MP-AP acompanha Correição Ordinária em cartórios de Macapá para verificar os serviços relacionados ao tabelionato

O Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP), por meio da 1º Promotoria de Justiça Cível de Macapá, está acompanhando a Correição Ordinária nos Cartórios Extrajudiciais da capital amapaense. A ação, executada no período de 23 a 26 de setembro, é realizada pela Corregedoria Permanente dos Cartórios do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). A medida consiste em uma inspeção realizada anualmente para verificar os serviços relacionados ao tabelionato.

A correição, executada pela corregedora permanente, juíza Liége Gomes, acompanhada pela promotora de Justiça do MP-AP, Eliana Mena, já foi realizada no Cartório do 3ª Ofício Victor Vales e no Cartório do 2º Ofício Cristiane Passos.

As correições também serão realizadas no Cartório do 1ª Ofício Jucá Cruz, nesta quarta-feira (25) e no Cartório Imobiliário Eloy Nunes, na próxima quinta-feira (26).

Já no Cartório do Distrito de Bailique, a Correição Ordinária ocorrerá durante a Jornada Itinerante Fluvial do TJAP, prevista para o período de 20 a 25/10/2019, em função da logística de deslocamento.

SERVIÇO:

Elton Tavares
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Poema de agora: Sigilo – Lara Utzig – (@cantigadeninar)

Sigilo

tenho uma coleção de silêncios
guardados
em pequenos frascos
segredos
prontos a serem contados

enumerados
cada caso cabe
em uma garrafa diferente
suco de uva
perfume
saquê
aguardente

as vezes que não perguntei
5 minutos antes do final da aula
as vezes que me calei
na hora de dizer amém na missa
as vezes que relevei
para não começar uma discussão
as vezes que não comi
e fui dormir com preguiça de cozinhar
as vezes que amei
mas não fui correspondida
as vezes que não amei
mas precisei corresponder

meus silêncios são embalados em potes
de todas as cores
e rótulos
e esperam sempre
o momento errado
para serem revelados

o anjo mau sobre meus ombros quer pagar pra ver
a reação
a explosão
o vômito
o despejar sem perceber
meus silêncios acabam se tornando gritos
com aqueles que sequer merecem saber

duas vezes ao ano
atiro os receptáculos no chão

vidros dilacerados
[nunca saio ilesa]
coração exposto
temporária loucura
fúria à mesa
pseudo alívio que não cura.

Lara Utzig

O Quadro – Conto de Luiz Jorge Ferreira

 

Conto de Luiz Jorge Ferreira

De Lisboa a Londres fui andando.

A nado fui de Belém a Macapá. Voando fui de João Pessoa a Quixadá. Hoje neste apartamento pequeno em que as paredes, pintadas de roxo, têm muitas manchas amarelas provocadas pela umidade Amazônica. É que sei que o tempo passou, enquanto eu calçava e descalçava os sapatos surrados. Manchou-me também.

Hoje corro descalço, olhando de suas janelas que dão para a Av Ernestino Borges, as da frente. A da cozinha, abrem-se para a Rua Iolanda Marcucy. A do banheiro, dela se vê a Rua 14 de Março, e a da cozinha tem a paisagem da rua Cel Lisboa, com o telhado descorado da casa do Braz.

Estou em meus oitenta anos. A cabeça já funciona aos solavancos e os cabelos, estão úmidos, produto desta fina garoa, que teimosamente chove sobre mim. Ela me abriga a usar permanentemente um guarda chuva aberto, mesmo dentro do apartamento.

Caminho devagar, entre os dias e as noites. São seis aparelhos de televisão ligados, cada um em um canal. Oito rádios sintonizados nas oito maiores capitais do mundo que enchem a casa de um barulho estéril de Mandarim, Russo, Árabe, Japonês, Hebreu, Grego, Inglês e Italiano. Tenho dois sois, um amarelo e outro castanho, que se reflete em um jogo de espelhos, que dependurei entre a cômoda e a estante cheia de bíblias sempre movimentadas as suas paginas por um amontoado de ventiladores, que mantem a temperatura da sala quase meio grau abaixo de zero.

Caminho devagar entre as esculturas Maias e Incas que coabitam comigo na sala, entre cabeças empalhadas de orangotangos e chimpanzés. Por isso perco com facilidade meus chinelos. E quando vou pé ante pé para o local em que guardo meus discos e os ponho na vitrola em trinta e oito rotações por minutos rangem as tabuas do assoalho.

Fazem dueto com os estalos de minhas articulações, quase enferrujadas. Ouço Mario Lanza em um dueto estranho com minhas próprias barulheiras. Abro as janelas muitas vezes e o ar de fora bate na minha própria umidade e volta criando um pequeno ciclone que apelidei de “Equadorzinho”.

