelos verdadeiros amigos (que sei bem quem são) e pela ótima vida que tenho. Gratidão ainda por não participar de nenhum amigo secreto esse ano. É, não tenho pedidos, mas somente agradecimentos neste natal, afinal, este ano foi tenebroso, mas sobrevivemos.

Que Deus (ou seja lá qual o nome do manda chuva do Universo) abençoe a todos que amo. Enfim, que ELE continue a nos proteger, guiar e iluminar.

Que nesta data não falte música boa, comida gostosa, abraços, risadas e principalmente pessoas queridas, mas que também seja de reflexão sobre a mensagem de Cristo.

Desejo a vocês, queridos leitores deste site, amigos, familiares e críticos, AMOR, ESPERANÇA, RENOVAÇÃO, PAZ, UNIÃO, FRATERNIDADE, SOLIDARIEDADE e FÉ. Feliz Natal para todos. Obrigado pela atenção.

“Bendita seja a data que une todo mundo em uma conspiração de amor” – (Hamilton Wright Mabi).

Elton Tavares

Kleber Gama gira a roda da vida. Feliz aniversário, Klebinho!


Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Kleber Gama. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida neste vigésimo terceiro dia de dezembro. E apesar deste ano tenebroso, fico feliz pelo natalício deste figura porreta.

Kleber é o pai dedicado da Juliana, brother das antigas, profissional autônomo, frequentador de bares e rodas da boemia, sócio remido do Bar da Maria e Empório do Índio, amante de cervejas tuíras e amigo dos amigos. A galera, assim como eu, tem muito consideramento por ele.

O “Klebinho” é um cara inteligente, bem humorado, observador, trabalhador, talentoso, considerado e gente finíssima. Um figura sorridente, prestativo, sensato e equilibrado, entre outras paideguices, sobretudo, um homem de bem.

Kleber faz parte de uma galera onde quase todo mundo é gente boa, mas como todo grupo de pessoas, tem uns filhos da puta, não dá pra generalizar. O bacana é que ele segue como sempre, um cara porreta.

O sacana é engraçado e cheio de sacadas divertidas durante as reuniões etílicas com os amigos. Sabido e de alto astral sempre, com ele é sempre um bom papo.

Klebinho, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com sabedoria, coragem e que tudo que couber no seu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

A Eleição acabou, chega de guerra!

Arte de Ronaldo Rony, colorida por Adauto Brito.

Essa foi, sem dúvida, a eleição que eu vi mais porrada entre amigos, familiares e colegas. Não foi meu caso, pois não briguei com ninguém. Pelo contrário, tava de longe, olhando.

Mas já é hora de dar um basta. Torço para o lado vencedor cumprir suas promessas e que Macapá melhore ainda mais, para o bem de todos nós. Já chega de discussões no Facebook e Twitter. Desfaçam os palanques que estão dentro de vocês. Pelo menos por hora.

Claro que vai demorar um pouco para as feridas cicatrizarem, mas é preciso parar de cutucar para que isso aconteça. E esse papo de vingancinha é pra nego otário. Se quiser ir à forra, vá, mas não dê bocão.

Foi muita onda nas redes sociais. As rusgas e brigas não ajudarão em nada agora. Afinal, todos moramos nesta cidade no meio do mundo. Seguimos com nossas preferências, ideologias, posicionamentos etc. Mas tudo isso aí já encheu o saco. Portanto, é hora de paz.

A eleição acabou e, a não ser que você seja um dos políticos profissionais, é hora de agir de acordo com a realidade. Grato pela atenção.

Elton Tavares

Perolina Penha Tavares gira a roda da vida pela 94ª vez. Feliz aniversário, vovó!

Perolina Penha Tavares, a minha mais que maravilhosa avó paterna, gira a roda da vida pela 94ª vez. Todos os anos, desde que me tornei jornalista e criei este site, tento escrever algo que demonstre, pelo menos um pouco, do tanto de amor que sinto por essa linda, educada e elegante senhora, a nonagenária mais linda do mundo e um dos grandes amores de minha vida. Não é fácil, mas tento. Vamos lá.

Como em outros anos, começo este texto sem saber o que escrever. Não dá pra formatar em palavras o que sinto pela minha avó e tudo que ela fez por mim. Quem me conhece sabe do amor e laço que tenho com minha família. Desde que pintei aqui, em setembro de 1976, a Peró, que ia completar 50 invernos, me pegou no colo e andamos de mãos dadas pela vida por todo esses 44 anos. Devo tanto a ela, é difícil mensurar. Sempre me gabo que sou seu neto preferido (apesar de a Ana Paula, minha amada prima, emparelhar forte comigo) e temos uma sintonia mágica.

Sou o mais velho entre nove netos e três bisnetos da Peró. Tento ser presente, atencioso e dar um pouquinho do amor que recebi ao longo de minha vida. Nem sempre consigo, pois por conta do trabalho e das minhas loucuras, me tornei um pouco mais ausente da casa da vó na última década.

Porém, isso em nada diminuiu o nosso recíproco laço amoroso. Ela e tia Maria – outro de meus grandes amores e a melhor filha que alguém pode ter neste mundo – sabem que, quando é preciso, estou lá, junto, pra qualquer coisa. É uma baita sorte se você tem muitos amigos dentro da sua família.

Natural do Mazagão, mas paraense na carteira de identidade (época de Grão-Pará), vovó e João Espíndola Tavares (Juca), seu marido e meu saudoso avô, são pioneiros desta cidade no meio do mundo e nosso lugar no universo. Aqui criou seus  cinco filhos. Batalhou junto com o Juca e tiveram uma vida feliz, o que me recordou o ‘Veni, vidi, vici’, como disse Júlio César.

