Nasce a 1ª fábrica de cervejas artesanais do AP

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Por Seles Nafes

Um administrador especializado em gestão pública e apaixonado por cerveja decidiu investir peso na realização de um sonho: ter a própria fábrica de cervejas artesanais, e inserir o Amapá de vez no mapa nacional da cerveja mais saudável e sem os nocivos aditivos das fábricas convencionais, como o milho transgênico. Nasce a Trina, a primeira fábrica de cervejas do Amapá, instalada no Bairro do Beirol, Zona Sul de Macapá.

Veja na reportagem para o SNTV, canal de vídeos do portal SELESNAFES.COM no Youtube. Conheça a história da cerveja, como ela é fabricada e quando começará a chegar ao mercado amapaense.

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Meu comentário: na semana passada, eu e amigas jornalistas fomos até a casa do Marcelo Fiel e Daniela Pinheiro (esposa dele). Lá conhecemos a fábrica de cerveja artesanal. A estrutura, o processo de armazenamento e a degustação (e bote degustação nisso!!) foi um lance pai’égua! O sabor da Trina, STª Piedade, Marabaixo e Neguinha é sensacional. Estou na torcida pelo sucesso do empreendimento. Super recomendo!

Elton Tavares

Fonte: SelesNafes.Com

Palestra Solidária em prol da Casa da Hospitalidade ministrada por @genifrota

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Acontecerá no próximo dia 13 de dezembro, no auditório do SEBRAE, às 18h30, a Palestra Solidária com o tema O que é Coaching e como ele pode ajudar você a chegar onde deseja que se será ministrado pela Coach Geni Frota.

A palestra tem o objetivo de ajudar a Casa da Hospitalidade e o ingresso na palestra se dará através da doação de um pacote de fralda geriátrica tamanho M ou G.

“O evento surgiu da ideia de oferecer uma oportunidade para que as pessoas conheçam o Coaching e, ao mesmo tempo, pensei em promover a solidariedade a alguma instituição do Estado. Não tive dúvidas quanto à Casa. Fui fazer uma visita e pedir a autorização da Diretora, irmã Tatiana, para uso do nome da instituição ao qual me autorizou prontamente”, disse Geni Frota.

A Casa da Hospitalidade utiliza, por mês, 4.500 fraldas geriátricas para atender cerca de 30 adultos que necessitam desse material para garantir seu conforto.

Inúmeras outras necessidades podem ser objeto dedoações mas, as fraldas representam um dos custos mais altos. Durante o evento, serão sorteados brinds para os presentes, doados por empresas parcerias que estão apoiando a iniciativa.

Serviço:

Palestra Solidária: O que é Coaching e como ele pode ajudar você a chegar onde deseja.
Dia: 13 de dezembro Horário: 18h30.
Local: Auditório do SEBRAE – Av. Ernestino Borges, 740 – Laguinho.
Entrada: 1 pacote de fraldas geriátricas M ou G(não é necessária inscrição).

2016 encerra com a Virada Cultura que durante três dias irá valorizar a cultura afro do Amapá e Guiana Francesa

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Nos últimos dias de 2016, todas as linguagens artísticas da cultura negra amapaense estarão expostas na orla de Macapá, no projeto Virada Cultural – Circuito Amapá Afro. O evento vai reunir nos dias, 29, 30 e 31 de dezembro, segmentos relacionados às tradições de matriz africana, em uma feira de caráter internacional. A Virada é uma realização do Governo do Estado através da Secretaria de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), com recursos de emendas indicadas pelo deputado federal, Marcos Reátegui, via Fundação Palmares.
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O objetivo do Circuito Cultural é dar oportunidades para que todos conheçam o que os segmentos afro estão produzindo em termos de produtos e serviços, e para incentivar o desenvolvimento sustentável de micro e pequenas empresas locais e gerar emprego e renda para as comunidades envolvidas. Entre os negócios que serão expostos, produtos para cabelos e pele negra, roupas que dialoguem com as formas do corpo da mulher negra, livros, brinquedos, decoração, literatura, fotografia, música, artes plásticas, culinária, todos os produtos que tenham a ver com a temática.

