Torcer pro Vasco – Crônica porreta de Marcelo Guido

Crônica porreta de Marcelo Guido

Torcer pro Vasco é receber o batismo da Cruz de Cristo e ver o vermelho do sangue se confundir com o vermelho de malta. É uma tradição herdada de pai para filho, a fim de unir raças e povos em prol da vitória.

É ter um título nobre de ser Vascaíno e estar do lado do Chico Anysio, Chacrinha e de muitos outros seres relevantes que fizeram e fazem a história.

Ser Vascaíno é antes de tudo ser um lutador, mas nunca desleal, é olhar os problemas com afinco e saber que as bênçãos de São Januário estarão a seu lado por todo sempre.

É ter uma bomba no pé tal qual Dinamite, é ter a segurança de Barbosa e a frieza de Galvão.

Um orgulho inexplicável de viver dentro de uma grande família, que lota estádios por onde passa, é saber que nem a fantástica língua portuguesa não criou um adjetivo para cunhar a torcida do Vasco.

Torcer pro Vasco é não se curvar as dificuldades e cair e saber levantar.

É lembrar os feitos fantásticos do Expresso da Vitória, é ter a genialidade de Romário e a raça de Edmundo.

É nascer sabendo que vai ter que superar os desafios impostos pelos ditos poderosos e responder historicamente a quem tenta reduzir os seus.

O Vascaíno celebra com orgulho os feitos já conquistados e tem a esperança de saber que o melhor ainda está por vir, pois já nasceu gigante. Por isso, vitorias, taças e títulos são sempre guardados na memória como serão aguardados sempre de peito aberto.

Ter construído a própria casa, ter agregado os pobres, pretos e operários, sabendo ser mais que ninguém mais povo que elite.

É incomodar a todos, com sua classe e sagacidade para se superar é ter o nome do heroico português cravado na alma e saber que um conquistador dentro da terra e do mar.

É ter orgulho de sempre está do lado certo da história, e saber que ela continua sendo escrita e que o Vasco nunca vai acabar, pois enquanto bater um coração infantil o Vasco será imortal.

O Vascaíno enfim é um ser coberto de glórias e luz que tem como objetivo as conquistas, sabendo que a sua imensa família é bem feliz, e que sua estrela estará lá sempre a brilhar.

Texto dedicado aos meus pais que me fizeram Vasco, ao meu filho que já nasceu com a cruz no peito e a minha mulher que me reparte igualmente com o Gigante da Colina.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.

Querido Anderson Miranda, o “The Clash”, gira a roda da vida pela 47ª vez. Feliz aniversário, irmão!!

Sabem, gosto de uma porrada de gente. Tenho muitos amigos, graças a Deus. Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida pela 47ª vez neste nono dia de julho é o querido Anderson Miranda, o irmão “The Clash” e lhe rendo homenagens.

The Clash foi o apelido dado nos anos 90 pela galera que curtia “roquenrou” com o Anderson. Mas a gente começou a tomar cerveja na casa dele e descobrimos que seu apelido familiar é “Macaco”, portanto o chamamos pelo seu nome e mais essas duas alcunhas.

Bom, trata-se de um cara sensacional. Educado, inteligente e gente fina no nível hard. Anderson sempre foi um brother porreta para bater um papo sério ou pirar no sentido literal da palavra.

Quem não gosta do Macaco é doido ou não presta. Pois o figura possui o respeito, admiração e o amor de sua família e amigos. Pois além de grande sacana, The Clash é um excelente filho, irmão, tio e brother.

Anderson é o filho mais velho da dona Sabá e do seu Waldemir, gerente da Caixa Econômica Federal, marido da querida Adê. Sofre por suas escolhas no futebol, já que é torcedor convicto do Vasco e do Remo. Entre outras muitas coisas legais que o figura é, ele é batuqueiro/tocador de tambor, amante de Rock and Roll, e o ateu mais cristão que conheço, pois pouca gente que convivo faz tanto o bem quanto ele.

Eu, Emerson e Patrick já viajamos muito juntos com o Anderson. Para ver shows de Rock fora do Amapá ou em viagens mais intimistas por aqui mesmo. The Clash é nosso comparsa, confidente, socorrista, enfim, parceiro de tudo que é coisa firme nessa vida e ainda podemos contar com ele se der merda em alguma coisa. Ele já me ajudou incontáveis vezes – e por motivos diversos. Sou sempre grato a este grande amigo.

Já disse e repito: com uma história de batalho e sucesso formidável, Anderson Miranda é um cara inspirador. Por sorte, conheci esse bicho há mais de 20 anos, lá no Colégio Amapaense. E tenho o prazer, sorte e orgulho de ter sua amizade há décadas.

