Das tristezas invisíveis de todos nós – Crônica de Lú de Oliveira

Crônica de Lú de Oliveira

Não é comum que alguém às vezes nos fale: Você parece triste hoje. Comumente respondemos: Ah… impressão sua. Não, não é. Na maioria das vezes, a tristeza existe e é real, porém a tornamos invisível. Eu por exemplo, não costumo falar das minhas tristezas. Elas são minhas e ponto final. Não é que eu seja egoísta, mas de que adianta espalhar que estou triste se ninguém poderá resolver minha situação?

Vivemos num mundo onde as pessoas comumente são curiosas. Querem a todo custo saber o que se passa na vida alheia. Para quê? Não sei. “Fuçam” nas redes sociais para ver se conseguem alguma informação com respeito às nossas vidas.

Havendo informações, começa o “disque-disque”. Alguém pode dizer: Ah, ela finge que é feliz nas redes sociais mas vive num “inferno”. Definitivamente não é isso. Quando estou um pouco “triste”, as pessoas percebem. Minha vida não é um mar de rosas, mas também não tenho tanto a reclamar… Tenho muito mais a agradecer. Aliás… só tenho a agradecer.

Tenho tido muitos motivos para profundo agradecimento… isso vale também para as tristezas. Os problemas nos fazem crescer. Nos fazem buscar soluções. O que não é benção. é lição. Não vou “agigantar” problemas. Vou buscar soluções e/ou, conformar-me com o que não pode ser mudado.

Isso… Bola pra frente! Meu falecido pai sempre dizia: “Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima”.

Então… Vamos lá!

Beijos da Lú!

Covid-19: considerando parecer do Comitê Científico do Estado, MP-AP prossegue com Plano de Retomada Gradual das atividades institucionais

Considerando o parecer emitido pelo Comitê Científico do Centro de Operações de Emergência em Saúde do Estado, no último dia 10, o Ministério Público do Amapá (MP-AP) dá prosseguimento ao Plano de Retomada Gradual das atividades institucionais, a partir de segunda-feira (17), com intensificação do trabalho presencial e manutenção de home-office, além de todas as medidas de prevenção detalhadas no plano elaborado pelo Comitê de Saúde Ocupacional e Qualidade de Vida do MP-AP, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI/AP).

No parecer, o Estado assegura ter observado que, no final do mês de abril, houve um número moderado de novos casos confirmados, “que seguiu progressivamente e acentuou-se exponencialmente em junho, contudo, a partir do final de junho iniciou-se o comportamento de estabilização das ocorrências. Em julho, manteve a estabilização na quinzena inicial, mas em seguida uma retomada de elevação”, porém, os dados indicam quadro estável.

“Considerando a evolução temporal dos casos confirmados da Covid-19, entre os recuperados, os que vieram a óbito e os que ainda estão em seguimento, até a data de 8 de agosto de 2020, o Estado do Amapá apresentou 38.139 casos confirmados, do total 601 evoluíram para óbito (1,58%), 11.363 casos (29,79%) continuam em seguimento evolutivo da doença, entretanto, há um crescimento gradativo na curva diária de casos recuperados, do total supracitado, 26.175 (68,63%) já se recuperaram da doença”, acrescentam os pesquisadores.

Nesse sentido, os estudos e análises do quadro atual da pandemia do novo coronavírus no Estado revelam um panorama epidemiológico no Amapá onde é possível recomendar a retomada cautelosa das atividades, que devem ser de forma segura, gradativa, planejada, regionalizada e monitorada constantemente, considerando as especificidades de cada setor e a particularidade da cada município, segundo os indicadores epidemiológicos, de forma a preservar a saúde e a vida das pessoas.

No mesmo documento, o Executivo reafirma a permanência das medidas de prevenção coletiva para controle da Covid-19, que oriente sobre o distanciamento social, os cuidados de proteção individual e coletiva, e o atendimento das normas higiênico sanitárias, considerando o controle da doença no Estado do Amapá.

O Ministério Público do Amapá tomou todos os cuidados, com base nas recomendações das autoridades de saúde e orientados pelo setor de Saúde Ocupacional da instituição, e está preparado para o retorno gradual ao trabalho presencial nas unidades do órgão ministerial – na capital e nos municípios. Após prorrogar por três vezes o teletrabalho, a Administração Superior do MP-AP organizou junto à sua equipe técnica a volta das atividades internas, permanecendo o atendimento ao público externo via online e pelos telefones e canais oficias da instituição nas mídias sociais e Portal do MP-AP.

Plano de retomada

A administração destaca que, para o retorno gradual das atividades, algumas medidas foram efetivadas, como realização de testagem, aquisição de equipamentos e insumos para a segurança de membros, servidores, colaboradores (estagiários, aprendizes e terceirizados).