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O projeto é dividido em quatro eixos: Gastronomia, com comidas típicas; Exposição e Comercialização, para elementos da literatura, artes plásticas, artesanato, moda e produtos agrícola de comunidades negras; Palestras, com temas ligados a cultura negra, e Shows Artísticos e Culturais, com apresentação de grupos tradicionais de marabaixo, batuque, capoeira, hip hop, reggae, matriz africana, bandas regionais, nacional e internacional. Serão contemplados mais de 45 grupos tradicionais, e no total cerca de 100 atrações do Amapá e Guiana Francesa.
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Núbia de Souza, secretária da Seafro e coordenadora do projeto, explica que as equipes estão trabalhando desde que o recurso foi aprovado, e falta apenas a confirmação das atrações locais, internacionais e nacionais. De acordo com a programação, todos os dias do Circuito a feira irá abrir a partir de 18h, com dois palcos que limitam o espaço dos negócios e shows, entre o anfiteatro da Fortaleza de São José, ao Trapiche Eliezer Levy. No corredor entre os dois palcos estarão instaladas as barracas com os produtos e alimentos e nos palcos, as apresentações, que encerram às 23h do dia 31.
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Será uma feira voltada para o segmento afro do Amapá e Guiana Francesa, valorizando produtos, conhecimentos, religião e a cultura. O deputado federal Marcos Reátegui destinou R$ 1 milhão para a execução deste projeto, que está sendo coordenado pela Seafro e outras secretarias de Estado, e Fundação Palmares, cujo presidente, Erivaldo Oliveira, esteve aqui no Amapá, deu aval para a realização do Circuito, que é da máxima importância para os povos e comunidades negras”, disse a secretária Núbia.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação-Projeto Virada Cultural
Fotos: Márcia do Carmo

II Festival das Flores de Holambra em Macapá

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Começou na última quinta-feira, 08 e vai até dia 18 de dezembro, no período de 9 as 21 h, na Praça Barão do Rio Branco, em Macapá, o 2º Festival das Flores de Holambra. Este evento itinerante é realizado há mais de 20 anos em todo o País como parte do calendário cultural de diversas cidades, sempre em parceria com instituições beneficentes.

As flores são produzidas em Holambra, cidade localizada no estado de São Paulo que concentra mais de 400 produtores de flores e plantas ornamentais através de cooperativa, reconhecidamente a maior da América Latina.

Com espécies de mudas de flores e plantas cuidadosamente selecionadas que se adequem ao clima da região, o evento chega à capital Amapaense pela segunda vez com o intuito de trazer a beleza das mais variáveis flores e plantas ornamentais para ambientes internos e externos a preços populares.

Entre os destaques estão às plantas carnívoras que se alimentam de pequenos insetos, sendo a preferida das crianças. Outra novidade é a rosa do deserto, uma planta rara típica do sul da África e da península arábica. Encontra-se ainda variadas palmeiras, podocarpos, buchinhos e demais espécies de paisagismo bem como diversas mudas de frutíferas.

Este Festival foi realizado em Macapá pela Primeira vez no período de 8 a 18 de julho deste ano, organizada pelo Centro Espírita Beneficente União do Vegetal – UDV – Núcleo Jardim Florido, localizado na Rodovia Duque de Caxias, Km 9, linha D, Lote 78, com equipe treinada para atender aos clientes e prestar informações sobre os cuidados e cultivo das espécies expostas.

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A Cidade de Holambra

A cidade de Holambra está localizada no estado de São Paulo e faz parte da microrregião de Campinas. A fundação aconteceu no dia 27 de outubro de 1991. O nome da cidade é o resultado da junção do nome do país Holanda, Brasil e América. A cidade foi formada no local em que havia uma colônia neerlandesa que se estabeleceu numa antiga fazenda.

Um lugar bem interessante para quem deseja ter uma vida mais tranquila uma vez que ela possui o sétimo melhor índice de qualidade de vida do país. Também tem o melhor índice de segurança do país. O que faz de Holambra uma cidade famosa em todo o país é o fato de ser o maior centro produtor de flores e plantas ornamentais da América Latina.

Serviço

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Local: Praça Barão do Rio Branco – Av. Iracema Carvão Nunes, entre São José e Cândido Mendes, próxima a residência oficial do governador.
Data: 08 a 18 de dezembro de 2016
Horário: 09 às 21 horas
Entrada gratuita

Hoje rola Roda de Batuque no bar O Barril

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Neste domingo (11), a partir das 18h, no bar O Barril, rola mais uma edição do projeto Roda de Batuque. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo e com direção musical de João Amorim, o evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros são sucesso de público e crítica.

Ah, vai rolar sorteio de baldes de gengibirra para os presentes e distribuição de saiões para as mulheres rodarem à caráter. Então, hoje você tem essa ótima oportunidade para dançar ou curtir Batuque, Marabaixo, Zouk e Cacicó.

Serviço:

Roda de Batuque
Local: O Barril, localizado na Rua Hamilton Silva com Avenida Procópio Rola (atrás da Secretaria de Estado de Educação – SEED).
Hora: a partir das 18h.
Data: 11.12.2016
Realização: Grupo Bandaia

Elton Tavares

Domingo na Casa apresenta: Quebramar Sessions

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Neste domingo, 11/12, realizaremos um super “Domingo na Casa” do tipo festival, com muitas bandas, oficinas, outras linguagens artísticas e tudo isso num clima de quintal ♥.