Um dia lendo uma das dezenove Enciclopédias e fazendo cálculos com uma régua fisiogeográfica percebi que os trópicos de Câncer e Capricórnio cruzam-se aqui, talvez por isso, este prurido que me castiga determinados dias do mês, e que me fez ficar amigo de uns pelicanos, que também se coçam.

Eles pousam na janela, aquela que abre para a Avenida Ernestino Borges, em alguns dias do mês. Comecei a morar aqui quando fiquei viúvo. Ela morreu e deixou um enorme vazio que preenchi com garrafas de Rum e desenhei sua silhueta.

Para formar o par de peitos foram necessárias mais de cinqüenta garrafas. Era uma mulher abastada que deu-me dezoito filhos e pretendia dar-me mais se não se houvesse tocado fogo lixando tanto as unhas. Quando fiquei só pretendia mudar-me o mais cedo possível, mas a amizade com as águas vivas do lago do Ibirapuera e a admiração pelas borboletas do Pacoval foram prolongando minha estadia.

Hoje sou parte deste Quadro. E olhando a pintura de um quadro feito por Salvador Dali, dependurado no vão entre a porta do nosso quarto e o inicio da escada que nunca subi, nem sei aonde vai dar. É que percebo que envelheci.

Não tenho mais vontade para trocar de roupa e agora me cubro, com pelos espessos e longos cabelos, que pouco molho, mas estão sempre úmidos.

Como muito pouco e durmo quase nada. Quando a saudade aperta abraço-me a imagem dela feita de garrafas e assim fico por um tempo.

O que tem me cortado demais o peito e o púbis. Mas eu não ligo. O que me incomoda são os filhos. Estes que estão empalhados pelo corredor entre as cabeças empalhadas de Orangotangos e Chimpanzés.

Amanha irei para Osasco aonde enterrarei o Quadro.

* Do livro de Contos Antena de Arame – Rumo Editorial II Edição – São Paulo – 2017.

Então, Foi Assim? – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Arte de Ronaldo Rony

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Há 22 anos vivendo em Macapá, esta cidade e, por conseguinte, todo o estado do Amapá não só virou meu lar como meu campo de observação e pesquisa. Sempre que posso e a ocasião se apresenta, absorvo o máximo da história deste lugar. Recentemente caiu em minhas mãos o novíssimo livro Então, Foi Assim? Os Bastidores da Criação Musical Brasileira, volume dedicado à música amapaense. O livro do paraense Ruy Godinho é resultado de uma pesquisa de fôlego (fôôôôlego!) e noto o cuidado com que ele se debruçou sobre a produção musical daqui e o respeito pelas tradições e pelas pessoas mantenedoras dessas tradições.

Pois bem. Através de seu bem escrito livro, Ruy Godinho vai aumentando meu conhecimento sobre a terra que me abrigou com tanta generosidade, abrindo perspectivas e levantando novos aspectos dessa arte que é parte fundamental da vida de todos nós: a música.

Entre confirmações do que eu já sabia e surpresas que o livro revela, me deparei com várias informações que agora passo a quem se interessar. Ei-las:

– Aprendi que “ladrão” de marabaixo é algum fato engraçado ou vexatório da vida de alguém relatado pelo canto, um “roubo” daquela situação, que deixa de ser particular para fazer parte do anedotário da comunidade. Pode ser uma “tiração de sarro”, uma crítica ou uma homenagem. A informação anterior que eu tinha (que não deixa de ter fundamento) é que se chama “ladrão” o verso cantado de improviso entre o refrão, sendo que um cantador “rouba” para si a vez de cantar.

– Aprendi que as músicas Bacabeira e Mandala a Mandela foram feitas num encontro etílico-criativo de vários dias entre Enrico Di Miceli, Cléverson Baía e Joãozinho Gomes. Encontro este cuja pauta era a criação de um jingle para campanha eleitoral. O jingle foi feito em outro momento, novo encontro etílico-criativo. O final da história é que o cancioneiro popular amapaense ganhou duas belas músicas e o horário eleitoral ganhou um jingle legal, que ajudou a popularizar o nome do candidato e fez parte de uma campanha vitoriosa.

– Aprendi que a letra da música Mal de Amor (que eu considero ambas, letra e melodia, verdadeiras obras-primas) foi escrita de uma só vez. Joãozinho Gomes, ouvindo a música composta por Val Milhomem, foi tomado pela necessidade de escrever que não teve tempo nem de sentar, se acomodar. Saiu uma letra linda, com o poeta escrevendo em pé mesmo.