As medidas e decisões administrativas também seguem recomendação conjunta da Corregedoria Nacional e da Comissão de Saúde do CNMP, que autorizou os MPs dos Estados a tomarem medidas para a volta do serviço presencial, devendo considerar as medidas de segurança e acompanhar a retomada de outros órgãos públicos. Deste modo, o órgão ministerial adotou as providências necessárias para garantir a proteção de suas equipes e da comunidade, sem prejudicar a continuidade dos serviços.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Ana Girlene
Contato: [email protected]

“Aqui é meu Bairro”: antigo paredão deu origem ao nome do Beirol

Por meio do projeto “Aqui é meu Bairro”, a Prefeitura de Macapá tem como objeto a nova delimitação e definição dos bairros da cidade. Por meio de Projeto de Lei, propõe a alteração, delimitação e criação de bairros no município de Macapá. A proposta legislativa apresenta 61 bairros devidamente individualizados, por intermédio de georreferenciamento, com sua espacialização dentro do perímetro urbano devidamente definida.

De acordo com o historiador Edgar Rodrigues, o nome do bairro Beirol é oriundo de um antigo paredão existente ali, no fim do século passado. O paredão servia de referência para que os artilheiros da Fortaleza de São José de Macapá praticassem o tiro ao alvo, usando os centenários canhões da fortificação. A crônica da época conta que o padre Gregório Álvares da Costa, terceiro vigário de Macapá, se destacava como exímio artilheiro nestes exercícios. A ele competia dar lições de tiro e de arte militar aos soldados da fortaleza. Os exercícios de tiro ao alvo eram praticados nos dias santificados e nas datas cívicas.

Logo após a implantação do Governo Territorial, foi construído no local, que ainda não se chamava Beirol, o primeiro presídio de Macapá, mas também ficou conhecido com o nome do bairro. Assim desfaz-se o comentário tradicional de que o bairro tivesse se originado do presídio. No local, encontravam-se a maioria das estações transmissoras das emissoras de rádio e televisão do Amapá; as antenas da Embratel [local onde está localizado hoje o Conjunto Mucajá]; o balneário do Araxá.

Atualmente, pode-se encontrar no bairro a sede campestre do Sesc, a estação de tratamento de água da Caesa, quartel da Polícia Militar do Amapá, uma Unidade Básica de Saúde, Centro Didático Esportivo, Centro Integrado de Atendimento ao Público para emissão de documentos e a Paróquia São Pedro.

A prefeitura convida a população da cidade de Macapá a participar da consulta pública. Os interessados em conhecer, opinar e contribuir com este trabalho, que resultará na aprovação de uma Lei, devem enviar suas contribuições até 27 de agosto de 2020, por meio do cadastro e preenchimento do Formulário de Consulta Pública, no link: https://macapa.1doc.com.br/b.php?pg=wp/detalhes&itd=12.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Cliver Campos
Assessor de comunicação
Contatos: 98126-0880 / 99175-8550
Fotos: Gabriel Flores

Ao Vivo Lá Em Casa: Secult segue com apresentações culturais de artistas em suas redes sociais

A Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) iniciou, na última quarta feira (12), a programação on-line desta semana do projeto Ao Vivo Lá Em Casa. Ontem, apresentaram-se Tina Araújo, Ingrid Ranieri (teatro); Fumaça (capoeira); Ruan da Flauta, Tamires Souza e Smith Gomes (música).

Entre as performances de hoje (13), o público terá a oportunidade de assistir a uma transmissão ao vivo de Madson Souza e Adaílton Baía (teatro); Matheu); Wendel Conceição e Mateus Pedrosa (música). Tudo a partir das 18h.

Até o próximo domingo (13), um total de 23 atrações se apresentarão somente essa semana, via Facebook e Instagram da pasta de cultura. A programação se estenderá até o dia 22 de agosto, sempre a partir das quarta-feira e irá até o domingo.

Com uma programação totalmente diversificada, a iniciativa do Governo do Estado (GEA) – por meio da Secult – vem fomentando a cadeia produtiva da cultura e das artes nesses tempos de pandemia. A escolha das atrações se deu via chamada pública e mais de 90 propostas de artistas locais foram contempladas, atendendo ao público adulto, infantil e infanto-juvenil com apresentações de música, teatro, dança, audiovisual, cultura popular, circo e muito mais.

Programação Completa de hoje até domingo:

Quem tem “medinho” de assumir que tem medo? – Crônica de Lú de Oliveira

Crônica de Lú de Oliveira

Tenho medo de aranha. Tenho uma teoria, seria isso? Não sei. Tenho uma ideia fixa que, se você tentar e não conseguir matar uma aranha, ela vem e tenta se vingar de você. Sei disso.

Na minha casa sempre aparecem aranhas grandes. Eu as mato. Às vezes com dificuldade e “muita” luta. Uma vez, comecei uma situação com uma aranha umas 21h e terminei de madrugada. Ela se escondia e depois voltava e aparecia bem perto de mim. Juro! Eu tinha certeza que ela queria se vingar por eu estar “tramando” a sua morte.

Mas meus medos não param por aí. Tenho medo de fantasma, assombração e coisas do tipo, até porque, tenho algumas histórias “sinistras” na minha vida com relação a isso. Leia a postagem da casa mal assombrada e entenderá tudo.

Meus medos não param aí. Tenho pavor de ficar doente. Tenho horror a altura. Tenho medo de pessoas desequilibradas, é… sabe aqueles malucos que saem atirando ou esfaqueando todo mundo? Só o fato de pensar em ser ferida de arma branca, já me causa arrepios. Então… tenho medo de levar choque elétrico ou anafilático. De acidente de carro, de ônibus, avião, bicicleta ou até mesmo de ser atropelada na rua ou estar andando e “pumba”: cair em um buraco e quebrar uma perna! Tenho medo de raios e trovões, e de terremotos, maremotos e afins. Tenho temor das pessoas que odeiam e fofocam, e julgam e condenam. Fico apreensiva quando tenho pesadelos, tenho verdadeiro pânico de que as coisas aconteçam na realidade.