Confira a programação:

22h40m – Danilo José + Yáfrica BLOCO De AFOXÈ’
22h – Dj Pin Up
21h20h – Sislop
20h40m – Mini Box Lunar
20h – Psychocandy
19h20m – Godivas
18h40 – Novos & Usados
18h – Embriões
17h – Tem Deck? + Osmar Junior

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16h – Espetáculo “Curupira um ser inesquecível” – Movimento Cultural
Desclassificáveis (Diretor: Paulo Alfaia)
15h – Oficina de Zankerada, ministrada pelo produtor Fineias Nelluty
15h – Exposição Indígena com Davi Marworno
15h – Bazar da Casa

Quanto? $7
Quando? Domingo, 11 de dezembro
Onde? Av. Clodóvio Coelho, 711 (entre Leopoldo Machado e Hamilton Silva)

Apoio:
CASA Poliphonic
Fineias Nelluty

O princípio da continuidade no serviço público e o umbigo – Por @maiarapires

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Por Maiara Pires

Em época de transição de mandato, o que não faltam são orientações dos órgãos de controle como o Tribunal de Contas, sobre os procedimentos administrativos de um gestor público. Os conselheiros dos TCEs tentam de várias formas colocar na cabeça dos novos mandatários os princípios constitucionais da administração pública, entre eles, o da Continuidade do Serviço Público. Tudo para não prejudicar o atendimento à população.

Mas, tá pra nascer um indivíduo que não seja do mesmo partido ou aliado, ‘pegar o bonde andando’ e continuar o percurso do roteiro inicial… Nunca no Brasil que ele faz isso. Quando este um não para o serviço, ele ‘reformula’ a ação e só muda de nome pra ficar com a ‘cara dele’. E haja auditoria nas licitações e contratos com fornecedores até conseguir romper com todos eles pra colocar os “seus”.

Agora, quando o cidadão é do mesmo partido ou da mesma base aliada, o que não deve faltar na mesa de trabalho e em casa é óleo de peroba pra passar na senhora sua cara de pau, pra dizer pra deus e o mundo que tudo está legal e que “vamos continuar com o que está dando certo”.

Onde é que está o problema em continuar com um serviço que está dando resultado para a população? Já sei. O problema está em reconhecer o bom trabalho realizado em alguma área. Perguntar não ofende: qual foi a parte que Vossa Excelência não entendeu que SERVIÇO PÚBLICO significa SERVIR O PÚBLICO ou SERVIR A POPULAÇÃO e, que, o (a) senhor (a) foi eleito (a) pra prestar um bom serviço para o contribuinte? Hein?!

Mandato eletivo não é disputa de ego não. A função de Vossa Excelência é executar ações que melhorem a qualidade de vida em sociedade, não é deixar um legado para o (a) senhor (a) deixar o seu nome escrito nos anais da vida pública. Porque, infelizmente, é isso que o que a maioria dos mandatários faz. Eles querem ser ovacionados. Ao invés de servir, eles querem ser servidos. E o jogo de vaidade vai ganhando corpo no “eu fiz isso”, “eu fiz aquilo”. Deixa só eu lhe lembrar de uma coisinha: não faz mais do que obrigação.

Não faça nada buscando reconhecimento de ninguém. Trabalhe com a sua consciência tranquila e em paz, que é mais negócio. Faça o que tem que ser feito sem se importar com o adversário porque é ao povo que o (a) senhor (a) deve satisfação. E se o povo não reconhecer o seu trabalho, fica triste não. É melhor estar em paz do que estar certo. Não se bata.

Legio Omnia Vincit: sete bandas tocam na 20ª edição do Tributo Legião Urbana, dia 10 de dezembro, em Macapá

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O Fã Clube Legítimo Legionários, composto por admiradores de Renato Russo e sua lendária banda, realizarão no dia 10 de dezembro de 2016, a partir das 18h, na Praça da Bandeira, a 20ª do Tributo à Legião Urbana. Além de shows, o evento contará com exposição de material exclusivo sobre a Legião Urbana (discos de vinil, banners, livros, etc..). A entrada será gratuita.

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Ao todo, sete grupos de Rock and Roll tocarão sucessos da antológica Legião. São elas: Dezoito21, Além do Rádio, Moinhos de Vento, The End, Resistência Pública, Slide e Interferência.

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Conforme o coordenador do Tributo, Geison Castro, serão aproximadamente sete horas de música e homenagens a Renato Russo e Legião Urbana. “Este, assim como os eventos anteriores tem como finalidade a manutenção da mensagem deixada pela banda Legião Urbana ao longo dos anos de carreira. Com a morte de Renato Russo, em outubro de 1996, o fã clube, que já existia naquela época, resolveu fazer um o primeiro tributo em homenagem a sua carreira, o que originou o projeto”, comentou.

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Vasto acervo da Legião será exposto no evento.

A realização do Tributo não receberá nenhum apoio institucional, mesmo o Fã Clube tendo encaminhado pedidos a todos os órgãos de cultura, sem sucesso. Portanto, os legionários organizaram bazares, shows de bandas apoiadoras e receberam doações dos próprios membros do grupo para custear a estrutura do evento.

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Tributos passados, sempre sucesso de público e crítica.

