Prefeitura de Macapá disponibiliza água nas escolas para população

A Prefeitura de Macapá iniciou na última terça-feira, 5, a ação de distribuição de água utilizando as caixas d’água de algumas escolas da rede municipal de ensino, para fornecer para a população. De acordo com a secretária de Educação, Sandra Casimiro, a ação é uma forma de colaborar com a população nesse período sem energia no estado, já que as escolas estão sem aulas devido à pandemia.

As caixas d’água estão à disposição para fornecer o produto para a comunidade. “Estamos tentando ajudar as pessoas por meio da distribuição de água que estava armazenada nas caixas d’água das escolas. As unidades escolares que já estão com energia também estão fazendo a distribuição de água. Não são todas as instituições de ensino, pois ainda têm algumas que estão sem energia. Mas neste sábado estamos com 10 escolas, nas zonas sul, central e norte da cidade. Sabemos o quanto é importante a água para o uso doméstico e estamos auxiliando da forma que podemos”, ressaltou a secretária.

Neste sábado, 7, e domingo, 8, as escolas que atenderão são: EMEI Nilda Portal, localizada na Av. Caramuru, s/n, Buritizal (próximo ao canal); EMEF Marinete Mira, na Rua Inspetor Antônio de Oliveira, nº 1885, bairro Zerão; EMEF Wilson Malcher, na Rua João C. Sussuarana, nº 110, bairro Jardim Equatorial; EMEF Neusona, na Rua Amadeu Gama, nº 1742, no bairro Universidade; Creche Brasil Novo, Rua Bacuri (próximo ao campo de futebol), bairro Brasil Novo; EMEF Raimunda Virgolino, na Rua Fernando Alves Oliveira, nº 3091, no bairro Novo Horizonte; EMEI Cantinho do Amor, na Rua Rio Xingu, no Perpétuo Socorro (próximo ao 6°batalhão); EMEF Aracy Nascimento, localizada na Avenida Marcelo Cândia, nº 615, no bairro Santa Rita; EMEF Eliana Flexa, na Avenida Clodoaldo da Silva Matias, nº 1550, bairro Jardim Felicidade 1, ao lado do Horto Municipal; e EMEF José Leoves, na Rua Renascimento, nº 2041, bairro Renascer 2.

A distribuição faz parte das ações da Prefeitura de Macapá, por meio do Comitê de Crise, que tomou a medida para amenizar a problemática e ajudar a população, com as atribuições e limitações que são de responsabilidade do Município.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação

MP-AP acompanha todas as medidas adotadas pelo Estado e Municípios para minimizar os impactos da crise energética

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) está atuando em regime de Força Tarefa junto ao Gabinete de Crise instalado no Estado, desde a madrugada do último dia 3, quando iniciou a crise energética no Amapá, em busca de soluções emergenciais frente aos inúmeros transtornos provocados pelo desabastecimento de energia e água em 13 municípios amapaenses.

Dentre outras agendas de trabalho, a procuradora-geral de Justiça (PGJ) do MP-AP, Ivana Cei, participou de reunião, na última sexta-feira (6), no Palácio do Setentrião, quando foi decretado pelo governador do Estado, Waldez Góes, situação de emergência junto à Defesa Civil Nacional.

Além dos dirigentes e autoridades locais, estavam na reunião o secretário adjunto de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Domingos Andreatta, que deu detalhes do plano em curso para a retomada parcial do abastecimento energético.

A partir dessa medida, o Estado definiu como prioridade: providenciar contratação de geração de energia emergencial para atender áreas críticas; apoiar as cidades afetadas; providenciar logística para distribuição de água potável para a população; providenciar combustível para abastecimento dos serviços contratados e aquisição de hipoclorito para distribuição à população com devida orientação.

Para apurar todas as responsabilidades, o MP-AP também abriu todos os procedimentos necessários de investigação e nomeou uma equipe multidisciplinar nas áreas da improbidade administrativa, criminal, meio ambiente e defesa do consumidor.

“Sabemos que é um momento muito difícil, mas precisamos manter nosso espírito de solidariedade e fraternidade. Com o mesmo rigor que iremos apurar as causas, responsabilidades e consequências dessa crise energética, também vamos atos de vandalismo, violência, destruição do patrimônio público e prejuízos causados aos consumidores”, manifestou a procuradora-geral de Justiça

Com a energia parcialmente restabelecida neste sábado (7), ainda que em regime de revezamento, o MP-AP conseguiu normalizar parte do seu sistema de comunicação e está com o prédio da Procuradoria-Geral de Justiça à disposição da comunidade, com energia, internet e água potável.