Quando eu era criança, tive por muito tempo, medo que um bicho entrasse no meu ouvido e “comesse” meu cérebro. Parece uma coisa comezinha, mas confesso, deslavadamente que passei mais de um ano dormindo com touca para proteger as orelhas. Lembro que certa feita, li um livro de terror – O cemitério, do Stephen King – meu Deus! Fiquei literalmente aterrorizada por muito tempo. Meu cérebro processava o que eu lia e as imagens apareciam na minha frente como um filme. Eu queria dormir com a luz acessa, mas minha mãe não deixava, falei que estava com medo e ela deu a dica: acende uma vela pro seu anjo da guarda, gostei. Meu anjo também, já que recebeu luz por quase um ano.

Decididamente, não posso assistir filmes de terror. Não consigo dormir. Tenho medo da morte. Não do fato de morrer em si, mas daquela coisa: e depois? Para onde vou? Vou?

Pois é. Sou assumidamente uma medrosa. Será? Acho que bem no fundo não sou. Sou apenas uma pessoa que não tem medo de falar que tem medo. Que assume que é vulnerável mesmo sendo “corajosa” diante de situações inusitadas. Um ser muito forte que enfrenta situações de risco, mas que ainda conserva um inestimável respeito a uma simples e aparentemente inofensiva barata. Que tem a ousadia de um guerreiro para participar de um esporte de luta, mesmo que com adversários notadamente mais fortes, mas que foge de uma mera contenda.

Tenho medo dos políticos inconsequentes que desviam verbas e isso me faz ter medo do hospital público, da segurança pública, de depender um dia de um abrigo de idosos que seja de administração pública. Tenho medo que novamente façamos as escolhas erradas e paguemos caro por isso. E você? Tem medo do que? De quem? Espero sua resposta. Beijos da Feia.

Embrapa Amapá comemora 39 anos com evento interativo

A Embrapa Amapá completa 39 anos de atividades nesta quinta-feira, 13/08, gerando tecnologias para atender os diferentes segmentos do setor agropecuário do Amapá e Estuário Amazônico (ponto de encontro entre o rio e o mar, entre os estados do Amapá e Pará). Em tempos de teletrabalho, devido à prevenção de contágio ao coronavírus, a comemoração será especial e interativa: fatos marcantes do passado e presente, e projeções para o futuro serão mostrados na live a partir das 17 horas desta quinta-feira, 13/08, pelo canal da Embrapa no Youtube (www.embrapa.br/youtube), com a participação do presidente da Embrapa, Celso Moretti. O público em geral poderá participar por meio do chat da transmissão.

Sediada em Macapá (AP), esta unidade de pesquisa tem foco em tecnologias, serviços e recomendações em aquicultura e pesca, recursos florestais, proteção de plantas e agricultura sustentável. O portfólio de pesquisa inclui espécies como tambaqui, pirarucu, tracajás, camarão-da-amazônia, cipó-titica, pau-mulato, castanha, açaí, banana, mosca-da-carambola, soja, milho e feijão, mandioca, café, entre outros. Boa parte geram ativos tecnológicos para subsidiar ações de agricultura sem queima e combate ao desmatamento no Amapá.

Também investe em projetos vinculados ao conceito da bioeconomia (www.embrapa.br/tema-bioeconomia/sobre-o-tema), um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos. “Geramos resultados que certamente vão fortalecer a bioeconomia regional a médio e longo prazos, neste processo vemos os agroextrativistas como protagonistas. Já temos diversas publicações atestando o quanto estes grupos contribuem com a Embrapa, sobretudo os castanheiros da região sul do Amapá”, destacou o chefe-geral da Embrapa Amapá, Nagib Melém.

A Embrapa Amapá está alinhada ao esforço de gerar dados para contribuir com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que é a Agenda 2030 compactuada pela Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para erradicação da pobreza e proteção do planeta. O desafio é conciliar produtividade em escala de segurança alimentar, ao mesmo tempo assegurando um ambiente de fauna e flora com impactos reduzidos.

Políticas Públicas – Entre as pesquisas que geram dados e informações para políticas públicas estão o Zoneamento Ecológico-Econômico do Amapá (ZEE-AP), o Sistema Bragantino (tecnologia desenvolvida pela Embrapa do Pará e adaptada ao Amapá); e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (para milho, feijão-caupi e soja). Também tem contribuição relevante para a atualização da lei do manejo da cipó-titica, um produto florestal não-madeireiro de expressiva importância econômica, ambiental e social para o Amapá; a instalação de fossa sépticas biodigestoras em comunidades ribeirinhas do Estuário Amazônico (Afuá/PA) e boas práticas de fabricação de açaí em batedeiras visando garantir um alimento seguro.