– Aprendi que o fato acima relatado é uma exceção no processo criativo de Joãozinho Gomes, que prefere sentar e burilar as palavras, pacientemente, num trabalho em que a transpiração ocupa muito mais espaço que a inspiração e o transforma num poeta artífice de sua arte. Mas o que me chamou atenção no processo criativo desse letrista que é, com toda justiça, o mais requisitado para vestir uma melodia com a maestria das palavras, é o uso de um violão. Como não toca o instrumento, o violão serve para Joãozinho procurar os acordes imaginários (que se tornarão reais nas mãos de um instrumentista) que suas palavras indicam. É o violão “psicológico”: real, físico, mas usado como emissário da imaginação de Joãozinho. Interessante.

– Aprendi que o primeiro LP gravado no estado do Amapá foi em 1973. O nome do disco é Marabaixo e foi gravado pelo grupo Os Mocambos, liderado pelo violinista Hernani Vitor Guedes.

– Tive a confirmação de que Osmar Junior, além de grande poeta musical, é o elemento aglutinador e catalisador do Movimento Costa Norte. E o disco Sentinela Nortente, de Amadeu Cavalcante com as músicas do Osmar, é o marco inicial do movimento, que este ano completa 30 anos.

Poderia citar várias informações que o livro me trouxe, mas me contento em ficar por aqui. Não sem antes apontar algumas derrapadas do autor que, como pesquisador, é humano, portanto falível. Lá vão:

– O nome da fundação que antecedeu a Secretaria de Cultura é FUNDECAP e não FUNDACAP.

– Alguns erros de grafia, perdoáveis (ou não?) no conjunto da obra: Hobin Hood em vez de Robin Hood e Haroldo Pedrosa, em vez de Aroldo Pedrosa (não sei se este vai perdoar!). E um erro de atenção na letra da música Igarapé das Mulheres: “as Joanas, Marias, Deusas, Margaridas…”, que virou “as Joanas, Marias, Creusas (ui!), Margaridas…”.

Mas no final deu tudo certo e a iniciativa está de parabéns. Percebi respeito e admiração do autor pelos artistas da música, pela história de cada um. E me despeço com uma frase pinçada do livro, pertencente ao meu compadre Paulinho Bastos: “A gente não nasce sabendo. A gente nasce aprendendo”. É isso!

Carteira de projetos do MP-AP é apresentada para a Bancada Federal do Amapá

Com o objetivo de captar recursos de emendas parlamentares para execução de projetos que visam aprimorar o combate à criminalidade, bem como o fortalecimento da atuação para a garantia dos direitos coletivos, a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (PGJ/MP-AP), Ivana Cei, acompanhada do assessor especial da PGJ, promotor de Justiça Vinicius Carvalho, da assessora técnica Alcilene Cavalcante e do diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI/MP-AP), Rodinei Paixão, apresentou a Carteira de Projetos de 2020 da instituição para integrantes da Bancada Federal do Amapá. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (18), na sala de reunião Artur da Távola, da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF.

O coordenador da Bancada Amapaense, deputado André Abdon (PP), o senador Lucas Barreto (PSD) e os deputados Luiz Carlos (PSDB) e Camilo Capiberibe (PSB) participaram da reunião com o MP-AP, onde foram detalhados os projetos para captação de recursos. A assessoria do senador Randolfe e assessores que tratam de emendas dos parlamentares também estiveram na reunião.

Na apresentação foi feito o detalhamento dos cinco programas que englobam as principais necessidades da instituição, com destaque para a carência de recursos orçamentários e financeiros para modernização do parque tecnológico que visa dar suporte às atividades de investigação e para implantar uma solução de banco de dados investigativo, bem como para dar suporte às ações itinerantes, que disponibilizam serviços dentro das comunidades, facilitando o acesso do cidadão aos serviços do MP-AP.

“As demandas apresentadas nessa carteira de projetos irão permitir suporte e rendimento no trabalho efetivo do Ministério Público do Amapá, visando alcançar a democratização ao acesso à Justiça, a garantia dos direitos coletivos e o combate e prevenção a diversos tipos de crimes”, sustentou a PGJ.

SERVIÇO:

Gilvana Santos
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Veja as vagas de emprego do Sine Amapá para o dia 19 de setembro

O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferece vagas de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.