O sacana às vezes me enche o saco, mas sei que é para o meu bem. Das poucas vezes em que fiquei puto com Anderson, nem lembro da maioria, de tão rápidas e sem importância. Lembro muito é de seus feitos por mim, pela sua família, pela galera, por estranhos.

Também é um figura contemporizador, boa praça, agradável. É sempre firmeza bater um papo com ele sobre qualquer assunto, desde as nossas bobagens ou conversas sobre política, cultura, entre outras coisas legais. Anderson Miranda é um cara safo, inteligente, incorruptível, bem-humorado e com um coração maior que ele.

Anderson é um mestre em cuidar da própria vida. Sério. Se o cara não te ajudar, ele não te atrapalha. Nem com comentários ou julgamentos quando estás fazendo merda. Ou seja, o Macaco é PHoda. Ele é, sobretudo, um cara do bem.

Anderson, tu és um cara que posso contar para qualquer coisa. Aqui é na reciprocidade sempre, tu saaaabes. Obrigado por tudo. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta. Que tu tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Te amo, manão! Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

O orelhão (um pequeno relato sobre boas lembranças) – Por Floriano Lima – @floripa62

 
Hoje passei por ele, (ORELHÃO) e ele estava lá, impassível pela modernidade do tempo, parecendo esperar que eu colocasse as mãos no bolso a procura de uma ficha, para que ele pudesse ser útil, mas não pude atendê-lo…mas pude recordar momentos “dependurado” no fio do orelhão, em papos longos, em quiprócos intermináveis típico da juventude. 
 
Lembrei do sinal que dava quando ia acabar a “ficha” e eu ainda queria falar com o “broto”, e a angústia se apoderava, ruía as unhas, olhando para um lado e para outro, na esperança que alguém me desse uma ficha…meneei a cabeça com essas lembranças e sorrir, gargalhei e disse pra mim mesmo, que bom que vivi tudo isso…
 
Floriano Lima

Existem vários “Piquets” na vida da gente – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Em mais de uma semana tenho acompanhado na TV, sites e por que não até nas conversas os desdobramentos sobre o caso “Nelson Piquet”.

Piquet foi um excepcional piloto de Formula 1, tri campeão mundial da categoria , correu também a fórmula Indy, dentre outras competições que envolvem carros, motores, etc. Também é o inventor daquela malha que aquece os pneus antes das provas, coisa que além de muita grana rendeu muito respeito para o mesmo, nesse meio.

Piquet, também sempre foi um cara controverso, diziam ser antissocial, não chegado a imprensa, uma espécie de anti-herói, ao contrario de Senna. Sabe aquilo do falar o que pensa, sem medir consequências, dar um singular “foda-se” para opinião e dizer assim: sou assim mesmo.

Então, ao se referir a um outro grande Piloto, Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial da F1, condecorado “SIR”, pela Coroa Britânica, e antes de tudo o primeiro PRETO a ter sucesso então excludente esporte com um famigerado termo “neguinho”, não pegou nada bem para o velho Nelson.

Antes tivesse proferido tal despautério , no conforto de seu lar, junto dos seus que merecem compartilhar e talvez concordem com tal sandice saída de sua boca, mas Nelson não fez assim, tal comentário foi público para que todos soubessem como ele pensava. Infelizmente.

Bom, deixemos essa parte para outra hora, mas e os “Piquets”, que encontramos no dia a dia, não que cruzamos na rua todos os dias com um tri campeão mundial, ou alguém que tenha inventado algo que tenha lhe dado respeito e fortuna para a vida toda etc.

Eu pelo menos conheço um motorista de Ônibus, aliás dois, e vários “empreendedores”, Ubers, 99s e um Taxista. Mas conheço vários “Nelsons Piquets” da mediocridade.

Explico, conheço muita gente que já foi muito querida inclusive e uns me esforço muito para que continuem sendo (a dita distância saudável, me ajuda e muito nesses casos), que assim como o candango Nelson também a muito tempo perdeu a vergonha, ou nunca teve, de ser o que é um escroto.

Aquele que com a desculpa de “ah, esse é meu jeito”, “geração mimimi” ou “tenho o direito de ser assim”, continua destilando todo seu preconceito e escrotidão a os quatro ventos nos dias de hoje.

Não enxergam que a sociedade mudou e que gente com um pensamento retrogrado, precisa sim tomar cuidado com o que diz e pensa.