“Como já disse, estamos atuando em busca de solução, o que não impede as demais providências e ações pertinentes. Da mesma forma que passamos tantos momentos difíceis este ano e ainda estamos atravessamos essa pandemia, tenho certeza que, unidos e solidários, vamos superar mais essa crise”, reforça Ivana Cei.

Atendimento excepcional

Desde o início da crise energética, a Promotoria de Saúde, que funciona no Complexo Cidadão da Zona Norte, foi deslocada para o prédio da Procuradoria-Geral de Justiça, onde estão sendo realizados os atendimentos à população e recebimento de denúncias.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Ana Girlene Oliveira
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Justiça responde ação de Randolfe, dá prazo de 3 dias para resolução total do “apagão” no Amapá e determina multa de R$15 milhões

Hoje (07), no início da noite, a Justiça Federal atendeu a Ação Popular protocolizada pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e deu o prazo de três dias para completa resolução do problema da falta de energia elétrica no Amapá, sob pena de multa de R$ 15 milhões.

A Justiça Federal determinou que a empresa Isolux apresente, em até 12h, um plano de ações para a imediata solução do problema, sob pena de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento, bem como a aplicação das sanções contratuais à Isolux. Na decisão formalizada hoje, diz ainda que a ANEEL e a Eletronorte terão de comprovar nos autos, em até 5 dias, que fiscalizaram regularmente o contrato com a Isolux.

A devisão judicial exige a apresentação do contrato e os montantes pagos nos últimos 12 meses entre a Eletronorte e a Isolux e com a empresa responsável pela fiscalização.

Também será instaurado inquérito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e da Polícia Federal (PF), além da criação, em até 12h, de grupo de trabalho envolvendo o Ministério das Minas e Energia, Eletronorte, Isolux e Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

Ação Popular

Ontem (06), o senador Randolfe Rodrigues acionou a Justiça Federal do Amapá com duas ações populares referentes ao blecaute ocorrido na terça-feira (3), que deixou 13 dos 16 municípios do estado sem fornecimento de energia elétrica.

Na primeira, o parlamentar pede que a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) faça a indenização dos usuários pelos prejuízos decorrentes do apagão, bem como não sejam cobrados os valores relativos aos dias de apagão. A outra ação é referente à investigação das causas do blecaute e apuração de responsabilidades, com punição dos eventuais envolvidos e reparação dos danos, individuais e coletivos.

A apuração das causas do acidente e as suas responsabilidades visam identificar condutas de agentes públicos que contribuíram para o caos ocasionado com o blecaute. É endereçada à União, ao presidente Jair Bolsonaro, ao governador Waldez Goés, Agência Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Pesquisa Energética, Operador Nacional do Sistema, Companhia de Eletricidade do Amapá, Eletronorte e Isolux.

“Cabe destacar a grave falha no sistema de reserva dos transformadores. Segundo informações do próprio Ministério de Minas e Energia, o transformador reserva TR2 já estava avariado desde dezembro de 2019, sem ter sido concluída em quase um ano a necessária manutenção para garantir a segurança e estabilidade elétrica no estado do Amapá”, afirmou o documento protocolizado pelo senador.

“A omissão do governo federal é patente, que levou mais de 24 horas para tomar uma atitude frente ao blecaute”, enfatizou o parlamentar no documento. “A Aneel devia jogar no time do bem comum, afinal o interesse público é justamente a tutela dos melhores interesses da coletividade”, completou e arrematou dizendo que a agência reguladora “não fez adequada gestão de risco do sistema de transmissão do Amapá, que já está há 4 dias em um apagão sem precedentes na história brasileira”, diz outro trecho do documento.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

A vitória de Biden é a vitória da democracia. Trump vira um fantasma eleitoral. Mas o trumpismo, não duvidem, está vivo