As canções da Legião Urbana marcaram minha geração e a dos que antecedeu a minha. Ao escutar as músicas da banda, penso sobre um montão de coisas, pessoas, situações e etc. Quando Renato morreu, pensei que nunca assistiria um show da Legião e em julho deste ano o sonho da juventude foi realizado. Talvez um dos mais improváveis de se concretizar. E foi melhor do que eu imaginaria em um sonho bom.

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Talvez eu não vá ao vigésimo tributo, por conta de uma viagem de trabalho, mas desejo sucesso aos Legítimos Legionários, que fazem essa viração há 20 anos para manter viva a chama da Legião no coração dos fãs da banda.

Legio Omnia Vincit. Força sempre!

Elton Tavares

Cineasta Yasmin Thayná vem à Macapá para a Mostra Afroflix

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Um dos pontos altos da programação do 13º FIM e que encerra o ciclo de exibições desta edição, a Mostra Afroflix é uma sessão especial com curadoria da cineasta convidada Yasmin Thayná (RJ). A mostra acontece dia 09 de dezembro, no Cine Imperator 3D do Villa Nova Shopping, a partir das 19h com entrada franca.

Yasmin é diretora e roteirista dos filmes “Kbela” e “Batalhas” e recentemente dirigiu 12 episódios da websérie AfroTranscendence; é comunicadora social pela PUC-Rio, escreve para o Quebrando o Tabu, Brasil Post, Nexo Jornal e integra o Coletivo Nuvem Negra (coletivo de estudantes negros da PUC-Rio). Também é criadora e diretora geral da plataforma online Afroflix, que disponibiliza conteúdos audiovisuais escritos, produzidos dirigidos ou protagonizados por pessoas negras.

Seu curta Kbela, lançado em 2015, é definido pela diretora como “uma experiência audiovisual sobre ser mulher e tornar-se negra”, e alcançou grande sucesso no circuito alternativo de exibição e em festivais nacionais e internacionais, dando nova força a uma importante discussão sobre a produção do cinema feito por mulheres negras e, lotando salas por onde passou, instigou novos olhares sobre a ideia de distribuição do cinema nacional.

A convite do FIM, Yasmin realizou a curadoria da Mostra Afroflix, para a qual selecionou sete títulos que compõe o catálogo da plataforma criada por ela. Após a sessão, será promovido um bate papo com a cineasta com o tema “Que estética é essa?”. Mediando a conversa entre a realizadora e o público estará Alzira Nogueira, Assistente Social, Mestre em Sociologia e ativista do feminismo negro.

“No momento atual é possível perceber o quanto tem se discutido sobre a inserção de pessoas negras no cinema. Agora não mais em papéis estereotipados, mas dirigindo, escrevendo, protagonizando e produzindo sobre suas próprias narrativas. A partir da Mostra Afroflix de cinema, a proposta é discutirmos sobre caminhos estéticos do cinema dirigido por realizadorxs negrxs”, afirma Yasmin.

Em exibição:

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Lugar de poder ser
Direção: Mayara Mascarenhas
Ano: 2014
Duração: 6’
Origem: São Paulo (SP)
Classificação: Livre
Sinopse: A Gueisha Negra. A invenção de uma religião poética. Os ritos de uma mulher em seu lugar de poder ser.

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Juventude é revolução
Direção: Allan Lima e Gessé Silva
Ano: 2015
Duração: 5’46”
Origem: São Paulo (SP)
Classificação: Livre
Sinopse: Vídeo realizado com os saraus Preto no Branco e Verso em Versos.
”O estudo é o escudo, conhecimento é libertador e a poesia, salva vidas.”

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Oleguns Olo Fê
Direção: Fernando Mamari e Tarsilla Alves
Ano: 2014
Duração:7’
Origem: Rio de Janeiro (RJ)
Classificação: livre
Sinopse: Ele desperta no porto da cidade. Por meio de olhares, percebe que neste caminhar não está só. Seu corpo segue o ritmo dos tambores, que o guiará até seu destino final. Ali, descobre que finalmente sua liberdade está além-mar. “Oleguns Olo Fê”, aquele que chegou, falou e se foi.

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Ser inata
Direção: Gessé Silva
Ano: 2016
Duração: 1’13”
Origem: São Paulo (SP)
Classificação: 14 anos
Sinopse: Julia está apaixonada e segue em direção da casa do seu grande amor, para fazer uma serenata. O amor não escolhe tipo, amor é amor.

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Mina da liberdade
Direção: Chico Furtado
Ano: 2013
Duração: 21’26”
Origem: São Luís (MA) /Brasília (DF)
Classificação: 12 anos
Sinopse: Mina da Liberdade propõe uma imersão no universo cotidiano do Ilê Ashé Ogum e Sogbô durante 3 dias de comemoração do festejo para Ogum, santo da Casa, localizada no Bairro da Liberdade, em São Luís-MA.