Os interessados podem procurar o Sine, localizado na Rua General Rondon, nº 2350, em frente à praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas:

Eletricista -1 vaga
Ajudante de eletricista – 1 vaga
Auxiliar de gesseiro – 1 vaga
Bombeiro hidráulico – 1 vaga
Eletroeletrônico – 1 vaga
Montador – 1 vaga
Caseiro – 1 vaga
Empregada doméstica – 1 vaga
Pedreiro de acabamento – 1 vaga
Pintor industrial – 1 vaga
Soldador – 1 vaga
Professor de inglês – 1 vaga
Serralheiro de alumínio – 1 vaga
Vendedor pracista – 48 vagas
Vagas para Portadores de Necessidades Especiais (PCD)

Lavadeira – 2 vagas

Fonte: G1 Amapá

Rita Freire gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Sabem, querido leitorado deste site, já disse e repito: tenho amigos longevos. São caras e meninas com quem dividi momentos felizes de minha existência. Uma entre estes afetos gira a roda da vida hoje, a Rita Freire.

A filha do Barata e da dona Maria José, irmã da Simone, Lourdes e Patrícia é uma pessoa linda, de grande coração e caráter e fé inabaláveis. Conheci a Rita em 1995 ou 1996, não consigo precisar. Mas essa data é só desta vida, pois o amor que sinto por ela é coisa de outra passagem.

Falando em outras vidas, a Rita é uma dessas pessoas iluminadas. Além de boa filha, ela coordena grupos de trabalho na União Espírita do Pará, ajuda uma porrada de gente.

Arquiteta apaixonada por gatos, boa gastronomia e Rock and Roll, ela é também minha confidente, conselheira e parceira. Pois mesmo ela morando há mais de duas décadas “Em Belém do Pará Longe, longe, longe, aqui ao lado, nada nos separa”.

A Rita sempre me apoiou em tudo, mesmo distante. Com ela, vivi coisas totalmente impublicáveis, dos tempos que éramos doideira. A broda já segurou algumas de minhas barras mais pesadas. Enfim, trata-se de uma amiga de quem sempre sinto saudades do convívio e que está o tempo todo na minha memória afetiva e no meu coração.

Na semana passada, Rita passou alguns dias em Macapá. Deu pra matar um pouquinho das saudades, mas espero que o próximo encontro não demore.

Rita, querida amiga, tu és muito importante, perto ou longe. Agradeço sempre o fato da tua existência orbitar a minha e vice-versa.

Que tu tenhas sempre saúde, sucesso e sabedoria junto aos teus amores. Que tudo que caiba no teu conceito de felicidade se realize. Te amo!

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!!

Elton Tavares

Poema de agora: Pa de Deux – Jorge Herberth

Pa de Deux (JH)

O SOL derretido
Nas mãos do verão
Nos pés da BAILARINA

No olhar de despedida
O SOL
De barco
Navega um charco
Nos sonhos do PESCA DOR

O SAL no suor
Derretendo
Mágoas risos,flores
Calos dores
No âmago da pele
Textura no palco

O SAL derretido
No convés do corpo
Na maresia da partida

O SOL dissipado
Trinca
Em raios
Foge dos dias
Se abre em lágrimas de SAL
Nas manhãs
Temperadas de SOL
Presente futuro

O SAL pousa nas carnes
Escapa dos ventos
O SOL
AH, o SOL derretido
Derretendo SAL
Vinga em membranas
Aningais

O SOL
O SAL
Temperam em gotas
Sutilezas em corpos
Doces
Água marinha
Sargaço
O SOL não escapa da noite

O SAL derretido
Corre o tempo
Nas lágrimas do mundo sagrado
Amálgamas d’almas
O SOL
Sal dos dias
O SAL
SOL da vida
Das noites fugidias
Derretidos
Em barcos
E nuvens

Onde emergem
PESCADORES
Doces BAILARINAS

Jorge Herberth, em 13/06/2019.

Prefeitura de Macapá disponibiliza parcelamento de impostos via cartão de crédito

Todo mundo sabe que o cartão de crédito pode ser usado para comprar produtos e serviços. Que também é uma das principais formas de pagamento parcelado. A partir da última quinta-feira, 12, a Prefeitura de Macapá oferece possibilidade de parcelar os impostos no cartão de crédito em até 12 vezes.

O procedimento é bem simples. O contribuinte pode fazer a impressão do boleto pelo site da prefeitura (www.macapa.ap.gov.br), na Central de Atendimento ao Contribuinte ou na rede Super Fácil da zona norte e Centro, onde também pode ser feito o pagamento. A novidade é válida para qualquer imposto: Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), Imposto Sobre Serviços (ISS), Alvarás, Taxas, Dívida Ativa, multas de trânsito, dentre outros.

A intenção é possibilitar ao público mais um meio para deixar os débitos com o Município em dia. Agora, basta escolher a melhor opção para o seu bolso. O atendimento para este serviço funcionará nas redes Super Fácil do Centro das 8h às 18h; da zona norte das 8h às 14h; e na Central do Contribuinte das 8h às 17h.