Sobe o aspecto que “tudo e bulling” continuam diminuindo quem se é diferente, opa que é diferente deles, quem não cabe dentro de seu pensamento pequeno de normalidade, é aquele amigo ou amiga que por exemplo é contra o casamento gay, que acha as cotas raciais desnecessárias ou que diz que “o bolsa família criou uma geração de vagabundos”, fora que não respeita a opção religiosa, esnoba os menos favorecidos e acha qualquer tipo de militância algo “desnecessário”.

Sim esses são os MEUS e talvez os seus “Nelsons Piquets” diários, faz ai um exercício, quantas pessoas assim tu conhece?

Aposto que muita gente vai ver que tem também.

Continuemos na torcida, para que essas pessoas aprendam de uma vez por todas que a evolução é constante, que menosprezar alguém com tamanha falta de sensibilidade é realmente tacanho e só prova a própria pequenez.

O termo utilizado pelo Piquet ( ex piloto) “neguinho”, para um cara que dentro do circo da F1 já levou tudo aquilo de troféus, honrarias e blábláblás, e tudo aquilo que ele representa, caras realmente foi algo muito RACISTA.

O ex piloto, já tá vendo que fez merda, deve pagar alguma multa (tem como), vai sofrer sanções e tal e com certeza, não vai mudar, fazer o que ? , bom mas pelo menos eu não tenho que conviver com ele. Mas para os meus “Nelsons”, eu espero que o mundo ao redor os mude, que as sanções da vida os tornem melhores e que uma hora ou outra vocês se toquem que não cabe mais isso no mundo, eu realmente torço muito para que isso aconteça.

Bom, isso eu faço com os meus, e vocês ?

Sobre o verdadeiro Nelson Piquet, o piloto, ele voltou atrás no pedido de desculpas ao Hamilton, e tratou a situação toda como mero “papo furado”, sim ele realmente parece muito com os meus.

A diferença é que o Piquet ao menos foi excelente nas pistas, não só na mediocridade.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

Amor da minha vida, Maitê faz oito anos e agradeço a Deus pela vida da minha sobrinha. Feliz aniversário, princesa do tio!

Não sei se vocês sabem, mas assim como as bruxas (que são boas), as princesas existem. E não tô falando da realeza inglesa ou de qualquer país que tenha a monarquia como mandatária. Falo das lindezas encantadas dos filmes e desenhos animados. Hoje é o dia da nossa princesa. A Maitê!

Maitê Ferreira Tavares, que gira a sua linda e colorida roda da vida hoje, completa oito anos de idade. Ela é o amor da minha vida. Aliás, das nossas. E aí incluo a minha mãe também, que é uma avó apaixonada.

Desde que a Maitê nasceu, entendo os meus amigos que têm filhos, entendi o sentimento dos meus pais e olho diferente para as crianças. E amo “a pureza da resposta das crianças”, elas são realmente um barato. Incrível como pequenos seres despertam os melhores sentimentos em nós, adultos de coração duro.

Quem me conhece sabe que sou doido por aquela molequinha. Sempre perspicaz, ela vive com suas antenas ligadas. Apesar da pouca idade, Maitezinha é uma figura. Linda, inteligente, cheia de traquinagem e com sacadas impressionantes para alguém que chegou ontem neste mundo.

Aliás, por falar em mundo, toda vez que falo com ela – o que ocorre quase todas as noites – me apaixono de novo pela pequena lindeza e pela vida. Sempre que falo com minha sobrinha, esqueço dos amargores da jornada e reforço minha esperança no futuro.

Maitê é uma bênção. Uma mistura de bom humor, gaiatice, doçura, inocência (claro), desconfiança (quando não manja das pessoas e lugares), inteligência, sapequice e ternura. Já disse e repito: ela é amada e reflete isso – com aquela luz que só o amor sabe dar.

Sim, a Maitê é em nossas vidas ‘uma luz que não produz sombra’ – aqueles amores raros que iluminam toda nossa existência. Nossa princesa desperta o que há de melhor de nós e reforça ainda mais nossos laços de amor.

Por tudo dito/escrito acima agradeço a Deus pela Maitezinha. Ela é um dos meus fios condutores com ELE. E aqui fica a pequena homenagem do tio, que não dá conta de resumir tanto amor em apenas um texto de felicitações.

Não existem palavras que descrevam tudo que a sua pequena roda da vida já trouxe de bom e o quanto tocou infinitamente nossos Universos. A gente se conhece há oito anos nessa existência, mas certamente nosso amor vem de muitas outras estações.

Meus parabéns, Maitê. Titio ama-te de forma desmedida. Feliz aniversário!

Elton Tavares

 Flávio Cavalcante, um cara porreta demais, gira a roda da vida. Feliz Aniversário, amigo! – @PedraDeClariana

Flávio Cavalcante, a fotógrafa Márcia do Carmo, o jornalista Everlando Mathias e eu, em um encontro de trabalho em abril de 2019.