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Elekô
Direção: Coletivo Mulheres de Pedra
Ano: 2015
Duração: 6’30”
Origem: Pedra de Guaratiba (RJ)
Classificação: 16 anos
Sinopse: Um fio de poesia vermelha conduzindo a experiência audiovisual de fazer‐se e afirmar‐se na loucura das condições de ser negra. Olhando a história a partir do porto, reconhecer e afirmar as potências e a beleza. Parir do próprio sofrimento um horizonte de liberdade, apoio e colaboração. Encontrar na presença de outras mulheres a força do feminino e o sagrado sentido de ser, até poder celebrar a vida, em fêmea comunhão e sociedade.

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Kbela
Direção: Yasmin Thayná
Ano: 2015
Duração: 23’
Origem: Rio de Janeiro (RJ)
Classificação: 10 anos
Sinopse: Uma experiência audiovisual sobre ser mulher e tornar-se negra.

SERVIÇO:
13º FIM – Mostra Afroflix
Data: 09 de dezembro
Local: Cine Imperator (Villa Nova Shopping)
Duração: 1h10
Horário: 19h
Classificação: 16 anos
Entrada franca, sujeita à lotação da sala de cinema.

ANA CAROLINA CHAVES
Acadêmica de Publicidade e Propaganda – Comunicação Social

Cia de Dança Petit Dance apresenta espetáculo no dia 13 de dezembro, no Teatro das Bacabeiras

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A Companhia de Dança Petit Dance, pilotada pelo coreógrafo José Carlisle, apresentará no dia 13 de dezembro de 2016, a partir das 19h, no Teatro das Bacabeiras, o espetáculo “Ruth Matos e Charles Pantoja no Mundo Mágico dos Tecidos e Bordados Traçado no Palco”.

A apresentação é uma homenagem ao estilista e a costureira que dão nome ao espetáculo. A Cia está bem ensaiada e promete relembrar épocas e culturas por meio da dança com muita emoção e arte.

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A CIA de Dança Petit Dance se apresenta desde 2014. Em 2015, protagonizou o primeiro espetáculo inteiramente clássico do Amapá com o título “O conto de Sofia: Do mundo real para a magia da fantasia”. A apresentação foi baseada em temas como adoção e inclusão social, que motivou tais ações e emocionou o público.

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Sobre José Cosme Carlisle:

É professor, coreografo e administrador da Escola de Dança Petit Dança. Possui especialização em diversas áreas de dança, especialmente voltada para a educação infantil e inclusiva.

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Sobre a Escola de Dança Petit Dance:

Hoje, a escola disponibiliza aulas de Balé Clássico, Contemporâneo, Jazz, Dança de Salão e sapateado para pessoas de todas as idades, gêneros, pessoas com necessidades especiais especificas e projetos sociais, para alunos de escolas públicas de Macapá, Santana e Laranjal do Jari, além de atendimento para eventos particulares e sociais.

Contatos:
Escola Petit Dance
Endereço: Rua Josefina da soledade, 219 – Alvorada
Whatsapp: (096) 99155-7345
Email: [email protected]
Instagram: @petitdanceoficial
Facebook: Petit Dance

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Serviço:

Espetáculo de dança “Ruth Matos e Charles Pantoja no Mundo Mágico dos Tecidos e Bordados Traçado no Palco”.
Data: 13 de dezembro
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 19h
Quanto: ingressos R$ 20,00

Elton Tavares, com informações da CIA de Dança Petit Dance.

HOJE: Mostra Memorabilia apresenta produção documental no 13º FIM

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No quinto dia de programação do 13º FIM, a Mostra Memorabilia apresenta um rico recorte da produção audiovisual documental brasileira, com trabalhos inscritos e convidados no FIM 2016. A sessão acontece dia 08 de dezembro, no Cine Imperator 3D, a partir das 18h30, com entrada franca.

Serão exibidos seis produções, sendo um longa-metragem, quatro médias e um curta. Os documentários, independente do tema, tendem a somar para a memória coletiva, enquanto registro dos mais variados aspectos da vida, preservando momentos, pontos de vista, realidades, personalidades, acontecimentos… Todos os documentários que serão exibidos abordam temas urgentes, como preservação ambiental, gentrificação, racismo e violência urbana, entre outros.

Em exibição:

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O jabuti e anta
Direção: Eliza Capai
Ano: 2016
Duração: 71’
Origem: Brasil
Classificação: Livre
Sinopse: Não faltou água apenas nas torneiras dos brasileiros. Em 2014, a seca que atingiu o Brasil também esvaziou os reservatórios das hidrelétricas, interrompendo o funcionamento de muitas delas no sul do País. O aumento da imprevisibilidade do ritmo de chuvas e os impactos socioambientais das grandes hidrelétricas deveriam ser razões suficientes para fazer o Brasil repensar de que forma vai garantir sua energia sem destruir a Amazônia com grandes usinas. O longa-metragem produzido pelo Greenpeace apresenta três lugares na Amazônia que estão na rota destas construções: no rio Xingu, governo e empreiteiras erguem Belo Monte apesar da união e oposição de indígenas, ribeirinhos e tantos outros brasileiros; no rio Ene, no Peru, os Ashaninkas descobriram o calcanhar de Aquiles de uma empreiteira brasileira e conseguiram forçá-la a abandonar os planos do complexo hidrelétrico que era planejado; e o rio Tapajós é o cenário no qual a urgente luta entre o jabuti e a anta é protagonizada pelo povo Munduruku.