Parcerias estratégicas

Os diversos parceiros da Embrapa são reconhecidos como co-protagonistas dos esforços visando o desenvolvimento sustentável, a exemplo dos órgãos dos governos federais, estaduais, municipais, instituições de ensino, agências de fomento, veículos e profissionais da imprensa, e programas como o Fundo Amazônia, que atualmente financia 19 projetos da Embrapa na Amazônia Legal.

“Parcerias são fundamentais para a Embrapa, e nosso maior exemplo estratégico é com a extensão rural. No caso do Amapá, o Instituto Estadual de Desenvolvimento Rural (Rurap) é muito relevante para que as tecnologias geradas por meio das pesquisas cheguem ao produtor. Outro papel importante da extensão rural é que ajuda a Embrapa na prospecção de demandas para a pesquisa”, destacou Nagib Melém.

Outro aliado da Embrapa Amapá é o Sebrae, por meio de cooperação técnica e financeira para promover o acesso a inovações tecnológicas no beneficiamento do açaí e de frutíferas diversas como abacaxi, banana, cupuaçu, além de hortaliças e mandioca. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) também se configura nas parcerias para viabilizar projetos inovadores, a exemplo da Escola do Açaí a ser instalada no município de Santana, para oferecer capacitação a batedores de açaí, estudantes, e outros elos desta cadeia produtiva.

O chefe-geral da Embrapa Amapá destaca ainda, como relevantes as instituições da Rede Integrada de Pesquisa do Estado do Amapá (Ripap), formada por tradicionais parceiros como o Instituto Estadual de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa), a Universidade Federal do Amapá (Unifap), a Universidade do Estado do Amapá (Ueap), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFAP), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Faefap), entre outros. “Com o Iepa executamos atualmente o Zoneamento Ecológico-Econômico do Amapá, além de um histórico de esforços conjuntos para gerar dados na agricultura e proteção de plantas”.

Nagib Melém destaca ainda deputados e senadores da bancada federal do Amapá que destinam recursos de emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União em benefício da Embrapa Amapá. Como exemplo os laboratórios de aquicultura e pesca, e transferência de tecnologias para indígenas de Oiapoque (Janete Capiberibe); instalação do gerador de energia elétrica (Roberto Góes); equipamentos para Escolas Famílias Rurais (Fátima Pelaes); reforma do Campo Experimental de Fazendinha, suporte computacional para toda a Embrapa, transferência de tecnologias para mandioca (Davi Alcolumbre); capacitação para fabricação de matapis (Aline Gurgel); transferência de tecnologias para mandioca e banana (Cabuçu Borges); fossas sépticas biodigestoras para comunidades ribeirinhas (Camilo Capiberibe); tanques escavados para cultivo de peixes e tracajás, e projeto ambiental na área do Igarapé da Fortaleza (João Alberto Capiberibe); infraestrutura de laboratórios (Jurandil Juarez); infraestrutura do Campo do Cerrado (Marcos Reátegui); infraestrutura de laboratórios (Papaléo Paes – in memoriam); pesquisa e transferência de tecnologias em aquicultura e pesca (Professora Marcivânia); e sistema de irrigação do Campo do Cerrado (Luiz Carlos).

Começou como núcleo da Embrapa do Pará

A Embrapa Amapá é uma das 43 Unidades Descentralizadas da Embrapa. Começou a funcionar em 1980 como Núcleo de Pesquisa Agropecuária do Amapá, vinculado à Embrapa Amazônia Oriental (Pará). “Esta unidade, desde sua origem, contou com a participação de muitos colegas do Pará, e hoje é uma unidade madura e desenvolve ao longo dos anos importante trabalhos para nossa região. Mais do que colegas de trabalho, tenho muitos amigos na Embrapa Amapá e desejo que tenhamos muitos outros aniversários para comemorar, esta grande unidade parceira que faz muito para a pesquisa amazônica. Que possamos cada vez mais desenvolver projetos em conjunto, tenho certeza que a parceria fortalece cada vez mais que alcancemos resultados importantes para nossa região”, afirmou o chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri.

Os primeiros trabalhos de pesquisa geraram e adaptaram tecnologias de baixo custo para culturas alimentares, culturas permanentes, pecuária e indicações a respeito da utilização racional dos recursos naturais disponíveis no estado. Foi importante o apoio do Governo do Território Federal do Amapá, ao proporcionar as condições que permitiram que os objetivos fossem alcançados de forma satisfatória.

O êxito no trabalho serviu de incentivo para a diretoria da Embrapa desvincular o Núcleo da Embrapa do Pará e dar autonomia à equipe do Amapá criando a Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Territorial de Macapá (UEPAT de Macapá). Com a transformação do Território em Estado do Amapá, em 13 de agosto de 1991, passou a ser chamado de Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (Embrapa Amapá), atendendo as necessidades de pesquisa, inovação e tecnologias do recém-criado estado do Amapá, incluindo as relações de fronteiras na bacia Amazônica do País.