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste quinto dia de julho, o amigo Flávio Cavalcante gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois trata-se de um baita cara porreta!

Doutor Flávio é promotor de Justiça do Ministério Público do Amapá. Um profissional competente, experiente e de excelente trato. Trabalho como assessor de comunicação no MP-AP e ele é um dos meus chefes. O mais legal é que ele se tornou um amigo ao longo dos anos.

Pai, filho, marido e irmão amoroso (gosto de ver suas manifestações para com a família nas redes sociais), escritor (poeta, cronista e contista), blogueiro (pilota a página Pedra de Clariana), ciclista, fotógrafo e incentivador de esportes (também um de seus principais retratistas), Flávio Cavalcante é, sobretudo, um cara muito paid’égua e um homem de bem, sem pavulagens ou preconceitos.

Eu e Flávio, no lançamento do meu primeiro livro de crônicas, em outubro de 2020. Foto: Sal Lima.

Flávio estava entre os amigos que me prestigiaram nos lançamentos dos meus dois livros, em 2020 e 2021. Fiquei feliz em vê-lo nas duas oportunidades, pois foram momentos importantes da minha vida como escritor. De quebra, ajudou nos registros fotográficos dos eventos. Agradeço a moral.

Vez ou outra, a gente conversa sobre trabalho, sobre poesia, sobre figuras da Cultura amapaense, Literatura e fotografia. Também somos fãs de Alceu Valença – e Flávio, vira e mexe, fala de sua Várzea Alegre, sua terra natal. Descobri que ele foi amigo do meu avô, quando chegou no Amapá, nos anos 90 e também é brother dos meus tios.

Eu e Flávio, no lançamento do meu segundo livro de crônicas, em novembro de 2021. Foto: Márcia do Carmo.

Por ser esse cara com um nível de paideguice acima da média e querido por todos, Flávio Cavalcante é considerado pelo Gordão aqui. E acredito que esse consideramento é recíproco.

Amigo, que tenhas sempre saúde (muita saúde) e sucesso em sua jornada. Que a força esteja contigo, que tudo o que idealizas como sucesso se concretize e que tua vida seja longa e feliz junto aos seus afetos. Meus parabéns pelo teu dia, Flávio. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Obs: Flávio, precisamos de novas fotos juntos, pois o gordo aqui está menos gordo (risos). 

O sapatinho da Alzira e as mulheres pretas – Por Marco Antônio P. Costa (tamo junto, @AlziraNogueira6)

Por Marco Antônio P. Costa

Nessa última sexta-feira (1), aconteceu o lançamento da pré-candidatura da Alzira Nogueira para deputada estadual. Eu não consegui acompanhar muito a plenária, porque fiquei ajudando desde cedo na parte estrutural e logística, mas num breve momento cheguei e quem estava fazendo uma saudação era a Alexsara Maciel. Ela contava, emocionada, que um dia encontrou-se com Alzira em tal ou qual lugar e a nossa assistente social estava com um sapatinho novo, lindo, e que, minutos depois, ela já apareceu com pés descalços.

– Alzira, cadê teus sapatos?
– Eu acabei de dar para uma moça que estava precisando, teria respondido Alzira.

A Alexsara foi minha professora na Unifap quase 20 anos atrás. Mulher preta e de esquerda, marxista e combativa e, mesmo assim, nunca a tinha visto declarar apoio político de forma tão entusiasta para alguém como ela o fez nesta sexta. Fiquei feliz, e de certa forma emocionado com a história que ela contou. Mas, sobretudo, tive naqueles minutos ali um pequeno insight. É que eu percebi – só um pouquinho, um filigrama! – como é espetacular esse encontro. Foi com a Alexsara que eu aprendi, da pior forma, como pode o racismo estrutural ser tão canalha. Ela que é daquela geração de amapaenses que foi para a UFPA, estudou, foi do movimento negro, esforçou-se e se estabeleceu como professora em nossa universidade e, mesmo assim, recebia a alcunha maldosa de “complexsara”. É sinistro, é cruel e provavelmente também devo ter sido dos que falaram ou sorriram do termo. É violência política, de gênero e de raça. É pelo o que passam, também, mulheres pretas.

Eu vejo que no Amapá ainda não se expressou com toda força, eleitoralmente, aquele fenômeno similar ao que levou Marielle e outras mulheres como Renata e Dani, à votações muito grandes e representativas. Me parece que há essa demanda represada e pela força, em número e energia militante que a plenária expressou, a Alzira vai canalizar esse fenômeno. Que bom!