Vejam essas manchetes históricas, disponíveis nos sites dos principais jornais americanos.
Não é preciso que você saiba inglês para entendê-las.
Basta que você entenda o seguinte: Acabou. Acabou para Trump.
Pronto.
Joe Biden, do Partido Democrata, acaba de ter sua eleição para presidente dos Estados Unidos confirmada, neste sábado (07), depois de projeções que apontam sua vitória no estado da Pensilvânia.
Esse feito conquistado por Biden tem um significado histórico e determinante: o de elevar-se como um freio de contenção – e esperamos que seja assim – na guinada extremista, à direita, pela qual várias democracias, inclusive a nossa, no Brasil, têm enveredado.
Esse extremismo já ensejou a criação de um termo recente – e da moda -, déficit democrático ou recesso democrático, um e outro querendo dizer, em português de Portugal, apenas isto: a utilização, por autocratas declarados ou meio enrustidos, de mecanismos legítimos oferecidos pela democracia para miná-la, fragilizá-la, desfigurá-la, estuprá-la sem parar, até que a transformem numa ditadura. Com todos os requintes de uma ditadura.
Joe Biden era o melhor dos candidatos para derrotar Trump?
Não.
Mas, nas circunstâncias – em que era preciso alguém com um discurso mais moderado para derrotar um lunático -, Biden era, sim, o melhor candidato.
Esperemos para ver como se conduz.
Até porque, como sabemos, Trump é agora um fantasma eleitoral.
Mas o trumpismo está aí, vivíssimo.
Estão aí os 74.478.345 de votos atribuídos a Biden até o momento.
Mas também estão aí os 70.329.970 atribuídos a Trump.
Para mim, já é assustador que dez pessoas votem num elemento como Donald Trump.
Vocês imaginem então o que é ver mais de 70 milhões pessoas terem votado nele, comungando de suas ideias malucas, mentirosas, racistas, xenófobas, misóginas, homofóbicas, supremacistas, excludentes, desconectadas da realidade.
Mas enfrentar o trumpismo é pra depois.
No momento, é celebrar essa vitória, literalmente, como uma vitória da democracia.
E Trump?
No momento, diz-se, está jogando golfe.
Tomara que resista em sair da Casa Branca, em janeiro do próximo.
Se recusar-se, será tirado à força, escoltado pelo Exército, como previsto nas leis americanas.
E se for retirado sob escolta, e além disse metido numa camisa de força, muito melhor.

Fonte: Espaço Aberto.

Carros-pipa da Prefeitura de Macapá fazem abastecimento de água em bairros das zonas norte e sul da cidade

Desde a noite da última quinta-feira, 5, a Prefeitura de Macapá disponibiliza carros-pipa para abastecer água às famílias de bairros periféricos. Os primeiros atendidos foram os residenciais Mestre Oscar, São José, Açucena e Macapaba 1 e 2, além dos bairros Ipê, Brasil Novo, Jardim Felicidade, Congós, Nova Esperança e Buritizal.

“Essa água é uma benção, porque não sabíamos mais o que fazer. Não tem mais água mineral para comprar aqui por perto. Estamos vivendo dias difíceis. Mesmo com essa água aqui, as pessoas precisam ter consciência de que necessitam regrar, porque outros bairros precisam ser atendidos. Estamos felizes que vieram logo em nosso socorro”, comenta a aposentada Vivalda Lima.

Na manhã de sexta-feira, 6, a Prefeitura de Macapá fez um chamado público em suas redes sociais informando que necessitava alugar mais carros-pipa para abranger o atendimento devido à enorme demanda. Neste sábado, 8, a prefeitura conta com sete carros-pipa abastecendo a população das zonas norte e sul com água.

Além dos carros-pipa, escolas municipais também estão fazendo a distribuição de água para moradores das proximidades.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Aline Brito
Assessora de comunicação

Apagão afeta 14 dos 16 municípios do Amapá e compromete serviços de saúde e comunicação – Égua-moleque-tu-é-doido!

Fogo em subestação — Foto que cirlulou em grupos de WhatsApp de jornalistas.

Quatorze dos 16 municípios do Amapá, incluindo a capital Macapá, continuam sem energia elétrica desde o incêndio que atingiu uma subestação localizada na Zona Norte da capital, por volta de 20h30 de terça-feira (3). Apenas Oiapoque, no extremo Norte, e Laranjal do Jari, no extremo Sul, têm eletricidade, pois são atendidas por outro sistema.

De acordo com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), não há previsão para o restabelecimento do serviço.

Por volta de 9h, alguns bairros da Zona Sul da capital tiveram o fornecimento restabelecido, porém com oscilações, entre eles, Universidade, Zerão e Jardim Marco Zero.

“Um problema na linha de transmissão do Sistema Interligado Nacional causou a interrupção do fornecimento de energia no Estado. A ONS [Operador Nacional do Sistema] está investigando as causas do problema. O serviço foi restabelecido em algumas regiões nesta manhã, mas ainda não há previsão de normalização”, disse a companhia em nota, às 9h48 desta quarta-feira.