Formação

Com amplas áreas de campos experimentais (dois em Macapá e um em Mazagão) as atividades são realizadas por pesquisadores, analistas, técnicos e assistentes, além de bolsistas e estagiários vinculados a projetos das áreas técnicas e administrativa. Entre os acadêmicos que têm a careira pontuada por trabalhos vinculados a carteira de projetos da Embrapa Amapá está Danielle Miranda de Souza Rodrigues, mestre em Biodiversidade Tropical. O primeiro contato foi em 2009, para cumprir estágio curricular do curso de Engenharia Florestal pela Ueap, supervisionada pelos pesquisadores Silas Mochuitti (in memoriam) Marcelino Carneiro Guedes. Após o estágio, continuou orientanda de Marcelino Guedes para dar seguimento ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), desenvolvendo pesquisa em Sistemas Agroflorestais (SAFs) em áreas de várzea do estuário amazônico. Concluiu a graduação em 2011, e em 2019 tornou-se mestre em Biodiversidade Tropical orientada por Mochiutti com pesquisa relacionada à diversidade de açaizais em áreas de várzea do estuário amazônico.

Ela recorda que um dos eventos técnico-científicos que marcou sua vida profissional foi o seminário do projeto Florestam. Quando interagiu com a comunidade ribeirinha, técnicos e pesquisadores de diversas instituições. “A Embrapa Amapá me concedeu a oportunidade de atuar profissionalmente com pesquisadores que tenho profunda admiração e respeito e que são referências nas pesquisas relacionadas à minha área de atuação. Também conquistei muitos amigos que hoje fazem parte da minha vida. Sou grata a Embrapa por todos esses anos de parceria, aprendizado e crescimento profissional”.


Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Núcleo de Comunicação Organizacional
Embrapa Amapá
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Macapá/AP

Ao Vivo Lá Em Casa (Secult): Ingrid Ranieri apresenta o solo cênico: “A origem das bolhas”

O projeto “Ao vivo lá em Casa”, da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult AP), apresenta, nesta quarta-feira (12), a partir das 18h30,  em sua programação o solo cênico “A origem das bolhas”, da Jovem atriz Ingrid Ranieri. O espetáculo será transmitido pelas redes sociais da Secult Amapá.

A peça é também em alusão ao Dia estadual de Combate ao Feminicidio, celebrado hoje no Amapá.

Ingrid, atualmente vive uma conexão entre a cidade do Rio de Janeiro onde faz graduação em Bacharel em Teatro na conceituada Casa das Artes de Laranjeira (CAL) e Macapá, terra em que foi criada junto à sua família e que também executa seus projetos artísticos. A atriz já teve passagem pelo Curso de Licenciatura em teatro da Universidade Federal do Amapá e também já integrou no período de 2016 a 2018 a Cia de Artes Tucuju, grupo formado só por jovens artistas e agentes culturais do Amapá.

Para a atriz:

“É um evento muito importante para classe artística que vive da sua arte e que nesse momento está impossibilitada de fazer de forma presencial, o evento vem pra somar tanto pro artista continuar produzindo mesmo que em outro formato quanto para o público que pode continuar apreciando a arte do fazer teatral sem precisar sair de casa. Além de que o experimento a origem das bolhas trata- se dá pela metáfora de alguém que está preso em uma bolha e seus desafios o que pode se relacionar com o momento que estamos vivendo nessa quarentena.”

O Solo de curta duração foi estreado na III Edição do festival Curta Teatro realizado pela Cia. Ói Nóiz Aki, onde conquistou o Prêmio de Melhor Atriz e recebeu indicações nas categorias de: Melhor Dramaturgia, Melhor Caracterização e Melhor Concepção Sonora.

Neste certame, a atriz tem como parceiro o ator e produtor cultural Jhou Santos junto com a CORTEJO Produções Artísticas.

SINOPSE:

Imagine viver em um mundo limitado, restrito ao que você vê. Sentir que é muito maior do que o espaço que lhe foi atribuído. Se sentir marionete de um experimento de algo que está além do que é conhecido. Imagina conviver com múltiplas perguntas e nenhuma resposta. Solidão, inquietação, fluxo de pensamentos, reflexão e alienação. Uma luta constante entre conflitos internos e externos. Uma metáfora vivida por um corpo feminino que habita uma bolha e desconhece tudo que há fora dela, seus olhos são limitados a enxergar apenas o que há dentro de sua bolha, neste caso: chamada mundo.

Jhou Santos (Produtor Cultural)
Cortejo Produções Artísticas

Prefeitura de Macapá inicia construção de deck para área de convívio social

Planta do Deck

A obra da construção de um deck em uma área da Rua Hildemar Maia teve iniciou, na última segunda-feira, 10. O espaço tem o propósito de ser uma área de convivência para os munícipes. Será construído com a metodologia de pilotis e assoalho em madeira, que irá auxiliar na preservação da área do canal natural de vazão das águas pluviais.

O deck de madeira será um espaço de convívio, contemplação, descanso e apoio para quem pratica atividade física naquele perímetro. Está sendo construído no modelo de pilotis e assoalho em madeira, já que o local é uma área naturalmente baixa, canal natural de drenagem de águas, por isso que está sendo construído com essa metodologia e o objetivo da Prefeitura de Macapá é fazer uma intervenção que dê uso ao espaço e que possa atender as pessoas no seu dia a dia”, relata o secretário adjunto de Governo e coordenador do Plano de Obras do Município. David Covre.