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Bumba meu Jaraguá
Direção: Ydá Pires; Roseane Monteiro; Lara Martiliano; Leonardo Jorge; Jéssica Patrícia da Conceição; Herbson Melo; Emerson Pereira; Amanda Madeiro; Amanda Duarte.
Ano: 2015
Duração: 9’
Origem: Maceió (AL)
Classificação: Livre
Sinopse: “Ruínas são espelhos do tempo. Olhares atentos são potenciais estímulos para uma reconstrução”.

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Tarja preta
Direção: Márcio Farias
Ano: 2015
Duração: 24’
Origem: Recife (PE)
Classificação: 12 anos
Sinopse: Uma cidade, vários moradores, a mesma história.

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A batalha de São Bráz
Direção: Adrianna Oliveira
Ano: 2015
Duração: 26’
Origem: Belém (PA)
Classificação: 14 anos
Sinopse: Durante o dia, o mercado de São Brás, no bairro do mesmo nome, em Belém do Pará, é uma feira de gêneros alimentícios, artesanato e diferentes produtos no entorno de um prédio histórico que data do início do século XX. Mas, durante os sábados à noite, o lugar se transforma ao reunir jovens de diferentes bairros da cidade em torno de um único objetivo: saber quem é o melhor MC da noite. Sob o grito de “tem que ser sagaz, tem que ser sagaz, pra rimar na batalha de São Bráz”, esse jovens se reúnem em uma das manifestações mais fortes da cultura hip hop: a batalha de rap.

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Deixa a chuva cair
Direção: Juscelino Ribeiro
Ano: 2016
Duração: 25’
Origem: Teresina (PI)
Classificação: 14 anos
Sinopse: Na última década, um histórico conflito entre gangues tem se agravado, comprometendo seriamente o futuro de uma juventude inteira da região do Promorar, na zona Sul de Teresina. Com o intuito de por um fim à violência entre os jovens, os rappers Preto Kedé, Lu de Santa Cruz e Aliado Negro criaram A Irmandade. Aos poucos, o grupo – que sempre cantou sobre o cotidiano das comunidades – passou a abordar também questões como proximidade com o crime, expansão das drogas e preconceito com os moradores das periferias, além de denunciar casos de racismo e truculência por parte de policiais militares. Em uma manhã de agosto, uma canção de desabafo cheia de ira caiu como uma bomba nas mãos da mídia, da polícia e – principalmente – dos próprios músicos.

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Milagres
Direção: Adalberto Oliveira
Ano: 2015
Duração: 20’21”
Origem: Olinda (PE)
Classificação: Livre
Sinopse: Através de relatos sobre memórias e vivências marcantes, mulheres compartilham seus vínculos com o mar dos Milagres.

SERVIÇO:

13º FIM – Mostra Memorabilia
Data: 08 de dezembro
Local: Cine Imperator 3D (Villa Nova Shopping)
Duração: 2h55
Horário: 18h30
Classificação: 14 anos

ANA CAROLINA CHAVES
Acadêmica de Publicidade e Propaganda – Comunicação Social

Festa de Boi-Bumbá agita o fim de semana em Macapá

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Neste sábado (10), as tribos jovens do segmento da toada de Macapá participam do Festival Oficial de Toadas 2016, o evento acontece na sede do Trem Desportivo Clube a partir das 20h30. O concurso é realizado pelo Grupo Amigos da Toada, atual campeão do Festival, sob a coordenação de Sandro Conceição e com a participação especial de André Nascimento, Pajé do Boi-Bumbá Garantido (Parintins – AM).

Em Macapá, o Grupo Folclórico Mistério Amazônico, Troup Tribal e Essência da Amazônia travam uma batalha saudável em busca do título de campeão deste Festival, onde as armas são a criatividade, a dança, e as referências a cultura amazônica do boi-bumbá. As apresentações incluem danças típicas da Amazônia cadenciadas ao som das toadas que tem sua raiz no festival parintinense que massificou a cultura do boi-bumbá em todo o país.

Criado em 1998, o Festival representa a aspiração dos agentes do segmento artístico da dança e da cultura popular, ou mais especificamente do “movimento da toada”, levando em consideração a relevância históricas das manifestações populares e sua diversidade étnica para a construção de uma identidade cultural regional legítima.

Com dezesseis anos de fundação, Grupo Mistério Amazônico retornou suas atividades neste ano, com novo elenco e sob nova direção que promete uma noite de viagem por diversos aspectos da realidade amazônica, uma história contada do ponto de vista dos povos da floresta. O segundo concorrente, Troup Tribal, apresenta um espetáculo que une tradição e contemporaneidade, as expressões cênicas de teatro e dança valorizam a riqueza folclórica nacional e destaca as peculiaridades regionais. Para encerrar a noite, o Grupo de Danças Folclóricas Essência da Amazônia, coordenado por André Chucre e Franco Santana, defendem uma temática de exaltação das riquezas amazônicas, o mundo místico e os saberes tradicionais repassados de geração a geração.