Por volta de 14h30, a ONS se manifestou sobre o caso, também em nota, confirmando o incidente, que causou desligamento automático de das linhas de transmissão Laranjal/Macapá C1 e C2 e das usinas hidrelétricas Coaracy Nunes e Ferreira Gomes.

Local que pegou foto – Foto: arquivo pessoal

“Hoje, às 06h09, foi iniciada a recomposição parcial das cargas da usina hidrelétrica Coaracy Nunes. O ONS está coordenando os agentes envolvidos e acompanhando a situação para que haja o mais rápido restabelecimento possível do fornecimento de energia na região”, informou, sem dar prazo.

O Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) informou que recebeu registros de duas pessoas atingidas por raios, que ocorrem em grande intensidade desde a madrugada. Os casos estão sendo apurados.

Apagão na Maternidade Mãe Luzia, a única da rede publica do Amapá — Foto: Victor Vidigal/G1

Hospitais

Os principais hospitais do estado, entre eles o Hospital das Clínicas (HC) e o de Emergências (HE), estão sendo alimentados com geradores à óleo diesel.

A única maternidade pública do estado, no Centro de Macapá, chegou a ficar sem energia. De acordo com informações de funcionários, são 18 bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

As unidades hospitalares também estão sem água. O governo estadual informou que está fazendo a captação em poços para garantir o abastecimento a pacientes, acompanhantes e corpo médico.

O HE, principal pronto-socorro da capital, precisou interromper cirurgias porque ficou momentaneamente sem óleo diesel para os geradores.

Fila posto de combustível de Macapá — Foto: Victor Vidigal/G1

Comércio e serviços

Donos de estabelecimentos comerciais reclamam de prejuízos, principalmente com a dificuldade para acondicionar alimentos perecíveis.

Farmácias e lojas que operam com sistemas ligados a internet, estão com os atendimentos comprometidos. Postos de combustível, que ainda seguem funcionando em Macapá, estão com filas.

Os sites oficiais vinculados ao governo do Amapá estão fora do ar desde o início da manhã. Alguns bairros de Macapá também estão sem o fornecimento de água.

Comunicação

O incêndio também pode ter provocado falhas na comunicação por telefone fixo, móvel e internet, que estão limitadas e com pouco acesso desde o sinistro.

A Rede Amazônica entrou em contato com as empresas de telefonia que atuam no estado:

Vivo informou através de nota que conta com geradores próprios em alguns pontos no estado para manter sua rede em funcionamento e que aguarda pelo restabelecimento da energia para normalizar todos os serviços.

Tim disse que alguns clientes podem estar com dificuldades na utilização dos serviços de voz e dados, e que técnicos da companhia trabalham para normalizar a prestação dos serviços o mais brevemente possível.

Fogo sob chuvas

A falta de energia foi combinada com as fortes chuvas que atingem diversas cidades do estado desde a noite de terça, com alagamentos e alta incidência de raios e trovões.

As chamas altas em meio à chuva chamaram atenção de quem passou pelo local. Em nota, a CEA informou que investiga as causas do problema e o que foi destruído pelo fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve as chamas.

Fonte: G1 Amapá

Discos que formaram meu caráter: 25 anos de lançamento do disco “Lavô tá Novo” – Raimundos (1995) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Salve moçada! Encarcerados em casa por uma boa razão, fiquemos ligados porque o bicho tá pegando! O viajante das notas, solos e riffs vem de longe com sua nave, munido de máscaras, álcool gel e sons para falar de mais uma bela bolacha sonora. Apertem os cintos e aumentem o som para:

“Lavô tá Novo”, o segundo trabalho dos caras dos Raimundos. Podem ficar de pé e aplaudir.

Corria o ano de 1995, o Brasil vivia a ressaca do tetra, Romário era o melhor do mundo e caía nos braços da nação rubro negra, o Real valia pra caralho e o povo tinha elegido o ministro responsável pela bonança; eram os primórdios do governo FHC.

No campo musical, o rock estava batendo de frente com axé e sertanejo nas rádios e na televisão, uma enxurrada de bandas boas de todo lugar do Brasil fazia a molecada bater a cabeça sem parar, nas festas, bailes e afins.

Vivendo os louros conquistados pelo lançamento do primeiro disco (que já falei aqui), os Raimundos viviam a tensão do segundo disco. Sim, o fantasma da cobrança assombrava os caras; é difícil lançar um trabalho tão relevante quando o primeiro é muito bom. Seria os Raimundos uma banda de um disco só? A história provou o contrário.