Que bom que o que antes era complexo, hoje é luta, encontro, potência, grito, revolta, amor e esperança!

Por fim, “pés-descalços” é um termo antigo cunhado pela UDN, pela direita brasileira, para tentar desqualificar o povo mais simples e trabalhador que ousa participar da política. Pois se não é irônico e maravilhoso que, nesta eleição, para deputada estadual, eu vou votar em uma legítima pés-descalços! Ontem senzala, hoje favela! Obrigado, pela oportunidade de ter um voto bom desses, Alzira, e obrigado Alexsara, pelas lições nas aulas lá atrás e na posição política do presente!

Vamos juntos!

*Por Marco Antônio P. Costa é cientista social, jornalista e militante político há mais de 20 anos.

Remo x Paysandu, a serviço do inexplicável – Crônica porreta de Marcelo Guido sobre o clássico que rolou ontem

Foto: O Liberal

Crônica porreta de Marcelo Guido

O princípio de tudo antes do nada.

Em mais um domingo, Belém do Pará e toda a região norte viveram mais uma página deste épico confronto.

Lobos e Leões travaram dentro das quatro linhas mais uma batalha em busca da vitória sobre o maior rival, e nem a Santíssima Virgem Maria, a mãe da Amazônia arriscaria um palpite de quem sairá vencedor.

Remo x Paysandu é mais que jogo para se ver, é algo para se sentir, se viver. Uma experiência única que colocaria a tremer o mais puro e sádico hooligan inglês. O gramado seja de qual estádio, é verde e abençoado pelo sangue cabano que corre nas veias de 22 homens. Belém a dita e bem nomeada cidade das mangueiras se divide. E as duas torcidas apaixonadas deleitam se no mais puro espetáculo de adoração por seus pavilhões.

A magia envolvida no “clássico Rei da Amazônia” é impossível de ser explicada, a rivalidade dividida pela Almirante Barroso parece enaltecer e criar vida como verdadeira lenda amazônica.

Não existe favorito, não importa a colocação de ambos não importa nada, RE x PA é intransponível a razão humana, é puro sentimento. O azul do céu contra o azul do mar, um espetáculo escuso quase que pornográfico para quem gosta de futebol.

Não me venha com “Grenal ou Flaflu”, aqui não importa, é vontade sobre a categoria é força sobre a técnica e o mais puro sentido da raça dentro de campo.

Rogerinho profanando o leão, Biro Biro derrubando os muros e assim vai se construindo o clássico, com heróis e vilões prontos a escrever mais uma vez a história. Onde o Mangueirão vibra junto e balança acompanhando a vibração.

De ídolos eternos de cada lado, como Cacaio e Artur ou dos dois Lados como Edil, ou tendo Dadá, o Maravilha, trajando o manto bicolor e um certo Bira vestindo azul, de Hélio a Alcino, ninguém ousaria dizer o resultado.

Mais um clássico no Baenão e o resultado terminou igual | Irene Almeida / Diário do Pará

Seja o maior tabu do mundo para um lado (33 jogos), ou o inesquecível 7×0 para o outro, os dois são face da mesma moeda.

Um inesquecível caso de amor que no domingo de ontem tomou conta do coração.

O maior Clássico do mundo acabou 2×2. Salve o Re X Pa, criado pelos deuses da bola para fazer sorrir e chorar, se tivesse um vencedor, que fosse o melhor, mas como dizem ao apito do árbitro, foram no mínimo 90 minutos onde o tempo e o espaço estavam a serviço do inexplicável.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

Torcer pro Flamengo – Crônica porreta de Marcelo Guido (que é vascaíno)

Crônica porreta de Marcelo Guido

Torcer pro Flamengo é levar no peito a honra da alcunha de ser, ser Flamenguista.

É encarar a vida, os fatos , labutas e desafios com sorriso largo no rosto sabendo que nasceu para vencer e que a vitória é algo que está à espera.

O flamenguista está do lado de Ziraldo, Benjor, Bussunda e Fernando Canto e chamar o maior palco do futebol de casa.

Tem o seu próprio maestro, Junior, não veste camisa , tem o Manto e não tem ídolo tem uma entidade: Zico.

Leva o sentido da vida a outro Patamar e ver o tremular do panteão Rubro Negro como uma chamada para mais uma grande conquista.

O Flamenguista, sabe que tem a conquista como destino, pois acredita mais que ninguém que “deixaram o Flamengo passar”.

Torcer pro Flamengo é enlouquecer nos clássicos, é fazer parte de uma grande “Nação” dentro do Brasil, é ter um motivo sempre para acreditar que a vitória por mérito é sua e que suas lágrimas e suor nunca serão em vão.