Vovô e Zé Penha (papai) partiram. A Peró manteve a família unida em torno dela. Sim, ela é o esteio, a estrela guia, o nosso núcleo de amor. Quem teve o prazer de ter um pouco de sua companhia sabe que vovó é uma pessoa sensacional, sábia, ponderada, discreta e bem humorada. Há muita força em toda sua delicada forma de existir. Se “O inferno verdadeiro é a vida que deu errado” – Albert Lewis (Cuba Gooding Jr.), no filme “Amor Além da Vida”, o certo é que o avesso disso é minha Peró, pois a vovó deu e dá certo!

Já disse e repito: Perolina Penha Tavares pintou sua sua trajetória primeiramente com as cores que pôde e depois com as tintas que quis. E fez um belo trabalho. Dignidade e elegância são sinônimos para nossa rainha. Eu queria saber escrever música e tocar violão. Certamente teria composto várias canções de amor para ela.

Sempre recebi da Peró o máximo de amor. Horas em forma de uma comida especial, noutras num carinho, conselho, presente, ralho, orações, defesas (falem mal deste cara aqui pra ela e verão a confusão), entre outras tantas lindas manifestações. Sou absurdamente grato e incalculavelmente louco por ela.

Outra coisa que falei/escrevi no texto de 2019, foi: das poucas coisas que faço direito, uma delas é amá-la.  O homem que a Peró ajudou a formar o caráter, agradece por tudo dito/escrito aí em cima e muito mais que não cabe em somente um texto de aniversário. Quando eu fizer 50, ela fará 100 dezembros. E ainda caminharemos juntos pelo tempo, com o amor de sempre e nosso raro elo.

Sim, a Peró completa 94 anos, lúcida e profundamente amada por nós. Que sorte a nossa, seus filhos e netos, que podemos dar e receber todo esse amor, nessa força criada por ela. Toda honra e toda glória para nossa Pérola Negra!

Vovó, mais tarde irei ter dar um beijo. Sou só gratidão a ti e a Deus por ser teu neto, o que é uma honra. Amo-te! Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares (mas também em nome de José Penha Tavares e Emerson Tavares).

Revista Cláudia escolhe amapaense entre as cinco mulheres mais brasileiras que fizeram a diferença para tornar 2020 menos traumático

A Revista Cláudia escolheu, em publicação do último dia 17 de dezembro, a amapaense Alzira Nogueira entre as cinco mulheres mais brasileiras que fizeram a diferença para tornar 2020 menos traumático.

Assistente social e mestre em sociologia, Alzira Nogueira também é voluntária e porta voz da Central Única das Favelas (CUFA). Ela botou pra quebrar na ajuda às vítimas da pandemia e apagão no Amapá este ano. Neste site, divulgamos todas essas ações e estamos felizes e orgulhosos por este reconhecimento justo à Alzira.

Uma professora de, uma ativista pela biodiversidade, uma atleta do basquete nacional e enfermeira completam a lista da publicação.

Alzira Nogueira é voluntária de projetos sociais nas comunidades do Amapá. Ilustração: @drawingzila Acervo Pessoal/CLAUDIA

Leia o que a Revista Cláudia destacou sobre Alzira Nogueira:

Logo nos primeiros meses do isolamento no Brasil, a servidora pública Alzira Nogueira da Silva, 48 anos, passou dias nas ruas de Macapá, onde conseguiu ajudar na distribuição de mais de 6 mil cestas básicas. Em comunidades e periferias das cidades brasileiras, o esforço de pessoas como ela se tornou crucial para colocar comida na mesa de famílias cuja renda foi ceifada pela crise sanitária.

Muita gente não obteve nem sequer acesso ao auxílio emergencial. “Quem mais sofreu foram as mulheres negras, porque enfrentaram a perda de entes queridos enquanto eram afetadas por uma piora situação da prévia de vulnerabilidade social”, observa Alzira, voluntária do Centro de Atividades Sociais da Periferia (Casp), da Central Única das Favelas (Cufa) e da organização Amapá Solidário.

A calamidade se agravou quando, em novembro, 13 dos 16 municípios do estado ficaram no escuro após um incêndio em sua principal subestação de energia elétrica. Cerca de 765 mil amapaenses se viram sem eletricidade, o que afetou não só as casas de famílias e o comércio mas também o atendimento em hospitais.

A partir de então, foram três semanas de difícil acesso a refrigeração para alimentos, internet, caixas eletrônicos e água potável – sem contar as escassas oportunidades de comunicação para mostrar ao restante do país a gravidade da situação. Para um dos estados brasileiros mais carentes, a combinação das duas crises foi explosiva.

Poucos dias antes, Alzira havia testado positivo para Covid-19, o que a manteve afastada da mãe, de 80 anos, e da filha, de 8, e a obrigou a parar com o atendimento. “Consegui um jeito de carregar o celular e trocar mensagens pedindo recursos e donativos”, conta. Com esse esforço, mais mil cestas chegaram.

“Quando o problema se restringia à pandemia, nossa preocupação era, além de comida, conseguir máscaras e álcool em gel. Com a nova situação, faltava tudo.” Para ela, é preciso ser uma fortaleza para manter a esperança em meio ao caos e ao abandono que as comunidades enfrentam: “Não podemos parar para sofrer, senão perderemos ainda mais gente”.

Matéria completa, com as outras mulheres notáveis do Brasil que fizeram a diferença em 2020, você lê AQUI.

*Contribuição de Camila Karina.