Entre junho e setembro de 1995, Rodolfo, Fred, Digão e Caniço entraram em estúdio, cheios de moral com a gravadora e recrutaram Mark Dearnley, que já tinha no currículo Ozzy, AC/DC e Motorhead. Ou seja, o som seria porradaria novamente.

As letras magistralmente escatológicas, com a mistura do forró com hardcore e a participação do sanfoneiro Zenilton deixam claro que essa era a marca da banda: ousar sempre.

Em 2 de novembro de 1995, o disco saiu para ganhar o imaginário coletivo e consolidar a banda como um dos expoentes da nova safra roqueira no país do futebol e carnaval, os Raimundos realmente tinham vindo para ficar.

Deixemos as chorumelas de lado e vamos logo dissecar esse belo apetrecho musical:

O disco começa a mil por hora com “Tora Tora”, com um riff seco no começo e cheia de referências à maconha, ensinava a manha da ariranha que proibia de contar pro pai, e diz que vem ele não vai. “Eu quero ver o oco”, gíria dos calangos do cerrado para confusão, história de opalão. “Opa! Peraí, Caceta”, ela gosta do saco grande porque quando balança enche o cu de terra, menção honrosa ao herói Sidney Magal. “O Pão da Minha Prima”, cover do Zenilton, homenagem a prima gostosa. “Pintando no Kombão”, história de uma certa perua que carregava as bandas de Brasília. “Bestinha”, saga de uma mina novinha, mas muito pra frente.

“Esporrei na Manivela”, clássico da 5º série. “Tá Querendo Desquitar”, outro clássico do Zenilton, a história de seu Vavá com uma nova roupagem. “Sereia da Pedreira”, a saudade plena daquele amor sujo e escuso e gostoso. “I Saw You Saying (That You Say That You Saw), a dificuldade de se encontrar a Madonna, e não saber falar inglês. “Cabeça do Bode”, uma larica selvagem, tem a participação do X. “Herbocinética” uma homenagem à erva.

Putaquepariu que disco foda! Redondinho da primeira à última música.

Com certeza um dos discos que eu mais ouvi em toda minha vida e, com certeza – de novo, moldou não só o meu caráter, mas o de muitos que ouviram.

Mais de 400 mil cópias vendidas logo de cara; se algum cristão não conhece nem deve sonhar com medalha de foda.

Este disco mostrou que os Raimundos não eram aquela banda engraçadinha que seria só uma febre de um verão; afastou os caras do grande público pop, que se pauta em modinhas (sorte dos Mamonas Assassinas que ficaram com eles), tornou os moleques de Brasília uma consolidada banda de respeito, e provou sim que os caras realmente tinham um caminhão de hits.

Tanta referência à maconha, quase fez o disco se chamar “Dedo Amarelo”, sinceramente não entendi (risos).

Um dos melhores discos de rock já feitos no Brasil; didático, aprendemos nele que o coletivo é muito bom pra nossa raça, que em inglês ovo é egg , que a rainha do pop não entende uma palavra em português, a manha da ariranha e que falar da vida alheia é feio.

Hoje, há exatos de 25 anos e um dia de seu lançamento, continua sendo um dos pilares do hardcore.

É por isso que os Raimundos nunca vai se acabar.

Escute no volume máximo.

* Marcelo Guido é jornalista. Pai da Lanna Guido e do Bento Guido. Maridão da Bia.

Ministério Público do Amapá participa da campanha solidária “Reviva o Natal”

De iniciativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a campanha solidária “Reviva o Natal”, tem como objetivo arrecadar o maior número possível de cestas básicas, que serão doadas às famílias carentes durante as festas de fim de ano. No Amapá, a Conab conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Ministério Público do Amapá (MP-AP) e da congregação religiosa Reviver.

Segundo Thalyta Resende, superintendente da Conab/AP, campanhas solidárias de arrecadação de alimentos ganham ainda mais relevância nos tempos atuais, em que as classes vulneráveis sofrem com o aumento do desemprego, decorrente da atual crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19.

Com slogan “Doe alimento a quem tem fome”, a campanha começa a receber as doações nos seguintes pontos de coleta: Conab ( Avenida Iracema Carvão Nunes, 267, centro); Reviver (Av. Ernestino Borges, 1224, Jesus de Nazaré); Sebrae/AP ( Av. Ernestino Borges, 740, Centro) e Sede da Procuradoria-Geral de Justiça do MP-AP ( Rua do Araxá s/n). Os alimentos serão doados próximos ao Natal, nos dias 21, 22 e 23 de dezembro.