É trazer o mundo para a Gávea, com Nunes, Adílio e Andrade. É ver nascer Dida, Evaristo e muitos outros gênios da bola.

O flamenguista encara todos os desafios como Anselmo em um só soco e sai a sorrir como o galinho e não a ventos cortantes que fazem o calar.

É acordar e ter a certeza que deve ser uma merda não ser Flamengo, e transcender o litígio do físico explicável e saber que vive uma paixão sem fim.

O flamenguista é fiel ao clube que leva no peito e na raça, é cobra coral papagaio vintém é vestir rubro negro e saber que não para ninguém.

É transformar os FlaxFlus da vida em um verdadeiro “Ai Jesus” e sair vencedor.

Saber que foi batizado sob as bênçãos do machado de São Judas Tadeu e que nenhum contraposto, imprevisto ou desilusão será maior.

É torcer junto com Adriano, o Imperador e sentir Pet na bola parada.

Torcer para Flamengo, é saber que uma vez Flamengo sempre Flamengo, ei de ser, sentir viver sempre, por toda a eternidade até depois da morte.

Torcer para o Flamengo, enfim, é ter a felicidade como amiga constante, a grandeza como realidade e a força para vencer correndo por veias pulsantes de sangue, realizações e inúmeros grandes feitos.

Texto dedicado ao Lênio Mont’Alverne , Sal Lima , Danilo Lemos, Elder de Abreu e aos meus grandes irmãos da vida Elton e Emerson Tavares.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.

Bobô –  O Gênio da Elegância Sutil – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Os Deuses da bola  lhe concederam um talento exemplar e ele o fez valer atuando por vários pavilhões pelo Brasil, assim foi a história de Raimundo Nonato Tavares da Silva, eternizado com a alcunha de Bobô.

Apelido simples para um meia atacante que demonstrou uma categoria ímpar pela Catuense, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Internacional, mas que imortalizou se com o manto tricolor do Bahia.

Pelo tricolor de aço do nordeste, Bobô desfilava talento no meio campo, sua exemplar visão de jogo o colocava acima dos demais na região central do tapete verde, passes precisos colocavam atacantes em situações de vantagem sobre os defensores, para os goleiros adversários era uma sensação de agonia profunda, o balançar das redes era uma questão de tempo.

Pelo Bahia veio o tri estadual e a cereja do bolo, a conquista do campeonato nacional em cima do poderoso Internacional. Nas duas partidas da final Bobô, chamou a responsabilidade para si, e não deixou que o troféu saísse da Fonte Nova, dois gols, que adiantaram o carnaval. A torcida o reverenciava e sabia que com ele em campo todos os orixás estavam apenas de um lado do campo.

Bobô, recolocou o nordeste no mapa do futebol brasileiro, mostrando um campeão fora do eixo.

Vendido ao São Paulo, honrou a camisa tricolor, seu vistoso futebol ganhou de cara a torcida do Morumbi, um meio campo que transpirava talento, Bobô e Rai jogaram bem juntos e o resultado foi o troféu do Paulistão na sala.

Emprestado ao Flamengo em 1990, o craque teve participação contundente  no título da Copa do Brasil do mesmo ano, desta vez atuou no meio com ninguém menos que o maestro Júnior, resultado não poderia ser diferente, mais um troféu  nacional para conta.

Logo após a passagem pela Gávea, o craque abriu os portões das Laranjeiras, onde atuando como atacante formou uma dupla de ataque eficaz ao lado de Ézio, uma valorosa Taça Guanabara foi conquistada.

De volta a São Paulo, em 93 Bobô colocou seu talento a serviço da fiel corinthiana, mas um mal momento na carreira não o fizeram deslanchar como o esperado de um jogador do seu quilate.

No Internacional, vestiu a camisa colorada e ainda deu tempo de ganhar um Gauchão, mostrando a eficiência de sempre nos 4×1 na final em um inesquecível Grenal.

Sua brilhante carreira , não seria a mesma se não voltasse a defender o pavilhão do tricolor de aço, em 1995 o esperando retorno. Mas sem mais a emoção de sempre, e com o desconforto da rotina de jogador profissional o mesmo encerra a carreira com apenas 34 anos.

 

Foram 645 jogos, 196 gols marcados, 3 passagens pela seleção , inúmeros passes decisivos em 15 anos de carreira profissional  ,  uma adoração pela fervorosa torcida do Bahia. Um jogador exemplar que comemorou um troféu por ano de 1986 a 1991.

Sua incrível precisão nos passes, sua  forma inequívoca de se jogar, o fizeram ser “caetanizado” em versos de “Reconvexo”, pois quem não amou “ a elegância sutil de Bobô”, não gosta de futebol, ou é ruim da cabeça ou doente do pé.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia. 