Serviço:

Amelline Borges
Assessora de comunicação/PMM
Contato: 981042352

Os desfiles de setembro – Crônica porreta de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

Machado de Assis dizia: “há certas memórias que são como pedaços da gente, em que não podemos tocar sem algum gozo e dor, misturas de que se fazem saudades”. Então saudade é uma lembrança boa, algo que queremos apalpá-lo para provar que vivemos, é desejo legítimo de recordar cenas episódicas, reviver aqueles instantes mesmo sabendo que o filme acaba.

José Penha Tavares, meu saudoso pai,em desfile pela banda do Colégio Amapaense.

Mas se um acaba outros começam. E essa legitimidade de penetrar no passado por certo suscita o intangível e apura a virtualidade do sonho. Os olhos riem de satisfação quando os rostos suados dos adolescentes enfrentavam o sol da manhã de verões duros que o vento do Amazonas amenizava. A fome, a sede, qualquer pendência se resolveria depois do desfile. O importante era o garbo e o compromisso de passar na frente do palanque da Avenida FAB, onde cabiam as autoridades e suas famílias. Mal sabíamos, na nossa santa ingenuidade, que da cabeça daqueles homens não só irradiava o sentimento de amor pela Pátria, mas também a satisfação de verem milhares de pessoas reunidas ali para apreciarem suas mãos de poderosos. E entre galardões e medalhas, sob o pálio, davam o circo ao povo.

Acordar às cinco da manhã para tomar café, vestir a farda de mescla azul (engomada cuidadosamente pela mãe na noite anterior), luvas e polainas, sempre dava nervoso. Afinal, um desfile era uma estreia, e valia pontos na eterna disputa intercolegial. Nós do Ginásio de Macapá levávamos certa vantagem porque tínhamos a banda do Mestre Oscar Santos que interpretava hinos patrióticos magnificamente, inclusive dobrados de compositores locais, como “O Artífice” do saxofonista Cícero Melo. Ao chegar ao ginásio mais um reforço de café, pão e o famoso leite “peidão”. A caminhada para a concentração, o constante corre-corre dos inspetores e professores, que entre apitos estressantes e gritos de ordem tentavam organizar os pelotões. Mas só depois das oito, quando se encerravam as solenidades de hasteamento do Pavilhão Nacional na Praça da Bandeira é que o desfile iniciava. Não sei quem passava por primeiro, se os militares ou os colegiais, pois a gente, os mais altinhos da “turma da graxa” só queria mesmo mostrar que havíamos ensaiado bem e que nosso uniforme era impecável, bem como o garbo que caracterizava os estudantes do GM.

É certo que vez por outra um aluno perdia o casquete azul na marcha contra o vento, mas jamais perdia a pose. Depois vinha a compensação pelo belo desfile: um refrigerante com a família, uma conversa com colegas de turma, uma volta pela praça no rescaldo dos acontecimentos e, quem sabe, um encontro tímido com a linda morena de olhos graúdos do colégio rival. Os olhos abaixados, porém cheios de paixão, corriam furtivos sob o sol do equador, num quase equinócio de desejo pela moça. Os rostos vermelhos de calor e agonia, a vontade de tocar naquelas mãos de anjo e a realidade da presença dos pais e irmãos que a conduziam para casa. Um último olhar para trás, todavia, parecia o convite para um encontro que se realizaria, talvez, num domingo qualquer na segunda sessão da tarde do cine João XXIII, ou em frente ao velho Macapá Hotel.

As paradas de Macapá dos anos de Território Federal trazem mesmo essas lembranças tão férteis como o solo que adubamos para fazer nascer o que queremos plantar. Mesmo com o amor por esta terra “pegando de galho”, como foi meu caso, o passado das manhãs de setembro não é feito de fotografias guardadas num álbum confeccionado na Imprensa Oficial pelo Sabá Ataíde. Continua sendo um filme de moto perpétuo, que apanho sempre na locadora da vida quando quero espantar a tristeza e reencontrar um mundo tão bom que eu nem sabia.

Ora, o mesmo Machado também diz com sabedoria que saudade não é nada mais que uma ironia do tempo e da fortuna. Para mim, nessa ironia, cabe a sorte de vivermos as alegrias e os perigos da memória, posto que relembrar com saudade só é saudável se valeu à pena não nos arrependermos de nossas ações.