Para a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, o momento exige de toda a sociedade união de forças e solidariedade, especialmente com os que mais sofrem os impactos desse momento tão difícil. “Sabemos que uma cesta básica não vai resolver o problema de uma família, mas, sem dúvida, é um apoio que vai chegar em bom momento. Existem muitas formas de contribuir, façamos a nossa parte nessa corrente de fraternidade e amor ao próximo”, disse.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Ana Girlene Oliveira
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Prefeitura de Macapá avança em obras de revitalização do Complexo Turístico do Parque do Jandiá

Seguindo o cronograma de execução de obras, a Prefeitura de Macapá continua avançando na revitalização do Complexo Turístico Parque do Jandiá, localizado no bairro Cidade Nova, onde está sendo trabalhado áreas para prática de esportes radicais como kitesurf e skate.

O local deverá ter quadra de basquete 3×3, monumento em homenagem aos kitesurfistas, playground, pista de skate, rampa de acesso ao rio para amantes do futlama, um pequeno campo com grama sintética, arena para a prática de vôlei de praia, espaço destinado aos adeptos do kitesurf, além de vários espaços com áreas verdes com paisagismo.

O projeto prevê ainda a potencialização do mirante. “Macapá precisa de espaços de convívio social. As famílias buscam isso aos fins de semana e feriados, e a prefeitura tem trabalhado em projetos de revitalização e até mesmo criação desses espaços, como é o caso do Deck da Hildemar Maia”, conta David Covre, secretário municipal de Obras.

Além da revitalização do espaço, a prefeitura está fazendo a recuperação de parte do mudo de contenção e calçadas da orla do Perpétuo Socorro, que foi destruído pela maré.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Aline Brito
Assessora de comunicação

Secult/AP lança edital para seleção de grupos que atuarão durante a Semana da Consciência Negra versão online

Foto: Márcia do Carmo

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult) lançou na última quarta-feira (28) o edital para a seleção de grupos artísticos que deverão atuar na Semana da Consciência Negra que, desta vez, será online.

As inscrições estão abertas e seguem até o dia 16 de novembro. Para se inscrever, o grupo interessado deve preencher o formulário do Anexo 1, do edital e enviar preenchido e assinado em formato PDF para o e-mail: [email protected]. O formulário pode ser acessado no site secult.ap.gov.br.

O edital que conta com a destinação de R$ 640 mil para o fomento da cultura negra do Amapá também exige que os proponentes estejam cadastrados e com perfis ativos no Sistema Estadual de Informações e Indicadores Culturais (SEIIC)

Podem se inscrever grupos artísticos que trabalhem com produções culturais tradicionais como o Marabaixo, Batuque, Zimba, Capoeira, Hip-Hop e Povos de Terreiro. Os grupos estão divididos no edital com quantidade delimitada e valor para cada categoria, que variam entre R$ 5 mil e R$ 6 mil para cada grupo.

Foto: Márcia do Carmo

Após o julgamento de recursos e divulgação de resultado parcial, o resultado final deve ser lançado no dia 23 de novembro.

A seleção acontece em fase única, analisado pela banca do edital que deve avaliar e pontuar preceitos artísticos como trajetória, qualidade do conteúdo e o diálogo com a diversidade do público.

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, a Semana da Consciência Negra faz parte da tradição do estado e o edital contempla os grupos de Matriz Africana localizados em todo o Amapá, com suas diversidade e riqueza cultural que influenciaram a música e a nossa história.

Foto: GEA

“Queremos dar oportunidade para todos as vertentes de cultura de Matriz Africana. Faremos o evento de forma online, mas com respeito aos movimentos culturais afro. A Semana da Consciência Negra envolve fé, cultura, tradição e memória. Ela faz parte da identidade nosso povo e nossa concepção de ‘cultura’, primordial para a formação da sociedade amapaense. Portanto, é fundamental trabalharmos em sua realização, mesmo de forma eletrônica”, frisou o secretário de Estado da Cultura.

TRE/AP recebe veículos do Estado e Município para atender as demandas eleitorais

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), através da Comissão de Transportes, começou a receber na manhã desta terça-feira (3), 150 veículos de pequeno, médio e grande porte, de instituições públicas municipais, estaduais e federais para auxiliarem as zonas eleitorais no pleito municipal de 2020.