O logradouro contará com cinco luminárias de LED, seis bancos laterais e um banco redondo todos confeccionados em madeira de lei, rampas de acessibilidade e um espaço de paisagismo natural, da própria área de ressaca. A obra está sendo executada com recurso do Tesouro municipal.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Aline Brito
Assessora de comunicação
Contato: (96) 99182-4053

Poema de agora: PORQUE TE AMO – Fernando Canto

PORQUE TE AMO

O fixo amor não morre
Enquanto ebulível soro

Que alimenta o avesso
Da mulher que me acompanha

Eu te amo por princípio
Por luz, escola e ofício

Em geometria de trapézios
E a corda bamba do circo

Eu te amo adstringente
Por ser tenaz este escopo

Eu te amo como amo
O vento que desvanece

Quando um segredo nasce
Na hora de todo início.

Fernando Canto

Sim. Os sonhos também mudam – Por Lú de Oliveira

Por Lú de Oliveira

Os sonhos mudam e não há problema nenhum nisso… Quando eu tinha 17 anos, meu sonho era ser atriz. Cheguei a fazer um curso livre em Curitiba, no Solar do Barão e circulava no meio. Por várias questões, meu sonho ficou paralisado e a vida foi me levando por outros caminhos. Sim. Outros sonhos foram aparecendo. Agora, depois de anos, a vida me apresentou a oportunidade de realizar aquele antigo sonho… o sonho dos 17 anos. Fiz o ENEM e entrei para a Federal fazendo o quê? Teatro. Os primeiros meses foram maravilhosos; “coleguinhas” novos, descobertas, leituras e muito trabalho… Só que com o passar dos dias fui me convencendo cada vez mais que meus sonhos mudaram. Meus ideais hoje são outros, minhas prioridades mudaram e aquilo que eu pensava ser um sonho, hoje já não tem mais importância. Minha realidade mudou. Eu mudei!

A arte está impregnada na minha vida, mas em uma nuance diferente: hoje sou uma feliz Contadora de Histórias e é isso que quero fazer até o restante dos meus dias. Se aparecer uma oportunidade, vou atuar, mas sem correr atrás daquele sonho de mocinha. Acordei. E você? Deixou algum sonho para trás? Acorde! Talvez viver o hoje, o aqui, o agora, seja mais importante que tudo! Em tempos de COVID, ficar vivo, hoje é o foco.

Hoje é o Dia do Advogado. Minha homenagem a eles!

Homenagem do Ministério Público do Amapá, instituição que muito me orgulho de trabalhar. Arte: Ascom MP-AP.

Hoje é o Dia do Advogado. Tenho um montão de amigos advogados. Difícil enumerar aqui. O Direito é a ciência das normas que regulam as relações entre os indivíduos na sociedade. Quando isso não funciona dentro das normas estabelecidas, entra o trabalho deste fundamental profissional, que é o de nortear e representar clientes em qualquer instância, juízo ou tribunal.

Em 11 de agosto de 1827 foram criados os dois primeiros cursos de Direito no país, um em Olinda (PE), no Mosteiro de São Bento, e outro em São Paulo (SP), motivo pelo qual a data é celebrada no Brasil como o Dia do Advogado.

Doutoras Jaciléia Rocha e Josimary Rocha. Minhas muito queridas advogadas. Foto: Elton Tavares

Antigamente, eu não era muito chegado a advogados. Mas era ignorância minha, pois aprendi a respeitar e admirar esses importantes profissionais e o papel essencial deles para a Democracia. Essa profissão só pode ser exercida por quem tem carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); os bacharéis, acadêmicos e operadores de Direito (formados, mas sem OAB), não.

Essa área de atuação conquistou significativos avanços para a democracia e a sociedade em que vivemos. Portanto, minhas congratulações aos nobres advogados. Sobretudo para as minhas competentíssimas advogadas e amigas, doutoras Josimary Rocha e Jaciléia Rocha. Em nome delas, rendo homenagens aos nobres profissionais. Obrigado por tudo e parabéns pelo dia de vocês!

Elton Tavares

E se eu matasse alguém? – Crônica de Lú de Oliveira

Crônica de Lú de Oliveira

Nossa! Que pergunta mais “estapafúrdia”. Não é? É. Mas essa é ideia. Fiquei pensando muito na questão das amizades sinceras e nas pessoas com as quais podemos contar nos momentos mais difíceis das nossas vidas. Não achei nenhum exemplo melhor do que esse.

Vejamos: Quando ficamos doentes, muitas pessoas nos auxiliam: amigos, vizinhos, parentes, “aderentes”, conhecidos e até estranhos. Quando precisamos de dinheiro, sempre tem um parente mais abastado ou um amigo “bonzinho” e generoso que pode nos socorrer, sem contar que temos a opção mais simplificada de “socorro” que são os empréstimos, consignados e afins. Quando o assunto é coração partido, sempre tem um ombro amigo pronto para ouvir as lamentações e dar aqueles “valiosos” conselhos, sempre com prestimosos lenços para secar as lágrimas que nesses casos, teimam em cair. Mas e se você, por qualquer motivo, matasse alguém? Com quem poderia contar?