O Festival, também é de caráter competitivo e julgado por um corpo de jurados que avalia as apresentações através dos quesitos de Desembaraço temático, Ritual, Lenda Amazônica, Figura típica regional, Criatividade, Indumentária, Coreografia, Evolução, Itens individuais (Apresentador, Pajé, Rainha do Folclore, Cunhã-Poranga, Porta-estandarte, Sinhazinha da Fazenda e Boi-Bumbá), dentre outros.

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A FESTA DO BOI

O Bumba-meu-boi ou boi-bumbá é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e fantásticos, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.

A festa do boi tem ligações com diversas tradições, africanas, indígenas e europeias, inclusive com festas religiosas católicas, sendo associada fortemente ao período de festas juninas, mas em algumas cidades como Guajará-Mirim (RO) e Macapá (AP) estas celebrações acontecem até nos últimos meses do ano.

Típico do Maranhão, o Bumba-meu-boi é registrado como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. No Pará, Rondônia e Amazonas, é boi-bumbá.

Em Parintins (AM) acontece uma das maiores celebrações populares do Brasil: o Festival Folclórico de Parintins. Oficializado em 1966, o festival é palco da disputa dos bois-bumbás, Caprichoso e Garantido.

Os bois-bumbás de Parintins têm suas origens no Nordeste do Brasil. A região amazônica recebeu muitos imigrantes nordestinos com eles vieram suas manifestações culturais que foram incorporadas e adaptadas pela população nortista, inclusive com lendas, rituais, música e dança indígenas, além de figuras mitológicas como pajés e feiticeiros.

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O BOI-BUMBÁ NO AMAPÁ

A música que acompanha as apresentações dos bois é a “toada”, e esta expressão marca a presença enquanto manifestação cultural no Estado do Amapá classificando popularmente os grupos de dança desta modalidade como “grupos de toada”.

Foi na década de 1990 embalada pelos ritmos da Banda Carrapicho (AM) que a toada marca seus primeiros passos no Amapá. Nos hits de “Vermelho”, “ritmo quente” e “tic-tic-tac”, que Joelson Leite cria o Grupo Filhos da Toada juntamente com os grupos Tarumã, Ibacaua e Encanto da Mata, plantando assim no solo amapaense a semente deste que é um dos maiores espetáculos de cultura popular da terra, a festa do boi-bumbá.

Atualmente, os “toadeiros”, como são designados os dançarinos desta modalidade, mantêm a Associação dos Grupos de Boi-Bumbá do Amapá, que durante o ano realizam projetos culturais como o “Toada no Meio do Mundo” no esforço de divulgar, unir e criar um ambiente de produção e difusão da dança, da arte, de cultura popular e de lazer não apenas para os dançarinos, mas também para a sociedade amapaense, o projeto anualmente culmina com a realização do Festival Oficial de Toada realizado desde o ano de 1998 promovendo a inclusão de jovens de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Mazagão e outros municípios no fazer cultural.

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ANDRÉ NASCIMENTO

Artista que assumiu o posto de pajé do boi bumbá Garantido (AM) em 1999, quando tinha 19 anos. Desde então, a preparação dele é focada em preparo físico, dança e alimentação adequada. Ele próprio cria a coreografia e acompanha de perto a confecção de fantasias e funcionamento das alegorias que fazem parte da apresentação. Dos dezesseis anos que defende o item 12 (Pajé), André acumula treze vitórias, dois empates e somente uma derrota. Um currículo invejável o deixa no topo dos itens individuais que mais vencem no festival. Para manter a sequência de títulos, o Pajé mantém uma rotina de ensaios, treinamentos físicos e acompanhamento daquilo que vai acontecer na arena do bumbódromo.

Serviço:

FESTIVAL OFICIAL DE TOADA 2016
Data: 10 de dezembro
Local: Trem Desportivo Clube – Avenida Feliciano Coelho – 184, bairro do Trem
Horário: 20h30min
Ingressos: Individual R$ 10,00 Mesa R$ 60,00
Maiores informações e contatos: 99144-5022 e 99192-9544

Paulo Rocha
96 99189-1081 (Vivo)
96 98412-4600 (Claro)
96 98116-7007 (Whatsapp)

Lula Jerônimo é um dos 10 cantores que se apresentam no Sescanta Amapá 2016, neste sábado, 10

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Lula Jerônimo e Alfredinho do acordeom – Foto: Sal Lima

A mostra Sescanta Amapá 2016 será realizada no próximo sábado (10), a partir das 20h, em um palco montado entre o Teatro das Bacabeiras e a Praça Veiga Cabral, no centro de Macapá. Ao todo, 10 músicas inéditas foram selecionadas e serão apresentadas por cantadores locais na referida data e local. O evento visa contribuir para o processo de criação e difusão da cultura.