Segundo a Secretária de Administração e Orçamento, Dilma Pimenta, além dos veículos cedidos, mais 350 serão alugados para tender a demanda no Estado do Amapá. “Após um breve cadastro, e identificação, os veículos ficam recolhidos em um pátio, no estacionamento da 10º Zona Eleitoral, e ficarão à disposição da Justiça Eleitoral”, informa.

Os veículos serão divididos entre os municípios e servirão para as demandas eleitorais e para o apoio também do Núcleo de Apoio Técnico da Informática nas Zonas Eleitorais (NAT). Na capital, 285 carros estarão disponíveis. “Esses veículos serão devolvidos aos seus órgãos de origem no dia 16 de novembro. E em eventual segundo turno, retornam à disponibilidade da Justiça Eleitoral até o fim do pleito.

Fernanda Picanço
Assessora de Comunicação
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
(96)3198-7504 (Ramal 7504)/ (96)98406-5721

Covid-19: Após confirmação de ampliação do HU, Randolfe busca apoio do Ministério da Saúde para recontratação de profissionais

O senador Randolfe Rodrigues (REDE) recebeu na tarde desta terça-feira (3) a confirmação através do secretário do TCU no Amapá, Edem Mendes Terra Jr, que já está em fase de finalização as tratativas entre o Governo do Estado e a Universidade Federal do Amapá (Unifap) para a ampliação de leitos a pacientes com coronavírus no Hospital Universitário.

Pela manhã, o parlamentar já havia oficiado o Ministério da Saúde em busca de apoio para o aumento da capacidade de atendimento do hospital, que funciona como Centro Covid.

Randolfe também solicitou ao ministro Eduardo Pazuello a recontratação dos profissionais de saúde que atuaram durante o pico da pandemia devido o aumento de casos no estado.

Nas últimas semanas, o Amapá voltou a ter um grande número de casos confirmados com a lotação da rede pública. De acordo com o boletim epidemiológico de ontem (2), 125 pessoas estão hospitalizadas, a maioria em hospitais públicos. Atualmente, o HU tem concentrado o atendimento de casos de covid-19.

No feriado de Finados, o senador Randolfe Rodrigues realizou inspeções tanto no HU quanto nas UBS COVID para ouvir de profissionais e pacientes as necessidades apresentadas nas unidades.

Júlio Miragaia
ASCOM SENADOR RANDOLFE RODRIGUES
REDE-AP

TCE Amapá realiza VIII Fórum Nacional de Auditoria e debate renúncia de receita

A renúncia de receita será o principal tema discutido no webinar VIII Fórum Nacional de Auditoria, na próxima quinta-feira (05/11), com transmissão pelo canal do Tribunal de Contas do Amapá, no Youtube.

O evento é uma realização do TCE Amapá em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB). As outras sete edições foram realizadas durante este ano, por todo o país.

O presidente do TCE Amapá, conselheiro Michel Houat Harb, vai fazer a abertura do evento, iniciando os trabalhos desta edição. Em seguida, quatro palestras vão explorar o tema em seus mais variados aspectos.

O primeiro a palestrar será o conselheiro Edilberto Carlos Pontes Lima, do TCE do Ceará, que vai falar sobre “Renúncia de Receitas e Auditoria Financeira”. Em seguida, será a vez do auditor de controle externo do TCE do PR, Leandro Rodrigues, que vai abordar o tema “O fluxograma segundo as normas internacionais e possíveis critérios de auditoria”.

Os auditores fiscais dos Estados de São Paulo e Ceará, Rodrigo da Silveira e Michel André Gradvohl, vão falar sobre “Controle das Renúncias Fiscais: renúncias do ICMS, Espécies e Mensurações”.

A mediação das palestras ficará sob a responsabilidade do conselheiro e ouvidor do TCE Amapá, Reginaldo Parnow Ennes.

As renúncias de receita podem ser compreendidas como recusas intencionais quanto à arrecadação de receitas, que podem ocorrer na forma de anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, entre outras formas, que implique na redução discriminada de tributos ou contribuições.

As inscrições no VIII Fórum Nacional de Auditoria podem ser feitas no endereço eletrônico (www.even3.com.br/tceap2020fnarenunciadereceitas). No final, os participantes terão acesso a certificado mediante inscrição no evento.