Repórter cinematográfico e fotojornalista, Sérgio Silva,gira a roda da vida. Feliz aniversário, Serginho!

Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do competente fotógrafo, repórter cinematográfico, editor de imagens, Sérgio Silva. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida e lhe rendo homenagem.

Serginho é um velho companheiro de pautas e mesas de bar, “cabôco” (sei que a palavra é “caboclo”, mas gosto de falar/escrever “cabôco” mesmo) gente boa, além de velho brother deste editor.

Trata-se de um cara batalhador, trabalhador, responsável, profissional experiente, sério e mestre em seu ofício, além de parceiro. Um cearense que tem uma flor como amor e é um homem de bem.

Nem sei contabilizar em quantas pautas trabalhei junto com o Serginho. A gente nunca foi da mesma equipe, mas trabalhávamos em conjunto nos tempos que estive na comunicação do Governo do Amapá. De lá pra cá, nos tornamos amigos. Ele é um cara que admiro. Tanto pela firmeza do caráter, quanto pelo talento.

A gente pouco se encontra, mas quando rola de tomar umas, é uma festa. Dono de bom papo e histórias legais, o careca é um cara porreta. Serginho, mano velho, “tu saaaabes”, gordão aqui dá valor ao senhor.

Que a força sempre esteja contigo. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Saúde, sucesso e sabedoria sempre!

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Risoles  – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

Formato de pastel e um sabor inconfundível de coxinha, a combinação exata da felicidade.

Pode ser de carne, de tradição. Pode ser de camarão, o fino. Presunto, lembrança. Queijo o principal, os dois a junção perfeita.

Imerso em óleo quente, com uma coca gelada traduz a satisfação.

O Risoles é mais um que completa o time da estufa, que faz gente simples como eu adentrar o princípio ativo da vida, que traduzindo para o mais popular dos linguajares nos faz felizes e completos.

Em sim, é massa e recheio diferente de sua amada prima coxinha se faz em um formato triangular, arredondado. Com massa de trigo, a melhor, tem quem se arrisque na macaxeira, não sou fã , mas traço numa boa, mas está na preferência de muitos que colocam em seu dia um momento para saciar a fome e amargura do existir. Risoles é vida.

Lembranças vem a mente, com o popular “Ris Óleo” de queijo da cantina da escola, nossa ao ver balançar na estufa e contar quantas gotas respingavam, a azia era garantida das 9:30 as 12:00, mais sorrisos em lábios gordurentos denunciavam o crime de se estar feliz.

O Risoles tem disso, é o bem e o mal juntos. Pode ser o mais massudo possível, aqueles do cento que vem com uma singela lembrança apresuntada,  perto da bolinha de queijo, mas se faz presente.

Talvez por unir mundos diferentes, formatos , recheios, opiniões seja essencial para o mundo. Pois da união das diferenças se faz a paz constante (profundo ).

É amigos, Risoles para todos pela paz mundial. Que seja sempre celebrado, nunca esquecido ou jogado para segunda classe, que tenha sempre a oportunidade de mostrar o seu valor.

Não perca tempo, hoje faça diferente, acomode-se e peça dois, misture sabores e complemente o vil prazer de se estar vivo. Não se esqueça da Coca-Cola para melhorar qualquer refeição.

Viva o Risoles, a união estável do perfeito ser.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

Eu? Uma grande emocionada! – Crônica de Telma Miranda – @telmamiranda

Crônica de Telma Miranda

Tem uns dias que ando melancólica, mas acredito ser por não dar a pausa do anticoncepcional e não deixar meus hormônios agirem naturalmente. O acúmulo de repente tá fazendo isso. Ou a ausência. O normal seria eles me deixarem louca, mal humorada, mas aí eu os reprimo, eles se organizam e o ataque é feroz!

Só sei que tenho escutado músicas que me tocam a alma e me permitido chorar de soluçar. Assistido filmes que me emocionam. O choro é livre, literalmente. Livre e leve. E me leva a refletir que pela primeira vez na vida (adulta!) estou vazia de dor de amor, porém não menos emocionada. Assumidamente emocionada.

Ao contrário do que muita gente me imagina, sou sensível demais. Tudo me afeta. Sinto compaixão, empatia, vontade de cuidar e agir e por muitas vezes e quando posso o faço, sem alardes, e sigo. Meu desafio diário é justamente esse: domar esse turbilhão de afeto que me move e deixar todos ao meu redor imaginarem que sou a personificação da plenitude, a calma e elegância que tanto dissemino.