*Fotos do acervo das jornalistas Alcinéa Cavalcante e Graça Penafort

Hoje rola “Tributo ao The Cure”, com a banda The Malk

Em 2018, o The Cure, a mais influente banda oitentista e a mais importante no cenário gótico/pós-punk, celebrou seus 40 anos de carreira. Para reverenciar a obra dos britânicos, a banda The Malk retorna aos palcos e apresenta hoje (6), a partir das 22h, no Bar do Vila, o “Tributo The Cure”. O show, com 36 músicas e 3h de duração, marca a volta do melhor grupo musical de rock cover que Macapá já teve.

A banda é formada por Adriano Joacy (guitarra e vocal), Rafael Queiroz (guitarra), Nilson Montoril (baixo), Cleyson Paiva (teclados) e Arley Costa (bateria e backing vocal). Eles estão bem ensaiados e com muita vontade de botar pra quebrar.

Sobre a The Malk

A The Malk é formada originalmente por Sandro Costa (“Sandro Malk”), nos vocais e guitarra; Rafael Queiroz (guitarra); Alexandre Lima (baixo) e Arley Costa (bateria). Os caras começaram a tocar em 2001, em uma feira de informática da então Faculdade Seama. Após essa apresentação, a banda recebeu convites para outras tocadas. O nome da banda é uma homenagem a Stephen Malkmus, um músico estadunidense fundador da banda americana de rock alternativo Pavement.

Logo no início, Rafael deixou a banda. Entraram Adriano Joacy (guitarra, teclados e backing vocal) e Nilson Montoril (que assumiu o baixo quando e Alexandre pegou a guitarra). O segundo a sair foi Alexandre. A The Malk seguiu como um quarteto por anos. A banda embalou muitas noites memoráveis em Macapá. Eles tocaram tocando (e lotaram) em locais como o Cana Café, o Butecno Café, a boate Etna, Liverpool Rock Bar e o bar Biroska.

O Nilson Montoril escreveu algumas canções, mas o projeto de música autoral da The Malk não foi em frente. A banda encerrou as atividades quando o Sandro Malk foi embora de Macapá, em 2006 pra morar em Curitiba (PR). Lá, o Sandro foi líder da banda “Bardot em Coma”, que, inclusive, gravou um CD. Hoje em dia, faz sucesso com a sua sensacional One sky two visions. Alexandre Lima mora em Itapipoca do Sul (CE), onde tem uma banda.

Os caras ensaiaram uma volta em 2011, tocaram na festa “Overdose anos 80/90” e “Rock in Rod’s”, mas por questões pessoais dos integrantes, o projeto não vingou.

The Cure – 2013 – São Paulo – Foto: Elton Tavares

Sobre o The Cure

O The Cure é formada por Robert Smith (voz e guitarra), Simon Gallup (baixo), Roger O’Donnell (teclados), Reeves Gabrels (guitarra) e Jason Cooper (bateria). A banda vendeu milhões de álbuns na carreira e influenciou diversos artistas que emergiram durante os 40 anos de sua trajetória.

Foto: Elton Tavares

Os ingleses do Cure estão em turnê pela Europa, celebrando os 40 anos, tocando na íntegra o disco Disintegration. O álbum é tido como o mais expressivo da banda britânica liderada pelo descabelado Robert Smith. Aliás, ele é único integrante da formação original do grupo, tem 60 anos de idade e 41 anos de Rock and Roll. O cara é um ícone do Rock e da música alternativa mundial.

Foto: Elton Tavares

Ao som dos britânicos, minha geração e a que vai antes de nós, fizeram muitas festas, noitadas, reuniões com amigos. As canções do The Cure estão na memória afetiva da maioria de nós, fãs de Rock. Portanto, queridos leitores que amam o bom e velho Rock and Roll, agendem o dia 6 de setembro de 2019. Será “Friday I’m in love” (numa sexta-feira, ô sorte!). Todos malkianos e curemaníacos estarão por lá! Prestigie, pois isso é rock n’roll!

Serviço:

Tributo ao The Cure, com a banda The Malk.
Local: Bar do Vila, localizado na Avenida Mendonça Furtado, centro de Macapá.
Data: 06/09/2019
Hora: a partir das 22h

Elton Tavares, jornalista e fã do The Cure e da The Malk.
*Matéria fechada ao som de The Cure, claro.

MINHA HISTÓRIA INVISÍVEL – Conto de Fernando Canto

Conto de Fernando Canto

Atravessar a rodovia pela passarela da frente da Universidade. Na adversidade, admito. Na miséria de um pássaro sem ninho. Debaixo de uma chuva baguda. Barulhenta. Martelando a alma. A telha de zinco. Uma tortura catay. Umas gotas grossas por longos segundos. No cocuruto. Até eu te contar o que sei de ti. E de teus asseclas chineses. Estes que querem minha cabeça fora de Macau e Hong Kong. Talvez em um palco amazônico. Talvez pendurada no mais alto prédio de Dubai. Lá no deserto. Quando só os satélites veriam minha solidão.