O terceiro a se apresentar no evento será o cantor e violonista Lula Jerônimo, que interpretará a música “Planeta Agalopado”, composta por Ademir Pedrosa, Orivaldo Fonseca e Sabatião Pimentel. A música, de acordo com o interprete, promove uma reflexão ecológica sobre a destruição do planeta por conta do aquecimento global.

A canção foi composta no “Martelo Agalopado”, poesia muito usada por cantadores nordestinos como cordelistas. De acordo com o compositor Ademir Pedrosa, “o estilo é a técnica perfeita dos versos. Um exemplo é a musica Mulher Nova Bonita e Carinhosa, de Otacílio Batista e Zé Ramalho, cantada por Amelinha.

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Lula Jerônimo e Alfredinho do acordeom – Foto: Sal Lima

Lula é um músico da velha guarda de Macapá, apesar de pernambucano. O Cantor e instrumentista possui 70 anos de vida e mais de três décadas dedicadas a música somente no Amapá. Ele conquistou espaço em Macapá cantando em casas noturnas, bares e restaurantes. Até já gravou um CD. O artista será acompanhado Alfredinho do Acordeom e banda contratada pelo Sesc para apresentação de toda a Mostra.

“Escolhi o Lula, porque ele tem toda a identificação com a musica, que é pernambucano, e a canção é um martelo agalopado”, comentou o compositor Ademir Pedrosa.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sesc, as 10 composições selecionadas receberão incentivo cultural em dinheiro, troféus e certificado de participação (concedido também para intérpretes). Os 10 músicos que participarão do Sescanta também se apresentarão no Projeto Botequim 2017.

A mostra proporcionará ainda a gravação de um DVD, com as 10 músicas selecionadas, onde cada músico selecionado receberá 50 cópias.

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Lula Jerônimo – Foto: Sal Lima

O mais legal do que a valorização de compositores e músicos, é saber que um velho e talentoso amigo estará entre os cantores selecionados. Lula é um baita cara, que merece tal reconhecimento. Sucesso, mestre Jerônimo!

Texto: Elton Tavares
Fotos: Sal Lima
Assessoria de Comunicação do cantor Lula Jerônimo

Cantando Marabaixo reúne o melhor da música negra com apoio da Prefeitura de Macapá

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O quintal de Tia Chiquinha foi pequeno para o entoar das caixas de Marabaixo e pôde ser ouvido pelos filhos do Curiaú e pelos ancestrais africanos e afroamapaenses, reverenciados durante o 1° Festival Cantando Marabaixo, promovido pelo Movimento Nação Marabaixeira, em parceria com a Prefeitura de Macapá. As eliminatórias, que aconteceram no fim de semana, revelaram novos talentos e consagraram vozes conhecidas, mas, acima de tudo, reafirmaram o papel da difusão da cultura na compreensão da identidade de um povo.

A afirmação da identidade e a marcação da diferença nas vinte e seis composições apresentadas tiveram um ponto em comum: a noção de herança, de patrimônio e o dever de proteger essa história para o futuro. O encontro de gerações ligadas por uma paixão também foi destaque. O músico Roberto Castro, regente da banda da Escola Tiradentes, fez sua estreia no ritmo negro contando a história de amor entre um branco e uma negra. Aos 17 anos, Danrley Cardoso também participou com uma composição que encantou o público presente. Aluno da Escola Estadual Antonio Cordeiro Pontes, reuniu-se com colegas de turma para interpretar seu ladrão de Marabaixo.

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Selecionar as melhores, entre tantos talentos, nunca foi tarefa fácil, que o diga o experiente professor de música José Maria Cruz, da Escola Walquíria Lima. “Apesar de ter experiência como jurado no carnaval e outros festivais, sempre será uma grande responsabilidade. A música não deve sair da linha do Marabaixo, mas pode colocar elementos novos como uma guitarra, por exemplo, sem que ela perca a nuance”.

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Movimento Nação Marabaixeira

É formado por um grupo de pessoas de diversos segmentos com o objetivo de fazer ações que deem visibilidade maior e valorizem a presença do negro e sua cultura dentro da sociedade. Um dos membros, o cantor e compositor Carlos Piru, ressaltou a importância do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir) como força ativa nesse movimento. “O Instituto é o órgão oficial do Município que trata da igualdade racial. Temos então uma parceria perfeita entre nós, da sociedade civil e o poder público, porque, afinal de contas, temos o mesmo objetivo, que é a valorização do povo negro no estado e fora dele”.

Foram selecionadas 12 composições que disputarão a final, marcada para o dia 17 de dezembro, que premiará em dinheiro as três primeiras colocadas. Todas as músicas participantes do 1° Festival Cantando Marabaixo farão parte de um CD a ser lançado ano que vem.

Ruth Helena Carrera/Asscom Improir