Mas a realidade dentro é outra: sou uma mulher apaixonada, visceral, intensa e cheia de afeto. Meus amigos sabem disso, pois conhecem o vulcão que em mim habita. Eu fervo. Minhas explosões são dentro. Respiro fundo e tenho altos papos comigo mesma avaliando os cenários, comportamentos e definindo o próximo passo. Nem sempre funciona. Tem vezes que não me escuto e mergulho na emoção. E me entrego, afogo, me deixo levar e vivo cada minuto inteira para quando chegar o fim, ter valido a pena nadar em lava.

E sim. Por pior que aparentemente algumas experiências tenham sido, sou grata a cada uma delas por ter-me lapidado e melhorado, afinal de contas sou o resultado de todos os meus erros e acertos. Erros que me fizeram feliz por um tempo, acertos que me despedaçaram em determinados momentos, mas segui e sigo, hoje, um dia de cada vez, em paz. Uma paz quase palpável.

Porém, mesmo em paz, esse sentimento ferve, borbulha, respinga quente vez ou outra e me lembra que tá ali e não vê a hora de transbordar. E ele vai transbordar na hora certa e sem tirar essa paz conquistada com tanta luta, amarrando muitas pontas soltas. Restam ainda poucas por amarrar, mas de uma em uma vou vencendo os dias e quando menos esperar, realizo meu sonho de lembrar do amor que terei toda vez que ouvir Coração Selvagem, e vou chorar de soluçar do mesmo jeito que hoje quando acordei. E vai continuar sendo lindo. Calma, elegante e emocionada.

* Telma Miranda é advogada, fã de literatura, música e amiga deste editor.

O imortal Gilberto Gil gira a roda da vida pela 80ª vez. Meus parabéns a um dos gênios da MPB! – @gilbertogil #Gil80

Fotos encontrada no site: Discos indispensaveis para ouvir

Sou fã de muitos músicos e compositores, brasileiros e gringos. Um dos maiores letristas, poetas e cancioneiros do Brasil é Gilberto Gil, que hoje completa 80 voltas em torno do sol. Um gênio ícone da Música Popular Brasileira (MPB) e um ativista lutador pelos direitos do cidadão. Sobretudo, um grande expoente da musicalidade nacional.

Fundador de um dos mais importantes movimentos da história do país, a Tropicália, autor e intérprete de vários sucessos como Drão (1982), Aquele abraço (1969), Toda menina baiana (1979), Domingo no parque (1968), Andar com fé (1982), Não chore mais (1979), Vamos fugir (1984), Tempo rei (1984), Refazenda (1975), A paz (1986), entre outras.

Gilberto Gil Foto: Fe Pinheiro/Agência O Globo

Vencedor de prêmios Grammys, Grammy Latino, galardeado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito (1997). Em 1999, foi nomeado “Artista pela Paz”, pela UNESCO, além de embaixador da ONU para agricultura e alimentação e ministro da Cultura do Brasil (2003–2008), o baiano tem mais de cinquenta álbuns lançados, recheados de elementos do rock, variedade de ritmos brasileiros, música africana e reggae. E, ainda, imortal da Academia Brasileira de Letras. Ou seja, um cara Phoda!

Como disse meu amigo Anderson Miranda: “o homem que chegou com Expresso 2222 em seu Viramundo de Chiclete com banana de Upa, neguinho, É um luxo só, um Volare de Say a little pray for you, seu Esquadros de Elogil trazendo A paz de Drão no Palco com Back to Bahia pra Andar com fé evocando Bob Marley em Stir It Up, mostrando o Tempo Rei emendando com Aquele abraço e Fico assim sem você pra seguir com Mandela e finalizar o Mita (Festival no qual Anderson assistiu o show do aniversariante )com Toda menina baiana, está comentando hoje 80 voltas do planeta em torno do sol. Viva Gil”.

Gilberto Gil, o ‘imortal’ da Academia Brasileira de Letras (ABL) (Reprodução/Instagram)

Não à toa, outro amigo e cancioneiro, o Enrico Di Miceli, fez uma música e um disco chamado “Todo Música” em homenagem ao aniversariante de hoje.

Gilberto Gil, com suas oito décadas de genialidade, embalou muitos momentos felizes de minha vida. Principalmente em reuniões familiares. Ele também me emocionou muitas vezes em mesas de bar. O tropicalista merece nosso reconhecimento, respeito e gratidão.

Enfim, por tudo que representa este espetacular artista, meus parabéns, votos de saúde e ainda mais longevidade ao monstro da MPB. Feliz aniversário, Gil. Aquele abraço!

Elton Tavares

*Fontes: sites e jornais, além dos meus quase 46 anos de vida com trilha sonora porreta.