A travessia da passarela não é um desfile. Nem palco de uma escola de samba. É como um caminho de pedra miltonascimenteano & fernandobrantano. Onde não posso sonhar. O suicídio iminente. Cair desse caminho. Ser atropelado. O corpo rolando sob as rodas dos automóveis. O sangue esguichando nos capôs. A massa corporal mutilada e magra. Irreconhecível aos parentes.

Retomar os passos. Chegar ao final e retornar. Inevitável. Ô merda! O celular esquecido na mesa do professor. Resgatá-lo à meia-luz na última sala do último pavilhão. Agora o sol se pondo. Uns clarões do anoitecer do fim do inverno. Outra baguda procela. Procela? Não. Tempestade equatorial.

A volta melancólica. Mecânica. Cabisbaixo vou. Pensarei em ti e no perigo que és, que representas ao mundo. Mundo humano. Mundano. Avassalador. Neste périplo estou eu no meio da ponte. Ouvindo o zoar dos veículos que vêm do shopping abarrotados de presentes & risos de amor & bocas lambuzadas de sorvete & pipoca & chopp. Vêm da praia também. Com cheiro de peixe & camarão.

Nesta travessia apanho o vento forte com uma das mãos. E me dou conta. Estou no meio do mundo. Sigo a leste. Em frente. Escapei da morte por causa de um esquecimento. De um celular barato que ninguém quis ficar. Escapei da Morte. Sim. Escapei do empurrão que me mandaste dar. Eu vi a sombra dos teus comparsas amarelos. No final da passarela. Um lapso me salvou a vida por duas vezes. Desenhada a lápis, a outra travessia estava na minha decisão. Hoje não. Sobre a rota certa eu ando. Minha trajetória consistirá, talvez, de atravessar a passarela, não a vida e o laço íngreme da morte. Sobre ela está a minha história invisível a todos. Minha paranoia & minha depressão & minha dor.

Hoje eu te mandaria à merda & à puta que pariu. Ainda que tanto te ame. zecabaleiramente. Que tanto te ame. Que tanto te ame & que te ame tanto.

Festival Saborear Amapá apresenta 17 receitas em panificação e confeitaria

Por Denyse Quintas

O Sebrae promove a 3ª Edição do Festival Saborear Amapá – Panificação e Confeitaria. O evento apresenta 17 receitas inéditas, na sede da instituição em Macapá, nos dias 5 e 6 de setembro, (quinta e sexta-feira), respectivamente, das 16h às 22h. A porção para cada degustação custa o valor de R$ 7 reais. A programação cultural conta com a participação dos cantores de MPB e MPA, João Amorim e Brenda Melo.

Segundo a diretora técnica do Sebrae no Amapá, Marciane Santo, o festival surgiu diante da falta de divulgação aos trabalhos de panificação e confeitaria no Amapá; de acordo com ela, segmentos importantes que merecem atenção, incentivo e valorização dos produtos que movimentam a economia local.

“O festival divulga as empresas, apresenta os produtos, gera entretenimento e aquece a economia nos setores da indústria da panificação, comércio de produtos da panificação e serviços. Queremos lançar no mercado, principalmente, as cake designers, que enfrentam dificuldades por não terem pontos comerciais e acabam realizando pequenos negócios em casa e atendem por encomenda”, disse a diretora técnica do Sebrae, Marciane Santo.

Festival

O evento apresenta novas receitas nos segmentos de panificação e cake designers; realiza a comercialização de produtos; gera um aumento do portfólio de clientes, aos empresários atendidos pelo Projeto do Sebrae Cadeia do Trigo – Panificação e Confeitaria; e oferece por preços acessíveis ao público visitante, oficinas adulto e infantil, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Casa do Sorveteiro e Empresa O Moinho, na produção de tortas, pizzas e cookies.

Segundo a gestora do Projeto do Sebrae – Cadeia do Trigo Panificação e Confeitaria, Renê Barbosa, o Festival Saborear Amapá, é uma demanda do público empresarial de panificação e confeitaria, que há algum tempo solicita eventos que promovam as empresas e produtos, pois consideram que no circuito de feiras e eventos que ocorrem na gastronomia, não há essa representatividade no setor.

Parceiros

O Sebrae, por meio do Projeto do Sebrae – Cadeia do Trigo Panificação e Confeitaria, conta com a pareceria das empresas O Moinho e Casa do Sorveteiro, bem como as instituições, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Associação dos Panificadores de Macapá e Santana (Aspams) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AP).