Fiquei imaginando aquele primeiro impacto da notícia. Quantas pessoas seriam capazes de perguntar como você está mesmo antes de perguntar porque você fez o que fez? Quantas seriam capazes de pensar na sua inocência mesmo antes de saber os detalhes do fato? Quantos iriam te acompanhar na delegacia, enfrentar a mídia, te visitar no presídio por anos a fio? Sem contar que, no início, quando acontece uma tragédia dessas, muitas pessoas aparecem para prestar solidariedade, no início, visitam, apoiam, conversam, mas com o passar dos dias, das semanas e dos meses, tudo vai caindo no esquecimento. A vida continua, pelo menos para eles.

Fiz essa pergunta para vários colegas, um deles, o Setúbal, disse que contaria apenas com três pessoas: seu pai, sua mãe e sua noiva, Adele. Não contente com a resposta inquiri: Será que sua noiva esperaria durante dez longos anos por você? Será que ela se satisfaria apenas com as visitas íntimas regulamentares? Ele titubeou. Balançou a cabeça. Senti que ele ficou com a “pulga atrás da orelha”.

Janete, outra colega, disse que apenas sua mãe seria capaz de aguentar um “calvário” desses. Foi categórica ao afirmar que seu companheiro *Oscar, certamente não iria nem apoiá-la nem esperá-la. Marílis, minha amiga, disse que analisaria cuidadosamente a situação, que antes iria avaliar em que circunstâncias tudo ocorrera, mas que de antemão adianta: só faria isso pelos filhos. Mais ninguém.

Eu, por minha vez tenho certeza que poderia contar em absoluto com três pessoas: meu filho mais velho, não que eu não confie nos outros, simplesmente por uma questão de idade, de maturidade, com meu irmão caçula, o Lúcio e com o meu marido, que, pelo que conheço, tenho certeza que, além de me apoiar incondicionalmente, me esperaria nem que eu passasse mais de vinte anos na prisão.

Não vou incluir minha mãe porque ela tem uma visão diferente da vida, não iria dar-se ao trabalho e acharia humilhante uma visita desse tipo. Não iria, eu sei. Tenho certeza que receberia apoio irrestrito também, surpreendam-se, da minha sogra. Isso mesmo. Além dela me visitar quantas vezes a distância permitisse, sei que me sustentaria em orações e me escreveria incontáveis cartas de próprio punho, como se fazia antigamente. Na questão dos filhos, tem um outro porém: com o passar dos anos, cada qual vai buscar seus horizontes, cuidar da mulher, da sua prole…e pronto!

Sei que essa é uma postagem polêmica e bastante questionável, mas vale como uma reflexão, como um “pit stop” na vida atribulada que levamos para pensar nas pessoas que nos amam verdadeiramente. Serve para darmos valor nas suas existências e principalmente para olharmos a situação por outro prisma: E se alguém que julgamos amar matasse alguém? Para quem seríamos um porto seguro e por quanto tempo? Por quem estaríamos dispostos a sacrificar nosso domingo, nosso lazer, nosso “arzinho refrigerado”, nosso churrasquinho com amigos para “encarar” uma cadeia fétida para cumprir o ritual da visita?

Entraríamos no presídio de cabeça erguida? Nos sujeitaríamos com naturalidade às revistas indiscretas? Faríamos isso por anos e anos sem reclamar? Sem lamuriar? Seríamos capazes de esperar nosso amor por 10, 15 ou 20 intermináveis anos? Perguntas. Respostas. Dúvidas. Certezas. Incertezas. Pelo sim e pelo não… Melhor não matar ninguém! Beijos da Lu!

A MAÇÃ E AS ESCOLHAS (crônica de Dia dos Pais de Fernando Canto)

Por Fernando Canto

A primeira vez que comi maçã devia ter uns doze anos. Até então só ouvira falar dela pelos relatos bíblicos ou através de revistas que a mim chegavam eventualmente na escola ou na Biblioteca Pública. Lembro como se fosse hoje minha mãe repartindo a fruta que meu pai trouxe da sorveteria onde trabalhava à noite, após dura jornada de trabalho como funcionário público. Não sei como, mas ela a cortava em sete pedaços, pois esse era o número de filhos que os dois tinham, todos ainda crianças. E ainda hoje cada um deles certamente guarda em sua memória o gosto e o cheiro da maçã como a lembrança do amor que nossos pais nutriam por nós enquanto viveram.

Simbolicamente a maçã representa o fruto da Árvore da Vida ou da Árvore do Conhecimento do bem do mal: conhecimento unificador que confere a imortalidade, ou conhecimento desagregador, que provoca a queda. Mas há inúmeras interpretações. Aquela, por exemplo, em que cortada em dois, no sentido perpendicular, se encontra um pentagrama desenhado e por isso representa o saber; e aquela que simboliza a eterna juventude.

Para Paul Diel (1966) ela significa os desejos terrestres. “A proibição de Jeová alertava o homem contra a predominância desses desejos, que o levavam rumo a uma vida materialista, por uma espécie de regressão, opostamente à vida espiritualizada, que é o sentido de uma evolução progressiva”. O autor diz ainda que “A advertência divina dá a conhecer ao homem essas duas direções e o faz optar entre a via dos desejos terrestres e a da espiritualidade. A maçã seria o símbolo desse conhecimento e a colocação de uma necessidade: a de escolher”.

Na verdade todos nós escolhemos. No dia-a-dia decidimos o que queremos e o que não queremos face às maçãs dos desejos e estímulos que a serpente mídia nos oferece desde que acordamos até a hora de dormir. Se não escolhermos alguém decide por nós, num processo repentino de acomodação que concordamos pelo cansaço.