Janderson Catanhêde
Ascom TCE/AP

Secult lança os editais ‘Carlos Lima – Seu Portuga’ e ‘Fábio Mont’Alverne – Rato Batera’ e destina recursos da Lei Aldir Blanc para artistas e produtores culturais do Amapá

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) lançou dois editais voltados para os artistas e produtores culturais amapaenses, no último dia 23 de outubro. Um edital chamado ‘Carlos Lima – Seu Portuga’ e o outro ‘Fábio Mont’Alverne – Rato Batera’, em homenagem aos ícones da arte estadual (música e teatro) que foram vítimas da Covid-19 em 2020.

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, serão destinados R$ 3,5 milhões de recursos federais para os dois editais. Outros R$ 11 milhões originários do fundo do Auxílio Emergencial da Lei Aldir Blanc, que por sua vez não completou o quantitativo de solicitações, resultando em sobra financeira devem ser aplicados em mais editais.

O secretário garantiu que esses recursos serão investido em novos editais em que a instituição está trabalhando, voltados para a trabalhadores da cultura no Amapá, previstos para meados de novembro, com o objetivo de fomentar a cadeia produtiva cultural no estado e assim garantir a geração de renda para o setor, que foi diretamente afetado pela  pandemia do novo coronavírus.

As inscrições estão abertas e seguem até o dia 11 de novembro. Para se inscrever, o interessado deve estar cadastrado com perfil ativo e atualizado no Sistema Estadual de Informações e Indicadores Culturais (SEIIC), disponível no link http://seiic.ap.gov.br/.

Após a verificação no sistema, o usuário deve efetivar a inscrição por meio do envio de um formulário de inscrição, presente no Anexo 1 dos editais e que deve ser direcionado, completo, em formato PDF, para o e-mail [email protected] para se inscrever no edital Rato Batera e [email protected] para se inscreve no edital Seu Portuga, até a data final estabelecida.

Podem participar qualquer trabalhador dos segmentos artísticos e produções culturais dos 16 municípios do Estado, como apresentações de espetáculos, contações de histórias, demonstrações técnicas, exibições de obras de cinema/ audiovisual, oficinas, debates, palestras, shows e outras.

Os dois resultados estarão disponíveis no dia 23 de novembro. Cada edital obedece a um critério de seleção, número de vagas e remuneração diferenciada, conforme descrito abaixo:

Rato Batera

A seleção das propostas inscritas no edital será realizada em fase única, com foco em preceitos artísticos e culturais e análise do histórico artístico do proponente, a partir do material.A avaliação contará com 6 curadores externos, que deverão pontuar: trajetória profissional comprovada, qualidade artística, relevância e caráter inovador da proposta, bem como o diálogo com a diversidade cultural do Amapá.

Ao todo, são 400 vagas para as propostas de conteúdos artísticos e culturais, para fins de transmissões ao vivo e reprodução em redes sociais e plataformas de streaming, administradas pela Secult, de acordo com as especificações que se seguem: R$ 3.000,00, R$ 4.000,00 a R$ 6.000,00 (de 2, 4 e 6 anos, respectivamente).

Seu Portuga

A seleção das propostas inscritas no edital será realizada em fase única, com foco em preceitos artísticos e culturais e análise do histórico artístico do proponente, a partir do material. Desta vez, avaliados por 8 curadores externos, que deverão pontuar: trajetória profissional comprovada, qualidade artística, relevância e caráter inovador da proposta, bem como o diálogo com a diversidade cultural do Amapá.

Ao todo, são 249 vagas para as propostas de conteúdos artísticos e culturais, apresentados por agentes da cadeia produtiva da cultura e das artes, que desenvolvam e favoreçam a produção, difusão e consumo de cultura e arte, administrados pela Secult, de acordo com as especificações que se seguem: R$ 5.000,00, R$ 7.500,00 a R$ 10.000,00 (de 2, 4 e 6 anos, respectivamente).

Estamos homenageando o músico Fábio Mont’Alverne e o professor de Artes Carlos Lima. Um baterista e um ator que deixaram um legado para cultura do Amapá. Ambos vítimas da Covid-19. Sabemos da importância deles para a história da música e do Teatro e essa é uma forma de reconhecer e agradecer a contribuição dada por esses dois artistas inesquecíveis“, comentou Evandro Milhomen.

Temos trabalhado muito. Nosso objetivo é fomentar a cultura mesmo em tempos de Covid-19. Esses dois são somente os primeiros. Outros editais ampliarão as possibilidades de valorização e fortalecimento cultural do Amapá em todas as suas vertentes, gerando renda para nossos valorosos trabalhadores da Cultura. Esse é o nosso objetivo e estamos empenhados em cumprir esse desafio”, frisou o secretário de Estado da Cultura.