Expositores

A 3ª Edição do Festival Saborear Amapá – Panificação e Confeitaria, conta com a participação das empresas Panificadora Nossa Senhora de Nazaré; Delícias da Juju; Jamaira Bolos Decorados; Maria Brigadeiro; Doce de Mãe; Padaria Doce Mel; Panificadora Quero +; Pão da Vida; Panificadora Nossa Senhora de Fátima; Lelly Cake; Padaria Cristiane; Lica Cordeiro; Emily Cake; Cunha’s Bolos E Doces; Panificadora Carol; Madame Boleira; Ohana e O Moinho. A coordenação é da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae – Comércio e Serviço (UAC-CS/Sebrae/AP).

Pratos e Receitas

1. Panificadora Nossa Senhora de Nazaré

Chef: Joenes (Magrão)
Prato: Pastelão de pizza + pasteizinhos de goiabada
Receita: Pastelão recheado com calabresa e pasteizinhos de goiabada
Responsável: Leandro Oliveira

2. Delícias da Juju
Chef: Dalva Suelen L. Frazão
Prato: Bolinho de maniçoba
Receita: Massa de arroz, farinha de trigo, recheio de maniçoba e empanado com farinha de mandioca

3. Jamaira Bolos Decorados
Chef: Jamaira Dias Reis
Prato: Bolo Duo Delícia
Receita: Massa amanteigada de leite e chocolate, cobertura de ninho com brigadeiro de chocolate

4. Maria Brigadeiro Por Johanna Queiroz
Chef: Johanna Queiroz
Prato: Brigadeiro de ameixa com castanhas de caju caramelizadas
Receita: Ameixa e castanhas de caju caramelizadas

5. Doce de Mãe
Chef: Keyla Rocha
Prato: Combo: cake prestígio de mãe e torta delícia de frango.
Receita: Bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro de coco; Pão artesanal com recheio de frango, requeijão e ervas finas

6. Padaria Doce Mel
Chef: Everaldo Moraes
Prato: Beirute
Receita: Pão sírio artesanal servido com contrafilé estralado na manteiga de garrafa, ovos, fatias de bacon servidas com mini salada de folhas verdes e tomates

7. Panificadora Quero +
Chef: Igor Campelo
Prato: Combo da quero
Receita: Pão de queijo com carne de sol desfiada ao creme de alho. Pão de queijo com doce de leite caseiro

8. Pão da Vida
Chef:Paulo Borges e Rômulo Passos
Prato: Casadinho regional
Receita: Bolinhos de batata com recheio de carne seca acebolada e camarão regional ao 4 queijos

9. Panificadora Nossa Senhora de Fátima
Chef: Nonato
Prato: Folhado amapaense
receita: Massa folhada, camarão regional, tucupi e catupiry

10. Lelly Cake
Chef: Lelly
Prato: Delícia de frutas vermelhas
Receita: Geleia caseira de frutas vermelhas, com morango, amora, mirtilo e framboesa, mousse de brigadeiro de 4 leites e massa de bolo chiffon de leite

11. Padaria Cristiane
Chef: Christiane e Ieda
Prato: Combo de pastéis
Receita: Pastel salgado de carne, calabresa e catupiry. Pastel doce recheado com banana frita, queijo e doce de leite

12. Lica Cordeiro
Chef: Lica Cordeiro
Prato: Cookies
Receita: Cupuaçu com castanhas. Amendoim e chocolate. Paçoca e nozes

13. Emily Cake
Chef: Emily Côrtes
Prato: Milk shake fantasia
Receita: Milk shake de chocolate meio amargo com chantilly

14. Cunha’s Bolos E Doces
Chef: Caroline de Oliveira Cunha
Prato: Doce Pastel
Receita: Massa de leite ninho com um toque de leite de moça e recheio de brigadeiro; prestígio; nutella e ovomaltine

15. Panificadora Carol
Chef: Rogério da Costa
Prato: Empadas recheadas com vatapá e maniçoba.
Receita: Massa de empada recheada com maniçoba e vatapá com camarão

16. Madame Boleira
Chef: Carolina Jucá
Prato: Manjar da madame
Receita: Brigadeiro de canela com doce da moça, morangos e brownie

17. Ohana
Chef: Synthia Ohana
Prato: Combo Ohana
Receita: Pão, queijo, alface, bacon, carne moída e cebola roxa, e chopps de iogurte

Serviço:

Unidade de Marketing e Comunicação: (96) 3312-2832
Central de Relacionamento: 0800 570 0800