Não caberia só isso na simbologia da maçã: ela está mesmo ligada á ambição, à desobediência, à astúcia do mal e à expulsão do paraíso, sem contar que a história de Adão e Eva serviu para estigmatizar na humanidade o mito da mulher curiosa e traidora.

Ser expulso do Éden significa percorrer caminhos tortuosos, o resultado da escolha de comer a fruta da Árvore da Vida ou do Conhecimento do bem e do mal. Significa também experimentar o outro lado da liberdade, aquela em que o sofrimento e o trabalho de se sustentar é o produto da dignidade humana, da obrigação de suar para merecer a comida e o sono. Quer dizer também que uma escolha dessas possibilita fazer a diferença entre os indivíduos, que vivem em sociedade, mas competem; se matam e sobrevivem. Fazem sua história e propõem novas escolhas, porém sempre lembrando suas origens, aquelas que formam identidades.

A imagem de um anjo munido de uma espada expulsando nossos avôs primordiais trajando folhas de parreira do Jardim do Éden, não só é o símbolo do abandono como a lembrança de que nós muitas vezes nos expulsamos interiormente quando achamos que erramos em nossas escolhas. É possível que essas escolhas, pelas quais optamos na vida, se deem em razão de múltiplas oportunidades que nos chegam e nos “oprimem”. Optar às vezes pelos “desejos terrestres” ao invés da espiritualidade me parece ser necessário, embora tenhamos que buscar na essência das coisas, algo de deidade, algo que transcenda e nos faça pensar e acreditar que somos mais que isso.

Fico a pensar que quando meu pai levou a fruta do pecado para conhecermos não foi só um ato de amor corroborado por minha mãe. Foi, talvez, uma metáfora da escolha que teríamos de fazer pela vida. Não apenas entre matéria e espírito, mas entre ser ou não ser, o que chamamos hoje de bons ou maus cidadãos. Obrigado, pai.

Dia dos Pais no MP-AP é comemorado com palestra e sorteio virtuais

A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou na tarde desta sexta-feira (7), uma homenagem ao Dia dos Pais, para membros, servidores e terceirizados. Em parceria com a Associações dos Membros (Ampap), Associação dos Servidores (Assemp) e o Serviço Social da Indústria (Sesi/AP), a comemoração contou com palestra e sorteio de brindes, por meio de transmissão pelo Canal do MP-AP no Youtube, respeitando as medidas para prevenção do contágio pelo novo coronavírus.

As homenagens foram conduzidas pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, acompanhada do chefe de gabinete da PGJ, João Furlan, e do secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, com participação virtual do presidente da Ampap, José Cantuária Barreto.

“Paternidade Reinventada – trabalho, filhos e pandemia”, foi o tema tratado pelo mestre em Comunicação Social e professor de Marketing e Comunicação, Thiago Endres da Silva Gomes. O Especialista de Mercado do Conselho Nacional da Indústria, do SESI e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-Departamento Nacional), falou das relações familiares e conflitos com os filhos durante a quarentena, com base na experiência pessoal.

“2020 tem sido um ano difícil para o mundo, porém a possibilidade de transformar essa percepção dentro de casa é uma oportunidade extraordinária. Você já pensou quão fantásticas podem ser as lembranças de 2020 para nossos filhos? Isso depende somente de nós”, afirmou.

Após a palestra, os promotores João Furlan, Alexandre Monteiro e José Barreto falaram da experiência de ser pai, e da satisfação em poder compartilhar um momento especial de homenagem com todos os pais da instituição. Em seguida, conduziram os sorteios virtuais dos brindes para membros, servidores e terceirizados.

O servidor terceirizado, um dos sorteados, Zémaria Pires, disse estar feliz pela oportunidade de participar da live. “Obrigado por lembrar de nós nesse momento, mesmo virtualmente. Fico feliz em fazer parte dessa honrosa família MP”, agradeceu.

Os participantes da homenagem aproveitaram para enviar suas mensagens de felicitações. O promotor de Justiça Milton do Amaral Junior deu vivas a todos os pais, enquanto que a corregedora-geral do MP-AP, Estela Sá, aproveitou para desejar que “todos os pais sejam grandemente abençoados hoje e sempre”.

Ao final, foi veiculado um vídeo produzido pela Assessoria de Comunicação, por meio de uma construção coletiva dos participantes e familiares, que finalizou com a mensagem da PGJ. (Assista aqui – vídeo em Homenagem ao Dia dos Pais)

“Eu preciso agradecer muito a todos que estão participando dessa homenagem virtual, porque quando veio a pandemia nós vimos que muitas pessoas, e nós mesmos, tínhamos a necessidades daquele carinho e daquela presença. Por isso, agradeço muito a colaboração do doutor Barreto, presidente da Ampap, e da Telma Freitas, presidente da Assemp, porque nos unimos e pensamos em todas essas comemorações. Essa é a nossa forma de dizer muito obrigada a vocês que fazem parte de cada um dos tijolinhos que é o Ministério Público do Amapá. Parabéns a todos os pais”, manifestou Ivana Cei.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Gilvana Santos
Contato: [email protected]